Papers by Marina Vanzolini
Ide, Jun 1, 2009
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Mana, 2010
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Starting with a comparison between forms of doing and thinking sorcery in anAmerindian context an... more Starting with a comparison between forms of doing and thinking sorcery in anAmerindian context and in some African matrix religious houses in Brazil, this article suggests a connection between what I define, for the argument’s purpose, as “axé worlds” and Amerindian “perspectivist worlds”. The hypothesis is that what can be compared between Amerindian universes and Afro-Brazilian religions is a conception of knowledge, rather than conceptions of the world. The aim is not to affirm a common nature for these collectivities, but to observe how it seems possible to speak of an afroindigenous thought in contrast to our own thought regime - as something that can only be common in opposition to a certain aspect of “us”.Tendo como ponto de partida uma comparação entre modos de fazer e pensar a feitiçaria num contexto ameríndio e em algumas casas de religião de matriz africana no Brasil, o artigo propõe uma conexão entre o que, para a economia do argumento aqui apresentado, defini como “os m...
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Runa, 2013
The article analyzes the sociopolitical dynamics of the xinguano multiethnic system, located in c... more The article analyzes the sociopolitical dynamics of the xinguano multiethnic system, located in central-west Brazil, drawing from the logics revealed by sorcery practices. Based on fieldwork with the Aweti, a Tupi xinguano group, the analysis of this logic enables a description of the xinguano sociocultural unity and of the groups that constitute it not only as historical products —something that has already been shown by the region's ethnology— but also as continuously historical products, always to be recreated. The article's key argument is that sorcery is the dark side, the unwanted effect of the process of becoming kin, a process central to the constitution of xinguano identity. Thus, sorcery would be what makes the xinguano people never seem perfectly xinguanos/humans to themselves.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Este texto e uma breve apresentacao do dossie Diplomacias cosmopoliticas e os desafios da lingua... more Este texto e uma breve apresentacao do dossie Diplomacias cosmopoliticas e os desafios da linguagem: perspectivas das terras baixas sul-americanas . Os artigos aqui reunidos apresentam como tema geral a relacao entre politica e linguagem no mundo amerindio e abarcam nao apenas a funcao de comunicacao ou significacao da linguagem, mas suas propriedades pragmaticas, sua eficacia no fazer, agir sobre o mundo. Este dossie e um desdobramento do Seminario “Licoes de Fala”, ocorrido em julho de 2018 na USP, para o qual pesquisadores indigenas e nao-indigenas reuniram-se para refletir e conversar sobre o que, segundo diferentes povos indigenas, falar quer dizer.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista de Antropologia, 2016
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Ide, Jun 1, 2009
A partir de pesquisa de campo intensiva entre os Aweti, do Alto Xingu, o artigo apresenta uma com... more A partir de pesquisa de campo intensiva entre os Aweti, do Alto Xingu, o artigo apresenta uma comparação entre o sentido da escrita para a antropóloga e para os índios entre os quais traba- lha. Enquanto para a primeira, de acordo com uma concepção ocidental do conhecimento, a escrita é a fixação de um saber sobre o mundo (no caso, os indios, tomados como objetos de conhecimento), para os segundos o saber sobre o mundo apare- ce como meio e resultado da expansão de suas relações sociais, sendo assim inseparável do modo pelo qual é adquirido, ou seja, do saber sobre as pessoas que trocam conhecimentos.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Cadernos de Campo (São Paulo, 1991), 2014
Tendo como ponto de partida uma comparação entre modos de fazer e pensar a feitiçaria num context... more Tendo como ponto de partida uma comparação entre modos de fazer e pensar a feitiçaria num contexto ameríndio e em algumas casas de religião de matriz africana no Brasil, o artigo propõe uma conexão entre o que, para a economia do argumento aqui apresentado, defini como “os mundos do axé” e “os mundos perspectivistas” ameríndios. A hipótese desenvolvida é que, mais do que uma concepção do mundo, o que pode ser comparável nos universos ameríndios e nas religiões afro-brasileiras<br />é uma concepção do conhecimento. Com isso não se pretende afirmar uma natureza comum desses coletivos, mas observar como, <em>em contraste com nosso regime de pensamento</em>, parece ser possível falarmos de um pensamento afroindígena – algo que só seria comum, pois, em oposição a certo aspecto de “nós”.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Apr 27, 2018
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Campos, 2020
