Little Orphan Annie: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foto de uma coletânea de tirinhas Etiquetas: Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada |
|||
(Há 17 revisões intermédias de 11 utilizadores que não estão a ser apresentadas) | |||
Linha 2:
| tipo = tira
| tipo2 =Little Orphan Annie
| imagem =[[File:Little Orphan Annie.jpg|thumb|Little Orphan Annie: Will Tomorrow Ever Come? Volume One]]
| legenda =
| título =Aninha, a pequena órfã
Linha 26:
| época =
| titulo prt =
|
| colecção =
| edição =
Linha 36:
| posterior =
}}
'''''Little Orphan Annie''''' ([[Brasil|br
As aventuras contadas nas tiras eram sobre as peripécias de Annie, seu cão Sandy e o benfeitor milionário Oliver "Daddy" Warbucks. Outros personagens eram Punjab, Asp e Senhor Am. A tira atraiu leitores adultos ao fazer alusões e comentários sobre as políticas americana e internacional, tais como referências ao emprego sindicalizado, [[New Deal]] e [[comunismo]].
Após a morte de Gray, em 1968, muitos artistas desenharam a tira. Annie inspirou programa de rádio (1930), filmes (adaptações em 1932, pela [[RKO Pictures|RKO]] e 1938 pela [[Paramount Pictures|Paramount]]) e um musical da [[Broadway]] em 1977 (igualmente adaptado
==Tramas==
As aventuras de ''Little Orphan Annie'' eram contadas num estilo de novela picaresca, com a personagem principal vagando por um mundo corrupto, em histórias episódicas e independentes. No primeiro ano da tira foram introduzidos os personagens coadjuvantes recorrentes: Sandy e "Daddy" Warbucks.
A história começa em um [[orfanato]] pobre como os das histórias de [[Charles Dickens]], com Annie submetida a frequentes maus tratos causados por uma matrona sarcástica. Um dia, a rica mas egoista Madame Warbucks pega Annie e a leva para sua mansão. O marido da mulher desenvolve imediatamente uma afeição paternal por Annie e pede à menina que o chame de "papai" (em inglês, "Daddy"). Para infelicidade de Annie, o homem passa longos períodos fora, viajando a negócios, e a menina fica desprotegida, sofrendo com os ciúmes da esposa que acaba devolvendo-a ao orfanato.
A mulher do orfanato faz Annie trabalhar numa doceria de propriedade da Senhora Bottle. A menina não gosta do trabalho, muito pesado para sua idade. Um dia, Annie salva um cachorro chamado Sandy que estava sendo judiado por uma gangue de meninos
==Personagens==
'''Annie''' é uma órfã de idade não determinada, provavelmente por volta de 12 anos. Suas características são o cabelo ruivo encaracolado, o vestido vermelho e círculos brancos no lugar dos olhos. Seus bordões em inglês são "Gee whiskers" e "Leapin' lizards!". Annie atribui sua juventude prolongada ao fato de ter nascido em 29 de fevereiro, ou seja, ela faz um aniversário a cada quatro anos. Ela é uma corajosa, generosa, compassiva e otimista menina que não teme arruaceiros e possui uma forte e intuitiva noção de certo e errado.
'''Sandy''' é um cão vira-lata que Annie resgatou quando era maltratado por uma gangue de meninos de rua, numa tira de janeiro 1925. Ela trabalhava na doceria da Senhora Bottle e conseguiu um lar para Sandy ao deixá-lo com Paddy Lynch, um homem gentil. Sandy estava crescido quando repentinamente reapareceu numa tira de maio de 1925 para ajudar Annie contra raptores ciganos. Annie e Sandy ficariam juntos desde então.
'''Oliver Warbucks''' primeiro apareceu em setembro de 1924 e foi revelado um mês depois ser ele um pequeno comerciante que enriquecera fabricando munição durante a [[Primeira Guerra Mundial]]. Ele é grande e careca, capitalista por ideologia, que usa sempre smoking e um alfinete de diamante na camisa. Ele gosta de Annie desde quando a conheceu, pedindo a ela que o chamasse de "Papai". A esposa (filha de encanador), contudo, é esnobe e fofoqueira e sente ciumes das atenções do marido com Annie. Quando Oliver é subitamente chamado para negócios na Sibéria, a esposa manda Annie de volta para o orfanato.
