Nova Museologia

"It’s 2020 and it’s time to face it, neutrality does not exist in museums. What is shown and programmed in museums is the result of choices. Through their offer, museums reflect on past, present and future and therefore give meaning to the society they operate in. In a post-colonial era where organizations are to be held responsible to the communities they serve, how can we make room for the previously unheard, yet equally important voices? How can museums truly become more participatory, representative and inclusive and move over to concrete actions?"

Muzea to miejsca wyjątkowe. To nie tylko skarbnice artefaktów i dzieł sztuki, ale również miejsce edukacji i wypoczynku. Jako jednostki publiczne powinny umożliwiać wszystkim korzystanie ze swojej pełnej oferty. Dotyczy to również osób niepełnosprawnych.
Po długich latach kryzysu Polska przeżywa obecnie „boom muzealny”. Szczególnie w ciągu ostatniego dziesięciolecia zainicjowano budowę wielu gmachów ekspozycyjnych, a także przystosowano różne zabytki do pełnienia nowej funkcji. Pośród najczęściej adaptowanych nieruchomości najliczniejszą grupę stanowią obiekty potechniczne i poprzemysłowe. Transformowanie istniejących budynków jest korzystne pod względem finansowym, ale niesie za sobą duże wyzwania. Jednym z głównych problemów jest dostosowanie ich dla osób niepełnosprawnych. Wyzwaniem są np. różnice poziomów, tunele, kanały, torowiska oraz zachowanie układu urządzeń technicznych. Usunięcie niektórych przeszkód jest niemożliwe lub trzeba zastosować rozwiązania indywidualne.
W artykule wskazane będą problemy projektowe oraz wykonawcze wynikające z konfrontacji zabytkowego obiektu poprzemysłowego i wprowadzanej funkcji muzealnej. Zostaną omówione na m. in. na przykładzie zajezdni w Szczecinie (Muzeum Techniki i Komunikacji „Zajezdnia Sztuki”), bydgoskiej fabryki broni (Explozeum), galerii sztuki w Gliwicach (Szyb Willson) oraz elektrowni w Radomiu (Mazowieckie Centrum Sztuki Współczesnej).

O presente texto é o resultado do exercício de questionamento sobre a aplicação do conceito de " paisagem cultural " a contextos sociais contemporâneos, conceito este proposto pelo Conselho Internacional de Museus – ICOM e pela Carta de Siena, escrita em 2015, pelo comitê nacional do ICOM italiano. Interrogando a própria noção de " paisagem " como uma ideia universalmente aplicável para além do contexto europeu, propomos a reflexão sobre o papel dos museus e a própria noção de musealização sob o ponto de vista da descolonização. Defendendo a descolonização da musealização e da paisagem como um exercício reflexivo necessário para a museologia do presente, o artigo deflagra alguns dos desafios centrais para os museus e seus agentes. A noção discutida de " paisagem cultural " nos apresenta, ainda, a própria discussão antropológica sobre o conceito de cultura, e somos levados a apreendê-lo, nos discursos patrimoniais, desconectado do caráter mais complexo constatado em seus usos contemporâneos. Ignora-se, portanto, a dimensão vivida do patrimônio transmitido como imagem ou paisagem, explorado nos processos coloniais e atualmente consumido pela " turismificação " dos lugares.

Todos sentimos que el mundo está cambiando de forma muy rápida. Nuestras instituciones dedicadas a la memoria se enfrentan a importantes desafíos en un mundo globalizado. Este artículo tiene como objetivo situar la problemática de la sociomuseología frente a la globalización.

Después de reflexionar sobre la evolución de la globalización y la sociomuseología, vamos a problematizar algunas de las cuestiones que emergen como desafíos en la sociomuseología contemporánea y que han sido respondidas de diferentes maneras. Finalmente ilustraremos los problemas abordados con tres ejemplos que consideramos significativos de una sociomuseología en tiempos de globalización.

This paper was published in Spanish in: Navajas Corral, O. (2013): Características de los Ecomuseos; en VV. AA (2013): Parque Criollo y Museo Gauchesco Ricardo Güiraldes, Plan de exhibición, Buenos Aires: Exhibir · Comunicación y Conservación del Patrimonio. p: 33.

Translation by Louisa Adcock and María Gómez Bedoya

Texto publicado en el libro  "Museología Crítica: temas selectos. Reflexiones desde la Cátedra William Bulock", por el Instituto Nacional de Bellas Artes y Literatura y el MUAC, Museo Universitario Arte Contemporáneo. UNAM, Universidad Nacional Autónoma de México, 2019.

Text published in  "Critical Museology: selected themes. Reflections from the William Bullock Lecture Series", by the Instituto Nacional de Bellas Artes y Literatura and MUAC, Museo Universitario Arte Contemporáneo. UNAM, Universidad Nacional Autónoma de México, 2019.

Libro completo / full book: https://muac.unam.mx/publicacion/museologia-critica-temas-selectos

Entrevista com Mathilde Bellaigue, participante central do movimento dos ecomuseus na França, especialmente atuante no Ecomuseu do Creusot, realizada por Heloisa Barbuy e publicada na revista Memória, por iniciativa da arquiteta e museóloga Rosane Tróia.

