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Este corte entre um único plano faz com
que o assunto pareça "saltar" de forma
bruta esteticamente.

Jump cut é um corte na edição de vídeos ou filmes que remove parte de uma tomada gerando dois planos e uma transição brusca entre eles. Este tipo de edição faz um efeito de saltos para frente no tempo na cronologia de uma cena ou vídeo.

Tendo a finalidade no meio cinematográfico de adiantar alguma ação ou a causa dela. Se tornou popular entre os produtores de conteúdos para internet a fim de diminuir a duração dos vídeos ou pulando pausas do remetente comumente chamados de "vloggers".

Utilização

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Ele é usado como uma manipulação do espaço temporal da narrativa, utilizando a duração de um única tomada, e fraturando a duração para mover o público a frente, não levando em consideração o estimo em continuidade, assim, muita das vezes, causando estranheza ao público. Contudo, ele não é conceituado como algo negativo numa produção cinematográfica quando usado de forma correta em momentos convenientes que corrobora para a compreensão da história.[1]

Hoje em dia este corte ganhou uma nova roupagem no seu leque de utilizações, estando presente assiduamente nas produções para a internet, popularmente conhecidas como "vlogs".[2] Onde o remetente é frequentemente cortado, e o público sempre sendo levado para a continuidade quase que interrupta do assunto em questão. Se tornou popular neste seguimento por diversos fatores, sendo um deles determinante, a necessidade de expor a ideia em um limite minimo de tempo; outra variável é o engajamento dos jovens que sempre dão mais atenção a algo estranhamente aleatório, assim fazendo a edição seguir este mesmo contexto.[3]

Outra finalidade do Jump cut é minimizar erros e falhas de um projeto audiovisual afim de deixa-lo mais profissional possível. Eles não são constituídos por pausas de cortes longas, pois deste modo levaria a desconexão do assunto ao público. Alguns especialistas descreve esta técnica por "cortes secos" e interpretam e contextualizam eles assemelhando-os a "abrir e fechar os olhos". Como se uma pessoa estivesse vendo o vídeo e precisou piscar — ação natural e necessária de qualquer ser humano.[3]

Ver também

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Referências
  1. Ribeiro, Marcelo (6 de dezembro de 2013). «O jump cut segundo Comolli». Incinerrante. Consultado em 16 de agosto de 2016 
  2. Ferreira, Mateus (13 de agosto de 2016). «Quais são os Tipos de Cortes na edição de vídeos». BrainstormTutoriais. Consultado em 15 de agosto de 2016 
  3. a b Oliveira, Michael (22 de junho de 2016). «Jump Cuts - A tecnica e seus usos». Consultado em 16 de agosto de 2016