PT81237B - Capsula roscada de materia plastica para o fecho inviolavel de um tubo e utilizacao da referida capsula - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA ANTERIOR CONHECIDA E DO PROBLEMA
São conhecidas muitas cápsulas roscadas de matéria plástica que possuem um sistema de inviolabilidade. 0 pedido de patente EP 0049 876 descreve assim uma cápsula roscada cuja faixa de inviolabilidade está ligada à parte inferior da aba por meio de pontes separáveis, comportando esta faixa de inviolabilidade linguetas cujas extremidades se encostam por baixo do contra -anel do recipiente quando se enrosca o fecho. A abertura produz então a separação, da faixa de inviolabilidade,separação que torna a abertura anterior evidente para um utilizador ou consumidor informado da apresentação inicial da embalagem.
No caso das cápsulas roscadas utilizadas para o fecho de tubos - doses de vacina, pode recorrer-se também a sistemas de inviolabilidade de faixa rasgãvel, mas apenas o rasgamento de uma faixa de inviolabilidade não constitui indício de abertura prévia suficiente para chamar com segurança a atenção de todas as pessoas
que podem ter de utilizar estas doses de vacina nos diferentes países e nas diferentes regiões. Por isso, procurou-se elaborar uma cápsula preparada de maneira tal que, uma vez o tubo fechado, a primeira abertura produza uma modificação de tal ordem que não possa haver qualquer dúvida a respeito da abertura prévia da embalagem. Acessoriamente, procurou-se melhorar a sua estanqueidade.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
0 tubo ao qual se aplica a presente invenção tem um rebordo ligado ao corpo do tubo e sobre o qual estã uma cânula de extremidade que tem na base uma rosca exterior, enquanto a cãpsu la de acordo com a invenção compreende, como se sabe, uma tampa que possui uma rosca interior enroscãvel na rosca exterior da cânula do tubo, assim como, na parte inferior, uma gola inclinada tipicamente como o rebordo do tubo.
A superfície inferior da gola ê então, por exemplo, troncõnica, com um ângulo no topo do cone correspondente da ordem de 120°. 0 enroscamento da cápsula sobre o tubo produz um
fecho hermético realizado da maneira habitual mediante aplicação e aperto da superfície cónica do interior da tampa da cápsula sobre a superfície cónica exterior da cânula de extremidade do tubo, ou melhor realizada por meio de um lábio periférico maleável saliente do interior da tampa da cápsula ao nível da cânula do tubo.
A gola da cápsula de acordo com a presente invenção compreende pelo menos uma abertura que se prolonga até à periferia da referida gola, e pelo menos uma barrinha de inviolabili3
dade situada ao nivel e, em geral, alojada na referida abertura, barrinha esta que está ligada à capsula por pelo menos uma ponte de ligação. Esta barrinha esta ligada à cápsula preferivelmente por duas pontes de ligação, uma ponte longitudinal que liga a extremidade anterior da barrinha ao bordo da gola que delimita a frente da sua abertura da gola, e uma ponte transversal que liga o bordo longitudinal interno da barrinha com o bordo longitudinal da gola que delimita esta mesma abertura. Esta barrinha tem também, sob a face inferior e perto da extremidade traseira no senti do do desenroscamento da cápsula, um relevo que assenta apenas pontualmente, por uma ou eventualmente por várias superfícies de contacto muito pequenas, no rebordo do tubo depois do enroscamento da cápsula. Finalmente, a gola comporta, no bordo que delimita a parte posterior da abertura descrita anteriormente, uma face oblíqua inclinada para baixo no sentido do desenroscamento da cápsula.