ミュージアム研究の「展示の政治学（ミュージアムの政治学）」理論についての総覧。

科学や芸術を公に展示するミュージアムという施設にはさまざまな権力構造が絡まりあい、それらの結果として「文化」や「科学」や「芸術」は社会に形を取っている。いかにすればこうした力学を的確にとらえられるのか。こうした観点からミュージアムを研究してきた「展示の政治学（またはミュージアムの政治学）」理論について、日英言語圏を中心に論じた。関心を共有しながらもいくつかの研究領域（discipline）で分けて語られてきた研究群を結びつけるために、次の三つの潮流に体系立てて学説史を整理した。第一に、1980 年代半ばから始まる、ポストモダン文化人類学の流れを受けたポスト植民地主義論的ミュージアム研究。第二に、近代主義思想に関する制度論的研究。第三に、メディア論やカルチュラル・スタディーズの影響下に生まれた、コミュニケーション論的ミュージアム研究である。
本稿を通じて以下のことを明らかにした。第一、第二の議論では、「展示」とは意味を生成するメディアであり、そこには複数の意味が重なっていることが強調された。そして、この理解は研究・現場の双方で強く意識されるようになった。さらに第三の潮流に至り、来館者による展示解釈が、新たな調査対象として前景化する。このことで、対立・協調の過程から生じる展示がもつ意味の重層性について、来館者の観点からも理解すべきとする共通の課題が確認され始めることになった。すなわち、現在の展示の政治学は、受容理論を取り入れることで、論争的な課題を抱える歴史認識論・記憶論の議論を牽引するものになっていると結論づけた。

日本語圏と欧米言語圏の研究相互の関わり合い（や関わり合いのなさ）について日本語で整理することで、ミュージアムや展示について研究する基礎資料としての利用を想定している。

This paper is a historiographic review of the museum studies theory called “politics of display/politics of museum.” It explores the history of museum studies from the standpoint of museum politics: “museum” as a site for power politics and the social dynamics of the relevant actors associated with museums and exhibitions: curators, exhibition designers, educators, museum staff, museum committees, and visitors. This theory considers modern conceptions of “culture,” “science,” and “art”  as social constructs  emerging from these political processes. 

To shape this historiography derived from scholarly works mainly in English and Japanese, this paper narrates these discussions in three roughly chronological currents: 1) the trend of post-colonial museum studies and postmodern anthropology since the 1980s; 2) the tendencies of institutional analyses in the critique of modernism; 3) the tide of communication studies in museum fields, which was strongly influenced by cultural studies and media studies.

In the first and second trends, museums and displays became considered as political sites and complex assemblages that constitute a web of meaning. Throughout these trends, this understanding of how to interpret museums was common in both practical and theoretical fields. As the third stage goes, communication studies focused on the receptive aspect and museum theory focused on the visitor’s experience in the meaning-making process. As a result, it is nearly inevitable for museum scholars to discuss museum politics without mentioning receptions at museums. Through analyzing these three movements, this paper uncovers the historical path of increased significance on reception theory in recent museum politics.

Livro organizado pelo IBRAM com textos protagonizados pelos Pontos de Memória Pioneiros do Programa Pontos de Memória.
Embora eu só tenha colaborado com o posfácio, quis divulgar pela importância da temática, que deve ter a máxima visibilidade.

A humanidade começou com a recoleção. Os mitos, as estórias e a história para lá remetem. Da recoleção à coleção passaram milénios. E milénios passaram também até à “Casa das Musas”. Tanto a ocidente como a oriente. Como milénios (já menos) decorreram até aos “Gabinetes de Curiosidades” ou às “Câmaras de Maravilhas”, para se chegar aos Museus oficiais, abertos ao público, só no século XIX, no Brasil antes que em Portugal. Isto serve de pretexto para introduzir "A Museologia em Portugal”, das suas origens aos nossos dias. Onde se mostra que Portugal não se manteve indiferente aos ventos museológicos, sob a influência do iluminismo e do enciclopedismo, no séc. XVIII; passando, depois, pelo liberalismo do séc. XIX, até finais da monarquia; entrando pela I República e ditadura do Estado Novo, até depois do 25 de Abril de 1974, onde se dá uma rotura museológica, com a proliferação de novos museus, por todo o país, sob os auspícios da Nova Museologia.

As reflexões trazidas neste texto partem da recente propositura do Conselho Internacional de Museus para a definição da conceituação de museu, que mobilizou profissionais e setores do campo no Brasil no debate acerca do tema. Entre as palavras-chaves elencadas para constituir o novo conceito de museus, destaco as palavras “decolonial”, “antirracista” e “Bem-viver” para refletir sobre a relação dos museus com sua “ferida colonial”, na perspectiva do intelectual Walter Mignolo e de demais pensadores e pensadoras decoloniais. Ademais, o debate gira em torno do perigo de tais palavras-chave se tornarem palavras encobridoras, por meio de apropriações meramente discursivas, como adverte a ativista Silvia Cusicanqui, como uma ferramenta para escamotear os mecanismos de dominação que mantêm a colonialidade no campo dos museus. Por fim, defende-se ser necessário assumir, como um compromisso decolonial, que os corpos historicamente subalternizados possam ser sujeitos nos processos de musealização, com suas cosmovisões, epistemes, estéticas, insurgências e modos de ser e estar no mundo, de modo a questionar e romper as estruturas de um fazer museal que perpetua a lógica da modernidade/colonialidade e as violências que a constituem.

