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Códice (do latim codex, casca de árvore)[1] é um veículo de escrita composto de folhas dobradas costuradas ao longo de uma aresta. É originário do século I e é considerado o precursor do livro.[1][2] Distingue-se de outros veículos de escrita, como o Rolo e a tábua de argila.[1] O códice era inicialmente um produto de menor qualidade fabricado de papiros ou pergaminhos, usados em escolas e no comércio.[1][2] Os textos cristãos, no entanto, desde os mais antigos foram escritos em códices.[2] Após a cristianização do Império Romano no século IV, o códice suplantou o papiro como o veículo de textos literários.[1] O códice trazia diversas vantagens sobre o rolo: a pilha compacta de folhas podia ser aberta na página desejada, dispensava desenrolar e reenrolar o texto, facilitava incorporar diversas páginas de uma só vez e permitia escrever de ambos os lados da folha de forma mais prática. Desta forma, era possível conter textos mais longos, como a Bíblia inteira.[3]

Fólio 292r do Livro de Kells, que contém o texto que abre o Evangelho segundo João

O códice foi desenvolvido de forma independente pelos povos pré-colombianos da Mesoamérica a partir do século X. Os livros continham pictogramas e ideogramas e registravam calendários rituais, adivinhações, cerimônias e especulações sobre os deuses do universo.[4]

Alguns códices

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Codex Gigas, século XIII, Boêmia

Ver também

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Referências

Bibliografia

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  • Editores da Britânica (7 de fevereiro de 2018). «Codex». Encyclopædia Britannica. Consultado em 4 de junho de 2021 
  • Tucker, David H.; Unwin, George; Unwin, Philip Soundy (1 de outubro de 2020). «"History of publishing». Encyclopædia Britannica. Consultado em 4 de junho de 2021