Outros personagens são '''Punjab''', um gigantesco indiano braço-direito de Warbucks que apareceu em 1935; e '''Asp''', um asiático que apareceu em 1937. O misterioso '''Mister Am''' era um amigo de Warbucks que usava uma barba igual ao do Papai Noel e possuia uma personalidade jovial. Ele afirma ter milhões de anos de idade e poderes sobrenaturais. Em algumas tiras foi sugerido ser ele Deus.
==Antecedentes==
Após a Primeira Guerra Mundial, o desenhista [[Harold Gray]] foi trabalhar no ''[[Chicago Tribune]]'' que, naquele momento, estava sendo reformulado pelo proprietário [[Joseph Medill Patterson]] para ser uma importante revista nacional. Como parte da estratégia, Patterson procurava por tiras que pudessem ser distribuidas nacionalmente, além de poderem ser adaptadas para o cinema e rádio. As tiras de Gray haviam sido fortemente rejeitadas por Patterson, mas ''Little Orphan Annie'' foi finalmente aceita e estreou como teste num tablóide pertencente ao Tribune
Gray disse em 1951 que a inspiração para Annie surgiu de um encontro com uma maltrapilha enquanto andava pelas ruas de Chicago buscando por novas ideias. (Em tradução aproximada):"Eu conversei com essa pequena criança e gostei do seu jeito", narra Gray. "Ela tinha bom senso, sabia cuidar de si mesma. Seu nome era Annie. Naquele tempo 40 tiras tinham meninos como personagens principais; apenas três apresentavam meninas. Eu optei por Annie e a fiz ser órfã num orfanato, sem família nem vinculos, livre para ir a qualquer lugar."<ref name="Gray2008"/>
Para a ambientação da tira, Gray foi influenciado pela sua infância numa fazenda do meio-oeste americano, por novelistas e poetas vitorianos como [[Charles Dickens]] além da popular tira de quadrinhos de [[Sidney Smith]] chamada ''[[The Gumps]]'', do [[histrionismo]] do [[cinema mudo]] e dos melodramas do período. Inicialmente, não havia continuidade entre a tira diária e a dominical mas a partir da década de 1930 as duas foram fundidas.<ref name="Gray2008"/> Segundo os editores de ''The Great Depression in America: A Cultural Encyclopedia'', a tira mostrava a visão pessoal de Gray e Riley que mantinham uma filosofia caseira do trabalho duro, respeito pelos mais velhos e perspectiva de vida alegre. A revista ''[[Fortune]]'' listou as tiras mais populares em 1937 e classificou ''Little Orphan Annie'' como primeiro lugar, superando outras conhecidas como ''[[Popeye]]'', ''[[Dick Tracy]]'', ''[[Bringing Up Father]]'', ''[[The Gumps]]'', ''[[Blondie (tira)|Blondie]]'', ''[[Moon Mullins]]'', ''[[Joe Palooka]]'', ''[[Li'l Abner]]'' e ''[[Tillie the Toiler]]''.<ref name=young>{{
===De 1929 a Segunda Guerra Mundial===
Gray foi pouco afetado pela crise das bolsas de valores de 1929. A tira estava mais popular do que nunca e lhe garantia uma boa renda, aumentada quando foi adaptada para um programa de rádio de 1930 e dois filmes para o cinema, em 1932 e 1938. Mas Gray seria insultado por pregar nas tiras o trabalho duro para os pobres enquanto vivia bem com sua renda.
Em novembro de 1932, [[Franklin Delano Roosevelt]] foi eleito [[presidente dos Estados Unidos]] e propôs o programa [[New Deal]]. Muitos, incluindo Gray, viram esse e outros programas como interferência governamental nas empresas privadas. Gray reclamou de Roosevelt e seus programas. A vida de Annie ficou complicada não somente pelos problemas com assassinos e bandidos mas pelos seguidores do New Deal e burocratas. O trabalho sindicalizado causava temor nos empresários e
Ao final da década de 1920, a tira tinha se tornado mais aventurosa e adulta com encontros de Annie com assassinos, gângsters, espiões e sabotadores. Foi nessa época que Gray, acompanhando politicos conservadores e liberais de cunho populista, produziu as suas histórias mais polêmicas. Ele aprofundou aspectos sombrios da natureza humana, tais como a ganância e a traição. O abismo entre ricos e pobres foi outra importante abordagem. A tira (e Gray, em entrevistas) endossava a ética empresarial americana de "um dia de trabalho honesto para pagar um dia de trabalho honesto". Sua hostilidade contra o trabalho sindicalizado foi dramatizada na história de 1935 "Eonite". Outros alvos foram o [[New Deal]], [[comunismo]] e comerciantes corruptos.<ref>{{
Gray era especialmente crítico em relação ao sistema judiciário americano, o vendo como incapaz de lidar com a criminalidade. Algumas de suas histórias falavam em pessoas que tomam as leis em suas próprias mãos. Aconteceu logo em 1927 numa aventura chamada "The Haunted House". Annie é raptada por um gângster chamado Mister Mack. Warbucks a resgata e prende Mack e seus capangas. Ele então liga para um senador que lhe devia favores. Warbucks persuade o político a usar de sua influência com o juiz para julgar de forma justa os homens capturados.
