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Circuito Mundial Masculino de Surfe[1][2][3][4] (em inglês: WSL Men's Championship Tour, World Men's Championship Tour, WCT, ASP World Tour[1]) é uma competição internacional de surfe profissional organizado anualmente pela Liga Mundial de Surfe (em inglês: World Surf League, WSL) e é uma liga profissional de surfe.[5] Era organizada pela Associação dos Surfistas Profissionais (em inglês: Association of Surfing Professionals, ASP).[6] Corresponde à divisão de elite mundial e começou em 1992, quando a ASP decidiu dividir o Circuito Mundial em duas divisões: WCT e WQS. O australiano Peter Townend foi o primeiro a vencer a competição, quando este já era unificado, em 1976.
Regulamento
No WCT competem apenas os 36 melhores surfistas do mundo, seguindo este critério de classificação:
Os 22 primeiros colocados no ranking ao fim da temporada asseguram a permanência para o ano seguinte.
2 surfistas recebem os “injury card”, ou seja, convites, por terem se machucado e, com isso, terem ficado de fora de algumas etapas.
10 surfistas se classificam através do ranking do circuito acesso, o WQS.
2 surfistas locais são convidados através do "wild card".
Durante alguns anos, foi criada a "Etapa Móvel", em que um ex-militar francês viaja o mundo todo em busca de ondas perfeitas; a que ele selecionar, irá ser uma atração do WCT, mas só em uma temporada. Para 2007 foi escolhida Arica, no Chile.
Em 1989, o Circuito Mundial chegou a ter um recorde de 25 etapas na temporada. Nesse período entre 1984 e 1991, a possibilidade de vitórias era maior com o circuito tendo entre 17 e 25 provas por ano.
O recorde de vitórias em uma única temporada pertence a Kelly Slater e ao tricampeão mundial Tom Curren. Os dois americanos conquistaram 7 etapas em um único ano, sendo que Slater conseguiu com 14 provas (1996) e Curren, com 21 (1990).
O melhor percentual de vitórias conquistadas em uma única temporada até hoje foi em 2008. Foi quando Kelly conseguiu vencer 6 das 11 etapas para se tornar eneacampeão mundial de surfe.
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Os brasileiros sempre estiveram marcando presença no Circuito Mundial de Surf. Mas até 1989, no Circuito Masculino, o Brasil só tinha duas vitórias em etapas do circuito, as duas no Arpoador, no Rio de Janeiro, no Waimea 5000, competição pioneira em levar os maiores surfistas do mundo ao Brasil, que fazia parte do circuito mundial organizado na época pela International Professional Surfing (IPS).
É nos Anos 1990, com uma nova geração de surfistas brazucas que as vitórias começam a acontecer com mais frequência. A maior sequência de vitórias acontece nos Anos 2010, com o estouro do que o circuito mundial batizou como Brazilian Storm (a Tempestade Brasileira), eclodindo no título mundial de Gabriel Medina em 2014, seguido pelo título de Adriano de Souza, o Mineirinho, em 2015, temporada que teve vitórias brasileiras em 6 etapas do circuito.