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terça-feira, 24 de março de 2015

Prímulas…

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Recordam-me as prímulas que estamos no início da primavera.


No meu post anterior, aludia ao lançamento de um guia de identificação de ervas silvestres comestíveis. Ora com frequência vou deitando o dente a várias das nossas plantas espontâneas – a prímula está entre elas.

Prímula, calêndula, borragem, alho silvestre, violeta, … agradam-me as saladas ornamentadas com flores. Tenho a sorte de as ter à mão no meu jardim.
Rafael Carvalho / mar2015

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Chicória (Cichorium intybus)




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Planta ruderal, comum nas bermas das nossas estradas, a chicória foi das primeiras plantas a criarem em mim o sentimento de fascínio.
No final do verão, antes de entrar no período de dormência, a chicória presenteia-nos com a sua bela floração. A ramagem desengonçada e desinteressante que sustenta as suas flores, contribui para enfatizar a sua beleza.
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Nome vulgar: almeirão; Chicória-amarga; chicória-do-café.
Família botânica: Asteraceae.
Nome científico: Cichorium intybus.
Distribuição Geral: região mediterrânica, grande parte da Europa.
Distribuição em Portugal: frequente em todo o país, com especial intensidade no Centro Litoral.
Habitat: Espécie ruderal presente em terrenos baldios, bermas de caminhos e campos agrícolas cultivados ou incultos..
Floração: junho a setembro.
Características:
Erva bianual ou perene, a chicória é utilizada na alimentação e como planta medicinal. A sua altura pode atingir os 120 cm. Muito ramosa possui, ao nível da base, folhas lanceoladas de bordos sinuosos distribuídas em roseta. As flores, reunidas em inflorescências, são intensamente azuis. As flores surgem nos caules praticamente despidos de folhas. As flores fecham ao final do dia. A chicória produz frutos secos com uma só semente. A sua raiz é um tubérculo que depois de moído e torrado é utilizado na produção de substitutos do café.
As flores da chicória são muito ornamentais, não sendo de descorar o seu possível uso em jardinagem. As suas flores atraem vários tipos de insetos.
Rafael Carvalho / out2014

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Girassóis


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Em qualquer horta ou em qualquer jardim, autóctone ou não, fica sempre bem um girassol.
O girassol não consola só a nossa vista! As suas sementes também sossegam o estômago da passarada!...
Rafael Carvalho / ago2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Autóctones na bagagem

Armeria welwitschii
Após alguns dias de descanso em São Pedro de Moel, regresso a casa.
Não trago só saudades. Na bagagem transporto comigo algumas plantas autóctones portuguesas, a adicionar à na minha coleção - Armeria welwitschii; sanguinho-das-sebes (Rhamnus alaternos); funcho-marítimo (Crithmum maritimum); narciso-das-areias (Pancratium maritimum); doce-amarga (Solanum dulcamara); Carex pendula.
Sendo a Armeria welwitschii, o narciso-das-areias e o funcho-marítimo exclusivos do litoral, sinto alguma curiosidade sobre a forma como se adaptarão às terras do interior.
A Carex pendula e a doce-amarga também existem nos cursos de água da minha região - trouxe-os por uma questão de oportunidade.
Não sendo esta a época a mais apropriada para o transplante, não lhes faltarei com água.
Rafael Carvalho / ago2014

domingo, 27 de julho de 2014

Turbit-da-terra / recolha de sementes

Relativamente às herbáceas, o verão é a estação mais propícia à recolha de sementes.
Do turbit (Thapsia villosa) da imagem, recolhi este ano sementes para serem semeadas no próximo inverno. No ano passado, sem qualquer preocupação acrescida, limitei-me a lançar as sementes à terra – nada nasceu. Este ano farei diferente – vou semeá-las em cuvetes para posterior transplante.
Rafael Carvalho / jul2014

domingo, 13 de julho de 2014

Secador de aromáticas

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Suspenso no teto do telheiro, no inverno o meu estendal enxuga-me a roupa. No verão seca-me as aromáticas.
Entre aromáticas, condimentares e medicinais conto mais de quatro dezenas.
Rafael Carvalho / jul2014

domingo, 6 de julho de 2014

Funcho, agora do meu jardim...