Il lavoro di ricerca condotto in questa Tesi di Dottorato in Scienze Umanistiche e dei Beni Culturali, XXVI ciclo, si configura come una ampia e multidisciplinare analisi del significato e del ruolo che le nuove tecnologie della comunicazione hanno nel campo della valorizzazione digitale del patrimonio culturale. Questo lavoro, infatti, spazia dalla sociologia dei media al marketing culturale, passando per studi di statistica e di economica della cultura, con un vasto corredo di immagini.
Nello specifico, il lavoro della candidata si organizza in quattro parti:
Introduzione: Un’ampia introduzione fa il punto sulla rivoluzione digitale e sul suo impatto sulla comunicazione culturale, attraverso gli sviluppi del Web 2.0.
Parte I: In questa prima sezione della ricerca, strutturata in tre capitoli, la candidata affronta il tema della cultura e delle politiche culturali nell’epoca di Internet.
Capitolo Primo: Attraverso un’ampia documentazione la candidata presenta il mondo di Internet e l’impatto delle nuove tecnologie per la comunicazione sulla cultura. Si analizza, nel dettaglio, la diffusione di Internet, con una particolare attenzione al fenomeno del divario digitale in Italia e in Sicilia, e il suo ruolo nell’evoluzione della comunicazione culturale fra reale e virtuale (fino al concetto di Virtual Heritage). Infine, fra i fenomi correlati all’evoluzione del Web 2.0, si analizzano il nuovo ruolo degli utenti, trasformatisi in produttori e consumatori di cultura, e le forme di partecipazione digitale dell’utenza alla produzione di contenuti culturali.
Capitolo Secondo: L’interesse della candidata si focalizza sulle strategie e sulle politiche culturali di valorizzazione digitale del patrimonio culturale europeo, partendo dalla Strategia di Lisbona per arrivare fino alle più recenti decisioni prese dalla Commissione Europea in merito, rivolgendo una particolare attenzione a più significativi progetti sovranazionali realizzati negli ultimi anni, quali ad es. Europeana.
Capitolo Terzo: L’interesse si rivolge, a questo punto, alle politiche culturali digitali, messe in campo dal Governo Italiano. Nei primi paragrafi, attraverso i dati statistici forniti dalle agenzie statistiche nazionali ed europee, la candidata esamina il grado di diffusione e di penetrazione delle ICT nella popolazione (europea, italiana e siciliana), con un’ampia analisi sul significato economico e sociale del digital divide, analizzando sia le cause (di tipo strutturale ma anche legislative) che le azioni promosse per il superamento di un gap che causa una mancata promozione del patrimonio culturale attraverso Internet e le nuove tecnologie. I dati statistici sono anche alla base dell’indagine sulla penetrazione fra gli Italiani dei dispositivi mobili di comunicazione (mobile devices) e del loro utilizzo soprattutto nel consumo di beni e servizi culturali. Ampio spazio, nell’ambito dell’analisi sulla valorizzazione del patrimonio culturale italiano, viene dato anche al ruolo e significato che il motore di ricerca Google ha sviluppato nel corso degli ultimi anni attravero i suoi molteplici progetti (da Google Art Project in poi). Sempre in questa sede si analizza il progetto di #invasionidigitali 2013, cui la candidata ha preso parte come coordinatrice per la Regione Sicilia (ottenendo fra l’altro il patrocinio dell’Assessorato Regionale dei Beni Culturali e dell’Identità Siciliana), presentandolo come modello di nuove forme bottom up di valorizzazione e di co-creazione di contenuti culturali. Il capitolo si conclude con la presentazione dei risultati della ampia indagine, pubblicata nella monografia La visibilit@ sul web del patrimonio culturale siciliano. Criticità e prospettive attraverso un survey on-line, edita da Maimone nel gennaio 2012, in cui si analizzano le forme di comunicazione culturale in Sicilia attraverso il web e che, attraverso l’utilizzo dei Qr Code, consente di accedere direttamente ai siti web museali analizzati.
Parte II: Questa parte della ricerca si apre con una presentazione delle tecnologie digitali variamente utilizzate nel settore della comunicazione mobile e delle possibilità di interazione che le nuove piattaforme digitali offrono nel campo della comunicazione culturale, con un ampio repertorio di esempi di dispositivi ad applicativi per la fruizione in modalità mobile del patrimonio culturale, sia all’estero che, soprattutto, in Italia.
Capitolo Quarto: Dopo una introduzione sull’interesse degli operatori alle tecnologie per la comunicazione culturale in mobilità, si passano in rassegna le varie tecnologie adottate in questo settore, dalle reti wireless al Bluetooth, al Gps, alle tags RFiD, Qr code e NFC. Di seguito si presenta una panoramica sulle forme di appartenenza digitali ad un territorio, attraverso esempi di digital storytelling attraverso il geosocial tagging anche in modalità mobile. La rassegna di dispositivi tecnologi in uso per la comunicazione culturale in mobilità, dai personal digital assistent (PDA) agli iPod, agli smartphone e ai tablet, apre la strada ad una puntuale analisi, ricca di esempi, di guided tour app relative a musei e biblioteche stranieri e, soprattutto italiani, da quelle realizzate dal Ministero dei Beni Culturali a quelle del Touring. Il capitolo si conclude analizzando l’evoluzione delle applicazioni culturali verso il cosiddetto browsing emozionale e l’adozione di software per Augmented Reality e Bubble Viewer già adottate in Italia.
Capitolo Quinto: Nel quinto capitolo si esaminano le soluzioni multimediali di fruizione mobile in presenza adottate in Sicilia, dalle guide in mp3 a quelle con i Qr Code, le tags RFiD e la tecnologia NFC. L’offerta multimediale di app per la Sicilia è scrupolosamente indagata, dalle app realizzate dalle istituzioni regionali centrali e periferiche fino a quelle, sull’intera regione e sulle singole realtà locali, prodotte da vari operatori turistici.
Parte III: Viene qui presentato un progetto sulla fruizione e valorizzazione digitale di quella porzione del patrimonio culturale catanese, costituita dal Museo Diocesano, dal Duomo e dalle Terme Achilleane, naturalmente vocato a costituire una rete culturale e un attrattore turistico.
Capitolo Sesto: Dopo una introduzione su Catania come “Museo Diffuso”, in quest’ultimo capitolo viene delineato un progetto, che è un work in progress in attesa di finanziamento e, quindi, in corso di realizzazione al Museo Diocesano di Catania: il MuDiCtWifi che prevede, in una sua fase successiva, l’integrazione con SantAgataWifi, il circuito multimediale del patrimonio culturale legato alle festività agatine. Il supporto di questo progetto è WiFiGuide, software che viene largamente presentato nel suo più significativo utilizzo alla Valle dei Templi di Agrigento, dove è attualmente in uso dopo una fase di test. Il progetto MuDiCtWifi è un percorso di guida wireless, multimediale e multilingue, per la fruizione e comunicazione multimediale del circuito culturale e artistico formato dal Museo Diocesano con la Terrazza del Seminario dei Chierici e con la Terrazza di Porta Uzeda, collegati con un sistema wireless con il complesso sotterraneo delle Terme Achilleane e con il Duomo di Catania. Il circuito, che consente al visitatore una fruizione dei contenuti culturali in assolutà libertà e secondo le proprie specifiche esigenze di tempo e di approfondimento, si sviluppa per un totale di 58 punti di interesse, variamente interconnessi fra loro, della cui redazione si è occupata personalmente la candidata. Il progetto prevede, inoltre, l’integrazione con due piattaforme multimediali per il controllo degli accessi e dei feedback, posizionati sul medesimo server di WiFiGuide, in modo da fornire dati statistici aggiornati e in tempo reale sia sugli indicatori di performance del tour multimediale che sui visitatori. Questo sistema sarà in grado di fornire i dati quantitativi e qualitativi per poter effettuare adeguate strategie di marketing culturale.

