Papers by Mariana Ferreira
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Referência: Pedido de audiência temática "Impactos da violência estatal em mães e familiares de v... more Referência: Pedido de audiência temática "Impactos da violência estatal em mães e familiares de vítimas afrodescendentes no Brasil (período 1990-2022)". Os coletivos de mães e familiares: Mães de Manguinhos (RJ), Movimento Independente Mães de Maio (SP), Mães do Jacarezinho (RJ), Mães da Maré (RJ), Rede de Mães e Familiares da Baixada Fluminense (RJ), Mães de Maio do Nordeste (BA), Movimento Moleque (RJ), Movimento Mães de Periferia de vítima por violência policial (CE), Mães em luto da Zona Leste (SP), Mães de Maio da Leste (SP), Mães de Osasco e de Barueri (SP), Mães de Maio de Minas Gerais (MG), e mães/familiares de vítimas (RJ) que lutam contra a violência estatal que atinge moradores de favelas e periferias, assinam a presente petição para realização de uma audiência sobre o tema dos impactos da violência estatal na vida de mães e familiares de vítimas afrodescendentes. Este documento teve origem na sugestão feita pela comissionada Sra. Margarette May Macaulay durante visita ao Rio de Janeiro, entre os dias 8 e 9 de Agosto de 2022. O pedido conta com o apoio das organizações: Conectas Direitos Humanos, Instituto Marielle Franco, NAPAVE/ISER, Associação Juízes para a Democracia/AJD, Associação Brasileira de Antropologia, Grupo Tortura Nunca Mais-RJ, CEBRASPO, LAPSUS/UFPB.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Saúde em Debate, 2019
RESUMO O texto é um registro da mesa-redonda organizada para o Congresso Brasileiro de Saúde Cole... more RESUMO O texto é um registro da mesa-redonda organizada para o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, que ocorreu na Fundação Oswaldo Cruz (RJ), em 2018, trazendo experiências e reflexões de três mulheres negras, importantes lideranças dos movimentos sociais contra o racismo e a violência de Estado. O tema girou em torno do cuidado em saúde envolvendo os familiares de vítimas de violências de Estado e os desafios para alcançar a integralidade e a equidade no acesso aos serviços públicos de saúde em face do racismo cotidiano vivenciado pela população negra e favelada, alvo dessa violência. Procurou-se sensibilizar, ao trazer narrativas sobre episódios de racismo no interior do sistema de saúde, para a importância da inclusão dessa problemática na formação dos profissionais de saúde.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Cognitio-Estudos: revista eletrônica de filosofia …, 2011
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Intratextos, 2014
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Publicado na revista eletrônica Intratextos em 2013, em co-autoria com Luis Antônio Baptista.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
O texto discute o ativismo em direitos humanos nas favelas cariocas, com o objetivo de promover ... more O texto discute o ativismo em direitos humanos nas favelas cariocas, com o objetivo de promover uma aproximação da psicologia ao sofrimento nas margens da cidade. A autora baseou-se em pesquisa de cunho etnográfico, na qual foi fundamental a interface com a antropologia da indiana Veena Das, referencial que privilegia a assim chamada vida ordinária. Acompanha o ativista Deley de Acari em algumas de suas atividades diárias na favela de Acari (RJ), bem como em seus escritos publicados na internet. Acari possui um histórico de referência na luta por direitos humanos, ocupando lugar de destaque na cidade do Rio de Janeiro. Como resultado, traz algumas reflexões sobre o papel ético do pesquisador em ciências humanas com relação ao ato de testemunhar o sofrimento vivenciado no dia-a-dia de populações cujas mortes são consideradas irrelevantes pela grande mídia, bem como a respeito de uma psicologia nas margens.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
FERREIRA, M.T. Ensaios da Compaixão: sofrimento, engajamento e cuidado nas margens da cidade. 201... more FERREIRA, M.T. Ensaios da Compaixão: sofrimento, engajamento e cuidado nas margens da cidade. 2015. 314f. Tese. (Doutorado). Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo – São Paulo, 2015.
