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Psilocibina

composto químico
Estrutura química de Psilocibina
Psilocibina
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
3-[2-(Dimethylamino)ethyl]-1H-indol-4-ol dihydrogen phosphate ester
Identificadores
CAS 520-52-5
ATC ?
PubChem ?
Informação química
Fórmula molecular C12H17N2O4P 
Massa molar 284.25 g/mol
Dados físicos
Ponto de fusão 220-228 °C (Crystals from boiling water) °C
Farmacocinética
Biodisponibilidade ?
Metabolismo Hepático
Meia-vida Oral: 163±64 min

Intravenoso: 74.1±19.6 min

Excreção ?
Considerações terapêuticas
Administração Oral, Intravenosa
DL50 ?

A psilocibina (4-phosphoryloxy-N,N-dimethyltryptamine) é um alcalóide indólico do grupo das triptaminas alucinógenas.[1] Essa substância é produzida, principalmente, por fungos do gênero Psilocybe, que são amplamente encontrados ao redor do mundo, sendo mais comumente encontrada a espécie Psilocybe cubensis.[2] Certas espécies, como o P. cubensis, podem ter evoluído a capacidade de sintetizar psilocibina para defesa contra certos insetos fungívoros, visto que apresenta certa toxicidade para artrópodes.[3] Sendo um pró-fármaco, quando ingerida por humanos, a psilocibina é desfosforilada pelo metabolismo hepático em psilocina, o real princípio ativo psicotrópico, e quantidades significativas de psilocibina e psilocina podem ser encontradas no plasma sanguíneo entre 20 e 40 minutos após o consumo, de estômago vazio.[1] A psilocina é uma substância análoga à serotonina e age como um agonista dos receptores de serotonina 5-HT,[4] podendo causar efeitos psíquicos (estados alterados de consciência, sinestesias, aumento de introspecção e experiências hipnagógicas) e somáticos (midríase, piloereção e irregularidades no sistema cardiorrespiratório).[1]

É considerado um enteógeno, sendo estudada há pouco mais de um século, ganhando popularidade com os estudos do Dr.Timothy Leary e Dr. Richard Alpert na Universidade de Harvard (Harvard Psilocybin Project) na década de 1960 sendo culturalmente associado ao movimento hippie, junto ao LSD. Não foi tão popular quanto o mesmo apesar de produzir efeitos similares.[5][6] Estava presente na medicina tradicional asteca-nahuatl da Meso-América. Os astecas o chamavam genericamente de teonanácatl ou carne dos deuses, os mazatecos o denominam ntsi-si-tho onde ntsi é um diminutivo carinhoso e o restante da palavra poderia ser traduzido como "aquele que brota".[7][8][9] A elevada frequência de provas arqueológicas, na forma de estatuetas de cogumelos, encontrados na Guatemala evidenciam seu uso na civilização maia e possível difusão para o México.[10][11]

Origem

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Os fungos superiores dos gêneros "Psilocybe", "Panaeolus" e "Conocybe" perfazem uma série de mais de 180 espécies, são utilizados pelo menos 3000 anos na cultura dos povos do México Asteca-Náhuatl possuindo características comuns à utilização xamânica, ainda mais antiga, do cogumelo Amanita muscaria nas populações siberianas. Esse último além da muscarina, cujos efeitos parassimpaticomiméticos ou colinérgicos (atua feito a acetilcolina) são bem conhecidos, possuem substancias peptídicas (neuropeptídeos) ainda não bem conhecidas próximas do ácido ibotênico (muscimol) associadas ao seu efeito psicodisléptico. Wasson refere ainda que os os Dyaks de Bornéu e os nativos do Monte Hagen da Nova Guiné também recorrem a cogumelos semelhantes.[12][13]

Entre os Basídiomicetos (classe de fungos com estrutura características para dispersão de esporos) encontram-se várias espécies com Psilocibina os mais conhecidos e utilizados pelas populações americanas fazem parte dos gêneros: Psilocybe, Panaeolus e Conocybe, atualmente reunidos na ordem Agaricales e família Strophariaceae em sua maioria, principalmente o conhecido "golden top" Stropharia cubensis quando classificado como um gênero (Stropharia) integrante antiga ordem Strophariaceae (atualmente Agaricales).[14][15]

