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Orlando Pride

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Orlando Pride
Nome Orlando Pride
Alcunhas Purple, Roxinho de Orlando, Brazilian Pride, Orlando de Janeiro
Fundação 20 de outubro de 2015 (9 anos)
Estádio Inter&Co Stadium
Capacidade 25.500
Localização Orlando, Flórida
Proprietário(a) Mark Wilf
Presidente Jarrod Dillon
Treinador(a) Seb Hines
Patrocinador(a) Orlando Health, Publix United Way
Material (d)esportivo Nike
Competição National Women's Soccer League
Website [1]

O Orlando Pride é um clube de futebol feminino com sede em Orlando, Flórida. Desde 2016, a equipe compete na National Women's Soccer League (NWSL), a primeira divisão do futebol feminino nos Estados Unidos.[1][2] O Pride foi o 10° clube a se juntar à liga e é afiliado ao Orlando City da Major League Soccer.[3] A equipe manda seus jogos no Inter&Co Stadium, o local recebeu o maior público de toda a história da NWSL em 23 de abril de 2016, 23.403 pessoas assistiram a primeira partida do Pride em casa, quando o time derrotou o Houston Dash por 3x1.[4]

Logo após a temporada de 2015 da NWSL, começaram a aparecer rumores de que o grupo que controla o Orlando City SC estaria interessado em ter um time na liga feminina na próxima temporada.[5] Em 20 de outubro de 2015, em uma coletiva de imprensa no Lago Eola, Phil Rawlins anunciou o nome, a logo e as cores do novo time.[6] Na mesma ocasião, o ex-técnico da Seleção Australiana e da Seleção Americana, Tom Sermanni foi anunciado como o primeiro treinador da equipe.[7]

Em 26 de outubro de 2015, o Pride anunciou que o clube havia adquirido as primeiras jogadoras de seu futuro elenco ao assinar com Alex Morgan e Kaylyn Kyle do Portland Thorns FC em trocas por direitos em drafts e em alocamento de jogadoras internacionais. O time também adquiriu Sarah Hagen do FC Kansas City atráves do mesmo sistema de trocas de direitos de escolha em drafts.[8]

Temporada de 2016

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Em 23 de abril de 2016, 23.403 pessoas assistiram ao Pride derrotar o Houston Dash por 3x1 no Exploria Stadium

Em sua primeira partida em casa contra o Houston Dash em 23 de abril de 2016, o time bateu o recorde de maior público da história da liga, quando 23.403 pessoas assistiram ao Pride derrotar o Dash por 3x1.[4] Apesar da empolgação inicial, a equipe não fez uma boa temporada. Vencendo apenas seis de suas 20 partidas na temporada regular, terminando em 9° lugar e não se classificando para os playoffs daquele ano. O time iniciou a temporada com quatro vitórias em seis jogos, mas depois da décima segunda rodada a equipe não venceu mais e acumulou oito rodadas sem um vitória sequer, terminando a temporada com um derrota em casa por 2x1 para o FC Kansas City. Kristen Edmonds foi a artilheira do time na temporada com seis gols.

Temporada de 2017

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Na temporada seguinte, a equipe passou por uma reformulação com a adição de jogadoras de renome internacional, como a defensora americana e campeã da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2015, Ali Krieger[9] e a atacante brasileira Marta, eleita seis vezes melhor jogadora do mundo pela FIFA, sendo a maior contratação da história do clube.[10][11] O time contou também com o retorno de Alex Morgan que havia sido emprestada ao Lyon e estava voltando de uma contusão.[12] Com essas adições de peso, o time conseguiu fazer uma temporada bem melhor, vencendo 11 de suas 24 partidas na temporada regular e se classificando pela primeira vez para os playoffs com 40 pontos e um 3° lugar na tabela. A equipe começou a temporada regular de forma morna, com apenas uma vitória em seus primeiros sete jogos. No entanto, a partir da décima sétima rodada o time não perdeu mais, vencendo cinco jogos seguidos. O Pride terminou a temporada regular com uma vitória fora de casa por 3x2 contra o North Carolina Courage. Nos playoffs a equipe enfrentou o Portland Thorns FC em Portland perdendo por 4x1 e deixando para trás o sonho de disputar o título da NWSL pela primeira vez em sua história.[13] Como resultado da boa campanha, Marta e Krieger foram incluídas pela NWSL na lista de melhores do ano de 2017.[14]

Cores, escudo e nome do time

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O nome Orlando Pride foi anunciado pelo fundador e presidente do clube, Phil Rawlins em 20 de outubro de 2015. Em sua coletiva de imprensa, ele disse que o nome "captura como todos nós nos sentimos em relação à cidade de Orlando".[15] As cores do time são o roxo e o azul claro. A logo da equipe mostra uma ilustração da famosa fonte do Lago Eola.[16][17]

O Inter&Co Stadium onde o Pride manda seus jogos

Atualmente, o time manda seus jogos no Inter&Co Stadium em Orlando, Flórida. O estádio que é feito especificamente para a prática do futebol foi inaugurado em 2017 e tem capacidade para 25.500 pessoas. Antes, o Pride mandava seus jogos no Camping World Stadium (antes conhecido como Orlando Citrus Bowl). O estádio (que não foi feito para a prática especifica do futebol) foi inaugurado em 1936 e tem capacidade para 60.219 pessoas. O gramado tem extensão suficiente para a prática de jogos internacionais de futebol e por isso o estádio foi um dos locais utilizados para os jogos da Copa do Mundo FIFA de 1994. Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1996 o estádio sediou os jogos de futebol tanto masculino quanto feminino.