Esta tese apresenta imagens minoritárias da compaixão, num ensaio ético, político e estético, em que o diálogo entre a noção budista de compaixão (karuna), os textos do poeta e militante de direitos humanos, Deley de Acari, e minha atuação como psicóloga, foi o ponto de partida. A tese é desenvolvida na forma de ensaio, entendido a partir da concepção foucaultiana de ensaio como um exercício de si. Nosso campo consistiu em acompanhar o dia-a-dia de Deley, em suas diferentes inserções na favela de Acari, Rio de Janeiro. O trabalho desdobrou-se no encontro com duas mulheres, moradoras dessa localidade, cujo foco se deu na questão do cuidado e da ética na vida ordinária, inspirado nas reflexões da antropóloga indiana Veena Das. Para entender o contexto de violações aos direitos humanos que perpassa a vida na cidade, sobretudo as favelas, recorremos às ideias de Walter Benjamin, sobre o estado de exceção; de Michel Foucault, sobre o biopoder; e de Giorgio Agamben, sobre a vida nua. De forma que entendemos estas violações e destituições não como incomuns, mas sim como constitutivas à modernidade e ao capitalismo em sua face contemporânea. Refletimos sobre a singularidade do sofrimento social envolvido nas resistências a estas violações cotidianas e sobre o lugar da psicologia nesse conjunto. E em como este engajamento constitui-se num permanente questionamento a respeito das práticas psi, dos modos de ser e de relacionar-se. O ensaio baseia-se também nos escritos da filósofa feminista, Judith Butler e do pediatra e psicanalista Donald Winnicott, no que tange a suas reflexões sobre vulnerabilidade e precariedade, pensadas como transicionalidade e interdependência. Esperamos contribuir assim, para o debate sobre as práticas psi e o lugar do psicólogo nas margens, em situações de sofrimento social e precarização das condições de vida.
Banca:
Prof.(a) Dr.(a) - Marie Claire Sekkel – Orientador(a)
Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano – IPUSP
Prof.(a) Dr.(a) - Maria Luisa Sandoval Schmidt – Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano – IPUSP
Prof.(a) Dr.(a) - Katia Faria de Aguiar – Programa de Pós-Graduação em Psicologia – UFF
Prof.(a) Dr.(a) - Cecilia Maria Bouças Coimbra – Programa de Pós-Graduação em Psicologia – UFF
Prof.(a) Dr.(a) - Maria Helena Rodrigues Navas Zamora – Departamento de Psicologia – CTCH – PUC – RJ
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Artigo-tradução de um texto de William James, do livro Talks to Teachers, em homenagem aos 100 an... more Artigo-tradução de um texto de William James, do livro Talks to Teachers, em homenagem aos 100 anos de sua morte. Publicado em 2010 na revista eletrônica Cognitio-Estudos.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Mariana Ferreira
Esta tese apresenta imagens minoritárias da compaixão, num ensaio ético, político e estético, em que o diálogo entre a noção budista de compaixão (karuna), os textos do poeta e militante de direitos humanos, Deley de Acari, e minha atuação como psicóloga, foi o ponto de partida. A tese é desenvolvida na forma de ensaio, entendido a partir da concepção foucaultiana de ensaio como um exercício de si. Nosso campo consistiu em acompanhar o dia-a-dia de Deley, em suas diferentes inserções na favela de Acari, Rio de Janeiro. O trabalho desdobrou-se no encontro com duas mulheres, moradoras dessa localidade, cujo foco se deu na questão do cuidado e da ética na vida ordinária, inspirado nas reflexões da antropóloga indiana Veena Das. Para entender o contexto de violações aos direitos humanos que perpassa a vida na cidade, sobretudo as favelas, recorremos às ideias de Walter Benjamin, sobre o estado de exceção; de Michel Foucault, sobre o biopoder; e de Giorgio Agamben, sobre a vida nua. De forma que entendemos estas violações e destituições não como incomuns, mas sim como constitutivas à modernidade e ao capitalismo em sua face contemporânea. Refletimos sobre a singularidade do sofrimento social envolvido nas resistências a estas violações cotidianas e sobre o lugar da psicologia nesse conjunto. E em como este engajamento constitui-se num permanente questionamento a respeito das práticas psi, dos modos de ser e de relacionar-se. O ensaio baseia-se também nos escritos da filósofa feminista, Judith Butler e do pediatra e psicanalista Donald Winnicott, no que tange a suas reflexões sobre vulnerabilidade e precariedade, pensadas como transicionalidade e interdependência. Esperamos contribuir assim, para o debate sobre as práticas psi e o lugar do psicólogo nas margens, em situações de sofrimento social e precarização das condições de vida.
