Verbete sobre Francisco Adolfo de Varnhagen para a série KEY THINKERS da BLOOMSBURY HISTORY: THEO... more Verbete sobre Francisco Adolfo de Varnhagen para a série KEY THINKERS da BLOOMSBURY HISTORY: THEORY AND METHOD.
Carl Friedrich Philipp von Martius (1794?1868). In: Cecília Helena de Salles Oliveira; João Paulo... more Carl Friedrich Philipp von Martius (1794?1868). In: Cecília Helena de Salles Oliveira; João Paulo Pimenta. (Org.).Dicionário da Independência do Brasil: História, Memória e Historiografia. 1ed.São Paulo: Edusp/BBM, 2022, v. , p. 604-605.
This text is a translation of the article: TURIN, RODRIGO. Antropoceno e futuros presentes: entr... more This text is a translation of the article: TURIN, RODRIGO. Antropoceno e futuros presentes: entre regime climático e regimes de historicidade potenciais. TOPOI (RIO DE JANEIRO), v. 24, p. 703-724, 2023.
The article aims to reflect on the relationship between the Anthropocene and potential regimes of historicity that emerge in the present. For this, a discussion is carried out about the possible appointment of an "anthropocenic regime of historicity," questioning its heuristic relevance and political implications. Then, albeit briefly and broadly, a possible reading key is presented to map the trends of potential regimes of historicity that emerge in contemporary times, highlighting both their political aspects and their forms of figuration of future(s).
O objetivo deste artigo é realizar uma reflexão acerca da relação entre Antropoceno e regi- mes d... more O objetivo deste artigo é realizar uma reflexão acerca da relação entre Antropoceno e regi- mes de historicidade potenciais que emergem no presente. Para isso, realiza-se uma discussão acerca da possível nomeação de um “regime antropocênico de historicidade”, interrogando a sua pertinência heurística, assim como suas implicações políticas. Em seguida, ainda que de forma breve e ampla, apresenta-se uma chave possível de leitura para realizar uma car- tografia dos regimes de historicidade potenciais que emergem no presente, investigando de que modo eles são elaborados, como se relacionam, interagem, convivem e se combatem, no esforço de fazer valer novas formas de temporalização diante do novo regime climático.
ABSTRACT
This article aims to reflect on the relationship between the Anthropocene and potential “regimes of historicity” that emerge in the present. It discusses the possible appointment of an “anthropocenic regime of historicity,” questioning its heuristic relevance and political implications. Then, briefly and broadly, this article presents a possible reading tool for mapping the potential regimes of historicity that are emerging in the present, investigating their elaboration, as well as how they relate, interact, coexist, and compete with one another in an effort to assert new forms of temporalization in the face of the new climate regime.
"O passado nunca está morto. Nem sequer é passado”. A célebre frase de William Faulkner tem sido ... more "O passado nunca está morto. Nem sequer é passado”. A célebre frase de William Faulkner tem sido recuperada nos últimos anos por diversos historiadores para expressar uma mudança de sensibilidade em relação ao tempo. Em oposição a uma visão do passado como “aquilo que passou” ou como “algo que não mais existe”, essa nova sensibilidade temporal tem apontado para as diferentes formas como o passado se faz presente. Isso é mais evidente, à primeira vista, para as experiências traumáticas do século XX, como o Holocausto ou as violências das ditaduras latino-americanas, que continuam a assombrar o nosso tempo contemporâneo. Mas essa mesma ideia também é pertinente, de maneira mais geral, para os passados fundantes da nossa ordem político-social, como é o caso da Independência. Dito de modo mais claro: a Independência, como experiência histórica, não pode ser reduzida a uma série de eventos singulares ocorridos há 200 anos, mas deve ser entendida como algo que reverbera profundamente e de diferentes modos em nossa experiência presente – queiramos ou não.
O ensaio se propõe a pensar os conflitos de tempos no Brasil contemporâneo a partir do diagnóstic... more O ensaio se propõe a pensar os conflitos de tempos no Brasil contemporâneo a partir do diagnóstico de uma perda da evidência do horizonte moderno de futuro. Busca-se interrogar de que modo essa perda de evidência do horizonte de futuro como sincronizador social se revela tanto na implosão do tempo da Nova República, como na emergência do tempo planetário na história nacional, expresso pelos efeitos da mudança climática. Em ambas as dimensões, que agora se entrecruzam de maneira decisiva, a singularidade temporal da nação é profundamente colocada em questão.