Entre os cogumelos de pasto um dos mais comuns na América do Sul e Central é o "golden top" mais recentemente classificado como Psilocybe cubensis por integrar ao gênero Psilocybe e tem como habitat: solo argiloso, pastos abertos com crescimento associado à incorporação ao solo de esterco bovino. Distinções se fazem por altitude, regiões geográficas e afinidade por água. O Psilocybe zapotecorum, cresce nos charcos e lugares alagados por isso são chamados de apipiltzin (filhos das águas) por sua relação com o Deus das Chuvas (Tlaloc).

Considerando-se a presença de Psilocibina e Psilocina além dos citados anteriormente, existem centenas de espécies do gêneros entre estes: Inocybe, Copelandia, Gymnopoulos, Pluteus e outros.

O gênero Psilocybe está presente em todos os continentes, mas nem todos possuem substancias psicotrópicas. Entre as espécies com propriedades "alucinogénas" mais utilizadas incluem-se cerca de 144-130 espécies perfeitamente classificadas no gênero Psilocybe entre as quais: P. mexicana, P. caerulescans, P. semperviva, P. mazatecorum, P. zapotecorum, P. Aztecorum.[16]

A psilocibina pode ser encontrada em cogumelos selvagens ou cultivados em ambiente controlado. Estes podem ser comprados em smartshops ou na Internet sendo que os mercados dominantes correspondem à Holanda e ao Reino Unido.[17]

Efeitos

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Os efeitos da psilocibina têm caráter alucinógeno na maioria dos casos. Após a ingestão da substância (através do chá de cogumelo ou do cogumelo desidratado e moído, por exemplo) o indivíduo leva tipicamente cerca de 15 a 45 minutos para começar a sentir os efeitos. Os efeitos variam de pessoa para pessoa e também dependem do tipo de cogumelo ingerido. A princípio pode-se ter uma impressão de leve tontura e até mesmo um certo desconforto gástrico (que pode ocasionar vômito). Muitas sensações agradáveis que incluem simpatia com as outras pessoas e com o universo. Em um segundo momento é possível perceber alterações nas percepções visuais e noção de espaço. Por volta da 2º hora costuma-se alcançar o topo da "viagem". Neste ponto, dependendo da quantidade ingerida, pode-se estar em um estado totalmente desconexo da realidade. Variações intermitentes em todos os sentidos provocando sinestesia e desprendimento do ego são comuns.

Experiências místicas de comunhão com a divindade, ou integração com a natureza, são também comuns, mas dependem do contexto de utilização. Wasson inquirindo seus informantes Mixetecos das montanhas do México, sobre o que era esse efeito recebeu a seguinte resposta: "Le llevan ahí donde Dios está" (eles o levam lá onde Deus está) [12]

O ponto alto do efeito pode ser extremamente agradável e, segundo alguns usuários, descrito como "viagem" talvez pela profusão de imagens percebidas, é de um aprendizado (insight) considerável. No entanto, algumas pessoas ou em algumas situações pode-se realmente sentir-se desconfortável com as alucinações ou visões. Há pessoas que relatam experiências místicas com a psilocibina que lhes pareceram extremamente positivas, mas há também quem tenha viagens péssimas e cheias de medo ou paranoia.

Tratando-se de psicodélicos ou alucinógenos não se pode ignorar o contexto ou set em que se consome a substância, contudo há diferenças farmacológicas no efeito agonístico do LSD e psilocibina de acordo com os sítios receptores de atuação. Segundo, Miranda;Taketa; Vilaroto-Vera,[18] o LSD atua sobre vários receptores da serotonina (5-HT) enquanto que a psilocibina é mais seletiva (especificamente em relação ao 5-HT2).

