Resultado de estudos realizados em arquivos existentes na cidade de Goiás, a editora Trilhas Urbanas acaba de publicar o livro O Ecletismo na Arquitetura de Vila Boa. O livro traz em sua primeira parte, um estudo sobre o desenvolvimento da arquitetura eclética no Brasil e sua chegada a Goiás, através principalmente da implantação da Estrada de Ferro Goyaz. Em um segundo momento, apresenta um conjunto de projetos ecléticos desenvolvidos na antiga capital, no decorrer da década de 1920, em sua maioria com o objetivo apenas de modernizar as fachadas de residências, que continuam a apresentar seu interior com as características e materiais tradicionais que marcam a cidade desde o século XVIII.
domingo, 2 de junho de 2019
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
novo livro sobre Goiânia
Os textos organizados e
apresentados nessa publicação representam de certa forma, a produção inicial
relativa à história de Goiânia, desde o Relatório elaborado pela comissão
encarregada da escolha do local para sua implantação até a análise feita, cinco
anos depois, por um de seus construtores, sobre as obras em andamento, os
planos e projetos em desenvolvimento e seus principais atores presentes,
atuantes e plenamente participativos. São apresentados também documentos
elaborados por seus dois principais planejadores, o arquiteto Attilio Corrêa
Lima e Armando Augusto de Godoy, onde é analisado aquele primeiro Relatório
para a escolha do local, são apresentados conceitos relativos à construção de
uma cidade moderna e ainda um documento onde Corrêa Lima apresenta as
diretrizes utilizadas na elaboração do plano para a construção de Goiânia.
Localizados principalmente em revistas de Arquitetura e Urbanismo publicadas no
Rio de Janeiro, tais documentos são pouco divulgados e praticamente
desconhecidos da grande maioria dos estudiosos da história da capital
goiana.
Este livro já se encontra à venda na Livraria Palavrear, no Setor Universitário, em Goiânia.
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sábado, 25 de agosto de 2018
lançamento d'O Bairro
Aconteceu nessa quarta-feira, dia 22 de agosto de 2018, o lançamento do livro O Bairro, de Dirceu Trindade, quando foram também apresentados os livros Não Lugar, de Roberto Cintra e Arquitetura Setecentista em Vila Boa, de Gustavo Coelho. O evento foi acompanhado de um debate com os autores, do qual participaram arquitetos e estudantes de arquitetura. Os livros podem ser encontrados na livraria Palavrear, em Goiânia, na livraria Leodegária, na cidade de Goiás e na livraria do Chico, na UnB, em Brasília.
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
novos livros de arquitetura
Para o dia 22 de agosto de 2018,
a editora Trilhas Urbanas e a APUC (Associação dos Professores da PUC-GO) estão programando
o lançamento de três livros produzidos por professores da Escola de Arquitetura Edgar Graeff, da
Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
São eles:
- O Bairro, de Dirceu Trindade;
- Não-Lugares: Condomínios horizontais fechados em Goiânia, de Roberto Cintra Campos; e
- Arquitetura religiosa setecentista em Vila Boa, de Gustavo Neiva Coelho.
À oportunidade será realizado um debate com os autores sobre o tema de seus respectivos trabalhos.
Vale a pena conferir.
a editora Trilhas Urbanas e a APUC (Associação dos Professores da PUC-GO) estão programando
o lançamento de três livros produzidos por professores da Escola de Arquitetura Edgar Graeff, da
Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
São eles:
- O Bairro, de Dirceu Trindade;
- Não-Lugares: Condomínios horizontais fechados em Goiânia, de Roberto Cintra Campos; e
- Arquitetura religiosa setecentista em Vila Boa, de Gustavo Neiva Coelho.
À oportunidade será realizado um debate com os autores sobre o tema de seus respectivos trabalhos.
Vale a pena conferir.
segunda-feira, 23 de julho de 2018
Lenine Bueno comenta Augusto o manganês
Augusto,
metal brilhante!
Com
atenção, com carinho e prazer atravessei o século vinte em companhia do meu
amigo Dirceu, visitando lugares, humanos muito humanos, característica central
da classe trabalhadora brasileira, da Velha capital e das minas gerais,
percorrendo um itinerário bastante peculiar entre a metrópole cosmopolita e
hedonista de todos os brasis até o interior mineiro, de quietude ensimesmada
tão marcante no mundo rural brasileiro.