Quais são os limites e a extensão da teoria museológica ?
A ciência positiva e o problema da objetividade
A Teoria Crítica e o problema da subjectividade
A reconstrução da relevância e da verdade
Onde procurar a relevância e a verdade
A poética da intersubjetividade e o método socio dramático
Estudo de caso: A Varina de Lisboa Oficina de cartografia da exposição: Discussão sobre a cristalização iconográfica na narrativa museográfica e a sociomuseologia

En el presente artículo se abordarán, en principio, desde una perspectiva
teórica, tanto el concepto como las funciones convencionales del museo.
Posteriormente, se sumarán aquellas que consideran la figura del público
como razón esencial de la existencia, funcionamiento y permanencia de
la institución museística. Ello a partir de las implicaciones teórico-prácticas
del paradigma museológico conocido como nueva museología, en
tanto propuesta que concibe al museo como institución que se desarrolla
dentro de una realidad o entorno social determinado, y es justamente
en él, y para él, que debe implementar sus tareas y políticas. Se concibe,
entonces, al museo como una entidad viva y dinámica, acorde con las
características y necesidades de sus visitantes. De esta manera, también se
le vislumbra como una institución socialmente comprometida, al ofrecer
alternativas de reflexión en torno al espacio colectivo donde se asienta
y, por qué no, también de impacto. Ello a partir tanto de sus colecciones
como de sus actividades, lo que finalmente nos conduce a un análisis de
su función educativa, al argumentar que resulta interesante y necesaria,
ya que es un reclamo del quehacer museístico moderno. Por lo tanto, es
menester de dichas instituciones de la cultura y las artes responder a las
necesidades que impone la realidad social.