Dicionário de Historiadores Portugueses (779-1974), 2022
Verbete para o Dicionário de Historiadores Portugueses (779-1974) - Biblioteca Nacional de Portug... more Verbete para o Dicionário de Historiadores Portugueses (779-1974) - Biblioteca Nacional de Portugal e Centro de História da Universidade de Lisboa.
RESUMO Esse artigo apresenta, a partir de uma provocação a nove historiadoras e historiadores de ... more RESUMO Esse artigo apresenta, a partir de uma provocação a nove historiadoras e historiadores de diferentes instituições e países, o impacto da pandemia sobre o seu ofício e sobre o campo da história. As suas reflexões foram desenvolvidas a partir de três perguntas: (1) De que maneiras viver sob a pandemia atual afetou seus escritos ou sua reflexão histórica? Isso trouxe novas questões à tona ou o incentivou a repensar alguns de seus trabalhos anteriores?; (2) (Como) os historiadores devem se envolver nos assuntos públicos relacionados ao contexto pandêmico atual? Os historiadores devem se envolver na formulação de políticas públicas? É apropriado que os historiadores desempenhem papéis ativos na mídia ou devemos recuar e deixar que nossas publicações falem por si mesmas?; (3) Que temas históricos, perspectivas e tópicos estão ausentes na historiografia publicada / produzida durante esses anos de pandemia? Quais textos ou tipos de trabalho você mais apreciou?
Resumo Este ensaio se propõe a pensar o arco temporal que vincula o evento da Independência com a... more Resumo Este ensaio se propõe a pensar o arco temporal que vincula o evento da Independência com a disciplina histórica, em seus diferentes momentos. A questão central que se busca explorar é o emergente conflito entre duas modalidades distintas de re-presentação histórica, uma herdada do horizonte conceitual da Independência, outra formulada dentro de uma nova rede se-mântica socioeconômica. Por meio da análise de um caso espe-cífico, representado pela empresa Brasil Paralelo, busca-se uma compreensão do modo de funcionamento dessa nova modali-dade de representação histórica, denominada aqui de "história como serviço". Palavras-chave Historiografia-tempo-Independência.
capítulo a sair em: Andréa Casa Nova Maia; Vera Casa Nova (Organizadoras). ARQUIVO PANDEMIA. Edit... more capítulo a sair em: Andréa Casa Nova Maia; Vera Casa Nova (Organizadoras). ARQUIVO PANDEMIA. Editora UFMG, 2020.
in: AVILA, A. (Org.) ; NICOLAZZI, F. F.; TURIN, R. (Org.) . A História (in)Disciplinada Teoria, e... more in: AVILA, A. (Org.) ; NICOLAZZI, F. F.; TURIN, R. (Org.) . A História (in)Disciplinada Teoria, ensino e difusão de conhecimento histórico. 1. ed. Vitória: Milfontes, 2019.
* ERRATA:
nota 22. Onde se lê Cf. TURIN, Rodrigo. As (des)classificações do tempo... Op. cit, ler "TURIN, Rodrigo. Tempos precários: historicidade, aceleração e semântica neoliberal. Dansk: Zazie Edições, 2019.
Onde se lê "cultura auditiva", ler-se "cultura auditorial".
In: Alevar, Alexandre de Sá; Bentivoglio, Julio (orgs). O Futuro da História. Da crise à reconst... more In: Alevar, Alexandre de Sá; Bentivoglio, Julio (orgs). O Futuro da História. Da crise à reconstrução de teorias e abordagens.
Capítulo do livro "Tempos de transição", organizado por Georgiane Garabely Heil Vázquez e Cláudio... more Capítulo do livro "Tempos de transição", organizado por Georgiane Garabely Heil Vázquez e Cláudio DeNipoti.