Recentes pesquisas têm encontrados efeitos potenciais promissores para utilização da psilocibina e LSD sobre cefaleia em salvas. A enxaqueca vem sendo tradicionalmente tratada com triptaminas não psicodélicas e ergotaminas, ou seja, moléculas estruturalmente afins.

Efeito de cura ritual ou psicoterapia ainda necessita maior aprofundamento face aos séculos de perseguição católica ou impedimentos legais decorrentes do uso recreativo descontrolado que inadequadamente foi combatido por proibição policial e hoje se sabe que não se pode destruir valores culturais sem efeitos deletérios sobre a organização social incluindo-se nesse contexto o consumo desorientado, ou seja, o ritual é uma forma de controlar o consumo.

Entre as indicações de uso por médicos feiticeiros (ticitl) da cultura asteca-nahuatl encontram-se : febre, dores de dente, gota, constipação gripe além dos males identificados no conhecimento médico religioso tradicional como o “espanto”, “ares” de doença (elhigattl cocolitzle) “castigos” de divindades específicas do vento água, da chuva, dos montes (frio) ou mesmo o tlazolmiquiztli (a morte causada pelo amor) e as manifestações psicossomáticas de enfeitiçamento maléfico entre outros agravos para as quais o diagnóstico através do uso ritual do teonanácatl é fundamental.

O uso dos cogumelos contendo psilocibina deve ser feito com cuidado por indivíduos que consomem álcool e outro tipo de drogas de abuso, uma vez que os seus efeitos podem ser exacerbados. Indivíduos com história pessoal ou familiar de doenças psiquiátricas também devem ter cautela devido ao risco de potenciar os sintomas psicóticos e os comportamentos suicidas. Em consequência da bradicardia ou taquicardia geradas pela psilocibina, pessoas com patologias cardiovasculares devem também evitar o consumo de psilocibina.[19]

Estudos médicos

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A Psilocibina tem sido objeto de pesquisas médicas desde a década de 1960, quando os médicos e cientistas estadounidenses, como referido, Leary e Alpert coordenavam o Projeto Psilocibina da Universidade de Harvard, onde conduziram vários experimentos para avaliar o valor terapêutico da psilocibina no tratamento de condições psiquiátricas, como os transtornos de personalidade, ou para averiguar se psilocibina melhorava os resultados positivos da psicoterapia. [veja referencias na página inglesa deste mesmo tópico, com os números aqui citados]

Na primeira década deste milênio (anos 2000s), renovou-se o interesse na pesquisa médica destes cogumelos e do uso de certos remédios psicodélicos com fins de aplicações clínicas, farmacêuticas e hospitalares, como o alívio da ansiedade crônica, depressão clínica, e vários tipos de dependências sofridas por adictos.[20] Em 2008, a equipe de pesquisa médica da respeitada Universidade de Medicina de Johns Hopkins, EUA, publicou uma lista de recomendações para a condução responsável de pesquisa médica em testes com psilocibina e outros alucinógenos em humanos. Um estudo de 2010 sobre os efeitos de curto e longo prazo da psilocibina em ambientes clínicos concluiu que, apesar de um pequeno risco de reações emocionais agudas temporárias, como a ansiedade ou o pânico, "a administração de doses moderadas de psilocibina em pacientes saudáveis e capazes de cuidar-se de si mesmos, dentro de um contexto de um ambiente monitorado, demonstra um nível aceitável de risco."