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Dinâmica, a minha coleção de autóctones não pára de aumentar.
Omnipresente em ambientes ruderais, bermas de estrada incluídas, o funcho (Foeniculum vulgare) foi contudo uma das minhas últimas aquisições. Aguardo pela sua floração. A umbela daí resultante dará certamente uma excelente fotografia.
Rafael Carvalho / jul2014

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Prado florido, do meu jardim…













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Biodiversidade é o meu lema.
No meu jardim autóctone, sinto o pulsar das estações. Se o meu prado no inverno é verde, a proximidade do verão transmuta-o em tons de dourado. Quanto às flores, essas explodem agora de cor.
Estarei eu satisfeito com aquilo que já consegui? Claro que sim, mas nunca plenamente satisfeito!
De saco na mão tenho calcorreado as bermas da estrada que ligam Parada do Bispo a Valdigem (concelho de Lamego). Procuro mais e novas sementes. Perguntam os meus vizinhos se ando a colher caracóis – se lhes respondo que sim, dizem que sou louco, por aqui não há caracóis; se lhes conto a verdade doido serei, só um estouvado se lembraria de colher o que os outros renegam! Lá mais para o outono lançarei as sementes ao chão.
Quanto ao meu prado já instalado, lá para julho estará maduro. Será então roçado. As sementes cairão por terra onde iniciarão um novo ciclo de vida. E como gosto eu da vida…
Rafael Carvalho / jun2014

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Orchis morio, do meu jardim…

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Orchis morio, Dactylorhiza sulphurea, Celephantera longifólia, são três as espécies de orquídeas selvagens existentes no meu jardim. A Orchis morio, presente na imagem, é a que por lá mais abunda. Prenúncio da primavera, todos os anos sou presenteado com a sua intensa floração.

já estabelecida, a Orchis morio encontra-se em fase de dispersão pelos terrenos incultos da vizinhança. Assim se cumpre um dos objetivos da construção do meu jardim - contribuir para a preservação/expansão da nossa flora autóctone.
Rafael Carvalho / mai2014

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Erva-da-inveja (Vinca difformis)



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Com o intuito de atapetar uma área semi-sombreada, com origem nas margens do rio Douro transplantei umas dezenas de pés de vinca para o meu jardim. Uma vez instalados, deparei-me com diferenças morfológicas nas flores de espécimes diferentes, o que desde logo me intrigou.
Investigação feita, conclui ter introduzido no meu jardim duas espécies do género Vinca Vinca difformis, motivo deste post e Vinca major, a que já aqui aludi.
Segundo o portal Flora-On a Vinca major é uma espécie exótica, sendo a Vinca difformis a única autóctone do nosso território. 
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Nome vulgar: Alcangorça; Alcongosta; Congorça; Congossa; Congossa-maior; Erva-concorça; Erva-congorça; Erva-da-inveja; Pervinca; Salva-da-inveja; Vinca.
Família botânica: Apocynaceae.
Nome científico: Vinca difformis.
Distribuição Geral: Sudoeste da Europa; introduzida como ornamental e subespontânea noutras áreas.
Distribuição em Portugal: dispersa praticamente por todo o território continental.
Habitat: ruderal; rrnamental; sob coberto de bosques, em galerias ripícolas, em locais ensombrados e húmidos.
Floração: dezembro a junho.

Características: Planta herbácea com caules prostrados ou ascendentes, até 2 metros de comprimento. Possui folhas persistentes opostas, ovadas a lanceoladas, sem pelos. A ausência de pelos nas margens, permite facilmente distinguir a Vinca difformis da Vinca major. As flores de cor azul pálido com um longo pedúnculo são solitárias, axilares, possuindo a corola segmentos obliquamente truncados.
É muito ornamental, formando extensos tapetes, sendo usada como planta de cobertura do solo, debaixo de árvores ou arbustos. Também pode trepar muros ou acompanhar declives. Apresenta baixa necessidade de manutenção - apenas uma poda drástica uma vez por ano para a renovação da folhagem. Multiplica-se por sementes, estaca ou divisão da ramagem enraizada.
Rafael Carvalho / mai2014

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Lírio-fedorento, agora no meu jardim...