Capitulo do livro Mapeando as Humanidades no Brasil
Júlio Diniz & Karl Erik Schollhammer (Organiz... more Capitulo do livro Mapeando as Humanidades no Brasil Júlio Diniz & Karl Erik Schollhammer (Organização) ISBN: 978-85-8006-254-0 Editora PUC-Rio, Rio de Janeiro, 2019. (no prelo, capitulo será substituido quando sair publicação)
The recent Brazilian history of historiography perceives the period from 1830 to 1930 as a decisi... more The recent Brazilian history of historiography perceives the period from 1830 to 1930 as a decisive one for the development of Brazilian historiography, be it for the definition of the disciplinary protocols that frame the historian's work or for the emergence of problems concerning the disputes over and elaboration of a national identity. The importance of this century has already been established in works on the role of national institutions, such as the Brazilian Historical and Geographical Institute (IHGB) and the National Museum, and in works on the discursive dimensions of historiographical practice. Thus, a new way to consider the experience of time has been proposed, resulting in a thoughtful understanding of the history of historiography and its field. Therefore, this article aims to offer an overview of the different modulations of temporal experience that appear in nineteenth- and early twentieth-century Brazilian historiography, presenting some of the topoi that have organised and shaped it.
Capítulo publicado em: Parada, Maurício; Rodrigues, Henrique Estrada (orgs). Os historiadores clá... more Capítulo publicado em: Parada, Maurício; Rodrigues, Henrique Estrada (orgs). Os historiadores clássicos da história do Brasil. Vol 4. Dos primeiros relatos a José Honório Rodrigues. Rio de Janeiro: Puc-Rio/Vozes, 2018.
Verbete sobre Francisco Adolfo de Varnhagen para a série KEY THINKERS da BLOOMSBURY HISTORY: THEO... more Verbete sobre Francisco Adolfo de Varnhagen para a série KEY THINKERS da BLOOMSBURY HISTORY: THEORY AND METHOD.
Carl Friedrich Philipp von Martius (1794?1868). In: Cecília Helena de Salles Oliveira; João Paulo... more Carl Friedrich Philipp von Martius (1794?1868). In: Cecília Helena de Salles Oliveira; João Paulo Pimenta. (Org.).Dicionário da Independência do Brasil: História, Memória e Historiografia. 1ed.São Paulo: Edusp/BBM, 2022, v. , p. 604-605.
This text is a translation of the article: TURIN, RODRIGO. Antropoceno e futuros presentes: entr... more This text is a translation of the article: TURIN, RODRIGO. Antropoceno e futuros presentes: entre regime climático e regimes de historicidade potenciais. TOPOI (RIO DE JANEIRO), v. 24, p. 703-724, 2023.
The article aims to reflect on the relationship between the Anthropocene and potential regimes of historicity that emerge in the present. For this, a discussion is carried out about the possible appointment of an "anthropocenic regime of historicity," questioning its heuristic relevance and political implications. Then, albeit briefly and broadly, a possible reading key is presented to map the trends of potential regimes of historicity that emerge in contemporary times, highlighting both their political aspects and their forms of figuration of future(s).
O objetivo deste artigo é realizar uma reflexão acerca da relação entre Antropoceno e regi- mes d... more O objetivo deste artigo é realizar uma reflexão acerca da relação entre Antropoceno e regi- mes de historicidade potenciais que emergem no presente. Para isso, realiza-se uma discussão acerca da possível nomeação de um “regime antropocênico de historicidade”, interrogando a sua pertinência heurística, assim como suas implicações políticas. Em seguida, ainda que de forma breve e ampla, apresenta-se uma chave possível de leitura para realizar uma car- tografia dos regimes de historicidade potenciais que emergem no presente, investigando de que modo eles são elaborados, como se relacionam, interagem, convivem e se combatem, no esforço de fazer valer novas formas de temporalização diante do novo regime climático.
ABSTRACT
This article aims to reflect on the relationship between the Anthropocene and potential “regimes of historicity” that emerge in the present. It discusses the possible appointment of an “anthropocenic regime of historicity,” questioning its heuristic relevance and political implications. Then, briefly and broadly, this article presents a possible reading tool for mapping the potential regimes of historicity that are emerging in the present, investigating their elaboration, as well as how they relate, interact, coexist, and compete with one another in an effort to assert new forms of temporalization in the face of the new climate regime.
