LET'S GO CRAZY!
Marvel vs. Capcom Origins é um jogo virtual (game).
Enquanto você lê, o Príncipe caiu naquele maldito buraco outra vez |
Traduzindo: Maravilha vs Computadores Cápsula Origens
Babel Fish sobre Marvel vs. Capcom Origins
Maximum Spidey!
Seu tio com o alemão se lembrando dos bons tempos de apelar com o Miranha
Caralho, só tem 10 personagens...
Você se lembrando do quão pequeno era o elenco do primeiro jogo
Que tipo de Mugen é esse?
Noob sobre Marvel vs. Capcom Origins
Então quer dizer que o 2 não foi o primeiro?
Pedante do Marvel vs. Capcom 2 sobre Marvel vs. Capcom Origins
Eca, muito desbalanceado
Hipócrita que joga o 2 ou o 3 sobre Marvel vs. Capcom Origins
| |||||||||||||||||
|
Marvel vs. Capcom Mais ou Menos Origins é um compilado de 2 jogos do tempo do fliper de boteco, cenário que era dominado por Street Fighter e qualquer porcaria barata que a SNK tivesse lançado naquela semana, e que por isso acabaram sendo vistos mais como clássicos de PlayStation 1 ou Dreamcast pela galera de hoje em dia. Ele foi lançado unicamente em modelo digital e desde 2014 não está mais disponível pra compra, ou seja, ou você tem, ou você não tem mais.
O título "Origins" é altamente disputável pelo fato de não incluir também o Children of the Atom e o X-Men vs. Street Fighter, que vieram antes, que estabeleceram as mecânicas da série antes, e que serviram de aparições originais de um monte de personagens que os outros jogos reaproveitam.
DesenvolvimentoEditar
Origins é fruto de uma tendência capitalística da história dos videogames, iniciada mais ou menos ali no PlayStation 2 e que perdura até hoje em escala menor nos anos finais do PlayStation 4, de portar e juntar tudo que é jogo de luta pra um disco compiladão e lançar pra console e PC. Originalmente esse tipo de serviço mal remunerado era feito por escravos trabalhadores igualmente mal remunerados em alguma mina de sal no meio do Japão, vide Vampire: Darkstalkers Collection ou Street Fighter Anniversary Collection, que são pouco mais do que emuladores ruins de Arcade onde os jogos rodam mal pra cacete e são cheios de glitches horríveis. Hoje em dia, entretanto, esse tipo de compilação costuma ter um pouquinho mais de cuidado, com funcionalidades online decentes e 15 anos de concept art e artwork enfiada ali no meio pra encontrar alguma justificativa pro consumidor pagar por algo que está prontamente disponível de grátis num emulador.
Seguindo esses moldes, não muito depois do lançamento de Ultimate Marvel vs. Capcom 3, a Iron Galaxy Studios, um pessoal que já tinha feito a mesma coisa com Third Strike e que basicamente só trabalhou nesses tipos de compilações até começarem a tomar conta de Killer Instinct, lançou nas lojas virtuais da vida o Marvel vs. Capcom Origins, que por todas suas falhas e incongruências com o próprio nome, traz versões incrivelmente fidadignas dos dois jogos e uma penca de conteúdos novos.
R.I.P.Editar
Copyright é uma parada cabulosa desde sempre, e com videogames não é diferente. Se já rolou de um jogo não poder ser relançado ou remasterizado em qualquer lugar do mundo por causa de um contrato com um único ator, imagine então um jogo onde literalmente todo mundo no elenco é um copyright a parte. Esse acaba sendo o caso de qualquer Marvel vs. Capcom da história, e quando a licença da Capcom de usar essa galera acabou, o Marvel vs. Capcom Origins acabou também.
O jogo acabou sendo retirado de todas as lojas virtuais onde foi colocado a venda, e já que ele nunca teve nenhum lançamento físico, não dá nem pra comprar a parada de segunda mão. Quem tem o jogo baixado em algum lugar do HD daquele Play3zão velho largado em algum guarda-roupa ainda vai poder curtir um pancadão desbalanceado com o Miranha em HD, mas de resto boa sorte encontrando uma maneira de jogar essa compilação sem ser por meios não oficiais.