No primeiro estudo clínico da psilocibina aprovado pela Administração de Remédios e Comidas dos Estados Unidos [U.S.A. Food and Drug Administration (FDA)] desde 1970—conduzido por Francisco Moreno na Universidade de Arizona e apoiado pela Associação de Estudos Psicodélicos Multidisciplinários—estudaram-se os efeitos da psilocibina em pacientes com distúrbio ou transtorno obsessivo–compulsivo, comumente conhecidos como T.O.C. ou "toques".[21] O estudo piloto constatou que, quando administrada por profissionais médicos em um ambiente clínico, o uso da psilocibina demonstra uma redução substancial de sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo na maioria dos pacientes. Tal efeito é causado porque a psilocibina é capaz de reduzir os níveis de receptores 5-HT2A, resultando em menor reatividade a serotonina. Psicoterapia assistida por psilocibina para o tratamento da depressão está sendo pesquisada.[22][23] Em 2018, a Food and Drug Administration (FDA) concedeu a Designação de Breakthrough Therapy para terapia assistida por psilocibina para depressão resistente ao tratamento[24] e em 2019 para transtorno depressivo maior.[25] Psilocibina também mostra-se bastante promissora em aliviar as dores insuportáveis causadas pelas debilitantes enxaquecas crônicas (cefaleia histamínica ou cefaleia em salvas), consideradas "uma das piores síndromes de dor que afetam a humanidade." Em um estudo de 2006, mais da metade dos pacientes com cefaleia histamínica confirmaram que a psilocibina abortou so ataque de dores; a grande maioria dos pacientes afirmaram que depois de tomá-la, entraram em perídos longos de remissão em que não sofreram dores nem ataques. Uma análises de tratamentos alternativos para dores de cabeça, feito em 2011, concluiu que a psilocibina merece mais pesquisa como um remédio para o alívio da enxaqueca crônica (cefaleia histamínica)—também ressaltou-se que a dosagem eficaz é subhalucinógena, ou seja, em tão pouca quantidade que o paciente se mantêm lúcido. Nenhum outro medicamento existe no mercado para tratar ou eliminar os ciclos de enxaquecas crônicas.

Muitos estudos atuais pesquisaram o alívio do sofrimento psicológico que a psilocibina oferece a pacientes em estágios terminais de câncer. Resultados indicam que uma dose baixa de psilocibina melhora o ânimo e reduz a ansiedade dos pacientes com câncer avançado; tais efeitos duram entre duas semanas e seis meses.

Há uma perceptível vivência de efeitos humanitaristas e conexão com o "Todo Universal", o que leva os usuários a sentir uma espécie de integração com a Natureza e com o Cosmos. Bem direcionado, este aumento da percepção extrassensorial leva a uma experiência positiva de crescimento pessoal num nível mais sutil e evoluído.

Adicionalmente, foram realizados outros estudos que demonstram a utilidade da psilocibina em condições como o alcoolismo,[26] o tabagismo[27] e a desmoralização associada à SIDA.[28]

Tolerância e dependência

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A psilocibina e psilocina não causam vício ou dependência, por não interagirem com o sistema de recompensa dopaminérgico.[29] Novas estratégias farmacológicas de tratamento para Transtornos de Abuso de Substância têm tido como alvo o craving ou “fissura”,[30] que se caracteriza, de forma bem simplificada, pelo desejo intenso do uso da substância.[31] O grupo dos psicodélicos alucinógenos, como a psilocina, podem ter efeito de anti-craving e já foi comprovado que possuem a capacidade de aliviar os sintomas de dependência de álcool e tabaco.[30] A psilocina pode gerar certa tolerância, havendo, também, tolerância cruzada entre o LSD e a psilocina.[32]

Toxicidade

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A toxicidade da psilocibina é baixa. Em ratos, a dose média letal (LD50) quando administrada oralmente é de 280miligramas por kilograma (mg/kg), aproximadamente uma vez e meia a da cafeína. Quando a administração endovenosa em coelhos, a LD50 da psilocibina é de aproximadamente 12.5 mg/kg. A psilocibina representa aproximadamente 1% do peso dos cogumelos Psilocybe cubensis, assim 1.7 kg de cogumelos secos ou 17 kg de cogumelos frescos seriam necessários para uma pessoa de 60Kg alcançar as 280 mg/kg necessárias para uma overdose. Baseado nos resultados com estudos em animais, a dose letal da psilocibina é considerada 6g, 1000 vezes maior do que sua dose efetiva de 6 milligramas.