"O passado nunca está morto. Nem sequer é passado”. A célebre frase de William Faulkner tem sido ... more "O passado nunca está morto. Nem sequer é passado”. A célebre frase de William Faulkner tem sido recuperada nos últimos anos por diversos historiadores para expressar uma mudança de sensibilidade em relação ao tempo. Em oposição a uma visão do passado como “aquilo que passou” ou como “algo que não mais existe”, essa nova sensibilidade temporal tem apontado para as diferentes formas como o passado se faz presente. Isso é mais evidente, à primeira vista, para as experiências traumáticas do século XX, como o Holocausto ou as violências das ditaduras latino-americanas, que continuam a assombrar o nosso tempo contemporâneo. Mas essa mesma ideia também é pertinente, de maneira mais geral, para os passados fundantes da nossa ordem político-social, como é o caso da Independência. Dito de modo mais claro: a Independência, como experiência histórica, não pode ser reduzida a uma série de eventos singulares ocorridos há 200 anos, mas deve ser entendida como algo que reverbera profundamente e de diferentes modos em nossa experiência presente – queiramos ou não.
O ensaio se propõe a pensar os conflitos de tempos no Brasil contemporâneo a partir do diagnóstic... more O ensaio se propõe a pensar os conflitos de tempos no Brasil contemporâneo a partir do diagnóstico de uma perda da evidência do horizonte moderno de futuro. Busca-se interrogar de que modo essa perda de evidência do horizonte de futuro como sincronizador social se revela tanto na implosão do tempo da Nova República, como na emergência do tempo planetário na história nacional, expresso pelos efeitos da mudança climática. Em ambas as dimensões, que agora se entrecruzam de maneira decisiva, a singularidade temporal da nação é profundamente colocada em questão.
Dicionário de Historiadores Portugueses (779-1974), 2022
Verbete para o Dicionário de Historiadores Portugueses (779-1974) - Biblioteca Nacional de Portug... more Verbete para o Dicionário de Historiadores Portugueses (779-1974) - Biblioteca Nacional de Portugal e Centro de História da Universidade de Lisboa.
RESUMO Esse artigo apresenta, a partir de uma provocação a nove historiadoras e historiadores de ... more RESUMO Esse artigo apresenta, a partir de uma provocação a nove historiadoras e historiadores de diferentes instituições e países, o impacto da pandemia sobre o seu ofício e sobre o campo da história. As suas reflexões foram desenvolvidas a partir de três perguntas: (1) De que maneiras viver sob a pandemia atual afetou seus escritos ou sua reflexão histórica? Isso trouxe novas questões à tona ou o incentivou a repensar alguns de seus trabalhos anteriores?; (2) (Como) os historiadores devem se envolver nos assuntos públicos relacionados ao contexto pandêmico atual? Os historiadores devem se envolver na formulação de políticas públicas? É apropriado que os historiadores desempenhem papéis ativos na mídia ou devemos recuar e deixar que nossas publicações falem por si mesmas?; (3) Que temas históricos, perspectivas e tópicos estão ausentes na historiografia publicada / produzida durante esses anos de pandemia? Quais textos ou tipos de trabalho você mais apreciou?
Resumo Este ensaio se propõe a pensar o arco temporal que vincula o evento da Independência com a... more Resumo Este ensaio se propõe a pensar o arco temporal que vincula o evento da Independência com a disciplina histórica, em seus diferentes momentos. A questão central que se busca explorar é o emergente conflito entre duas modalidades distintas de re-presentação histórica, uma herdada do horizonte conceitual da Independência, outra formulada dentro de uma nova rede se-mântica socioeconômica. Por meio da análise de um caso espe-cífico, representado pela empresa Brasil Paralelo, busca-se uma compreensão do modo de funcionamento dessa nova modali-dade de representação histórica, denominada aqui de "história como serviço". Palavras-chave Historiografia-tempo-Independência.
capítulo a sair em: Andréa Casa Nova Maia; Vera Casa Nova (Organizadoras). ARQUIVO PANDEMIA. Edit... more capítulo a sair em: Andréa Casa Nova Maia; Vera Casa Nova (Organizadoras). ARQUIVO PANDEMIA. Editora UFMG, 2020.
in: AVILA, A. (Org.) ; NICOLAZZI, F. F.; TURIN, R. (Org.) . A História (in)Disciplinada Teoria, e... more in: AVILA, A. (Org.) ; NICOLAZZI, F. F.; TURIN, R. (Org.) . A História (in)Disciplinada Teoria, ensino e difusão de conhecimento histórico. 1. ed. Vitória: Milfontes, 2019.