Warbucks se tornaria ainda mais severo nos anos seguintes. Após capturar outra gangue de raptores de Annie ele anunciou que "não pensem que a polícia será incomodada por vocês,rapazes" (tradução aproximada de " wouldn't think of troubling the police with you boys"), implicando que enquanto ele e Annie comemoravam o reencontro, Asp e seus homens deixaram os raptores serem linchados. Em outra tira dominical, publicada durante a [[Segunda Guerra Mundial]], um fornecedor de guerra expressa sua esperança de que o conflito durasse outros 20 anos. Um furioso transeunte agride fisicamente o homem, clamando vingança por dois filhos que pereceram em combate. Quando um policial que passava estava prestes a intervir, Annie o puxa de lado, falando: "
Em 1935 Punjab, um gigantesco indiano de turbante, foi introduzido na tira e tornou-se um personagem marcante. As aventuras de Annie, que até então eram realistas e credíveis, passaram, com Punjab, a
===Segunda Guerra Mundial e Comandos Junior da Annie===
Com o início da [[Segunda Guerra Mundial|guerra na Europa]], tanto o ''Tribune'' de Chicago como o ''Daily News'' de Nova Iorque defenderam a neutralidade; "Daddy" Warbucks, contudo,
Quando os americanos entraram na guerra, Annie não apenas fez a sua parte afundando um submarino nazista, como organizou e liderou grupos de crianças chamados em inglês de "Junior Commandos" para coletarem jornais velhos, sucata e outros materiais recicláveis para o [[esforço de guerra]]. Annie usou uma braçadeira com as letras "JC" e chamou a si mesma de "Coronel Annie". Na vida real, a ideia prosperou, e estudantes e pais foram encorajados a
Gray foi elogiado pela sua ideia. ''
Gray foi criticado por um jornal do sudeste americano por incluir um jovem negro entre as crianças brancas
No verão de 1944, [[Franklin Delano Roosevelt]] foi indicado para o quarto período de governo e
===Pós-guerra===
Nesse período Annie falou da bomba atômica, comunismo, rebeldia adolescente e inúmeros outros assuntos sociais e políticos, provocando as reações de clérigos, sindicalistas e outros. Gray acreditava que as crianças deveriam trabalhar, por exemplo. "Um pouco de trabalho nunca machucou nenhuma criança" dizia ele. "Uma das razões da delinquência juvenil é que os meninos são forçados pela lei a vadiarem pelas esquinas e arrumarem encrencas". Sua crença provocou a ira do movimento trabalhista que era a favor das leis contra o [[trabalho infantil]].<ref name="Smith"/>
Um colunista de jornal de Londres achava que algumas sequências de Gray ameaçavam a paz mundial mas um jornal de Detroit apoiou o artista que em política externa "atirava primeiro e perguntava depois". Gray foi também criticado pela violência horrorosa de suas histórias e desenhos, particularmente uma sequência em que Annie e Sandy são jogados fora de um carro. Gray respondeu aos criticos com um ano de amnésia de Annie que viveria aventuras sem Daddy. Em 1956, uma sequência sobre delinquência juvenil, drogas, navalhas, prostitutas, policiais corruptos e as ligações entre adolescentes com adultos bandidos desencadearam uma tempestade de críticas dos sindicatos, clérigos e intelectuais com 30 jornais cancelando a tira. Os sindicatos ordenaram a
===Morte de Gray===
Gray morreu em maio de 1968 de câncer e outros artistas continuaram a tira. O sobrinho de Gray, Robert Leffingwell, foi o primeiro a assumir o trabalho mas logo foi afastado pela ''Tribune'' e
Seguindo-se ao sucesso do musical da [[Broadway]] sobre Annie, a tira foi ressuscitada em 1979 com o nome mudado para ''Annie'', escrita e desenhada por [[Leonard Starr]]. Starr, o criador de
Starr se aposentou em 2000 e foi sucedido pelo escritor Jay Maeder e o artista [[Andrew Pepoy]]. A dupla iniciou o trabalho numa segunda-feira, 5 de junho de 2000. Pepoy foi depois substituído por [[Alan Kupperberg]] (
===Cancelamento===
Em 13 de maio de 2010, a Tribune Media Services anunciou que a tira final iria ser publicada em 13 de junho de 2010.<ref>{{
