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2016, Revista Brasileiros
Crítica do filme Aquarius (Kleber Mendonça Filho). Uma construtora planeja a demolição de Aquarius, último prédio de estilo antigo que resiste na orla de Boa Viagem, no Recife. Clara (Sonia Braga), crítica musical que chegou à maturidade após superar um câncer de mama e a morte do marido, é a última moradora do condomínio. Sua decisão em permanecer no apartamento, mesmo com todas as unidades vizinhas desocupadas, pauta os acontecimentos, numa fusão do ideário antigo à realidade atual.
2014
Este texto verte os principais pontos abordados na comunicação efetuada ao congresso da Confibercom, em maio de 2014. Tem como objetivos mostrar algumas especificidades da etnografia em contexto de investigação sociológica atual no âmbito dos estudos sociais do tempo, destacando algumas investigações realizadas no âmbito particular desta temática com recurso a observação e à etnografia. O assunto que se trata é bastante amplo mas no texto focaremos apenas os pontos principais que explicitam cada um destes objetivos. Em publicação posterior explicitaremos com mais detalhe as técnicas de recolha e de tratamento de informação usadas no âmbito dos estudos citados
arte e ensaios
Arte Ensaios apresenta o número 45, correspondente à chamada pública Arquivo Terra, divulgada em dezembro de 2022. Como nos dizem Déborah Danowski e Eduardo Viveiros de Castro, entramos em um sistema-Terra implicado num caos espaçotemporal diferente de tudo o que já experimentamos. A ideia de um futuro próximo previsível está rachada pelo incessante fenômeno de aceleração das mutações ambientais e seus efeitos de catástrofe. Ao nos deparar com a noção de Antropoceno e outras denominações que pensam as ações de agentes humanos sobre o planeta Terra, percebemos que é a própria concepção de humanidade que está em jogo, assim como a separação de natureza e cultura.
Revista Científica/FAP | vol.30 no. 1. jan-jun-2024 |ISSN: 1980-5071 | Curitiba., 2024
Pacific (Dir. Marcelo Pedroso, 2009, 71’) foi realizado a partir de imagens digitais cedidas por passageiros do navio homônimo. Euforia, excesso e celebração marcam aquele momento. Como pensar o filme quinze anos depois? Pacific (Dir. Marcelo Pedroso, 2009, 71') was made from digital images provided by passengers on the ship of the same name. Euphoria, excess and celebration marked that moment. How can we think about the film fifteen years later?
Análogos, 2019
A fenomenologia procura criar, desde Hegel, um modelo explicativo para a história que esbarra em suas próprias limitações. Forma-se uma teoria sobre as teorias da história, mas que são incapazes, mesmo com toda a sofisti-cação, de explicar o devir histórico ou a prática da escrita historiadora. É menos em "Tempo e Narrativa" do que em "A memória, a história e o esquecimento" que Paul Ricoeur demonstra as aporias do discurso filosófico frente à plastici-dade da produção historiográfica. Mas não está em jogo as velhas celebrações a respeito da historiografia francesa, dos Annales. O que se destaca é o entrecru-zamento entre o que Deleuze, ao ler Bergson, entende por "objeto real" com-preendido como "imagem-cristal" ou "descrição cristalina", onde o real e o imaginário, o presente e o passado, o atual e o virtual são indiscerníveis, duplas por natureza. O que se pergunta com esta investigação não é apenas o que é o objeto da história, mas qual sua natureza, como ele funciona ao se traçar uma zona de indiscernibilidade em que se pode perguntar como se pensa a história e fazer o inventário de sua escrita, ao se perguntar qual a natureza do documento historiográfico ou das perguntas que levam a se realizar uma pesquisa histórica.
O presente se propõe a apresentar reflexões sobre o potencial significativo dos objetos escultóricos em espaços públicos da cidade de Belém, aqui denominados MARCOS DO TEMPO, buscando traçar caminhos e estratégias para uma maior difusão e compreensão de seus conteúdos herméticos e relações com a cidade de Belém, ao longo destes quase quatro séculos, como elementos constituintes da cultura local. This text intend to show reflexions about the meaningful potential from sculptural objects situated in public spaces at Belém (capital of the state of Pará), here designated MARCOS DO TEMPO (SIGNS OF TIME), intending to draw ways and strategies for understanding and diffusing their hermetic matter and relations with the city of Belém along almost four centuries, as constituent elements of the local culture. Monografia de especialização em Semiótica e Artes Visuais, UFPA: Belém, 2005.
Este livro é uma homenagem a Câmara Cascudo, por tudo que ele me influenciou sem que eu percebesse. É que, indiretamente, através de um contexto de formação em comum, Natal, passei a partilhar de alguns problemas e de algumas características do escritor, por quem, inicialmente, não nutria muita simpatia. Cascudo é um conservador, foi monarquista, integralista e um historiador que sempre deu ênfase à colonização e às oligarquias rurais. Seu trabalho com contador de histórias e folclorista, com o qual convivo desde pequeno, tornou-se ‘velho’ e ‘sem graça’ durante a adolescência. E eu, um carioca que havia me tornado natalense, gostava mais das coisas modernas. Também conheci, como pesquisador de comunicação, seu trabalho como jornalista, a coluna Acta Diurna, em que Cascudo ganhava um dinheiro divulgando aniversários e casamentos das elites locais. Por tudo isso, eu “não gostava” de Cascudo. Mas, pelos caminhos irônicos do destino, eis me aqui escrevendo por aforismos sobre os mesmos temas e recontando histórias clássicas e universais através da mediação do olhar local. O primeiro texto, Fragmentos de Memória, é uma compilação de vários outros, colocados em uma perspectiva histórica. O percurso teórico tenta descrever o Brasil do ponto de vista de suas principais instituições, da família patriarcal da colônia ao presidencialismo de coalização, posto como uma forma de resistência das elites dominantes à distribuição de renda e ao modelo de organização através de redes da sociedade da informação. O segundo texto, Um espelho sem reflexo? é sobre a cidade de Natal; e a terceira e última parte do livro é formado por histórias, notas étnicas e antropológicas e até algumas poesias. O critério, além do olhar local do universal, foi também dos temas essenciais do que tenho a dizer. Essa é, aliás, a mais preciosa das semelhanças que penso guardar com o historiador da cidade de Natal. Gostaria ainda de agradecer a oportunidade de reconhecer o papel formador, não apenas do pensamento de Cascudo em meu trabalho, mas também da cidade de Natal na minha vida. E de agradecer também por poder oferece-lo ao meu filho Krishna, quinta geração dos Bolshaw’s natalenses.
Xamanismos ameríndios: expressões sensíveis e ações cosmopolíticas. Organização: Aristoteles Barcelos Neto, Laura Pérez Gil, Danilo Paiva Ramos. 1. ed. São Paulo, sp: Editora Hedra., 2023
Pakistan BioMedical Journal, 2021
Journal of Colloid and Interface Science, 2011
NUMERICAL (Jurnal Matematika dan Pendidikan Matematika), 2017
Forest Ecology and Management, 2011