* ERRATA:
nota 22. Onde se lê Cf. TURIN, Rodrigo. As (des)classificações do tempo... Op. cit, ler "TURIN, Rodrigo. Tempos precários: historicidade, aceleração e semântica neoliberal. Dansk: Zazie Edições, 2019.
Onde se lê "cultura auditiva", ler-se "cultura auditorial".
In: Alevar, Alexandre de Sá; Bentivoglio, Julio (orgs). O Futuro da História. Da crise à reconst... more In: Alevar, Alexandre de Sá; Bentivoglio, Julio (orgs). O Futuro da História. Da crise à reconstrução de teorias e abordagens.
Capítulo do livro "Tempos de transição", organizado por Georgiane Garabely Heil Vázquez e Cláudio... more Capítulo do livro "Tempos de transição", organizado por Georgiane Garabely Heil Vázquez e Cláudio DeNipoti.
Capitulo do livro Mapeando as Humanidades no Brasil
Júlio Diniz & Karl Erik Schollhammer (Organiz... more Capitulo do livro Mapeando as Humanidades no Brasil Júlio Diniz & Karl Erik Schollhammer (Organização) ISBN: 978-85-8006-254-0 Editora PUC-Rio, Rio de Janeiro, 2019. (no prelo, capitulo será substituido quando sair publicação)
The recent Brazilian history of historiography perceives the period from 1830 to 1930 as a decisi... more The recent Brazilian history of historiography perceives the period from 1830 to 1930 as a decisive one for the development of Brazilian historiography, be it for the definition of the disciplinary protocols that frame the historian's work or for the emergence of problems concerning the disputes over and elaboration of a national identity. The importance of this century has already been established in works on the role of national institutions, such as the Brazilian Historical and Geographical Institute (IHGB) and the National Museum, and in works on the discursive dimensions of historiographical practice. Thus, a new way to consider the experience of time has been proposed, resulting in a thoughtful understanding of the history of historiography and its field. Therefore, this article aims to offer an overview of the different modulations of temporal experience that appear in nineteenth- and early twentieth-century Brazilian historiography, presenting some of the topoi that have organised and shaped it.
Capítulo publicado em: Parada, Maurício; Rodrigues, Henrique Estrada (orgs). Os historiadores clá... more Capítulo publicado em: Parada, Maurício; Rodrigues, Henrique Estrada (orgs). Os historiadores clássicos da história do Brasil. Vol 4. Dos primeiros relatos a José Honório Rodrigues. Rio de Janeiro: Puc-Rio/Vozes, 2018.
O objetivo do curso é realizar uma apresentação do tema e promover uma reflexão em torno de algum... more O objetivo do curso é realizar uma apresentação do tema e promover uma reflexão em torno de algumas tensões e dos desafios que a crise ambiental e a noção de Antropoceno trazem para a experiência e o conhecimento históricos. A partir da discussão de diferentes perspectivas e formulações do problema, buscaremos descortinar as temporalidades e histórias nelas agenciadas, assim como suas implicações políticas. Avaliação-consistirá em um trabalho acerca dos temas tratados no curso. Essa reflexão poderá ser realizada em diferentes meios: texto, vídeo, podcast ou outro, a ser previamente combinado com o professor.
Programa de Pós-graduação em História
Disciplina: Tópicos Especiais em Patrimônio, Ensino... more Programa de Pós-graduação em História
Disciplina: Tópicos Especiais em Patrimônio, Ensino de História e Historiografia
OBJETIVOS – O curso pretende ofertar uma visão geral acerca dos impactos da catástrofe climática para a consciência histórica moderna, assim como mapear alguns dos regimes potenciais de historicidade que se desenham hoje em resposta a ela. Em um primeiro momento, serão delineados enquadramentos para relacionar a catástrofe climática, a experiência do tempo e sua representação. Em um segundo momento, objetiva-se analisar algumas linhas de fuga das historicidades contemporâneas, visando articulá-las em função de duas perspectivas: a) as suas linguagens temporais e b) os usos da história implícitos em cada vertente. Os textos discutidos na segunda metade serão analisados, portanto, também como documentos que permitem visualizar a emergência de novos conceitos, redes semânticas e temporalidades para lidar com a catástrofe climática. Junto a esses textos, serão acrescentados nas aulas materiais complementares (textos políticos, reportagens, imagens etc.) que permitam o exercício de cartografar os regimes potenciais de historicidade que emergem no presente.
