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Bellorchestia quoyana

Bellorchestia quoyana
Classificação científica
Domínio:
Reino:
Filo:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Bellorchestia
Espécies:
B. quoyana
Nome binomial
Bellorchestia quoyana
Sinónimos[1]
  • Talitrus brevicornis Milne-Edwards, 1840
  • Talorchestia quoyana (H. Milne-Edwards, 1840)
  • Orchestia quoyana H. Milne-Edwards, 1840

Bellorchestia quoyana (anteriormente Talorchestia quoyana)[1] é a maior e mais comum espécie[2] de Talitridae endêmica da Nova Zelândia. Foi originalmente descrita como Orchestia quoyana em 1840 pelo zoólogo francês Henri Milne-Edwards e transferida para o gênero Bellorchestia em 2008. Seu comprimento é de até 29 milímetros. Eles ajudam a manter as praias limpas, decompondo qualquer material orgânico, o que é vital para a sucessão de plantas. Elas são noturnas e se enterram até 30 centímetros durante o dia (quanto mais seca a areia, mais fundo elas vão).[3]

Taxonomia

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Bellorchestia quoyana (H. Milne-Edwards, 1840) foi originalmente descrita como Orchestia quoyana H. Milne-Edwards, 1840 pelo zoólogo francês Henri Milne-Edwards.[4] A espécie foi transferida para Talorchestia em 1906 por Thomas Stebbing [en],[2] e mais tarde para o gênero recém-descrito Bellorchestia em 2008 pelos carcinologistas Cristiana S. Serejo e James K. Lowry.[5]

Descrição

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B. quoyana na areia perto de New Plymouth, Ilha do Norte, Nova Zelândia

A Bellorchestia quoyana atinge 29 milímetros de comprimento, sendo os machos um pouco maiores do que as fêmeas. O corpo é tipicamente marrom-amarelado claro com marcas marmorizadas de um marrom mais escuro, simulando geralmente a aparência de areia. Possui um único par de olhos pretos e dois pares distintos de antenas. O primeiro par de antenas é curto e se estende um pouco além da primeira articulação das antenas 2. O segundo par é mais robusto e se estende além da cabeça e dos três primeiros segmentos do corpo nas fêmeas, e mais da metade do comprimento do corpo nos machos. A segunda seção das antenas 2 tem o dobro do comprimento da primeira.[2][4]

A ação de pular é obtida equilibrando-se no penúltimo par de pernas enquanto gira o abdômen sob o corpo, de modo que a extremidade dos urópodes e o télson pressionem o solo. Os dois últimos pares de pernas são mantidos paralelos, mas não tocam o solo. Quando o abdômen é repentinamente esticado, o animal é impulsionado para o ar. Ao aterrissar, os membros abdominais e os dois últimos pares de pernas são usados como amortecedores no impacto.[6]

Distribuição

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A Bellorchestia quoyana é encontrada em praias arenosas em todo o litoral da Nova Zelândia.[2]

Referências

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  1. a b Jim Lowry. «Bellorchestia quoyana (H. Milne-Edwards, 1840)». World Register of Marine Species. Consultado em 26 de novembro de 2011 
  2. a b c d Chilton, Charles (1 de janeiro de 1916). «The New Zealand sand-hoppers belonging to the genus Talorchestia». Transactions and Proceedings of the Royal Society of New Zealand (em inglês). 49: 292–303 
  3. M. Miller & G. Batt (1973). Reef and Beach Life of New Zealand (em inglês). Auckland, New Zealand: William Collins (New Zealand) Ltd. 
  4. a b Milne-Edwards, H. (1840). «Histoire naturelle des crustacés : comprenant l'anatomie, la physiologie et la classification de ces animaux». BHL (em francês). Consultado em 12 de abril de 2024 
  5. Serejo, Cristiana S.; Lowry, James K. (1 de janeiro de 2008). «The coastal Talitridae (Amphipoda: Talitroidea) of southern and western Australia, with comments on Platorchestia platensis (Krøyer, 1845)». Records of the Australian Museum (em inglês). 60 (2): 161–206. doi:10.3853/J.0067-1975.60.2008.1491 
  6. Healy A, Yaldwyn J. (1970) Australian Crustaceans in Colour (em inglês) A.H. & A. W. Read p28

Ligações externas

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