ARTV
ARTV Assembleia da República TV (Canal Parlamento) | |
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Logótipo da ARTV | |
País | Portugal |
Fundação | 18 de setembro de 2002 (22 anos) por Assembleia da República Portuguesa |
Pertence a | Assembleia da República Portuguesa |
Formato de vídeo | 16:9 - 576i SDTV |
Cobertura | Portugal |
Página oficial | canal.parlamento.pt |
Disponibilidade aberta e gratuita | |
5 | |
7 (Açores e Madeira) | |
Disponibilidade por cabo | |
MEO
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162 |
NOS
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219 |
Nowo
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140 |
Vodafone
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154 |
Disponibilidade digital | |
Ver em direto |
ARTV, ou Canal Parlamento, é um canal público de televisão, pertence ao Estado português, que transmite as reuniões plenárias da Assembleia da República. Apesar de ser um serviço público de televisão, não faz parte do operador estatal RTP.
Este canal é exibido através dos operadores de televisão paga e em sinal aberto, através da Televisão Digital Terrestre e do seu site (canal.parlamento.pt).
História
[editar | editar código-fonte]O canal iniciou a emissão na TV paga no operador TV Cabo em 18 de setembro de 2002, vindo só a emitir livremente na TDT 10 anos depois, em 27 de dezembro de 2012, sendo o primeiro canal a estrear-se na televisão terrestre portuguesa através da TDT. As emissões regulares começaram em 3 de janeiro de 2013.[1][2] A 22 de julho de 2015, o canal passou a transmitir em 16:9.[carece de fontes]
O canal está também incluído em quatro das operadoras 4play disponíveis em Portugal, sendo a Digi a única que não contempla a ARTV na sua oferta
Conselho de Direção
[editar | editar código-fonte]O Conselho de Direção é composto por:
Nome | Partido | |
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André Pinotes Batista | PS | |
Paulo Rios de Oliveira | PSD | |
Jorge Valsassina Galveias | CH | |
João Cotrim de Figueiredo | IL | |
Bruno Dias | PCP | |
Joana Mortágua | BE |
Controvérsia de abril de 2023
[editar | editar código-fonte]A 27 de abril de 2023, durante a XV Legislatura, o site informativo Observador noticiou que o vídeo que havia sido gravado por uma câmara da ARTV após a cerimónia do discurso de Lula da Silva na Assembleia da República, com a presença de Augusto Santos Silva, Presidente da Assembleia da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, e António Costa, Primeiro-ministro — entre outros — e em que Santos Silva abordava o protesto do Chega que aconteceu durante o discurso do Presidente da República brasileiro e, alegadamente, criticava a Iniciativa Liberal (IL) que, com a exceção de Rodrigo Saraiva e Rui Rocha, decidiu ausentar-se da câmara durante o discurso, tinha sido apagado do site da ARTV depois de o Observador dar conta do momento em texto e em vídeo.[3] Na sequência da divulgação das imagens, a IL pediu ao Presidente da Assembleia da República que se retratasse[4] e Santos Silva negou que tivesse atacado a IL e lamentou a divulgação da conversa.[5] O Presidente da Assembleia da República considerou depois que o vídeo — também transmitido em direto — tinha sido gravado de forma ilegal e mandou abrir uma investigação ao acontecimento.[6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- ↑ Duarte Faria (20 de dezembro de 2012). «Canal Parlamento na TDT depois do Natal». Correio da Manhã. Consultado em 14 de abril de 2013[ligação inativa]
- ↑ «Canal Parlamento estreia-se em sinal aberto para política mais 'universal e democrática'». Jornal Sol. 27 de dezembro de 2012. Consultado em 14 de abril de 2013
- ↑ Antunes, Rui Pedro (27 de abril de 2023). «AR TV apaga vídeo de Santos Silva com Costa e Marcelo. Santos Silva garante que só acusou IL de "falta de maturidade política"». Observador. Consultado em 27 de abril de 2023
- ↑ Coelho, Liliana (26 de abril de 2023). «IL pede que Santos Silva "se retrate", após acusar partido de "falta de maturidade política"». Expresso. Consultado em 27 de abril de 2023
- ↑ Teles, Andrade Soares, Pedro, Gonçalo (27 de abril de 2023). «"Falta de maturidade política." Santos Silva nega ataque à IL e lamenta divulgação de conversa». TSF. Consultado em 27 de abril de 2023
- ↑ Guimarães, António (27 de abril de 2023). «Santos Silva indigna-se com vídeo transmitido no site do próprio Parlamento: manda abrir investigação e faz pedido de desculpa seletivo». CNN Portugal. Consultado em 2 de abril de 2023