O objetivo do curso é realizar uma apresentação e promover uma reflexão em torno de algumas tensõ... more O objetivo do curso é realizar uma apresentação e promover uma reflexão em torno de algumas tensões e dos desafios que a crise ambiental e a noção de Antropoceno trazem para a experiência e o conhecimento históricos. A partir da apresentação de diferentes perspectivas e formulações do problema, buscaremos descortinar as temporalidades e histórias nelas agenciadas, assim como suas implicações políticas.
NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 OBJETIVOS: O objetivo do curso é promover uma reflexão em torno de algumas... more NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 OBJETIVOS: O objetivo do curso é promover uma reflexão em torno de algumas tensões e dos desafios que cercam hoje a disciplina histórica, envolvendo as suas dimensões epistemológicas, éticas, políticas, assim como as suas temporalidades. Programa:
A disciplina visa promover uma reflexão sobre certas tendências contemporâneas da historiografia ... more A disciplina visa promover uma reflexão sobre certas tendências contemporâneas da historiografia a partir da dimensão da crença na história, não apenas em sua dimensão disciplinar, mas também como forma de experiência coletiva. Partindo de um debate sobre os deslocamentos atuais que caracterizam os diferentes usos políticos do passado, em sua fragmentação e/ou esvaziamento, serão visitadas diferentes perspectivas historiográficas que manifestam e elaboram as diversas ondas de crença e descrença na história no século XX, em suas diversas configurações e contextos.
Objetivo: O objetivo da disciplina é tematizar fenômenos, vocabulários e linguagens teóricas que... more Objetivo: O objetivo da disciplina é tematizar fenômenos, vocabulários e linguagens teóricas que permitam refletir acerca da experiência temporal na sociedade contemporânea, mais especificamente sobre a dinâmica da aceleração histórica e seus efeitos sociais, políticos e intelectuais. A partir de determinados eixos temáticos, serão discutidas diferentes perspectivas analíticas, entrecruzando reflexões da teoria da história, da sociologia e da antropologia, assim como serão trazidos estudos de casos específicos, vinculados a fenômenos do Brasil contemporâneo, a serem analisados conjuntamente em sala.
Não são poucos os indícios que sinalizam para a urgente necessidade da história, enquanto discipl... more Não são poucos os indícios que sinalizam para a urgente necessidade da história, enquanto disciplina acadêmica, repensar seus fundamentos epistemológicos, suas formas de organização curricular e as modalidades de sua intervenção na sociedade. Sobretudo nas sociedades ocidentais e ocidentalizadas, onde a disciplina ainda ocupa um lugar de importância no conjunto amplo de saberes sobre a experiência humana, há alguns anos se nota uma curiosa situação: ao mesmo tempo em que um crescente e difuso interesse pelos passados assume as mais variadas e contrastantes formas, percebe-se que ele não é necessariamente satisfeito a partir da história enquanto disciplina e, fato ainda mais grave, parece vir acompanhado por uma perda de legitimidade da história como saber especializado sobre o passado.
A partir da interrogação acerca da separação moderna dos saberes histórico e etnográfico, pautada... more A partir da interrogação acerca da separação moderna dos saberes histórico e etnográfico, pautada em oposições como escrita/oralidade, identidade/alteridade, espaço/tempo, consciência/inconsciência, Tessituras do tempo reconstitui as distintas configurações engendradas pelo discurso etnográfico no Brasil oitocentista. Ao lidar com as alteridades internas estabelecidas durante o Império e a República, os homens de letras não deixaram de tecer distintas representações acerca do tempo, acionando conceitos e imagens que permitiram tornar inteligível uma historicidade que, afinal, era a sua. Entre continuidades e rupturas, o que une o saber histórico e o etnográfico é a historicidade das oposições que os distinguem.
Edição bilingue, com dossiê crítico, do texto de Henri Hubert, Estudo Sumário da Representação do... more Edição bilingue, com dossiê crítico, do texto de Henri Hubert, Estudo Sumário da Representação do Tempo na Religião e na Magia.