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A um ritmo inferior ao inicial, a minha coleção de autóctones continua a crescer.
Entre a meia dúzia de plantas recentemente introduzidas, conta-se o lírio-fedorento (Iris foetidissima) da imagem. Junta-se ao lírio-amarelo-dos-pântanos, a única espécie autóctone do género Iris que até ao momento possuía.
Se tudo correr bem, daqui por uma ano mostrarei a sua flor.
Rafael Carvalho / mai2014

quarta-feira, 26 de março de 2014

Dactylorhiza sulphurea, do meu jardim...

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No ano passado transplantei para o meu jardim um exemplar da orquídea Dactylorhiza sulphurea, espécie autóctone presente na minha região. Parece que a operação teve sucesso – este ano após ter acordado do sono invernal, presenteou-me com a sua haste florida.
Desejo agora que se reproduza, disseminando as suas sementes pelo meu jardim e pela região.
Rafael Carvalho / mar2014

segunda-feira, 3 de março de 2014

Prímulas, do meu jardim…

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Com a sua floração precoce, a prímula (Primula vulgaris) é uma das primeiras plantas a anunciar a proximidade da primavera, daí o seu nome.
Tenho várias prímulas no meu jardim. Por lá não se têm dado nada mal!
Sombra parcial e alguma humidade são a chave do sucesso da integração das prímulas no meu jardim, condições próximas das do habitat onde naturalmente ocorrem.
Rafael Carvalho / mar2014

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Erva-besteira, o fascínio continua…





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No início do mês, fiz aqui referência às ervas-besteiras do meu jardim. Se na altura estava fascinado, pasmado agora continuo.
Já não é só o profuso verde da erva-besteira a prender-me a atenção. Como que pintados à pressa, os seus borratados lábios rubros mechem comigo, e não só! Leviana, a erva-besteira atrai uma legião de abelhões, inebriados por uma fragrância que eu não deteto.
A adivinhar pela sua presença noutros jardins, a admiração pela erva-besteira estende-se a outros humanos.
No Alto-Douro onde habito, conheço vários locais onde existem populações selvagens da erva-besteira. Curiosamente o povo não lhe reconhece qualquer valor ornamental, não sendo notada a sua presença nos jardins da região.
Em espaço natural, a erva-besteira faz notar a sua presença junto a cursos de água, frequentemente sob o coberto de árvores de folha caduca.
Rafael Carvalho / fev2014

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Esperança…


 
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Haja esperança!
Apesar do inverno teimar em não nos querer deixar, a primavera já espreita no meu jardim.
Rafael Carvalho / fev2014

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Sementeira de Borragem

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Semear borragem foi o que fiz hoje, no meu jardim. Comprei as sementes no Brico E.Lecrec, a troco de um ou dois euros.
A borragem (Borago officinalis) é uma planta autóctone aromática, cultivada como verdura em muitos locais do mediterrâneo. Os seus talos e folhas comem-se cozidos ou em sopas. Com forma de estrela, as suas belas flores de cor violeta podem ser consumidas cruas em saladas, conferindo-lhe um aspeto sofisticado. A borragem tem um aroma suave e um sabor a pepino um pouco forte. Refrescante, possui um ligeiro travo a sal.
As flores da borragem têm ainda o condão de atrair abelhas e outros insetos úteis à horta.
A borragem é uma planta anual. Deve ser semeada no inverno.
No meu jardim a borragem passa a fazer parte da minha coleção de plantas aromáticas, medicinais e condimentares.
Rafael Carvalho / fev2014

domingo, 19 de janeiro de 2014

Calêndula (Calendula officinalis)