Este dossier centra su atención en explorar las formas en las que las memorias de sufrimiento, de resistencia y de autodeterminación se preservan, distribuyen, exponen y reconstruyen como parte de esfuerzos colectivos en la construcción de una conciencia histórica e identitaria. En concreto, sus diferentes autores analizan cómo los museos y otros lugares de patrimonio, de cultura y de memoria en Latinoamérica han contribuido, por un lado, a preservar y divulgar las memorias de las resistencias y represiones y, por otro, a fomentar los procesos de recuperación y reconciliación social hacia la (re)construcción de una nación democrática e inclusiva. Museos y espacios de memoria para la resistencia presenta diferentes formas a las que algunas instituciones latinoamericanas han dedicado importantes recursos para poder adaptarse a una sociedad cambiante y convertirse en agentes de cambio social y de resistencia.

Numa das propostas de museologia social que fizemos em 2020 (https://recil.grupolusofona.pt/bitstream/10437/11729/1/sementes1redux.pdf) apresentamos a criação duma galeria ou jardim de Poetas num para equipamento dos museus nacionais. (Panteão Nacional). Recolhemos na altura algumas ideias com o intuito de mais tarde desenvolver esse projeto no espaço público, como alternativa à natureza da “celebração da morte” que o equipamento mostra. Procurava-se com este projeto celebrar a vida através da criatividade dos “portugueses ilustres”, tendo na altura da proposta exemplificado com os poetas.
Tendo-se gorado essa proposta, aproveitamos o trabalho feitos para desenvolver uma galeria digital.
Por que fazer isso?
Ao longo dos anos de observação sobre os processos de museologia social, fomos notando que havia uma ausência sistemática das tradições e poéticas da oralidade e da performatividade.
A linguagem e em particular a língua é a ferramenta da formulação dos enunciados. A liberdade é primeiramente expressa na fala. E em particular é cantada para melhor se configurar no mundo. Cantada é poesia pura. Muitas vezes, com fala ou sem fala, a liberdade também se exprime pelas linguagens do corpo que corporizam os sentidos e os afetos.
Mas o seu contrário, a opressão é também expressa através da fala e sobretudo pelo domínio do corpo. Se na opressão, o corpo é encarcerado, castigado ou mesmo mutilado, o pensamento é um campo de liberdade individual.
Se essa evidência, da dimensão opressiva do discurso e do corpo, foi ao longo da história um instrumento de dominação do outro, não deixa de ser verdade que as linguagens do pensamento e do corpo também são as ferramentas da liberdade, que cantam e dançam, tanto a liberdade como o reconhecimento da opressão. Ambas, a celebração da liberdade e o reconhecimento da opressão e da resistência, são componentes necessárias da autonomia cidadã e do pensamento critico.
Independentemente deste quadro de categorização, a expressão poética é sempre uma expressão de liberdade. Uma ação de emancipação social com base na consciência crítica.
O psiquiatra argelino Franz Fanon no seu Livro "Peles Negras - Mascaras Brancas" desmonta alguns dos estereótipos que fundam os Estudo Decoloniais, e que mostram a necessidade de reconhecer-se a si e os outros como condição de emancipação. (https://museueducacaodiversidade.com/galeria-educadores/#jp-carousel-1996).
Como temos vindo a defender em várias trabalhos sobre o pensamento decolonial, nos dias de hoje, não basta declarar e reconhecer os processos de dominação do outro. É necessário construir alternativas e é necessário testar essas alternativas.
Por essa razão, e com esse objetvo, porque a poética representa o potencial libertador da palavra afirmando a utopia e autonomia crítica abordamos os jograis e trovadores da liberdade em língua portuguesa. Uma poética que transita na expressão escrita, cantada, musicada ou dançada.

O artigo apresenta uma reflexão com bases teóricas sobre as estruturas coloniais dos museus, considerando historicamente o desenvolvimento dessas instituições no Brasil desde a cria-ção do Museu Nacional do Rio de Janeiro, em 1818. Propõe a descolonização do pensamento museológico por meio do reconhecimento crítico de suas bases no Iluminismo e na reiteração ma-terial do sujeito racional como sujeito ontológico herdado desde o cogito cartesiano. Abordando a crítica decolonial, identifica na separação entre sujeito e objeto e entre pensamento e matéria – estruturantes do pensamento filosófico ocidental – o principal traço do colonialismo nos regimes museais e patrimoniais. Entendendo os museus como dispositivos de “materialização”, segundo o conceito de Judith Butler, o artigo propõe a reintegração da matéria ao pensamento na teoria museológica como caminho para re-pensar as práticas museais em regimes pós-coloniais.

