Cinco anos depois de ‘Fados do Rock’, o cantor Vimaranense  Zé Perdigão lança ‘Sons Ibéricos’, um disco que volta a confirmar todo o seu talento. Um disco onde o cantor foi buscar  influências a Joaquin Rodrigo, Garcia Lorca, Teixeira de Pascoaes, Pedro Homem de Mello e Alain Oulmain. O disco conta com temas de Djavan e Ney Matogrosso e ainda originais de José Cid, artista que é igualmente o seu produtor e grande mentor. Um artista Vimaranense  que talvez por isso não tem ainda o reconhecimento merecido, mas diga-se que  Portugal é muito pequeno para o seu talento, e que porventura será o reconhecimento internacional que o irá catapultar para o lugar de destaque que ele merece no panorama musical Português.

Mais uma vez repito, este homem era o Maior... incrível, eu dantes dizia que ele estava 30 anos à frente do seu tempo, mas pensando bem, ele estava 50 ou mais! As suas letras deveriam fazer parte do ensino obrigatório! Simples, mas sentidas e incrivelmente reais. O meu aplauso para o grande António de Fiscal, Amares. Fazes parte dos génios Portugueses e como os grandes génios não tiveste o merecido reconhecimento em vida, mas tal como Camões e mais alguns a tua obra é imortal e fala por ti e falará por muitos e muitos anos, tenho dito.   http://www.antoniovariacoes.pt/ 

Esperaremos pelo disco integral para poder ter uma opinião mais fundamentada acerca deste trabalho, mas acredito que a banda que já nos brindou com inúmeros sucessos como Starlight, Plug in Baby, Time is Running Out (entre muitos outros), não nos desiludirá. Apenas lembrar que os MUSE actuarão no Pavilhão Atlântico a 29 de Novembro. Pena não passarem por Guimarães...