A intoxicação por psilocibina é rara e, geralmente, é acidental. Quando ocorre em adultos, raramente é necessária hospitalização mas em crianças pode gerar sintomas graves. Os sintomas iniciam cerca de 30 minutos após a ingestão e podem manter-se por 4-12 horas.[33] Não existe nenhum antidoto para a psilocibina[34] pelo que o tratamento da intoxicação passa pelo suporte a nível dos sintomas. Para tal, usa-se benzodiazepinas e/ou antipsicóticos.[35]

Toxicinética

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Após a administração oral, a psilocibina demora cerca de 20-40 minutos até ser detetada no sangue, sendo que a concentração máxima se atinge após 80-100 minutos.

A psilocibina é um pro-fármaco que é sujeito a uma desfosforilação, pela fosfatase alcalina, no fígado e no intestino originando a psilocina que é responsável pelos efeitos psicadélicos.

Por sua vez, a psilocina é sujetia a reações de fase I tais como a desmetilação e oxidação, pela MAO ou pela aldeído desidrogenase, a um metabolito intermediário que sofre posteriormente uma oxidação ou redução.[34] As reações de fase II correspondem à glucuronidação por ação da UGT1A10 no intestino delgado e da UGT1A9 no fígado.[36]

A psilocibina tem um tempo de semi-vida de 160 minutos enquanto que a psilocina tem um tempo de semi vida de 50 minutos. A psilocibina é eliminada maioritariamente na urina (65%) sob a forma de metabolito glucuronídeo.[34]

Uso étnico

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Semelhantes a cultos de possessão, no ritual, os deuses meninos falam através de seus ticitl (médicos feiticeiros) em nome de Jesus Cristo e Deuses da cultura nahuattl como Piltzintecuhtli ou Quetzalcóatl.

 

Nessa cultura, entre os nahua e toltecas/ mazatecas, tais cogumelos fazem parte de ritos de cura (consultas individuais, veladas) onde os cogumelos são representados como meninos santos, que ensinam a causa das doenças, mostram a presença de tonal (tonalli), e sofrimentos infligidos ao duplo animal ou nagual (naualli) são fórum de discussões éticas de feitiçaria e oráculos de relações interpessoais.[8][9]

Entre as fontes de pesquisa do conhecimento desse sistema etnomédico estão os depoimentos do os médicos – feiticeiros mais conhecidos encontram-se Maria Sabina; Don Miguel Ruyz e o mítico Don Juan “criado” pelo Carlos Castaneda. Os códices astecas descritos por Frei Bernadino de Shagún; o Codex Vibonense e relatos de proibições do Tribunal do Santo Ofício também trazem algumas informações analisadas em conjunto com estudos históricos da cultura asteca-nahualt.[8][9][10][37][38]

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Bibliografia adicional

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  • Escobar, José Arturo Costa. Observação e exploração da percepção visual e do tempo em indivíduos sob o estado ampliado de consciência após o consumo de cogumelos “mágicos” (Psilocybe cubensis). Dissertação Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva da Universidade Federal de Pernambuco Orientador: Prof. Dr. Antonio Roazzi, Recife, 2008 PDF - NEIP Dissert. Acesso, out. 2013
  • Furst, Peter, E. Cogumelos psicodélicos, - tudo sobre drogas, SP, Nova Cultural, 1989
  • Heim, Roger. História da descoberta dos cogumelos alucinógenos no México. In Bailly, J.C.; Guimard (org) A experiência alucinógena (Mandala). RJ, Civilização Brasileira, 1969
  • MAPS, Research into psilocybin and LSD as potential treatments for people with cluster headaches http://www.maps.org/research/cluster/psilo-lsd/ e http://www.maps.org/research/psilo-lsd/
  • Jerome, Lisa. Psilocybin Investigator’s Brochure. MAPS LSD and Psilocybin Related Documents and Resources MAPS - March-April 2007
  • Pollan, Michael. How to Change Your Mind: What the New Science of Psychedelics Teaches Us About Consciousness, Dying, Addiction, Depression, and Transcendence, 2018

Ver também

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Psilocybe cubensis.

Ligações externas

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