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Hidróxido de ferro(II)

composto químico
(Redirecionado de Hidróxido de ferro (II))
Hidróxido de ferro(II)
Alerta sobre risco à saúde
Outros nomes hidróxido ferroso
Identificadores
Número CAS 18624-44-7
Propriedades
Fórmula molecular Fe(OH)2
Massa molar 89,86 g/mol
Densidade 3.4 g/cm3[1]
Solubilidade em água insoluble
Riscos associados
Índice UE Not listed
Frases R ferroso
Ponto de fulgor Non-flammable
Compostos relacionados
Outros aniões/ânions óxido de ferro (II)
fluoreto de ferro (II)
Outros catiões/cátions Hidróxido de cobalto (II)
Hidróxido de ferro (III)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

O hidróxido de ferro (II) ou hidróxido ferroso é um composto Insolúvel, de coloração branca. Traços de oxigênio são suficientes para torná-lo esverdeado. O processo de oxidação é rápido, também podendo gerar produtos de coloração marrom, conforme o teor de ferro (III). É o principal composto para a formação da laterita solo lixiviado, típico do cerrado brasileiro.

Uma das formas de obtenção do composto é através da reação entre sulfato de ferro(II) e íons hidroxila, conforme a equação abaixo.

FeSO4 + 2OH → Fe(OH)2 + SO42−

O hidróxido de ferro (II) também tem sido investigado como um agente para a remoção de iões de selenato tóxico e selenito de sistemas de água, tais como as zonas úmidas. O hidróxido de ferro (II) reduz estes iões de selênio elementar, que são insolúveis em água e precipita para fora.[2]

Uso medicinal

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O hidróxido de ferro, no tratamento da anemia por deficiência de ferro, tem os seguintes efeitos:

  • Melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida; mas dependendo de alguns casos terminais não faz tanto efeito.
  • Redução da morbi-mortalidade na Insuficiência Renal Crônica;
  • Otimização da dose de eritropoetina.
  • Medicação classificada na gestação como fator de risco C (significa que risco para o bebê não pode ser descartado, mas um benefício potencial pode ser maior que os riscos);
  • Contra-indicado em casos de hipersensibilidade (alergia) a ferro, hemocromatose, talassemia, anemia falciforme, anemia hemolítica e anemia associada a leucemias;
  • Efeitos adversos locais incluem dor no local de administração, alteração da coloração da pele, inflamação local com linfadenomegalias (inguas) inguinais, dor em quadrantes inferiores abdominais;
  • Toxicidade sistêmica ocorre em 0,5 a 0,8% dos casos e inclui reações que ocorrem logo após a injeção como cefaléia, dores ósteo-musculares, hemólise, taquicardia, calorões, náuseas, vômitos, broncoespasmo com dispnéia (falta de ar), hipotensão, tonturas e colapso circulatório (reações mais comuns com uso intravenoso do que intramuscular);
  • Reações tardias (em relação com a administração) incluem tonturas, síncope, febre, calafrios, vermelhidão cutânea, urticária, dores pelo corpo, encefalopatia, convulsões, linfadenopatia generalizada, reação leucemóide;
  • Reação anafilactóide grave com óbito pode ocorrer uma para cada 4 milhões de doses administradas;
Referências
  1. Pradyot Patnaik. Handbook of Inorganic Chemicals. McGraw-Hill, 2002, ISBN 0-07-049439-8
  2. Zingaro, Ralph A.; et al. (1997). «Reduction of oxoselenium anions by iron(II) hydroxide». Environment International (em inglês). 23 (3): 299–304. doi:10.1016/S0160-4120(97)00032-9 
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