Taquara (Pitimbu)
Taquara é um distrito brasileiro do município paraibano de Pitimbu. Dista 6 km da sede e tem seu acesso feito pela rodovia PB-008, que é pavimentada, ou pela estrada que liga a Pitimbu a Taquara via Acaú.[1] O distrito produz mandioca, inhame, batata-doce, coco, acerola, maracujá, banana e graviola, entre outros produtos agrícolas, que são comercializados sobretudo na própria região e cidades vizinhas.[2]
| ||
---|---|---|
Distrito do Brasil | ||
Localização | ||
Coordenadas | ||
Estado | Paraíba | |
Município | Pitimbu (Microrregião do Litoral Sul (Paraíba)) | |
História | ||
Criado em | 1592 (432 anos) | |
Características geográficas | ||
População total | 2 129, (IBGE 2 010)[1] hab. |
O termo taquara vem do tupi ta'kwar e significa “que nasce em forma de ponta”, referindo-se a espécies de bambus nativas do Brasil.[3]
História
editarO distrito era um curato indígena (aldeamento de catequese) já em 1592, transformando-se em uma das seis freguesias da Itamaracá com a criação da referida capitania. Nos tempos áureos, Taquara tinha cinco engenhos, denominados Cupissura, Tabu, Nossa Senhora do Rosário e São João Batista.[4]
Em meados do século XVIII eram padres oratorianos os designados para a catequese na aldeia de Nossa Senhora da Assunção de Aratagui, a mais importante da Freguesia de Taquara. Nessa época, por volta de 1760, emitiu-se uma relação colonial de aldeias da capitania da Paraíba, na qual há a seguinte descrição desse antigo aldeamento do distrito, então chamado "freguesia de Tacoara":
A Aldeia do Aratagui, sita na freguesia de Tacoara, junto ao rio chamado Papoca de Baixo, [lugar de] invocação a Nossa Senhora da Assunção, é de índios de língua geral.[nota 1]
Com a divisão da capitania de Itamaracá entre a Paraíba e Pernambuco, em 1756, a freguesia é anexada ao território paraibano, junto com a faixa do território dessa ex-capitania que ia do rio Abiaí ao rio Goiana.[2][6] Suas duas igrejas, Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e a matriz de Nossa Senhora da Penha de França, ambas hoje em estado precário, assinalam a importância histórica da localidade na história do estado.[6][7]
- ↑ a b Adm. municipal (2013). «Município de Pitimbu» (PDF). Prefeitura Municipal. Consultado em 30 de junho de 2017
- ↑ a b Aline B. de Lima (2008). «Assentamento Apasa: a agroecologia na construção de novas territorialidades» (PDF). Geociências da UFPB. Consultado em 30 de junho de 2017
- ↑ Lenz, Helena Goldammer (2015). Tupi e Guarani: A língua dos bandeirantes. [S.l.]: Cia do eBook. 163 páginas. ISBN: 9788568227862
- ↑ História da Paraíba, Volume 2. [S.l.]: Editora Universitária/UFPb e Conselho Estadual de Cultura. 1997
- ↑ Carla Mary S. Oliveira, Ricardo Pinto de Medeiros (2007). Novos olhares sobre as Capitanias do Norte do Estado do Brasil: História Colonial; Brasil; América Portuguesa. [S.l.]: Editora Universitária/ UFPB. 185 páginas. ISBN: 9788577450688
- ↑ a b Manuel Correia de Oliveira Andrade (1999). Itamaracá, uma Capitania Frustrada. [S.l.]: Centro de Estudos de História e Cultura Municipal. 111 páginas
- ↑ Irineu Joffily (1892). Notas sobre a Parahyba. [S.l.]: Typographia do “Jornal do Commercio” de Rodrigues. 255 páginas