Este texto é uma breve apresentação do dossiê Diplomacias cosmopolíticas e os desafios da lin-gua... more Este texto é uma breve apresentação do dossiê Diplomacias cosmopolíticas e os desafios da lin-guagem: perspectivas das terras baixas sul-americanas. Os artigos aqui reunidos apresentam como tema geral a relação entre política e linguagem no mundo ameríndio e abarcam não apenas a função de co-municação ou significação da linguagem, mas suas propriedades pragmáticas, sua eficácia no fazer, agir sobre o mundo. Este dossiê é um desdobramento do Seminário “Lições de Fala”, ocorrido em julho de 2018 na USP, para o qual pesquisadores indígenas e não-indígenas reuniram-se para refletir e conversar sobre o que, segundo diferentes povos indígenas, falar quer dizer.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
HAU: Journal of Ethnographic Theory
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista de Antropologia
As many other Amazonian indigenous peoples, the Aweti – a Tupi-speaking people who live in the up... more As many other Amazonian indigenous peoples, the Aweti – a Tupi-speaking people who live in the upper reaches of the Xingu River – habitually name a specific kind of narrative, which we usually call myths, by an expression that could be translated as “stories of the ancient people”. Most of the time, however, they simply call them “stories” or, more precisely, tomowkap, which literally means “something that orients”, tales about an event that may have happened at anytime in the recent past or even in the present. This article is an attempt to explore the epistemological and ontological implications of this indiscernibility between myths and other kinds of narrative. The assumption here is that this may tell us something about the way the Aweti think, not only in what concerns the nature of what we call myth, but also about the nature of knowledge one can have about the world and, furthermore, about the nature of the world itself.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Social Analysis
Taking as a starting point an apparently minor event during my fieldwork—the fact that I received... more Taking as a starting point an apparently minor event during my fieldwork—the fact that I received an indigenous name from the Aweti, a Tupi-speaking people who inhabit the upper reaches of the Xingu River—this article explores how personal qualities are elicited through names. A presentation of the Aweti onomastic system will highlight its analytical potential to interpret not only the case in question, but also a native theory of descent centered on the familial transmission of chiefdom. Personal names emerge as a way of producing people by evoking specific relations, while simultaneously particularizing the named person. Making a difference from what she or he was before having it, a name operates as a counter-identity device at the same time that it engenders identity qualities.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Anuário Antropológico
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Common Knowledge, 2016
With special reference to the Tupi-speaking Aweti people, this article reconsiders the nature of ... more With special reference to the Tupi-speaking Aweti people, this article reconsiders the nature of Xinguan pacifism in an analysis of sorcery and its relation to war in the Upper Xingu region of Brazil. It is argued that the mechanism that keeps violence there under control is probably less the result of an applied pacifist ideology—that is, rejection of war as the socius’s generative matrix—than the effect of a specific conception of knowledge. It is through the Xinguans’ refusal of the idea of singular truth, rather than through their rejection of war, that their logic is “good to think” through the question of peace. This article divides roughly into two parts, the first concentrating on Xinguan sorcery, and the second on their knowledge politics.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Runa Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, Dec 1, 2013
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Life Configurations, 2014
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Choice Reviews Online, 2014
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Oxford Bibliographies Online Datasets, 2000
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Mana, 2013
Baseado em uma pesquisa de campo com os Aweti, grupo tupi do alto Xingu, o artigo propõe uma refl... more Baseado em uma pesquisa de campo com os Aweti, grupo tupi do alto Xingu, o artigo propõe uma reflexão sobre as particularidades da agressão mágica xinguana no cenário amazônico, relacionando técnicas, campos de incidência e efeitos políticos de tais práticas. Contrariando uma imagem corrente na etnologia regional, os xinguanos sempre identificam a fonte de seus maiores sofrimentos com a ação de pessoas bastante próximas, frequentemente coaldeãos da vítima, e sempre outros xinguanos, isto é, integrantes do que Ellen Basso denominou de "comunidade moral" xinguana: um conjunto multiétnico de aliados que se define, idealmente, pela abdicação da violência entre si. A hipótese central deste trabalho é que a feitiçaria xinguana deveria ser pensada como parte de um mecanismo de produção de inimizade que, operando a partir das relações cotidianas, faz com que o esforço histórico de produção de identidade comunitária pareça nunca se completar.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Marina Vanzolini
Palavras-chave: Mito, Aweti, Alto Xingu, teoria do conhecimento, ontologia DOI http://dx.