Contracepção de emergência
A contracepção de emergência refere-se a medidas que, se tomadas após a relação sexual, podem impedir o início da gravidez.
Contracepção de emergência | |
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Informação | |
Tipo | Hormonal (progestina ou outros) ou intra-uterino |
Primeiro uso | Década de 1970 |
Taxas de falha (primeiro ano) | |
Uso perfeito | PCE: veja texto do artigo DIU: menos que 1% |
Uso típico | Depois do Ato Sexual% |
Utilização | |
Notas | Deve ser feito um teste de gravidez se não houver menstruação após 3 semanas |
Intervalo clínico | Recomenda-se fazer exames de rotina para DST. |
Vantagens e desvantagens | |
Proteção contra IST | Não |
Aumento de peso | Possível retenção de liquidos |
Desvantagens na menstruação | PCE podem afetar o período menstrual por alguns dias. DIUSs podem fazer a menstruação mais pesada e dolorosa |
Benefícios | Os DIUs podem ser deixados no local para uma contracepção posterior |
Riscos | As per methods |
As formas de contracepção incluem:
- Pílulas de contracepção de emergência, também denominadas "pílulas do dia seguinte" — são drogas que atuam impedindo a ovulação ou fertilização e possivelmente uma implantação de um blastocisto depois da fertilização. As pílulas de contracepção de emergência são diferentes de métodos de aborto médico que atuam depois da implantação.
A organização Mundial da Saúde, bem como a legislação brasileira consideram gravidez apenas após a adesão do embrião a parede uterina. Sendo assim, para muitos, ela não pode ser enquadrada como método abortivo. A pílula de contracepção de emergência deve ser tomada até no máximo três dias (72 horas) após a relação sexual desprotegida (entretanto, sua eficácia é maior quanto mais precoce for o seu uso), tomando-se dois comprimidos de uma só vez ou fracionados em duas doses, sendo a segunda dose tomada doze horas após a primeira. Os efeitos mais freqüentes após o uso da pílula anticoncepcional de emergência são náuseas e vômitos.
- (DIUs) — geralmente usados como um método de contracepção primário, mas às vezes utilizados como método de contracepção de emergência. Ele funciona causando uma irritação no útero, que desencadeia a produção de um muco impedindo o embrião de grudar na parede do útero. As discussões em torno deste ser ou não um método abortivo são iguais as da pílula do dia seguinte.
Objeção de consciência
editarA Justiça Federal nos Estados Unidos suspendeu a vigência de um regulamento de farmácia, aprovado no estado de Washington, que obrigava aos farmacêuticos a dispensar a pílula do dia seguinte, sem que fosse respeitado o direito à objeção de consciência. A decisão é uma medida cautelar que protege tanto os proprietários como os empregados das farmácias. A alegação apresentada é de que é contrário `a constituição obrigá-los a atuar em desacordo com as suas convicções morais e éticas sob pena de perder o negócio. A ordem judicial permite aos farmaceuticos a negar-se a vender a pílula com a condição de que encaminhem quem a peça a outra farmácia próxima em que possa ser atendido. A pílula do dia seguinte, também denominada de "anticoncepção de emergência", foi autorizada nos Estados Unidos em 1988 e desde 2006 pode ser fornecida sem receita médica a maiores de 18 anos.[1]
- ↑ Pharmacists can refer Plan B, says Washington judge - Morning after pill. Wed, 14 Nov. 2007.