Na hipótese de a gola da cápsula de acordo com a presente invenção possuir apenas uma abertura e apenas uma barrinha, ambas com as particularidades que acabam de ser descritas, obtêm-se o fecho inviolável do tubo por meio do 'enroscamento da cápsula, vindo esta com o relevo da parte inferior da gola encostar-se de maneira "pontual" ao rebordo do tubo, provocando em seguida pela soldadura a formação de pelo menos um ponto de soldadura, com esmagamento deste relevo, a partir do seu ponto de contacto ou de encosto. Esta soldadura local é geralmente efectuada por meio de ultra-sons, com uma regulação feita de maneira tal que as pontes de ligação, quando se desenrosca a cápsula, se partem antes deste ponto de soldadura. Obtêm-se então a separação completa da
barrinha por meio do início da rotação livre da cápsula, vindo a face oblíqua do bordo que dpi imita a parte posterior da abertura da gola levantar e impelir a extremidade traseira da barrinha, partindo o ponto de soldadura.
0 encosto pontual do relevo da face inferior da barrinha sobre o rebordo ê preparado de diversas maneiras: por exemplo, utilizando uma espiguilha era relevo, ou utilizando uma nervura transversal cuja aresta inferior ê inclinada, aumentando a altura da nervura do interior para o exterior da barrinha. Do ponto de vista da facilidade de moldação e do modo de rotura da barrinha, tem interesse utilizar uma tal nervura transversal situada no pro longamento da ponte de ligação transversal. As roturas são então tipicamente, quando se inicia o desenroscamento da cápsula: rotura por tracção da ponte de ligação longitudinal, em seguida rotura por cisalhamento da ponte de ligação transversal, depois uma pequena rotação da cápsula e rotura do ponto de soldadura devido à acção da face oblíqua do bordo que delimita a parte traseira da abertura da gola.
Uma abertura da gola da cápsula de acordo com a presente invenção tem em geral 0,1 vezes a 0,4 vezes o comprimento da periferia da gola. Podem utilizar-se 2 ou 3 aberturas espaçadas ao longo da periferia da gola e 2 ou 3 barrinhas associadas a cada uma das suas aberturas, podendo estas aberturas e barrinhas ter geometrias diferentes. Para limitar o binário de rotura máximo necessário, ê então preferível desfasar as posições das faces oblíquas inclinadas situadas nos bordos que delimitam a parte tra seira das diversas aberturas, de maneira que, quando se abre a cápsula fechando o tubo, as roturas dos pontos de soldadura das
barrinhas se façam de maneira
sucessiva.
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EXEMPLOS
0 estudo dos exemplos ilustrados pelos desenhos permitira compreender melhor a invenção e proporcionar algumas explicações complementares.
A figura 1 representa uma primeira cápsula de acordo com a invenção, em planta superior.
A figura 2 representa a mesma cápsula, em corte axial por AA, enroscada num tubo também representado em corte axial.
A figura 2 bis ê uma ampliação local da figura 2 centrada na barrinha da gola da cápsula, que mostra o apoio desta gola no rebordo do tubo.
As figuras 3a, 3b, 3c representam um corte cilíndrico parcial da gola da mesma cápsula, em várias fases: cápsula bruta de fabricação (figura 3a,. corte por BB) , cápsula enroscada a fundo no tubo (figura 3b) e cápsula soldada (figura 3c).
A figura 4 representa uma segunda cápsula de acordo com a invenção, em planta superior.
Utilizam-se números de referência iguais para os elementos análogos e com a.mesma função.
A cápsula (1) do primeiro exemplo (figuras 1 e 2) compreende, como se sabe na técnica anterior, uma tampa (2) com três nervuras de aperto (3), uma gola um pouco inclinada (4) e no interior da sua tampa (2) uma rosca (5) enroscãvel na rosca exterior (6) da cânula (7) do tubo (8). A gola (4) tem uma abertura (9) que se prolonga por toda a sua largura e em cerca de 20 % do comprimento da sua periferia, e uma barrinha (10) ligada â cápsula (1) por duas
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pontes de ligação (11, 12): uma ponte longitudinal (11) que liga a extremidade anterior (13) da barrinha (10) ao bordo (14) da gola (4), que delimita a parte anterior da sua abertura (9), e uma ponte transversal (12) que liga o bordo longitudinal (16) da gola (4), que delimita esta mesma abertura (9). Estas duas pontes (11, 12) fixam a posição da barrinha (10) durante os transportes e de maneira suficiente para o fecho do tubo (8) pela cápsula (1) por meio de enroscamento da cápsula (1) e soldadura da barrinha (10).