A última tira era o final de uma história em que Annie tinha sido raptada no hotel por um criminoso de guerra do leste europeu. Mesmo com Warbucks pedindo ajuda ao [[Federal Bureau of Investigation|FBI]] e Interpol para a encontrar, no final da tira ele já estava conformado para o fato de que Annie não sobrevivera. Infelizmente, ele desconhecia que Annie estava viva e tinha ido para a Guatemala com o captor, conhecido como o "Açougueiro dos Balcãs" que diz não matar crianças mas que não deixara a menina ir por medo de ser preso. E que ela terá uma nova vida com ele. O quadrinho final da faixa diz: "E aqui é onde nós deixaremos nossa Annie. Por agora—"
==Adaptações==
===Rádio===
''Little Orphan Annie'' foi adaptado para um programa de rádio de 15 minuto que foi transmitido pela WGN Chicago em 6 de abril de 1931 e depois costa-costa pela Blue Network da [[NBC]].<ref name=Harmon/><ref name=Mitchell/> O programa foi uma das primeiras adaptações para o rádio de uma tira de quadrinhos, atraindo por volta de 6 milhões de ouvintes e permanecendo no ar até 1942.<ref name=Harmon/><ref name=Mitchell>{{
Em 1931, após a estréia do programa, havia dois elencos separados, um em San Francisco com Floy Margaret Hughes e outro em Chicago com [[Shirley Bell Cole|Shirley Bell]] como Annie, Stanley Andrews como "Daddy" e Allan Baruck (e depois [[Mel Tormé]]) como Joe Corntassel. Quando a rede nacional foi estabelecida em 1933, o elenco de Chicago se tornou o único do programa.<ref name=Harmon/><ref name=Mitchell/>
Bobbe Dean interpretou brevemente Annie, em
===Filmes===
Duas adaptações para o cinema foram lançadas na década de 1930: ''Little Orphan Annie'' de 1932 foi produzido por [[David O. Selznick]] para [[RKO Pictures]], estrelado por [[Mitzi Green]] como Annie. O roteiro era simples: Warbucks deixa os negócios e Annie volta ao orfanato. Ela fica amiga de um menino chamado Mickey e quando ele é adotado por uma mulher rica, o visita em seu novo lar. Warbucks retorna e dá uma festa de Natal para todos. O filme causou desapontamentos com ''Daily News'' de Nova Iorque escrevendo que Green era muito grande e com muito seios para o papel.<ref name="Smith"/> [[Paramount Pictures|Paramount]] indicou Ann Gillis para o papel de Annie na adaptação de 1938 mas essa segunda versão também não agradou. Um crítico disse que ficou desconfortável com a caracterização de "Pollyanna açucarada" dada a Annie.<ref name="Smith"/>
Três anos depois da produção da RKO, Gray escreveu uma sequência para a tira com Annie indo até Hollywood. Ela é contratada para cuidar e dublar o astro-mirim [[Tootsie]] McSnoots. A jovem "starlet" Janey Spangles conta a Annie sobre as práticas corruptas de Hollywood. Annie usa as informações com maturidade e fica bastante tempo com Janey enquanto faz seu trabalho. Annie não se torna uma estrela. <ref name="Smith">{{
===Broadway===
Em 1977, ''Little Orphan Annie'' foi adaptada como o [[musical]] da Broadway chamado ''[[Annie (musical)|Annie]]''. Com canções de [[Charles Strouse]], arranjos de [[Martin Charnin]] e letras de [[Thomas Meehan]], a produção original foi encenada de 21 de abril de 1977 a 2 de janeiro de
As atrizes que interpretaram a personagem Annie na Broadway foram [[Andrea McArdle]], Shelley Bruce, [[Sarah Jessica Parker]], [[Allison Smith]] e Alyson Kirk. Como Madame Hannigan foram [[Dorothy Loudon]], [[Alice Ghostley]], [[Betty Hutton]], Ruth Kobart, [[Marcia Lewis]], [[June Havoc]], [[Nell Carter]] e [[Sally Struthers]]. Dentre as canções do musical estão "Tomorrow" e "It's the Hard Knock Life". Em janeiro de 2011, a revista ''[[Variety]]'' anunciou que [[Will Smith]] planejava uma refilmagem de ''Annie'' com a filha [[Willow Smith]] no papel-título.<ref>{{
{{clear}}
==Paródias, imitações e citações culturais==
Entre 1936 e 17 de outubro de 1959, a tira ''Belinda Blue-Eyes'' (mais tarde apenas ''Belinda'') foi publicada no Reino Unido, no jornal ''[[Daily Mirror]]''. Os escritores Bill Connor e Don Freeman e os artistas Stephen Dowling e Tony Royle trabalharam na tira durante anos. <ref>{{
Em 1995, ''Little Orphan Annie'' foi uma das 20 tiras americanas incluída na série ''[[Comic Strip Classics]]'' de selos postais comemorativos.▼
[[Harvey Kurtzman]] e [[Wally Wood]] satirizaram a faixa para a revista ''[[Mad]]'', com o título de "Little Orphan Melvin". Kurtzman mais tarde produziria uma série de longa duração para a revista ''[[Playboy]]'' americana, chamada ''[[Little Annie Fanny]]'', com a protagonista com seis fartos e grandes curvas, que continuamente ficava sem roupa e se via às voltas com estranhas situações sexuais.