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A calêndula, enquanto planta autóctone, é para mim uma descoberta relativamente recente.
Na minha rua, em pleno sol ou mesmo à sombra, a calêndula ocupa extensas faixas da berma da estrada.
Com um aspeto algo exótico, julgava-a mal comportada, evadida na certa de algum jardim das redondezas.
Como me enganei! Só dei pelo equívoco quando numa conversa com uma amiga sobre plantas silvestres comestíveis, me referiu as potencialidades das pétalas de calêndula na guarnição de saladas. Tal facto induziu-me a investigar e, pois é… é autóctone, é nossa a calêndula!
Para além das suas potencialidades gastronómicas, a calêndula é uma planta medicinal, sendo ainda usada como corante têxtil e alimentar, bem como na indústria cosmética.
Resistente à geada, à neve e à secura, a calêndula cresce em qualquer recanto sem qualquer trato especial.
Benefício atualmente da presença da calêndula no meu jardim. Em pleno inverno, alegra o espaço envolvente com a sua quente floração. As suas pétalas têm tornado mais alegres as saladas lá de casa. As folhas apesar de comestíveis são amargas pelo que nas saladas dispenso a sua presença.
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Nome vulgar: Calêndula; Belas-noites; Boas-noites; Maravilhas.
Família botânica: Asteraceae.
Nome científico: Calendula officinalis.
Distribuição Geral: Sul da Europa
Distribuição em Portugal: todo o território nacional.
Habitat: ruderal.
Floração: alargada a quase todo o ano.
Características:
Trata-se de uma planta herbácea anual, com caules pilosos e folhas aveludadas. A calêndula apresenta caules ramificados, podendo atingir os 50 cm de altura. As folhas inferiores são espatuladas e as caulinares são lanceoladas e alternadas. As suas inflorescências são capítulos, com flores de cor amarela ou laranja, perfumadas, semelhantes às das margaridas. As suas flores abrem ao nascer do sol e fecham ao entardecer.
A calêndula deve ser cultivada em pleno sol. No jardim, a calêndula pode formar maciços e bordaduras. Pode ainda ser cultivada em vasos. Também é cultivada como flor de corte. As flores são comestíveis e ideais para colorir saladas e pratos frescos. Existem diversos cultivares. A calêndula é considerada uma espécie rústica, resistente ao frio e à estiagem. É pouco exigente no que respeita ao tipo de solo, ainda que prefira solos argilosos, férteis, bem drenados, ricos em matéria orgânica e permeáveis. Multiplica-se por semente. Uma vez instalada propaga-se espontaneamente nos anos seguintes.
Rafael Carvalho / jan2014

terça-feira, 22 de outubro de 2013

ROCALBA - SEMENTES DA FLORA IBÉRICA

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Da empresa Rocalba, entre espécies nativas e exóticas, o presente catálogo apresenta sementes de muitas das plantas presentes na Península Ibérica:
- Árvores e Arbustos;
- Restauro e Recuperação Paisagística;
- Espécies de Dunas, de Litoral e Costeiras.
- Aromáticas e Medicinais;
- Aromáticas, Medicinais e Condimentares Biológicos.
Em formato pdf, aceda ao catálogo clicando aqui.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Espinhoso ramo de cardos...





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Não tendo flores de corte no meu jardim, continuo a improvisar.
Desta feita surpreendi a minha mulher com um espinhoso ramo de cardos. Estando já secas as flores, não corro o risco de murcharem!...
Rafael Carvalho / out2013

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Prado florido, um desejo para o meu jardim (IV)…



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Quando circulo pela minha região, com formato de esfera encantam-me as inflorescências do turbit-da-terra (Thapsia villosa).
Ruderal, o turbit-da-terra é no Alto-Douro facilmente encontrado nas bermas de estrada e noutros terrenos periodicamente perturbados.
O Douro é uma região onde em poucos quilómetros a altitude varia algumas centenas de metros. Para a mesma espécie, não é pois difícil encontrar junto ao rio plantas com sementes maduras e no planalto outras em início de floração – foi assim que enfeitei o meu prato.
Turbit-da-terra, mais uma planta a integrar o banco de sementes com que, no meu jardim, enriquecerei o meu prado.
Rafael Carvalho / ago2013