Conforme se vê na figura 2, a gola (4) tem aproximadamente a mesma inclinação que o rebordo (17) do tubo (8). A barrinha (10) tem sob a face inferior uma nervura (18), aqui no prolongamento da sua ponte de ligação transversal (12), e a aresta inferior (19) desta nervura ê inclinada, aumentando a altura da nervura (18) do interior para o exterior da barrinha (10), de maneira tal que, depois do enroscamento da cápsula (1) no tubo (8)(figura 2), a barrinha (10) assenta sobre o rebordo (17) do tubo (8) numa superfície de contacto (20) pontual ou quase pontual (figura 2 bis) próxima do bordo posterior (21) da barrinha (10) (figura 2 bis).
As palavras "frente" e "traseira" na presente memória descritiva dizem respeito por convenção, ao sentido de rotação da cápsula durante o seu desenroscamento, sentido representado pela seta (22) em cada uma das figuras 1, 3a, 3b, 3c e 4.
A gola (4) da cápsula (1) tem ainda, alêm da abertura (9) e da barrinha de inviolabilidade (10) assim ligada à cápsula (1) por duas pontes de ligação (11, 12) e munida de um relevo (18) que assegura o seu encosto pontual sobre o rebordo (17) do tubo (8) quando se enrosca a fundo a cápsula (1) neste tubo, uma face
obliqua (23) situada no bordo (24) que delimita a traseira da abertura (9) e inclinada para baixo no sentido (22) do desenrosca mento da cápsula. Esta face oblíqua (23) está conformada de maneira tal que, uma vez quebradas as pontes de ligação (11, 12) pelo esforço de desenroscamento e rodando então a cápsula (1) em relação ao tubo (8) enquanto a barrinha (10) se mantêm fixa devido à presença do ponto de soldadura (200) que a liga com o rebordo (17) do tubo (8) (figura 3c), permite levantar o bordo tra seiro (21) da barrinha (10) e quebrar o ponto de soldadura (200) por arranque ou por cisalhamento, estando então a barrinha (10) completamente separada do recipiente e passando a ser livre o desenroscamento da cápsula (1). A face oblíqua transversal (23) desempenha assim o papel de uma lâmina em bisel que raspa a super fície do rebordo (17) do tubo (8) e se introduz por meio da aresta livre (25) sob o bordo traseiro (21) da barrinha (10), que ê levantado aqui de 0,3 a 0,5 mm do rebordo (17) do tubo (8) pelo ponto de soldadura (200). A fim de ter para este bisel uma rigidez suficiente, ao mesmo tempo que se limita o binário necessário para a rotura do ponto de soldadura (200), a face oblíqua (23) faz um ângulo óptimo de 30 a 35° com a direcção do eixo da cápsula, e determinou-se que, de uma maneira geral, este ângulo devia, preferivelmente, estar compreendido entre 25 e 40°.
Para completar a descrição deste primeiro exemplo, as figuras 3a a 3c representam um corte parcial pela barrinha, corte que secciona a ponte de ligação longitudinal (11) e a nervura (18) da barrinha (10) na zona-do seu contacto pontual (20). As representações estão limitadas â superfície de corte BB. A figura 3a corresponde a capsula não enroscada; nela se vê da esquerda para a direita em corte o bordo (24) que delimita a parte traseira da
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abertura (9) da gola (4) e forma a face obliqua (23), em seguida a barrinha (10) que tem na face inferior (26) a nervura (18) cuja aresta inferior (19) tem o ponto de contacto "pontual" (20) próximo do bordo traseiro (21) da barrinha (10), em seguida a ponte (11) de ligação da barrinha (10) com o bordo (14) da gola situada â frente da sua abertura (9). As faces laterais (27,28) da ner vura (18), que definem a sua aresta inferior (19), formam entre si um ângulo aqui igual a cerca de 60°, e a altura máxima da nervura (18) correspondente ao nível do ponto (20) em relação à face inferior (26) da barrinha (10) ê de 0,7 mm. No caso geral, o ângulo entre as faces (27,28) estã preferivelmente compreendido entre 50 e 70°, isto pelo menos na zona do ponto de relevo máximo ou ponto de contacto (20), e a altura máxima da nervura (18) em relação â face inferior (26) estã compreendida preferivelmente entre 0,5 e 1 mm, de maneira a obter-se um ponto de soldadura (200) satisfatório. Este ponto de soldadura (200) deve ser mais sólido do que cada uma das pontes de ligação (11, 12) para a solicitação do desenroscamento e não demasiadamente sólido para poder ser quebrado sem esforço excessivo pelo meio já descrito da face oblíqua (23), que forma, segundo o corte presente, um ângulo óptimo de 30 a 35° com a direcção X do eixo da cápsula (1).