Essa entrevista foi realizada pelo coeditor-chefe Pedro Moreira da Silva no dia 13/01/2023, em re... more Essa entrevista foi realizada pelo coeditor-chefe Pedro Moreira da Silva no dia 13/01/2023, em reunião virtual aberta ao público. A transcrição e a edição de texto foram feitas pelo editor-associado Rafael Cardoso.
Tudo ao mesmo tempo: pandemia nos con nou a diferentes dimensões temporais Para especialista, mig... more Tudo ao mesmo tempo: pandemia nos con nou a diferentes dimensões temporais Para especialista, migração para o mundo digital acelerou nossa compressão do tempo. Imagem: Daniele Levis Pelusi/ Unsplash Que dia é hoje? A pergunta se tornou comum "em tempos de pandemia", expressão mais que manjada desde março. O tempo, diz o historiador Rodrigo Turin, professor associado da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), se desdobrou: vivemos agora sob co-temporalidades, isto é, temporalidades que coexistem, sob tensão. "Vivemos hoje tempos múltiplos, sem que haja um eixo único que os ordene. Um dos fenômenos que mais chama a atenção é o processo atual de repolitização do tempo", diz o autor de "Tempos precários" (Zazie, 2019) e "Tessituras do tempo" (Ed. Uerj, 2013). De um lado, não tiramos o olho do retrovisor, discutindo questões mal resolvidas do passado-como estátuas de escravocratas. De outro, tateamos às cegas o que será o futuro pós-pandemia, o famoso "novo normal", para lembrar Juliana Sayuri Colaboração para o TAB, de Toyohashi (Japão)
Prefácio do livro de CARDOSO, Eduardo. A cor local e a escrita da história no século XIX: o uso d... more Prefácio do livro de CARDOSO, Eduardo. A cor local e a escrita da história no século XIX: o uso da retórica pictórica na historiografia nacional - Eduardo Wright Cardos
A história (in)disciplinada. Teoria, ensino e difusão do conhecimento histórico, 2019
Apresentação ao livro A história (in)disciplinada. Teoria, ensino e difusão do conhecimento histó... more Apresentação ao livro A história (in)disciplinada. Teoria, ensino e difusão do conhecimento histórico. Vitória: Milfontes, 2019.
Capítulo a ser publicado em História do Tempo Presente: Mutações e reflexões, Editora FGV, em 202... more Capítulo a ser publicado em História do Tempo Presente: Mutações e reflexões, Editora FGV, em 2022.
Uploads
Papers by Rodrigo Turin
The article aims to reflect on the relationship between the Anthropocene and potential regimes of historicity that emerge in the present. For this, a discussion is carried out about the possible appointment of an "anthropocenic regime of historicity," questioning its heuristic relevance and political implications. Then, albeit briefly and broadly, a possible reading key is presented to map the trends of potential regimes of historicity that emerge in contemporary times, highlighting both their political aspects and their forms of figuration of future(s).
ABSTRACT
This article aims to reflect on the relationship between the Anthropocene and potential “regimes of historicity” that emerge in the present. It discusses the possible appointment of an “anthropocenic regime of historicity,” questioning its heuristic relevance and political implications. Then, briefly and broadly, this article presents a possible reading tool for mapping the potential regimes of historicity that are emerging in the present, investigating their elaboration, as well as how they relate, interact, coexist, and compete with one another in an effort to assert new forms of temporalization in the face of the new climate regime.
historiadores para expressar uma mudança de sensibilidade em relação ao tempo. Em oposição a uma visão do passado como “aquilo que passou” ou como “algo que não mais existe”, essa nova sensibilidade temporal tem apontado para as diferentes formas como o passado se faz presente. Isso é mais evidente, à primeira vista, para as experiências traumáticas do século XX, como o Holocausto ou as violências das ditaduras latino-americanas, que continuam a assombrar o nosso tempo contemporâneo. Mas essa mesma ideia também é pertinente, de maneira mais geral, para os passados fundantes da nossa ordem político-social, como é o caso da Independência. Dito de modo mais claro: a Independência, como experiência histórica, não pode ser reduzida a uma série de eventos singulares ocorridos há 200 anos, mas deve ser entendida como algo que reverbera profundamente e de diferentes modos em nossa experiência presente – queiramos ou não.