E ele
me apresentou pessoas, gente que trabalha, constrói e perpassa os causos e
imaginações, capazes que são - e o foram - de construir a identidade nacional,
com todos os tropeços e obstáculos colocados pela dominância de um patriarcado conservador
e ciosos de seus privilégios, capaz de tudo para mantê-los. Do Meyer a
Conceição da Barra de Minas os tropeços e obstáculos são superados com denodo,
perspicácia e alegria. A brincadeira que roda e rola ao redor e por dentro dos
estimulantes encontros de famílias, de amigos, de patrões quase empregados e
trabalhadores quase patrões nos indica um convívio fraterno onde a troca de
saberes acontece entre aqueles que chegam e aqueles que estão, fazendo com que
mesmo em ritmo lento os acontecimentos do dia a dia se confundam com a vida,
com o longo prazo, com a construção da historia.
Na
escrita do Dirceu, não se sufoca o afeto e este não se encerra nem é contido,
se levanta e se espraia nos córregos e rios dos gerais, nas ruas dos subúrbios
cariocas e nas descobertas constantes: da música, do cinema, da vida cotidiana,
incorporando os bordões publicitários no seu contexto de época e nos ajudando
também a entender aspectos inusitados de nossa história cultural, do “tipo
faceiro” salvo pelo rum creosotado, passando pelo Biotônico Fontoura, pelo
Regulador Xavier - que tinha a “confiança da mulher”-, o bonde, repaginado hoje
como veiculo leve sobre trilho - , o som da cidade, as esperas e paqueras, uma
cultura feita de sonhos, do assistir e reter aquilo que às elites endinheiradas
era objeto de prazer...
Mas o
“mundo gira e a Lusitana roda”.
E no
grande painel traçado pelo Dirceu, elementos centrais da formação de varias
gerações de brasileiros aparecem com naturalidade: o rádio - Nacional! - o
cinema de Clark Gable a Oscarito, do novelão à chanchada, passando pelos nossos
sambistas e chorões, o futebol, Albertinho Limonta, Mamãe Dolores que se forma
a partir dos preconceitos racistas que O tempo Levou, mas que na nossa doce
ingenuidade na naturalização das diferenças forjadas pelo nosso patriarcado...
E são
muitas e diferenciadas as lições. Nada mais estimulante do que saber do Adail,
que “(...) mantem sempre um comportamento antirracista, inimigo das
desigualdades, um anarquista (...) dedicando grande esforço para conviver com
esta desigualdade, tornou-se mesmo sem esta noção, um socialista”. E mais, um
brasileiro que acredita em seu país e guarda um capital de esperanças
inesgotável...
Assim,
no momento em que os capitães do mato saem de suas tocas e se põem à caça, o
presente exige a força das convicções sempre presentes na vida dos
trabalhadores. É educativo - e transformador - atentar para o cuidado presente
na transmissão do conhecimento entre todos fazendo com que especialidades se
destaquem e mesmo a força do senso comum no fazer das coisas e edificação das
idéias, como argamassa de sustentação da construção social; esta, ao lado da
solidariedade e da alegria lapidam a dureza da vida, dando condições para temperar
o aço e o sentido da esperança a esta imensa legião de humilhados e ofendidos
que construiu e constrói este pais.
Dirceu,
obrigado por nos lembrar da força do povo e dar um sentido esperançoso à vida,
tão necessário quando o ovo da serpente está por eclodir, no ano em que Bergman
faria cem anos, para nos remeter ao cinema, tão presente nas tuas memorias!
Um
grande abraço do
Lenine.
PS -
Não sei se foi delírio, mas me pareceu ouvir um chorinho nos entremeios da
escrita, misturada a um grito de gol em um Fla-Flu iniciado uns dois mil anos
antes do nada...
livro de memórias de Dirceu Trindade
Lançado nesse mês de julho de 2018, o Livro Augusto o manganês apresenta, em forma de memórias, o percurso da família Lima, na visão de um de seus membros, Dirceu Lima da Trindade. Depois de se mostrar um hábil escritor, através de seus textos e livros sobre Arquitetura, Dirceu nos apresenta este livro de memórias, discorrendo sobre o percurso de sua família, de finais do século XIX até esta segunda década do XXI. Leitura fácil e agradável, as peripécias dessa família nos levam a conhecer um outro Rio de Janeiro, diferente daquele apresentado pela história oficial da primeira metade do século XX.
domingo, 4 de junho de 2017
novo romance na praça
A mineração, as intrigas políticas e a existência de perseguidos pela inquisição no interior do Brasil, são os elementos que compõem esse livro de ficção que utiliza em sua estrutura personagens que realmente fizeram parte da história, além de fatos acontecidos na região mineradora dos Goyazes na segunda metade do século XVIII, o século do ouro, da riqueza e do poder português.
O autor, nascido na cidade goiana de Catalão, é arquiteto com mestrado em história e professor de história da arquitetura há mais de 30 anos. Tem vários livros publicados sobre arquitetura, história, poesia, contos e literatura infanto-juvenil, além de prêmios recebidos em decorrência dessa produção.
Dias de Chuva é o primeiro romance que, esperamos, não seja único.
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