A figura 3b representa os mesmos elementos que a figura 3a, para a posição enroscada no tubo. Enquanto a gola (4) estãaplicada correctamente no rebordo (17) do tubo (8), ou muito próxima deste rebordo (17), em ambos os lados da sua abertura (9),a barrinha (10) estã levantada com um máximo de afastamento em relação ao rebordo (17) do tubo (8) na sua zona traseira exterior,próxima do ponto de contacto (20). Devido ã sua ligação â cápsula (1) pelas
duas pontes de ligação (11,12) e a este ponto de contacto (20), a barrinha (10) estã firmemente aplicada sobre o rebordo (17) do tubo (8).
A figura 3c coloca-se depois da soldadura da barrinha (10), estando o tubo -fechado pela cápsula de maneira inviolável.
0 ponto de soldadura (200) foi formado por meio de uma cabeça de soldadura ultra-sonora clássica aplicada sobre a barrinha (10). Nesta soldadura, a nervura (18) esmagou-se, de maneira que a altura do ponto soldado (200). que fixa neste lugar o afastamento da barrinha (10) e do rebordo (17) do tubo ê de 0,4 mm aproximadamente. De uma maneira geral, a altura da ligação.soldada (200) corres pondente a uma altura máxima preferencial de nervura compreendida entre 0,5 e 1 mm estã tipicamente compreendida entre 0,2 e 0,6 mm. Essas alturas correspondem a uma escolha de condições de soldadura ultra-sonora executada com facilidade por um técnico da especialidade. 0 afastamento assim obtido entre a barrinha (10) e o rebcr do (17) do tubo (8) permitirá a acção da face oblíqua (23) , acção que já foi descrita.
Vê-se na figura 1 que o interior da tampa (2) da cápsula (1), ao nível da cânula (7) do tubo (8), tem um lábio de estanqueidade periférico (29) voltado para baixo que forma uma prega da superfície interior da tampa (2). A maleabilidade deste lábio (29) permite absorver as deformações devidas a um tratamento de esterilização do tubo fechado sem perda de estanqueidade.
Uma realização prática de cápsula de acordo com o primeiro exemplo encontra-se descrita a seguir no que diz respeito âs suas características segundo a presente invenção., com referência às mesmas figuras. Trata-se de uma capsula de polipropileno para o fecho de um tubo-dose de vacina pequeno, tubo de polipropileno. A
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cápsula tem uma altura total de 22 mm, um diâmetro interior de 5 mm ao nivel da rosca (5), e no fundo da tampa (2) tem três nervuras de aperto (3), uma gola (4)com uma inclinação de 30° aproximadamente em relação à horizontal com um diâmetro exterior de 12 mm e uma espessura de 1,2 mm. A largura da face inferior da gola (4) ê de 3 mm, a da face superior ê de 2,5 mm, e a gola tem uma abertura (9) que se prolonga ao longo de toda esta largura de 2,5 mm e num comprimento curvilíneo de aproximadamente 8 mm, correspondente a um ângulo de aproximadamente 70°, isto ê, ainda a cerca de 22 % do comprimento da periferia da gola (4).