L'opera ricostruisce e riconduce ad una memoria collettiva la storia, l'ideologia intrinseca e le vicende connesse al più antico museo della città di Palermo, trattando il periodo storico che va dall'anno della sua formazione (1730) sino al 1867, coincidente con il suo assorbimento da parte del "Museo Nazionale della Regia Università". Lo studio è corredato dalla trascrizione di oltre cento documenti d'archivio, per lo più inediti, individuati presso l'Archivum Romanum Societatis Jesu di Roma, l'Archivio di Stato di Palermo, la Biblioteca Comunale di Palermo, l'archivio storico del Museo Archeologico "A. Salinas" di Palermo e l'archivio storico della Biblioteca dell'Università di Bologna. 
Il museo Salnitriano, istituto culturale creato nel 1730, grazie alla volontà di personaggi quali Ignazio Salnitro, Melchiorre Spitaleri etc., presso l’ex Collegio Massimo dei Gesuiti di Palermo, nasce per volontà dei suoi ideatori sull’esempio del più antico e famoso museo gesuitico di Roma: il Kircheriano. Le ricerche di varia natura hanno permesso di comprendere come ciò che apparentemente appariva una normale Kunst und Wunderkammer, simile ad altre più antiche esistenti in Italia ed in Europa, in realtà custodiva intrinsecamente una forte valenza didattico-scientifica. La funzione sussidiaria all’insegnamento delle discipline scientifico-umanistiche, praticato presso il Collegio dei Nobili dei Gesuiti di Palermo, rivela con estrema chiarezza la ricchezza concettuale e la straordinaria modernità di una tale istituzione.
Di fondamentale importanza, inoltre, risulta l’aver individuato la presenza del materiale, originariamente appartenuto al museo gesuitico, custodito all’interno delle più importanti istituzioni culturali cittadine quali il Museo Archeologico Regionale “A. Salinas”; la Galleria Regionale della Sicilia di Palazzo Abatellis; il Museo Paleontologico "Gaetano Giorgio Gemmellaro"; il Museo Etnografico siciliano "Giuseppe Pitrè"; il Museo di Zoologia dell’Università degli Studi; la collezione di arte araba del Castello della Zisa; la Biblioteca Comunale; la Biblioteca Regionale; la Facoltà di Medicina. L’individuazione, infine, dell’esatta ubicazione del museo nel corso della propria esistenza all’interno dell’ex Collegio Massimo dei Gesuiti e l’originaria disposizione del materiale offrono la possibilità di ricostruire secondo un criterio filologico corretto la primitiva idea del museo.

"This work had origin from the limited representation of the Brazilian Museology in the workmanship “Vagues: une anthologie de la nouvelle muséologie”, organized by André Desvallées (1992-1994). It is a revision of the Brazilian museological thought with the objective to locate the absent production in that anthology.
As universe for analysis, we detach the work of six authors, selected for the relevance of their academic and bibliographical production, their experiences in the application of the Museology and of their participation in the professional formation in Museology: Waldisa Russio, Cristina Bruno and Heloisa Barbuy (São Paulo); Maria Célia Santos (Bahia); Mário Chagas and Teresa Scheiner (Rio De Janeiro)."

Tese de doutorado cujo objetivo é o de investigar os processos de musealização na França, entre os museus dos Outros e os museus de Si, como classificados por especialistas da antropologia, refletindo sobre as especificidades e a historicidade dessas categorias a partir do estudo de museus etnográficos tradicionais e ecomuseus. A pesquisa tem como objeto social de análise os enunciados das instituições e a construção de performances culturais nas diferentes matrizes de museus colocadas em perspectiva pela teoria antropológica. Através de uma análise etnográfica e histórica procura-se entender os processos de musealização atualmente no Musée du quai Branly, considerando a vida museal dos objetos transformados em ‘obras de arte’ e os seus sentidos para os atores desse museu. Na análise do desenvolvimento dos ecomuseus na França, buscou-se, com o estudo do Ecomuseu da comunidade urbana do Creusot Montceau-les-Mines, esboçar uma reflexão sobre a musealização dos contextos através da valorização do ‘patrimônio íntimo’, ressignificado pelo grupo social local. À luz dos casos selecionados, interessa analisar os movimentos identitários da representação do Outro e a de si nos museus. É este permanente construir-se e ver-se através do Outro, que caracteriza a relação etnográfica que queremos entender para elucidar os processos pelos quais os museus escolhem o que “guardar para transmitir”.

Questo lavoro, che costituisce l’aggiornamento della ricerca della Tesi di Dottorato di Ricerca in Scienze Umanistiche e dei Beni Culturali (intitolato La valorizzazione digitale del ptrimonio culturale in Europa e in Italia. Forme di fruizione e valorizzazione museale attraverso le nuove tecnologie e i social media. Una proposta di turismo wireless per Catania, A.A. 2011-2013), si organizza in due parti. Nella Parte I, dopo un inquadramento generale su Internet, sulle nuove tecnologie e sul loro impatto nel settore dalla comunicazione e valorizzazione culturale, con una particolare attenzione al fenomeno del divario digitale in Italia e in Sicilia, agli sviluppi del Web 2.0 e alle forme di partecipazione digitale dell’utenza alla produzione di contenuti culturali, l’interesse si focalizza dapprima sulle politiche culturali di valorizzazione digitale del patrimonio culturale europeo, dunque sulle corrispondenti politiche culturali italiane e siciliane, valutando anche i dati statistici sulla penetrazione delle ICT nella popolazione (europea, italiana e siciliana), sull’uso di Internet e dei dispositivi portatili, per il consumo di beni e servizi culturali. La Parte II della ricerca si apre con una presentazione delle tecnologie digitali variamente utilizzate nel settore della comunicazione mobile e delle possibilità di interazione che le nuove piattaforme digitali offrono nel campo della comunicazione culturale, con un ampio repertorio di esempi di dispositivi ad applicativi per la fruizione in modalità mobile del patrimonio culturale, sia all’estero che, soprattutto, in Italia e in Sicilia.



