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Cylindraspis vosmaeri

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Cylindraspis vosmaeri

Extinta  (por volta de 1800)  (IUCN 2.3)[1]
Classificação científica edit
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
Subordem: Cryptodira
Superfamília: Testudinoidea
Família: Testudinidae
Gênero: Cylindraspis
Espécies:
C. vosmaeri
Nome binomial
Cylindraspis vosmaeri
Suckow, 1798
Sinónimos[2]
  • Testudo indica vosmaeri
    Suckow, 1798
  • ? Testudo rotunda
    Latreille, 1801
  • ? Chersine rotunda
    Merrem, 1820
  • Testudo vosmaeri
    Fitzinger, 1826
  • Geochelone (Cylindraspis) vosmaeri
    — Fitzinger, 1835
  • ? Geochelone (Geochelone) rotunda
    — Fitzinger, 1835
  • Cylindraspis vosmaeri
    — Fitzinger, 1843
  • Testudo rodericensis
    Günther, 1873
  • Testudo commersoni
    Vaillant, 1898
  • Testudo commersonii
    Siebenrock, 1909
    (ex errore)
  • Geochelone commersoni
    Pritchard, 1967
  • Cylindraspis commersonii
    Wilms, 1999

Cylindraspis vosmaeri, conhecida como tartaruga-gigante-de-carapaça-de-sela-de-rodrigues, é uma espécie extinta de tartaruga da família Testudinidae. Foi endêmica da ilha Rodrigues.[1]

Foto do único espécime taxidermizado, no Museu Nacional de História Natural da França

Na época da chegada dos colonos humanos, densos rebanhos de tartarugas gigantes de vários milhares foram relatados em Rodrigues. Como muitas espécies isoladas em ilhas, foi relatado que elas eram amigáveis, curiosas e não tinham medo dos humanos.

No entanto, nos anos seguintes, a colheita massiva e exportação para alimentos e a introdução de espécies invasoras exterminaram rapidamente as tartarugas gigantes. Tentativas de conservação começaram no século XVIII, com o governador francês Mahé de Labourdonnais tentando legislar contra o "saque de tartarugas" de Rodrigues. No entanto, o alto número de abate continuou. Centenas de milhares foram carregadas em porões de navios para servir de alimento ou para serem transportadas para Maurício, onde eram queimadas para obter gordura e óleo. Devido às suas carapaças excepcionalmente finas, muitas morreram de esmagamento, pois eram densamente empilhadas nos porões dos navios.

Nos anos finais, apenas espécimes menores foram encontrados, permanecendo em refúgios montanhosos isolados no interior da ilha. Uma tartaruga gigante sobrevivente foi relatada em Rodrigues em 1795, encontrada no fundo de uma ravina. Ainda em 1802, há uma menção de sobreviventes sendo mortos nos grandes incêndios usados ​​para limpar a vegetação da ilha para a agricultura, mas não está claro qual das duas espécies de Rodrigues eram, e qual sobreviveu por mais tempo.[3]

Referências
  1. a b World Conservation Monitoring Centre (1996). «Cylindraspis vosmaeri». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 1996: e.T6065A12391587. doi:10.2305/IUCN.UK.1996.RLTS.T6065A12391587.enAcessível livremente. Consultado em 14 de novembro de 2021 
  2. Fritz, Uwe; Havaš, Peter (2007). «Checklist of Chelonians of the World» (PDF). Vertebrate Zoology. 57 (2): 278–279. ISSN 1864-5755. Consultado em 29 de maio de 2012. Arquivado do original (PDF) em 1 de maio de 2011 
  3. «Archived copy». Consultado em 31 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
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