A barrinha (10) ê igual a uma porção da gola (4), tem a largura de 1,5 mm e tem menos 2,5 mm de comprimento que a abertura (9). Está ligada â cápsula (1) por uma ponte longitudinal (11) cujo exterior se encontra no prolongamento da periferia da gola (4) e do bordo longitudinal exterior da barrinha (10), com o comprimento de 1,5 mm e secção recta de cerca de 0,35 x 0,35 mm, e por uma ponte transversal (12) com o comprimento de 1 mm e secção recta de cerca de 0,35 x 0,35 mm situada no prolongamento de uma nervura delgada feita na face inferior (26) da barrinha (10) a 1,5 mm do bordo traseiro (21) da barrinha. 0 corpo da barrinha (10) está assim a 1 mm do bordo longitudinal encurvado da gola (4)que delimita a abertura (9) e, respectivamente, a 1,5 mm do bordo (14) e a 1 mm da extremidade (25) do bordo (24) que delimitam a abertura (9). A nervura (18) tem uma altura máxima de 0,7 mm com uma aresta inferior (19) inclina da de maneira a só assentar "pontualmente" no rebordo (17) do tubo (8) . Finalmente, o bordo (24) que delimita a parte traseira da abertura (9) é chanfrado em toda a sua espessura, formando este
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chanfro uma face obliqua (23) que faz um ângulo de 30° com a direcção do eixo da capsula e estã voltada para baixo.
Abre-se com facilidade uma amostra do tubo fechado por esta cápsula, visto esta abertura produzir a separação da barrinha de inviolabilidade. A abertura ou oco da gola ê muito aparente, e o seu contraste é aumentado com uma coloração da cápsula.
Um segundo exemplo estã esquematizado na figura 4, que mostra a utilização do dispositivo de inviolabilidade em três exemplares numa só cápsula (100). As três barrinhas (10, 10', 10") têm geometrias e pontes de ligação e nervuras iguais. As aberturas correspondentes (9, 9', 9") estão espaçadas de qualquer maneira ao longo da periferia da gola (4). Os afastamentos respectivos entre as extremidades posteriores (21,21', 21") das barrinhas (10, 10', 10") e os bordos (24, 24', 24") que delimitam a parte traseira das aberturas (9,9',9") vao aumentando desde 1 atê 1,5 mm de uma barrinha para a outra. Esta medida obtida pelo alongamento sucessivo das aberturas (9') e (9") permitirá fazer as roturas dos pontos de soldadura das barrinhas (10, 10', 10") por meio das faces oblíquas (23, 23',23") de maneira sucessiva. Uma concepção da cápsula (100) com várias barrinhas (10, 10', 10") pode ter interesse para tornar a primeira abertura do tubo ainda mais evidente, se houver necessidade disso.
A cápsula de acordo com a presente invenção adapta-se na maior parte dos casos a tubos de diâmetro compreendido entre 10 e 50 mm, e a sua gola tem então uma espessura compreendida entre 1 e 1,5 mm e um diâmetro compreendido entre 10 e 50 mm. A gola tem em geral uma largura mínima de 2 mm e a barrinha ou as
barrinhas têm uma largura mínima de 1 mm. A cápsula ê feita, em geral, quer de polipropileno ou de polietileno, sendo feita geral mente de polipropileno no caso de um tubo para utilização farmacêutica. 0 tubo associado â cápsula, por sua vez, ê também feito, em geral, com um dos dois materiais anteriores.
As aplicações da cápsula de acordo com a presente invenção compreendem o acondicionamento de vacinas, colírios oculares e outros produtos farmacêuticos, assim como diversos produtos industriais como colas,, por exemplo.