INDICE

INTRODUZIONE
La rivoluzione digitale e il suo impatto sulla comunicazione culturale

PARTE I
La cultura e le politiche culturali nell’epoca di Internet

CAPITOLO PRIMO
Internet e le nuove tecnologie per la comunicazione e la cultura
1.1 La diffusione di Internet, il digital divide e il digibetismo
1.2 Internet e l’accessibilità linguistica alla rete
1.3 Prosumers e social network, netnografia e information on demand nell’era del Web 2.0
1.4 Il settore culturale fra ICT, Virtual heritage e web marketing
1.5 Avatar e consumo d’arte a domicilio: il caso di Second Life
1.6 La comunicazione culturale tra reale e virtuale e le indagini sull’utenza museale remota
1.7 Il museo partecipativo sul web e le forme di partecipazione dell’utente alla produzione culturale e alla creazione di valore culturale

CAPITOLO SECONDO
La valorizzazione digitale del patrimonio culturale in Europa
2.1 Politiche europee di valorizzazione digitale del patrimonio culturale
2.2 Le statistiche culturali europee

CAPITOLO TERZO
La valorizzazione digitale del patrimonio culturale in Italia e in Sicilia fra digital divide, potenzialità economiche inespresse e co-creazione di valore culturale
3.1 Politiche italiane di valorizzazione digitale del patrimonio culturale
3.2 Diffusione di Internet in Italia, fra digital divide e consumo digitale di cultura
3.3 Diffusione di Internet in Sicilia, fra digital divide e consumo digitale di cultura
3.4 Il gap infrastrutturale italiano fra Terzo Mondo digitale e Agenda Digitale Italiana
3.5 Il progetto di un Federalismo Digitale e Free Italia Wi-Fi
3.6 Il potenziale economico (inespresso) di Cultura e Internet in Italia
3.7 Gli italiani e l’adozione di mobile devices
3.8 Google e la comunicazione e valorizzazione del patrimonio culturale italiano
3.9 Il progetto #invasionidigitali 2013 e #siciliainvasa: forme di co-creazione di valore culturale in modalità crowd
3.10 Lo stato dell’arte in Sicilia: la visibilità sul web del patrimonio culturale siciliano

PARTE II
Tecnologie per la comunicazione culturale mobile

CAPITOLO QUARTO
Tecnologie per la comunicazione culturale in mobilità
4.1 L’interesse degli operatori alle tecnologie per la comunicazione culturale in mobilità
4.2 Wi-fi, Bluetooth, GPS, Tag RFId, QR code e tecnologia NFC
4.3 Storie sulle Geografie tra web e mobile: forme digitali di appartenenza territoriale fra geo-blog, geo-social tagging, tagging emozionale e urban digital storytelling
4.4 Soluzioni di visita multimediali su PDA e visitatori wireless
4.5 iPod, smartphone e tablet: la rivoluzione nella comunicazione culturale mobile
4.6 Esempi di guided tour app nei musei e nelle biblioteche internazionali
4.7 Esempi di guided tour app per la fruizione mobile del patrimonio culturale italiano
4.7.1 Le i-MiBAC app
4.7.2 App per cultura e turismo nelle regioni e città italiane
4.7.3 Le app dei musei e delle biblioteche italiane
4.7.4 Le mostre temporanee e le app
4.7.5 Touring e gli altri
4.8 Le ultime frontiere delle guided tour apps fra Augmented reality, Bubble Viewer e emotional browsing
4.8.1 Augmented reality e Bubble Viewer: modalità aumentate di comunicazione culturale mobile del patrimonio culturale italiano
4.8.2 La frontiera emozionale nella comunicazione culturale mobile del patrimonio culturale italiano

CAPITOLO QUINTO
Tecnologie per la comunicazione culturale in mobilità in Sicilia: una panoramica
5.1 Esempi di guided tour per la fruizione mobile del patrimonio culturale siciliano
5.1.1 Guided tour in mp3
5.1.2 Guided tour con i Qr Code
5.1.3 Guide tour multimediali con PDA, smartphone e iPod, tra Qr Code, RFiD e NFC
5.2 Esempi di guided tour app per la fruizione mobile del patrimonio culturale siciliano
5.2.1 Le app istituzionali sulla Sicilia e i beni culturali siciliani
5.2.2 Le app istituzionali dei Comuni siciliani
5.2.3 Le app sulla Sicilia dal Touring agli operatori turistici
5.2.4 App per cultura e turismo nelle città siciliane
5.2.4.1 App per cultura e turismo a Palermo e provincia
5.2.4.2 App per cultura e turismo a Trapani e provincia
5.2.4.3 App per cultura e turismo a Caltanissetta e provincia
5.2.4.4 App per cultura e turismo a Enna e provincia
5.2.4.5 App per cultura e turismo a Agrigento e provincia
5.2.4.6 App per cultura e turismo a Siracusa e provincia
5.2.4.7 App per cultura e turismo a Ragusa e provincia
5.2.4.8 App per cultura e turismo a Messina e provincia
5.2.4.9 App per cultura e turismo a Catania e provincia
5.2.5 Le app dei musei
5.3 Soluzioni tecnologiche per il monitoraggio dell’utenza e la customer satisfaction: il caso di WiFiguide
5.4 Per una breve conclusione

