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Thirty-Day Princess

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Thirty-Day Princess
Thirty-Day Princess
Cartaz promocional do filme.
No Brasil Princesa por um Mês
 Estados Unidos
1934 •  p&b •  74 min 
Gênero comédia romântica
Direção Marion Gering
Produção B. P. Schulberg
Produção executiva Emanuel Cohen
Roteiro Preston Sturges
Frank Partos
Sam Hellman
Edwin Justus Mayer
Baseado em Thirty-Day Princess
conto de 1933
de Clarence Budington Kelland[1]
Elenco Sylvia Sidney
Cary Grant
Música Howard Jackson
John Leipold
Cinematografia Leon Shamroy
Direção de arte Hans Dreier
Wiard Ihnen
Figurino Howard Greer
Edição Jane Loring
Companhia(s) produtora(s) Paramount Pictures
Distribuição Paramount Pictures
Lançamento
  • 18 de maio de 1934 (1934-05-18) (Estados Unidos)[2]
Idioma inglês

Thirty-Day Princess (bra: Princesa por um Mês)[3][4] é um filme pre-Code estadunidense de 1934, do gênero comédia romântica, dirigido por Marion Gering, e estrelado por Sylvia Sidney e Cary Grant. O roteiro de Preston Sturges, Frank Partos, Sam Hellman e Edwin Justus Mayer foi baseado no conto homônimo de Clarence Budington Kelland, publicado na revista Ladies' Home Journal em 1933.[1][2]

A trama retrata a história de uma princesa europeia que contrai caxumba e conta com a ajuda de uma atriz que se parece exatamente com ela para assumir seu papel.[5][6]

A caminho de Nova Iorque para encontrar apoio financeiro para seu país, o Reino Ruritano de Taronia, a princesa "Zizzi" Catterina (Sylvia Sidney) adoece com caxumba e precisa ser colocada em quarentena por um mês. Em um gesto desesperado, o financista Richard Gresham (Edward Arnold) decide contratar a atriz desempregada Nancy Lane (Sylvia Sidney), que se parece muito com a princesa, para assumir seu papel. Ele oferece a ela um generoso bônus se ela conseguir convencer o principal opositor da transação financeira, o editor de jornal Porter Madison III (Cary Grant), a mudar de ideia.

  • Sylvia Sidney como Princesa "Zizzi" Catterina / Nancy Lane
  • Cary Grant como Porter Madison III
  • Edward Arnold como Richard Gresham
  • Henry Stephenson como Rei Anatol XII
  • Vince Barnett como Conde Nicholeus
  • Edgar Norton como Barão Passeria
  • Ray Walker como Dan Kirk
  • Lucien Littlefield como Parker
  • Robert McWade como Editor-chefe
  • George Baxter como Donald Spottswood
  • Marguerite Namara como Dama de Companhia

A produção do filme deveria ter começado em 28 de fevereiro de 1934, mas foi adiada devido à problemas de saúde de William Collier, Sr., que estava escalado para interpretar o papel do Editor-chefe. Collier foi substituído por Robert McWade, e assim a produção começou um dia depois, em 1.º de março.[7][8]

Embora Preston Sturges tenha sido creditado como o roteirista do filme, ele revelou em sua autobiografia que apenas uma pequena parte do seu trabalho foi realmente utilizada. Sturges comentou que ele e o produtor B. P. Schulberg discordaram sobre os créditos da história do filme, dizendo que, "como produtor, [ele] estava acostumado a receber elogios por suas produções da mesma forma que os generais recebiam elogios pela bravura de seus soldados, e, portanto, parecia-lhe lógico que os roteiristas tivessem a mesma sensação geral de realização compartilhada".[2][8]

O filme obteve uma recepção mista da crítica especializada. Meyer Levin, para a revista Esquire, comentou que o diretor "não era o homem para comédias", e Cy Caldwell, para a New Outlook, chamou-o de "uma comédia romântica alegre e divertida" na qual Grant, Edward Arnold, Vince Barnett e outros "ofereceram bom suporte".[9] Mordaunt Hall, em sua crítica para o The New York Times, escreveu: "Este caso agradável e leve tem uma generosa quantidade de reviravoltas imaginativas, e também é dotado de um elenco coadjuvante altamente competente".[10]

O biógrafo de Grant, Geoffrey Wansell, observou que ele foi "obrigado a fazer um pouco mais do que passar a maior parte do tempo usando fraque branco e gravata borboleta". Ele afirmou que Grant ficou furioso com algumas das críticas mais duras ao filme, levando-o a posteriormente querer escolher seus próprios papéis. Wansell afirmou que, em resposta a essa exigência, a Paramount Pictures o emprestou para a United Artists.[11]

Referências
  1. a b «Thirty-Day Princess (1934) – Details». Turner Classic Movies. Atlanta: Turner Broadcasting System (Time Warner). Consultado em 22 de março de 2024 
  2. a b c «The First 100 Years 1893–1993: Thirty-Day Princess (1934)». American Film Institute Catalog. Consultado em 22 de março de 2024 
  3. «Diário da Tarde (PR) – 1899 a 1983 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 30 de janeiro de 1935. p. 5. Consultado em 21 de março de 2024 
  4. «Gazeta Popular (SP) – 1931 a 1938 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 24 de janeiro de 1936. p. 5. Consultado em 21 de março de 2024 
  5. Erickson, Hal. «Thirty-Day Princess (1934)». AllMovie. Consultado em 22 de março de 2024 
  6. Maltin, Leonard (2011) [2010]. Leonard Maltin's Movie Guide (em inglês). Nova Iorque: New American Library. ISBN 978-0451230874 
  7. «Thirty-Day Princess (1934) – Notes». Turner Classic Movies. Atlanta: Turner Broadcasting System (Time Warner). Consultado em 22 de março de 2024 
  8. a b «Thirty-Day Princess (1934) – Overview». Turner Classic Movies. Atlanta: Turner Broadcasting System (Time Warner). Consultado em 22 de março de 2024 
  9. Deschner 1973, pp. 70-71.
  10. Hall, Mordaunt (12 de maio de 1934). «The Screen: Sylvia Sidney and cary Grant in a Film of a Clarence Budington Kelland Story – Other Pictures.»Subscrição paga é requerida. The New York Times (em inglês). Consultado em 22 de março de 2024 
  11. Wansell 2013, p. 36.