Rei.13
Claims (10)
- Reivindicações1,- Capsula roscada de matéria plástica para o fecho inviolável de um tubo também de matéria plástica, tendo o referido tubo (8) um rebordo (17) ligado ao corpo do tubo e com uma cânula (7) superior que comporta na base uma rosca exterior (6), e tendo a referida cápsula (1) uma tampa (2) que possui uma rosca interior (5) enroscãvel na referida rosca exterior (6) da referida cânula (7) do citado tubo (8) e um meio de estanqueidade (29), assim como, na parte inferior, uma gola (4) inclinada sen sivelmente como o rebordo (17) do tubo (8), caracterizada pelo facto de a referida gola (4) compreender pelo menos uma abertura (9) que se prolonga atê à sua periferia e pelo menos uma barrinha (10) situada ao nível da referida abertura (9) e ligada à cápsula (1) por pelo menos uma ponte de ligação (11, 12), tendo a referida barrinha (10) sob a face inferior (26) e perto do bordo traseiro (21) no sentido de desenroscamento (22) da referida cápsula (1) um relevo (18) que só assenta numa ou mais superfícies de contacto pontuais (20) no referido rebordo (17) do referido tubo (8) depois do enroscamento da referida cápsula (1) no referido tubo (8), e tendo ainda a referida.gola (4), no bordo (24) que delimita a parte traseira da abertura (9), uma face oblíqua (23) inclinada para baixo no referido sentido.de desenroscamento (22) da cápsula (1).
- 2.- Cápsula de acordo coma reivindicação 1, caracterizada pelo facto de a barrinha (10) estar ligada à cápsula (1) por duas pontes de ligação (11,12), uma ponte longitudinal (11) que liga a extremidade anterior (13) da barrinha (10) ao bordo (14) da gola (4) que dilimita a parte anterior da abertura cor-14respondente (9), e uma ponte transversal (12) que liga o bordo longitudinal interno (15) da barrinha (10) ao bordo longitudinal (16) da gola (4) que delimita a referida abertura (9).
- 3. - Cápsula de acordo com a reivindicação 2, carac terizada pelo facto de a ponte de ligação transversal (12) estar situada ao nível do relevo (18) existente na face inferior da barrinha (10).
- 4. - Cápsula de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo facto de o referido relevo ser uma nervura (18) cuja aresta inferior (19) está inclinada de maneira que assenta com a extremidade (20) no rebordo (17) do tubo (8) quando se faz o enroscamento da referida cápsula (1) no referido tubo (8), e pelo facto de a ponte de ligação transversal (12) estar situada no prolongamento da referida nervura (18).
- 5. - Cápsula de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo facto de as faces laterais (27, 28) que definem a aresta inferior (19) da nervura (18) formarem entre si um ângulo compreendido entre 50 e 70°, e pelo facto de a altura máxima da nervura (18) em relação à face inferior (26) da barrinha (10) ser de 0,5 a 1 mm.
- 6. - Cápsula de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo facto de a face oblíqua (23) situada no bordo (24) que delimita a parte posterior da abertura (9) da sua gola (4) estar inclinada de 25 a 40° em relação à direcção do eixo (X) da referida cápsula (1).
- 7. - Cápsula de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo facto de compreender duas ou três barrinhas (10,10', 10") espaçadas na periferia da gola (4), estando cada barrinha (10) associada aos elementos definidos pelasreivindicações anteriores, e pelo facto de os espaçamentos respectivos das faces oblíquas (23, 23', 23") e dos bordos posteriores (21, 21’, 21") das barrinhas (10, 10', 10") serem diferentes, de maneira tal que, quando da primeira abertura da referida cápsula (100) que fecha o tubo, as roturas dos pontos de soldadura das barrinhas (10, 10', 10") se façam de maneira sucessiva.
- 8. - Cápsula de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo facto de compreender no interior da tampa (2), ao nível da cânula (7) do tubo (8), um lábio de estanqueidade periférica (29) .
- 9, - Processo para o fecho inviolável de um tubo (8) mediante utilização da cápsula (1, 100) de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo facto de se enroscar a referida cápsula (1, 100) a. fundo no referido tubo (8), ligando-se depois a referida cápsula (1, 100) ao rebordo (17)do referido tubo (8) pela soldadura de pelo menos um relevo (18) situado sob a face inferior (26) da barrinha (10) ou de pelo menos uma barrinha (10, 10’, 10") da gola (4) da referida cápsula (1, 100), relevo (18) este que sõ assenta pontualmente no referido rebordo (17) do citado tubo (8).
- 10.- Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de a soldadura ser efectuada por meio deultra-sons.
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