Mãe Olga do Alaqueto
Mãe Olga do Alaqueto | |
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Nascimento | 1925 Queto |
Morte | 29 de setembro de 2005 Salvador |
Sepultamento | Brasil |
Cidadania | Brasil |
Progenitores | |
Ocupação | sacerdotisa, líder religioso |
Distinções |
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Religião | Candomblé |
Causa da morte | diabetes mellitus |
Olga Francisca Régis ou Olga do Alaqueto (Salvador, 1925 — 29 de setembro de 2005) foi uma ialorixá de Candomblé do Terreiro do Alaqueto em Matatu de Brotas, Salvador, Bahia.
No final do século XVIII, durante a expansão do Daomé sobre o reino de Queto, no reinado de Aquibiorru, duas netas do rei foram sequestradas e vendidas como escravas na Bahia. Uma delas era Otampê Ojarô que, após nove anos trabalhando como empregada doméstica teria fundado, já alforriada, o Terreiro do Alaqueto.
Mãe Olga era sobrinha neta de Dionísia Francisca Régis, descendente de Otampê Ojarô, herdeira da linhagem real africana Arô, do antigo Reino de Queto, hoje área do Benim, na África Ocidental.[1] Sendo filha de Iansã, Olga também foi batizada e crismada pela Igreja Católica.
Em 1997 foi laureada com a Ordem do Mérito Cultural, pelo Governo do Brasil.[2]
- ↑ The New York Times. «Olga de Alaketu, 80, Afro-Brazilian Priestess» (em inglês). Consultado em 7 de Junho de 2011
- ↑ Ministério da Cultura do Brasil (27 de dezembro de 2002). «Lista de homenageados com a Ordem do Mérito Cultural 1995 – 2002». Consultado em 7 de Junho de 2011. Arquivado do original (html) em 6 de junho de 2011