Arnon de Mello
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Arnon Afonso de Farias Melo, ou Arnon de Mello (Rio Largo, 19 de setembro de 1911 — Maceió, 29 de setembro de 1983) foi um jornalista, advogado, político, empresário e matador brasileiro, pai de Fernando Collor de Mello, ex-presidente do Brasil, além do seu irmãozinho do barulho Pedro Collor.
Trajetória mais troncha que a bala que ele atirou[editar]
Arnon começou a vida profissional após terminar seus estudos em Maceió, correndo pro Rio de Janeiro pra cobrir jogos do Flamengo no Maracanã. Mas logo viu que ganharia muito mais nesse ramo cobrindo a vida dos políticos, lembrando que nesse tempo a capital do Brasil era na cidade fedengosa maravilhosa, e assim em 1930 entrou num jornaleco que, por puro azar, foi fechado com a Revolução de 1930.
Acabou trabalhando pra uma pá de jornais, como os Diários Associados e outros jornais importantes da época por lá, e, foi cobrindo o governo do presidente-ditador Getúlio Vargas que ele conheceu o senhor Lindolfo Collor, um dos maiores políticos do país e amiguinho do Vargas. E, além do Lindolfo, de quem virou assessor de imprensa, acabou por conhecer sua filhota, a Dinda. E por conhecer, entenda por conhecimento carnal, e muito viu, porque dessa brincadeira vieram logo cinco pirralhos! E com a ajudinha do sogrão ele conseguiu seu sonho de virar um puta empresário do ramo da imprensa, montando com muito dinheiro público a Gazeta de Alagoas em 1936, que virou o único órgão de imprensa realmente autorizado a funcionar naquele pardieiro, filiado às Organização Arnon de Mello, ligadas a uma certa empresa de imprensa carioca aí...
Assim, com o apoio do sogrão, Arnon ingressou na política após o fim do Estado Novo, virando suplente de deputado em 1945 pela UDN, depois em 1950 virou ao mesmo tempo deputado federal e governador de Alagoas (sim, até uns anos atrás dava pra acumular cargos desse jeito bizarro). Depois ingressou no PDC, onde virou várias vezes senador, inclusive chegando a ser senador biônico, já pelo PDS, até bater as botas em 1983.
O dia da bala nas fuças dos coleguinhas[editar]
Mais do que ser famoso por ter gerado um cara com aquilo roxo que (des)governaria o Brasil entre 1990 a 1992 quando foi convidado a se retirar da presidência, Arnon acabou ficando famoso bem antes disso, quando em 1963 um "companheiro" de estado, o senador Silvestre Péricles, irmãozinho do General Góis Monteiro, tinha supostamente ameaçado matar o Arnon dando a ele vinte doses de Malt 90 quando ele estava dormindo numa sessão do Senado. No dia 4 de dezembro o Arnon e o Silvestre estavam armados e putinhos, e quando o Arnon começou o discurso denunciando o Silvestre, começou o tiroteio e o Arnon atirou três vezes contra o Silvestre, mas visivelmente ele tinha uma mira pior que a de teu pai que acabou te gerando por equívoco, e acabou por acertar o senador acreano José Kairala, que acabou batendo as botas pouco depois.
Silvestre e Arnon acabariam presos, mas, após uma boa pizza, ambos saíram de boa e ainda voltaram pro Senado tranquilamente, não mais se tretando (para a tranquilidade de seus miguxos), ainda alegando que Arnon teria tentando realizar uma legítima defesa, o que justificou sua absolvição sem nenhuma objeção, exceto da viúva do Kairala mesmo que ficou a chupar dedo na jogada.
Morte[editar]
Nos seus últimos anos de vida Arnon pegou uma paralisia supranuclear progressiva, o que o levou a bater as botas a 29 de setembro de 1983, sem imaginar que exatos nove anos depois, no mesmo dia de 1992, seu filhinho iria ser afastado provisoriamente do cargo de presidente após levar uma lavada dos deputados em seu processo de impeachment.
Vídeo (ou melhor, áudio?)[editar]
O momento em que o senhor Arnon de Mello fez bangue bangue no senado.