* ERRATA:
nota 22. Onde se lê Cf. TURIN, Rodrigo. As (des)classificações do tempo... Op. cit, ler "TURIN, Rodrigo. Tempos precários: historicidade, aceleração e semântica neoliberal. Dansk: Zazie Edições, 2019.
Onde se lê "cultura auditiva", ler-se "cultura auditorial".
( 2 ed. já sairá sem os erros de edição).
Júlio Diniz & Karl Erik Schollhammer (Organização)
ISBN: 978-85-8006-254-0
Editora PUC-Rio, Rio de Janeiro, 2019. (no prelo, capitulo será substituido quando sair publicação)
The article aims to reflect on the relationship between the Anthropocene and potential regimes of historicity that emerge in the present. For this, a discussion is carried out about the possible appointment of an "anthropocenic regime of historicity," questioning its heuristic relevance and political implications. Then, albeit briefly and broadly, a possible reading key is presented to map the trends of potential regimes of historicity that emerge in contemporary times, highlighting both their political aspects and their forms of figuration of future(s).
ABSTRACT
This article aims to reflect on the relationship between the Anthropocene and potential “regimes of historicity” that emerge in the present. It discusses the possible appointment of an “anthropocenic regime of historicity,” questioning its heuristic relevance and political implications. Then, briefly and broadly, this article presents a possible reading tool for mapping the potential regimes of historicity that are emerging in the present, investigating their elaboration, as well as how they relate, interact, coexist, and compete with one another in an effort to assert new forms of temporalization in the face of the new climate regime.
historiadores para expressar uma mudança de sensibilidade em relação ao tempo. Em oposição a uma visão do passado como “aquilo que passou” ou como “algo que não mais existe”, essa nova sensibilidade temporal tem apontado para as diferentes formas como o passado se faz presente. Isso é mais evidente, à primeira vista, para as experiências traumáticas do século XX, como o Holocausto ou as violências das ditaduras latino-americanas, que continuam a assombrar o nosso tempo contemporâneo. Mas essa mesma ideia também é pertinente, de maneira mais geral, para os passados fundantes da nossa ordem político-social, como é o caso da Independência. Dito de modo mais claro: a Independência, como experiência histórica, não pode ser reduzida a uma série de eventos singulares ocorridos há 200 anos, mas deve ser entendida como algo que reverbera profundamente e de diferentes modos em nossa experiência presente – queiramos ou não.
* ERRATA:
nota 22. Onde se lê Cf. TURIN, Rodrigo. As (des)classificações do tempo... Op. cit, ler "TURIN, Rodrigo. Tempos precários: historicidade, aceleração e semântica neoliberal. Dansk: Zazie Edições, 2019.
Onde se lê "cultura auditiva", ler-se "cultura auditorial".
( 2 ed. já sairá sem os erros de edição).
Júlio Diniz & Karl Erik Schollhammer (Organização)
ISBN: 978-85-8006-254-0
Editora PUC-Rio, Rio de Janeiro, 2019. (no prelo, capitulo será substituido quando sair publicação)
Disciplina: Tópicos Especiais em Patrimônio, Ensino de História e Historiografia
OBJETIVOS – O curso pretende ofertar uma visão geral acerca dos impactos da catástrofe climática para a consciência histórica moderna, assim como mapear alguns dos regimes potenciais de historicidade que se desenham hoje em resposta a ela. Em um primeiro momento, serão delineados enquadramentos para relacionar a catástrofe climática, a experiência do tempo e sua representação. Em um segundo momento, objetiva-se analisar algumas linhas de fuga das historicidades contemporâneas, visando articulá-las em função de duas perspectivas: a) as suas linguagens temporais e b) os usos da história implícitos em cada vertente. Os textos discutidos na segunda metade serão analisados, portanto, também como documentos que permitem visualizar a emergência de novos conceitos, redes semânticas e temporalidades para lidar com a catástrofe climática. Junto a esses textos, serão acrescentados nas aulas materiais complementares (textos políticos, reportagens, imagens etc.) que permitam o exercício de cartografar os regimes potenciais de historicidade que emergem no presente.
Sumário e Prefácio do livro.