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Lista Negra de Hollywood

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A Lista Negra de Hollywood foi uma lista mantida pela indústria do entretenimento estadunidense com nomes de roteiristas, atores, diretores, músicos e demais artistas para boicotar simpatizantes do Comunismo e negar-lhes emprego.

Para entrar na lista bastava defender ideias de esquerda entre conhecidos. Muitos membros da lista foram acusados por colegas, e alguns, comprovadamente sem ligações com a URSS. A lista arruinou a carreira de muitos profissionais e colaborou para moldar o sentimento anti-comunista no público.

Elia Kazan ficou conhecido por denunciar grande parte dos que integraram a lista. Por ser um ex-comunista, ele conhecia os membros do CPUSA e tinha acesso a um farto material que servia como prova. Sua atitude foi repudiada, tendo muitos o considerado um traidor, ainda assim, recebeu uma medalha do governo americano por serviços prestados ao país. Na cerimônia de entrega dos prêmios Oscar de 1999, ao receber uma estatueta pelo conjunto da obra, vários atores se recusaram a aplaudi-lo, ficando sentados nas cadeiras, enquanto outros se levantaram.

Os dez de Hollywood

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No início de 1948, dez artistas, a maioria deles roteiristas, foram condenados a um ano de prisão por ligações com o movimento comunista estadunidense. Após a Suprema Corte ter negado recurso ao caso deles, Edward Dmytryk, um dos acusados, decidiu denunciar os membros do PC e pela delação premiada foi libertado em setembro de 1951. Os outros nove completaram a pena.

No mesmo período, outros quatro artistas foram acusados de ligações com o movimento comunista e entraram na lista negra:

Na lista negra de janeiro de 1948 a junho de 1950

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No panfleto Red Channels (junho de 1950)

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Nota 1: Michael Blankfort cooperou não oficialmente com o Comitê de Atividades Anti-Americanas da Câmara dos Deputados e foi retirado da lista negra. Nota 2: Não confundir com a também atriz Madaline Lee.

Na lista negra após junho de 1950

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