▲Entre 1936 e 17 de outubro de 1959, a tira ''Belinda Blue-Eyes'' (mais tarde apenas ''Belinda'') foi publicada no Reino Unido, no jornal ''[[Daily Mirror]]''. Os escritores Bill Connor e Don Freeman e os artistas Stephen Dowling e Tony Royle trabalharam na tira durante anos. <ref>{{Cite book |author=Perry, George |author2=Aldridge, Alan |year=1967 |title=The Penguin Book of Comics |publisher=Penguin}}</ref><ref>[http://lambiek.net/artists/r/royle_tony.htm Lambiek]</ref>
Na famosa série americana [[Everybody Hates Chris|Todo Mundo Odeia o Chris]], a personagem Rochelle cita o personagem "Papai Warbucks" no episódio 'Everybody Hates Graduation' (''Todo Mundo Odeia a Formatura'') da 3.ª temporada.
▲Em 1995, ''Little Orphan Annie'' foi uma das 20 tiras americanas incluída na série ''[[Comic Strip Classics]]'' de selos postais comemorativos.
▲[[Harvey Kurtzman]] e [[Wally Wood]] satirizaram a faixa para a revista ''[[Mad]]'', com o título de "Little Orphan Melvin". Kurtzman mais tarde produziria uma série de longa duração para a revista ''[[Playboy]]'' americana, chamada ''[[Little Annie Fanny]]'', com a protagonista com seis fartos e grandes curvas, que continuamente ficava sem roupa e se via às voltas com estranhas situações sexuais.
==Arquivos==
O trabalho de Harold Gray está no Howard Gotlieb Archival Research Center da [[Universidade de Boston]]. A coleção de Gray inclui trabalhos artísticos, material impresso, correspondências, manuscritos e fotografias. Os desenhos originais a lápis e arte-finalizados de Gray para as tiras diárias ''Little Orphan Annie'' datam de 1924 a 1968. As
Todas as tiras diárias e dominicais de 1931-1935 foram republicadas pela [[Fantagraphics]] durante a [[década de
A [[Dragon Lady Press]] republicou
{{Referências}}
==
*[http://www.toonopedia.com/annie.htm ''Annie''] em [[Don Markstein's Toonopedia]]
*[http://www.stuartliss.com/loahp/ A oficial home page ''Little Orphan Annie'']
*[http://www.marklansdown.com/pinbacks/pages/strip-orphanannie.html ''Little Orphan Annie'' comic strip pinbacks]
*[http://www.chicagotribune.com/news/obituaries/la-me-shirley-bell-cole27-2010jan27,0,2877962.story Jensen, Trevor. "Little Orphan Annie' radio actress", Shirley Bell Cole obituary, ''Chicago Tribune'', 27 de janeiro de 2010.]
*[https://web.archive.org/web/20100227091537/http://thenostalgialeague.com/olmag/annie.htm Stedman. Raymond William. "And a Little Child Shall Lead Them"]
*[http://www.stevestiles.com/annie.htm "The Eternal Orphan Annie" by Steve Stiles]
{{DEFAULTSORT:Annie, Little Orphan}}
[[Categoria:Propaganda na Segunda Guerra Mundial]]
[[Categoria:Tiras de banda desenhada dos Estados Unidos]]
|