Transmissão dos jogos

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A partir de 2017, todos os jogos do Pride são transmitidos com exclusividade para o público americano via streaming pelo Go90 e para o público internacional através do site da NWSL.[18] Como parte do acordo de três anos entre a NWSL e a A&E Networks, o canal Lifetime transmite um jogo da liga por semana aos sábados à tarde, em um programa chamado "Jogo da Semana da NWSL".[19][20] Na temporada de 2017, sete partidas do Pride foram transmitidas nacionalmente no "Jogo da Semana" em 15 e 22 de abril, 24 de junho, 22 de julho, 12 de agosto, 2 e 9 de setembro.[21]

Em 2016, os jogos do time eram transmitidos localmente pela Bright House Sports Network.[22] Em abril do mesmo ano, a transmissão de um jogo do Pride ao vivo via streaming na página de Facebook oficial de Alex Morgan teve a audiência de 489.999 pessoas assistindo ao primeiro tempo da partida.[23] Foi o primeiro evento esportivo profissional transmitido ao vivo a partir de uma rede social.[24]

Referências
  1. Murray, Caitlin. «MLS's Orlando City set to expand into NWSL for 2016». The Guardian. Consultado em 4 de Julho de 2018 
  2. Tenorio, Paul. «Orlando City unveils NWSL expansion franchise Orlando Pride». Orlando Sentinel. Consultado em 4 de Julho de 2018 
  3. Kassouf, Jeff. «Orlando Pride named 10th NWSL team for 2016». The Equalizer. Consultado em 4 de Julho de 2018 
  4. a b DelGallo, Alicia. «Orlando Pride roll to 3-1 win before record crowd in home debut». Orlando Sentinel. Consultado em 4 de Julho de 2018 
  5. «Report: Orlando City SC to announce NWSL expansion». Sports Illustrated. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  6. Kassouf, Jeff. «NEWSOrlando Pride named 10th NWSL team for 2016». The Equalizer. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  7. Wahl, Grant. «Former USWNT manager Sermanni to coach new Orlando team in NWSL». Sports Illustrated. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  8. «Orlando Pride Acquires Alex Morgan, Kaylyn Kyle and Sarah Hagen». Orlando Pride. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  9. «Orlando Pride Acquire U.S. Women's National Team Defender Ali Krieger». Orlando City SC. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  10. «Marta no Orlando Pride». Consultado em 2 de maio de 2017 
  11. DelGallo, Alicia. «Orlando Pride announce 20-player roster ahead of 2017 season opener». Orlando Sentinel. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  12. DelGallo, Alicia. «Orlando Pride add Alex Morgan to roster, waive Christina Burkenroad». Orlando Sentinel. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  13. Murray, Caitlin. «Orlando Pride season ends with 4-1 playoff loss to Portland Thorns». Orlando Sentinel. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  14. «Orlando Pride's Marta, Ali Krieger Named to NWSL Best XI». Orlando City SC. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  15. «Orlando City to Launch the Orlando Pride NWSL Team; Announce Head Coach». Orlando City SC. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  16. Rothschild, Ty. «Behind The Scenes: Creating The Orlando Pride Logo». Orlando City SC. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  17. Etzler, Allen. «Orlando City Officially Awarded NWSL Expansion Team, Names Club Orlando Pride». The Mane Land. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  18. Anderson, Jason. «NWSL, go90 announce exclusive streaming partnership». Black & Red United. Consultado em 29 de Junho de 2018 
  19. Schwindt, Oriana. «A+E Networks, National Women's Soccer League Ink Major Deal». Variety. Consultado em 29 de Junho de 2018 
  20. Hipes, Patrick. «Lifetime To Air National Women's Soccer League Games As A+E Networks Kicks In For Equity Stake». DeadLine. Consultado em 29 de Junho de 2018 
  21. Forrester, Nick. «NWSL announces 2017 broadcast schedule on Lifetime». Excelle Sports. Consultado em 9 de Julho de 2018. Arquivado do original em 27 de abril de 2017 
  22. Harry Sayer, Harry. «Bright House will broadcast four upcoming Orlando Pride soccer matches». Orlando Weekly. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  23. Bloom, Taylor. «Alex Morgan Broadcast Her Team's Last Game Via Facebook Live». Sport Techie. Consultado em 9 de Julho de 2018 
  24. Kantrowitz, Alex. «Facebook Quietly Live-Streamed Its First Professional Sports Broadcast Over The Weekend». Buzzfeed. Consultado em 9 de Julho de 2018 

Ligações externas

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