O que tem de novoEditar
Se você está ligado no que foi adicionado pro Third Strike HD, então não tem muita coisa de nova por aqui, com algumas exceções:
- Os gráficos foram upados para HD. Você pode escolher deixar eles pixeladões ou aplicar um filtro que vai tentar deixar a parada mais "suave".
- Não existe um modo Widescreen, você pode escolher entre o classicozão 4:3, que ai o jogo vai encontrar algum jeito de preencher as laterais da tela pra só não ficar as duas barras pretas a lá Snyder Cut, ou um pseudo-widescreen feioso no qual o jogo vai puxar a tela pra preencher os lados.
- Há também vários filtros novos feitos para simular experiências diferentes. Se você tava acostumado a jogar numa TV de tubo, existe um filtro pra simular a qualidade ruim e o ruído feioso. Se você tava acostumado a jogar no Arcade, existe um filtro que enquadra a tela numa moldurazinha de uma máquina. E se você só fazia apanhar de todo mundo e passava todo seu tempo apenas observando jogadores melhores no fliper, existe um filtro para simular a aparência de ser cuck de videogame.
- Desafios foram adicionados. Literalmente a mesma coisa que o Third Strike HD, eles são blocos de mensagem que ficam aparecendo no canto da tela pedindo pra você fazer coisas tipo "Use X especiais" ou "Dê X golpes aéreos". Ao completá-los, você recebe pontos que servem pra aumentar seu nível de jogador (que não serve pra nada) e pra comprar coisa na galeria.
- Um modo Online decente foi adicionado. Além do básico do básico que todo mundo tem, o famoso Quick Play e Ranked Match, o jogo também te permitia criar um lobby com 8 pessoas, tinha modo espectador
uma parada que o Marvel 3 Base não tinha, então parabéns, e um modo Replay pra você ficar reassistindo as vezes que perdeu.
Os PortsEditar
Uma das intenções da Iron Galaxy durante a produção desse compilado era de basicamente deixar o jogo absolutamente igual ao que ele era antes, e isso tanto por bem tanto por mal. Eles usaram os roms originais tanto do Marvel Superheroes quanto do MvC1 e literalmente não tocaram em nada da jogabilidade, ou do balanceamento de nenhum dos dois.
Marvel Super HeroesEditar
A segunda vez que os japas cheirados da Capcom tiveram acesso aos personagens da Marvel. Aqui eles só fizeram continuar o trabalho que iniciaram com o Children of the Atom, reutilizando apenas 4 personagens daquele jogo, adicionando um sistema de pedras do infinito (soa familiar?) e desenvolvendo mais o que viria a ser o gameplay padrão da série Versus: Muito glitter, muito combo aéreo e muito choro de gente falando que o jogo é quebrado.
Em quesito técnico, talvez o que vá chamar mais atenção desse jogo em relação aos demais é que os combates são 1 vs. 1: É você e as pedras do infinite contra o oponente e só. No geral o mais notável é quão menos personagens tem em comparação aos seus sucessores. Pra quem tá acostumado com os 50 bonecos do UMVC3, os 10 bonecos iniciais desse jogo vão parecer uma piada.
Marvel vs. Capcom: Clash of Super HeroesEditar
O grande papai e popularizador da franquia. Este foi o jogo que sementou todos os demais que estariam por vir: O embate de 2 empresas (ao invés de só 2 grupos, tipo X-Men vs. Street Fighter), mais de um personagem por combate, o que levou a todo o sistema de assists e a mentalidade Mugen de simplesmente enfiar o que tem de sprite disponível sem se preocupar com coesão visual.
Em comparação ao anterior, o jogo tem 5 personagens base a mais, o que, justo, não é muita coisa, mas pelo menos os estilos de gameplay entre eles mudam bastante, além de uma porrada de personagens que fazem aparições especiais como assists injogáveis, só que mais tarde viriam a se tornar oficialmente membros da franquia, como Arthur, Ciclope, Magneto, Colossus e por ai vai.
GaleriaEditar
Guerra Civil antes de rolar na MCU