BIBLIOGRAFIA E SITOGRAFIA

The notion of social started to take shape as an object of study of museology from the 70 years of the twentieth century. The social, political, cultural, educational and economic transformations that have been unleashed throughout the second half of the twentieth century were engines for the changes in the theoretical-methodological field of Museology. The New Museology Movement gained strength in almost all of the Western world, proposing and carrying out actions and interactions that aimed to transform the museum-Temple to the consolidation of the Museum-Forum (Cameron, 1971), calling on social subjects to withstand determinism history of heroes and glorious past and actively intervene in favor of a social and culturally transformative present.

A noção do social passou a ganhar forma como objeto de estudo da museologia a partir dos anos de 70 do século XX. As transformações socias, políticas, culturais, educativas e económicas que se desencadearam ao longo da segunda metade do século XX foram motores para as mudanças no campo teórico-metodológico da Museologia. O Movimento de Nova Museologia ganhou força em quase todo o mundo Ocidental, propondo e realizando ações e interações museológicas que objetivava a transformação do Museu- Templo para a consolidação do Museu-Fórum (Cameron, 1971), convocando os sujeitos sociais a resistirem aos determinismos da História dos heróis e do passado glorioso e a intervirem ativamente em prol de um presente social e culturalmente transformador.
Palavra-chave: Nova Museologia, museu, património, identidade, comunidades

RESUMO
O Design de Comunicação tem um papel determinante nos processos de inteligibilidade e fruição do Património Cultural Intangível. Estes processos revelam-se como alicerces fundamentais na protecção deste Património Imaterial, possibilitando o diálogo com o Património Material que lhe dá vida e sentido e aproximando-o das suas comunidades de referência. O Design, ao aliar metodologias participativas e projectos comunicativos ao pensamento da Nova Museologia e às práticas das Novas Museografias, encontra soluções adequadas para a sua compreensão e valorização, contribuindo, deste modo, para a sua salvaguarda e garante de um desenvolvimento sustentável das comunidades, determinante na preservação de identidades locais.
Nesta investigação, consideramos a Poesia escrita sobre Lisboa um Património Intangível da cidade, que se constitui como “caso de estudo” para comprovação da hipótese. O percurso de investigação traduziu-se na fundamentação, concepção e design de um mapa poético, através de itinerários temáticos associados a lugares, vivências e evocações urbanas.  Com base neste processo de trabalho, aplicando  uma metodologia projectual de design, concebemos o programa e o projecto de implementação e comunicação de itinerários poéticos na cidade de Lisboa, cujo objectivo é possibilitar a inteligibilidade e fruição deste património intangível.
Com enquadramento epistemológico no âmbito do Design de Comunicação, uma área do conhecimento que é, por natureza, interdisciplinar e inclusiva, recorremos também a outras áreas disciplinares como a museologia e a museografia, a cultura urbana e a poesia, relevando a função social do Design.   



PALAVRAS- CHAVE
Design, Património Intangível, Poesia, Lisboa, Nova Museologia

Dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPB.
Com base em pressupostos teóricos que consideram os aspectos sociais da memória, esta dissertação tem como finalidade analisar o processo de construção das memórias e identidades do Vale do Gramame, zona rural de João Pessoa, representadas na narrativa expositiva do Museu Comunitário Vivo Olho do Tempo. O debate teórico perpassa estudos de autores que consideram a memória como um fenômeno social e, consequentemente, levam em conta os aspectos sociais da construção de identidades. Também envolve discussões travadas por autores que tratam o patrimônio cultural como categoria do pensamento e suas reflexões sobre os conflitos inerentes ao processo de constituições de memórias coletivas, carregado de disputas entre a lembrança e o esquecimento e, consequentemente, entre o poder e a resistência. Para situar as influências da criação do Museu Comunitário Vivo Olho do Tempo, é apresentada uma breve trajetória histórica, conceitual e política sobre o campo da museologia social e da Sociomuseologia, com vistas a identificar como as reflexões e os debates na área influenciaram a concepção e a implementação das políticas públicas voltadas para o campo dos museus na atualidade e a constituição de diversos museus de base comunitária no país. Ademais, procura problematizar as interfaces e diferenças entre o que vem a ser museologia social e Sociomuseologia, bem como os dilemas e conflitos no campo acadêmico a que está sujeita essa linha de reflexão. Como a tônica do museu é apresentar as referências culturais e as memórias do Vale do Gramame, que consequentemente constituem uma determinada identidade a partir do olhar dos mestres e mestras de cultura popular locais, este trabalho também procura dar voz a esses atores sociais. A partir de entrevistas, as suas vozes e suas memórias são trazidas à tona, a fim de evocar os sentidos e significados que esses sujeitos sociais dão ao seu papel como atores sócio-históricos da construção de suas identidades e de suas referências culturais