Banca:
Prof.(a) Dr.(a) - Marie Claire Sekkel – Orientador(a)
Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano – IPUSP
Prof.(a) Dr.(a) - Maria Luisa Sandoval Schmidt – Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano – IPUSP
Prof.(a) Dr.(a) - Katia Faria de Aguiar – Programa de Pós-Graduação em Psicologia – UFF
Prof.(a) Dr.(a) - Cecilia Maria Bouças Coimbra – Programa de Pós-Graduação em Psicologia – UFF
Prof.(a) Dr.(a) - Maria Helena Rodrigues Navas Zamora – Departamento de Psicologia – CTCH – PUC – RJ
Esta tese apresenta imagens minoritárias da compaixão, num ensaio ético, político e estético, em que o diálogo entre a noção budista de compaixão (karuna), os textos do poeta e militante de direitos humanos, Deley de Acari, e minha atuação como psicóloga, foi o ponto de partida. A tese é desenvolvida na forma de ensaio, entendido a partir da concepção foucaultiana de ensaio como um exercício de si. Nosso campo consistiu em acompanhar o dia-a-dia de Deley, em suas diferentes inserções na favela de Acari, Rio de Janeiro. O trabalho desdobrou-se no encontro com duas mulheres, moradoras dessa localidade, cujo foco se deu na questão do cuidado e da ética na vida ordinária, inspirado nas reflexões da antropóloga indiana Veena Das. Para entender o contexto de violações aos direitos humanos que perpassa a vida na cidade, sobretudo as favelas, recorremos às ideias de Walter Benjamin, sobre o estado de exceção; de Michel Foucault, sobre o biopoder; e de Giorgio Agamben, sobre a vida nua. De forma que entendemos estas violações e destituições não como incomuns, mas sim como constitutivas à modernidade e ao capitalismo em sua face contemporânea. Refletimos sobre a singularidade do sofrimento social envolvido nas resistências a estas violações cotidianas e sobre o lugar da psicologia nesse conjunto. E em como este engajamento constitui-se num permanente questionamento a respeito das práticas psi, dos modos de ser e de relacionar-se. O ensaio baseia-se também nos escritos da filósofa feminista, Judith Butler e do pediatra e psicanalista Donald Winnicott, no que tange a suas reflexões sobre vulnerabilidade e precariedade, pensadas como transicionalidade e interdependência. Esperamos contribuir assim, para o debate sobre as práticas psi e o lugar do psicólogo nas margens, em situações de sofrimento social e precarização das condições de vida.
Banca:
Prof.(a) Dr.(a) - Marie Claire Sekkel – Orientador(a)
Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano – IPUSP
Prof.(a) Dr.(a) - Maria Luisa Sandoval Schmidt – Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano – IPUSP
Prof.(a) Dr.(a) - Katia Faria de Aguiar – Programa de Pós-Graduação em Psicologia – UFF
Prof.(a) Dr.(a) - Cecilia Maria Bouças Coimbra – Programa de Pós-Graduação em Psicologia – UFF
Prof.(a) Dr.(a) - Maria Helena Rodrigues Navas Zamora – Departamento de Psicologia – CTCH – PUC – RJ