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Afeganistão O Afeganistão oficialmente Emirado Islâmico do Afeganistão é um país sem saída para o mar no centro da Ásia. É comumente designado como um país da Ásia central, da Ásia meridional e do Oriente Médio. Possui vínculos religiosos, etno-lingüísticos e geográficos com a maioria dos países vizinhos. Limita com o Paquistão ao sul e ao leste, com o Irã a oeste, com o Turcomenistão, o Uzbequistão e o Tadjiquistão ao norte, e com a China a nordeste. O nome do país significa "terra dos afegãos". O país é um cadinho cultural entre o Ocidente e o Oriente e tem sido um antigo ponto focal para o comércio e a migração. Sua localização é estratégica, ao ligar o sul, o centro e o sudoeste da Ásia. Ao longo de sua história, o país assistiu a diversos invasores e conquistadores, embora em outras ocasiões reinos locais tenham invadido as regiões vizinhas. O Império Durrani, fundado em 1747, tinha por capital a cidade de Candaar; posteriormente, a capital foi transferida para Cabul e a maior parte do seu território foi cedida a países vizinhos. No final do século XIX, o Afeganistão tornou-se um Estado-tampão envolvido no "Grande Jogo" entre o Império Britânico e o Império Russo. Em 19 de agosto de 1919, após a Terceira Guerra Anglo-Afegã, o país recuperou a sua independência plena do Reino Unido. Desde o final dos anos 1970, o Afeganistão vem sofrendo uma guerra civil contínua e brutal, que incluiu intervenções estrangeiras como a invasão soviética de 1979 e a recente ação chefiada pelos EUA que derrubou o regime dos talibãs. No final de 2001, o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou a criação de uma Força Internacional de Assistência para Segurança (ISAF, em inglês), composta por tropas da OTAN que apóiam os esforços do governo do Presidente Hamid Karzai para estabelecer o império da lei e para reconstruir a infra-estrutura do país. Em 2005, o país assinou com os EUA um acordo de parceria estratégica que prevê uma relação de longo prazo entre as duas partes. Vários milhões de dólares foram recebidos da comunidade internacional para investimentos na reconstrução do país.
Artigos selecionados O Exército Nacional do Afeganistão (ENA) é um ramo de serviço dos militares do Afeganistão, que atualmente é treinado pelas forças da coalizão, para finalmente assumir o papel das operações militares terrestres no país. Desde o início de 2011, o ENA é dividido em sete corpos de exército regionais e consiste em aproximadamente 164.000 militares ativos. Foi primeiramente organizado em 1880 com o suporte britânico, durante o reinado do Emir Abderramão Cã. Antes de 1880, o exército nacional era composto por milícias privadas pertencentes a diferentes comandantes regionais, bem como uma força militar especial sob o comando do governante do país. Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, o exército afegão foi equipado pela Alemanha, mas o Afeganistão permaneceu como um estado neutro. A partir da década de 1960 até o início de 1990, foi treinado e equipado pela União Soviética. Em 1992, o exército nacional fragmentou-se em milícias regionais sob o comando dos senhores da guerra locais. Este foi seguido pelo governo Taliban em meados de 1990, que tinha suas próprias forças de milícias. Após a retirada do Taliban no final de 2001, o novo Exército Nacional Afegão foi criado com o apoio da OTAN, principalmente os Estados Unidos. Desde 2002, bilhões de dólares em equipamentos militares, instalações e outras formas de ajuda foram fornecidos ao ENA.
Biografia selecionada Amanulá Cã (Paghman, 1 de junho de 1892 – Zurique, 25 de abril de 1960) foi o monarca do Reino do Afeganistão de 1919 a 1929, primeiramente como emir e após 1926 como maleque (rei). Seu reinado, durante o qual o Afeganistão obteve a independência do Reino Unido sobre suas relações exteriores, foi marcado por uma mudança política e social dramática. Foi o primeiro governante afegão que tentou modernizar o Afeganistão em projetos ocidentais. No entanto, não conseguiu isso por causa de uma revolta popular por Habibullāh Kalakāni e seus seguidores. Em 14 de janeiro de 1929, Amanulá abdicou e fugiu para a vizinha Índia britânica, enquanto o Afeganistão caia em uma guerra civil. A partir da Índia britânica foi para a Europa, onde morreu em Zurique, na Suíça, em 1960.
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Imagem selecionada Um dos Budas de Bamiyan (1976).
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