Bastos Tigre
Este artigo é sobre um(a) escritor(a)!
Ele(a) talvez tenha heterônimos, sua "inspiração" vem de um copo de whisky e sua obra só ficará boa quando morrer de tuberculose. Balada para ele(a) não é festa em boate! Clique aqui e vire a página. |
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Bastos Tigre é mais um dos que provêm da província de Recife, que mal tem uma alfabetização decente e que jura que um dia será escritor. O resultado de tudo isso é o monte de bobagens que somos obrigados a ler hoje nas escolas e também fora delas, já que nem tudo que é porcaria pode ser adotado pelo governo, só algumas coisas. Ele foi bibliotecário, dessa forma ele pensava que estava próximo dos livros o suficiente para aprender a escrever por osmose.
Estudou no Colégio Diocesano de Olinda, provavelmente porque na época não havia nenhum colégio religioso em Recife e a mãe do sujeito deve ter feito alguma promessa mirabolante para que o menino virasse padre. No tal colégio foi o pirralho onde compôs os primeiros versos e criou um tal de jornalzinho humorístico (que viadagem). Para a tristeza dele e nossa alegria, a mãe não gostou nada nada dessa história de ser um joão ninguém, digo, escritor, e obrigou-o a fazer algo que desse o mínimo de futuro, então ele formou-se engenheiro e foi trabalhar (trabalhar de verdade).
Vida[editar]
Foi homem de múltiplos talentos, mas nenhum deles era voltado para a escrita, logo seria melhor mesmo se ele morresse sendo um engenheiro, mas ele quis inventar moda e achar que também era jornalista, poeta, compositor, teatrólogo, humorista, publicitário, além de bibliotecário.
No final das contas ele só obteve sucesso como publicitário mesmo, nem pra engenheiro ele serviu, não teve competência o suficiente e deixaria a ponte cair se planejasse qualquer coisa. Dedicou então sua vida a fazer comerciais e slogans, principalmente aquelas propagandas decervejas de quinta categoria que ninguém toma e que a péssima qualidade da propaganada também não ajuda muito.
Infelizmente (pra ele), ser um publicitário de cerveja de má qualidade não significava felicidade alguma, então foi quando resolveu prestar os famigerados concursos do governo para ser o bibliotecário da cidade. É uma profissão ótima, você ganha dinheiro para ficar sentado fingindo que entende alguma coisa de literatura e ajudando a pirralhada burra a encontrar o código de algum livro.
Infelizmente (de novo) ele não conseguiu passar no concurso para bibliotecário, conseguiu apenas o concurso do museu (o que é quase igual, um pouco mais entediante que a biblioteca talvez). Mais tarde, transferiu-se para a Biblioteca Central provavelmente por ter pago alguma propina pro pessoal da desorganização dos concursos públicos. Com isso ele foi considerado o primeiro bibliotecário por concurso, no Brasil e ficou nesse marasmo pó mais de 40 anos (que vida triste). A falta do que fazer foi tanta, que ele criou inclusive o dia do bibliotecário, que é um dia que ninguém se lembra, até porque não apresenta importância alguma para a sociedade.
Obra[editar]
- Saguão da Posteridade: Provavelmente alguma coisa posterior que ele quis fazer, mas a maioria das obras deste sujeito não passou de anotações e esta é mais uma...
- Versos Perversos: São os versos escritos em seus momentos de depressão por não conseguir escrever um só verso decente. Ele chama os versos de perversos, mas os versos não têm culpa de ele não ter nascido com o dom pra coisa.
- O Maxixe: Maxixe para quem não sabe é uma dança chata, mas que na época era considerada extremamente pornográfica (poxa, se vissem ofunk então). Ele escreveu isso em protesto a alguma coisa.
- A Rapadura: Sim, rapadura é doce, mas não é mole, escrever é fácil, qualquer um escreve, agora escrever com qualidade estava acima de Bastos Tigre.
- Grão de Bico: Poxa, esses caras tem um mau gosto pra comida... Jesus!
- Arlequim: É o palhacinho garanhão do carnaval, mas no carnaval nordestino não tem Arlequim, Columbina, Pierrot e nem nada dessas coisas idiotas, mas tem coisas muito piores, tão piores que Bastos não teve nem coragem de escrever.
- Fonte da Carioca: O cara nunca foi pro Rio na vida dele, pois se tivesse ido teria arrumado um assunto mais interessante pra abordar: Balas, armas, atentados, balas...
- Ver e Amar: Bem, são dois verbos transitivos mas que não tem nada a ver um com outro, ao contrário do que o autor pensa, não se pode amar qualquer canhão que se vê na rua, ainda mais na cidade estranha da qual ele provém.
- Penso, logo... eis isto: É mais uma daquelas tentativas daqueles pensamentos filosóficos chulos do século I antes de Cristo.
- Carnaval: poemas em louvor ao Momo: Esse cara curtia mesmo um carnaval... Imagina-se então que ele nunca tenha estado em um, daí ficava rabiscando como seria bom participar (é.. ele nunca esteve mesmo).
- Li-Vi-Ouvi: Mais uma daquelas modificações de falas que fizeram sucesso... Poxa, esses caras tem mesmo de recorrer a algo tão distante para tentar impressionar? Será mesmo que nada se cria e tudo se copia? (estou começando a achar que sim).
- Sol de Inverno: É tão quente quanto o de verão...
Ver também[editar]