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As xilanases são uma classe de enzimas que degradam o polissacarídeo linear beta-1,4-xilano em xilose,[1] decompondo assim a hemicelulose, um dos principais componentes das paredes celulares das plantas.

Como tal, desempenham um papel importante em micro-organismos que se desenvolvem em plantas (os mamíferos, por seu lado, não produzem xilanase). Adicionalmente , as xilanases estão presentes em fungos, que as usam na degradação de matéria vegetal em nutrientes utilizáveis.

As aplicações comerciais das xilanases incluem: branqueamento da pasta de papel sem uso de cloro prévio ao fabrico do papel, ao aumento da digestibilidade de ensilagem para alimentação de animais, melhorante na panificação e na produção de bebidas alcoólicas e álcool.[2] No futuro, a xilanase pode vir a ser usada na produção de biocombustível a partir de resíduos de origem vegetal.[3]

A produção actual de xilanases é cada vez mais conseguida usando organismos geneticamente modificados, sobretudo culturas de fungos (Aspergillus e Trichoderma), mas também algumas bactérias do género Bacillus.[2]

Referências
  1. William V Dashek (1997). Methods in Plant Biochemistry and Molecular Biology. [S.l.]: CRC Press. ISBN 0-8493-9480-5  p. 313 Google Print reference[ligação inativa] "Xylans can by hydrolyzed by beta-xylanase"
  2. a b «Xylanase - GMO Database» (em inglês) 
  3. «USDA - Shiitake Mushrooms' Secret May Benefit Earth-Friendly Fuels» (em inglês) 
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Xylanase», especificamente desta versão.