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Terços de um povo de fé
Terços de um povo de fé
Terços de um povo de fé
E-book66 páginas32 minutos

Terços de um povo de fé

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Sobre este e-book

Tantos terços de um povo de tanta fé! Este livreto busca resgatar uma espiritualidade riquíssima e profundamente popular. Ela está na catolicidade de nosso sangue e de nossa história, ajudando-nos a fazer da vida rosários e terços de amor, louvor, confiança, abandono, entrega... Uma nova experiência!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de mai. de 2012
ISBN9788576777137
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    Terços de um povo de fé - Comunidade Canção Nova

    Breve história do Rosário

    Durante os primeiros séculos do cristianismo, o saltério de Davi (livro dos salmos), de 150 salmos, era de uso corrente. A antiga prece judia passara a ser também prece cristã, e as comunidades a recitavam em latim, língua habitual da época.

    Por volta do século IX, os monges irlandeses, considerando que a recitação dos salmos em latim pelos fiéis incultos era impossível, imaginaram substituí-los por 150 Pais-nossos, utilizando um cordãozinho com nós correspondentes para que fosse mais fácil contá-los.

    Naquele tempo, a oração Ave-Maria ainda não era conhecida. Os livros de oração não a mencionavam. Foi preciso esperar dois séculos para vê-la em uso: primeiro veio a saudação do Arcanjo (século X) e depois a de Santa Isabel (século XI). Somente no fim do século XI começou a ser rezado o Saltério das 150 Ave-Marias, quase sempre acompanhado, conforme o costume da época, de genuflexões, prostrações, braços em cruz etc.

    Por essa mesma época surgiu o Saltério dos 150 enunciados de fé sobre Nosso Senhor Jesus Cristo, um conjunto de textos da Bíblia relacionados a certos momentos da vida de Nosso Senhor. Essa oração rapidamente se tornou uma vida meditada de Cristo.

    Começou também a ser rezado, nessa mesma ocasião, um Saltério dos 150 louvores de Nossa Senhora, que era uma meditação sobre a vida da Santíssima Virgem, semelhante à oração anterior, composta também por textos da Sagrada Escritura.

    Assim, no tempo de São Domingos (século XIII), havia quatro Saltérios de uso popular:

    – o dos 150 Pais-nossos;

    – o das 150 Ave-Marias;

    – o da vida de Nosso Senhor;

    – o da vida de Nossa Senhora.

    Por muito tempo o Rosário foi resultado da combinação desses quatro Saltérios, o que, porém, não aconteceu de uma só vez, mas após várias tentativas, arranjos e substituições.

    No século XV, o dominicano Alano de La Roche deu aos vários elementos a forma essencial do Rosário de 15 vezes 10 Ave-Marias separadas por um Pai-nosso, cada dezena dedicada à meditação de um acontecimento da vida de Nosso Senhor ou da Santíssima Virgem. De La Roche lançou ainda as Confrarias do Rosário, e a evolução não parou por aí: no século XVIII, a segunda parte da Ave-Maria, Santa Maria, Mãe de Deus, e, no século seguinte, um Glória ao Pai vieram encerrar cada dezena.

    Atualmente, começa a se propagar a oração dita de Fátima, rezada depois do Glória ao Pai.

    O simples cordão com 10, 50 ou 150 nós dos monges irlandeses foi fechado, tornando-se uma coroa (de rosas), e passou a ser, habitualmente, uma corrente com pequenas contas: cinco dezenas, isto é,

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