Fossa nasal
Fossa nasal | |
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Anatomia da fossa nasal | |
Corte lateral da fossa nasal | |
Identificadores | |
Latim | cavum nasi |
Gray | pág.994 |
MeSH | Nasal+Cavity |
As fossas nasais, também conhecidas como cavidades nasais, são duas cavidades paralelas que vão das narinas até à faringe e estão separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa, terminando na faringe. No seu interior existem dobras chamadas conchas nasais, que forçam o ar a turbilhonar e glândulas salivares tubárias[1] que provavelmente lubrificam e umedecem a parte superior da garganta atrás do nariz e da boca.[2] No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato.[3]
Funções
[editar | editar código-fonte]As fossas nasais têm a função de filtrar, umedecer e aquecer o ar que é inspirado para os pulmões, tornando-o mais propício para o seu devido processamento. São revestidas internamente pela mucosa nasal, que possui um grande número de vasos sanguíneos.[4] O calor do sangue nesses vasos aquece o ar e, assim, as demais vias respiratórias e os pulmões recebem ar aquecido e parcialmente filtrado. As fossas nasais também ajudam a prevalecer a respiração.[5]
A mucosa tem, também, pequenos pelos e produz uma substância viscosa, levemente amarelada, denominada muco. Além de lubrificar a mucosa, junto com os pelos, retêm micróbios e partículas de poeira do ar, funcionando como um filtro.[5]
A mucosa nasal é o principal órgão afetado por consumidores de cocaína, onde em alguns casos, as misturas inseridas na droga como lidocaína, éter e bicarbonato de sódio, chegam a destruir também as paredes cartilaginosas que as dividem.[5]
Ver Também
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Scientists Discover New Human Salivary Glands». The Scientist Magazine® (em inglês). Consultado em 22 de outubro de 2020
- ↑ October 2020, Stephanie Pappas-Live Science Contributor 20. «Scientists discover new organ in the throat». livescience.com (em inglês). Consultado em 22 de outubro de 2020
- ↑ «Cavidade nasal». Kenhub. Consultado em 13 de outubro de 2019
- ↑ Junqueira, LC; Carneiro, José (1995). Histologia Básica 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. p. 285
- ↑ a b c Standring, Susan,. Gray's anatomy : the anatomical basis of clinical practice Forty-first edition ed. [Philadelphia]: [s.n.] ISBN 9780702052309. OCLC 920806541