Haibane Renmei
Haibane Renmei | ||||||||||||||||||||||||||||
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QuII FOfuula di deXXeNho, EXXXax AnGinhaX xauM Muitu BUunIxtiNhaX!!
Emo sobre Haibane Renmei
Eu sempre soube que esses japoneses eram hereges
Pastor anti-anime sobre Haibane Renmei
Como as haibanes lembram andar de bicicleta, falar, correr, consertar relógio, cozinhar e bons costumes se não lembram de sua vida antes de virarem anjos?
pergunta que não quer calar sobre Haibane Renmei
Haibane Renmei é um anime baseado num doujinshi inacabado feito por Yoshitoshi Abe, um desenhista amador que deu sorte na vida em ter seu trabalho notado pelo estúdio iniciante no ramo, a Radix Ace Entertainment, para fazer o favor de animá-lo mesmo sendo uma história sem pé nem cabeça e sem conclusão.
Como Haibane Renmei foi feito com muito amadorismo, a série apresenta diversos defeitos que variam desde incoerência da história, furos de roteiro, defeitos de animação, péssima continuidade e roteiro sem inspiração com ausência de clímax em absolutamente todos os episódios. E não se engane pela capa, o anime está longe de qualquer tema sacro.
EnredoEditar
Antes de qualquer coisa, o cara que escreveu esse anime estava viajando na maionese e por isso é tudo meio desconexo e sem sentido e basicamente uma ofensa a qualquer religião cristã. A história toda do anime narra a vivência de um grupo de "Haibanes". Esse tipo de entidade são anjos japoneses falsificados que na verdade não são anjos, pois apesar de vestir túnica, tocar harpa, ter asas e auréola, eles não são anjos (já que os anjos biblicamente acurados são seres muito mais assustadores). Ao contrário dos anjos convencionais, as Haibanes ainda nascem de um ovo gigante, tem nomes estranhos e não podem aceitar dinheiro.
O sistema de relações das Haibane é muito estranho, ninguém reclama de nada, ninguém desconfia de nada. Todas confiam cegamente numa espécie de pajé esquisito e sinistro que tem pinta de sábio, um tiozinho mascarado chamado Toga.
Toda Haibane, depois de trabalhar horas a fio de graça para uma cidade secreta do mundo, ela eventualmente, antes de morrer, é chamada para trabalhar de graça em uma mina de ouro. Depois a Haibane morre de uma maneira muito estranha que o anime descreve como "A Haibane atravessa o muro e se evapora no Dia do voo enquanto sua auréola estiver brilhando muito, mas cuidado com a maldição. Detalhes? Não se sabe...".
- Só um lembrete: Haibane Renmei é uma viagem, desconexo e sem sentido.
O anime em si começa quando uma garota sonha que está caindo de um precipício junto com uns corvos. Ao acordar ela está dentro de um ovo. Depois do ovo chocar ela nota que está em um mosteiro só para garotas de asas. Reki, a mãezona do orfanato, passa a cuidar da novata que acabara de sair do ovo e está sofrendo com muita febre, algo normal para quem está prestes a criar asas. Uma cena muito sinistra acontece: Depois de se contorcer de dor, a novata cria asas de uma maneira meio nojenta e dolorosa e depois disso a febre passa e São Pedro fica feliz. Porém, foi notado que suas asas eram cinza e como isso é ruim, Reki compra água oxigenada e tinge as asas da novata de branco.
No dia seguinte, todo o grupinho de anjinhas haibanes se juntam para conhecer a novata e decidem batizá-la de Rakka (corvo em japonês), pois sabe-se que todas as haibanes são alguém que já bateu as botas em algum momento e estão dando um tempo para Deus decidir para onde vão mandá-las, e como elas não tem memória de sua vida, seus nomes são sempre o que sonharam antes de nascer, sendo que esses sonhos não tem significado algum. Cada uma das Haibane diz seu nome estranho e combinam com Rakka em qual episódio cada uma delas vai aparecer. Hikari, a nerd do grupo, acabou de tirar do forno uma auréola e coloca ela na cabeça de Rakka, a estática faz com que Rakka fique levando choques e também não há firmeza ainda e um arame precisa ficar firmando a auréola. Tudo isso e ninguém sabe o significado de nada.
Depois desse primeiro episódio medianamente emocionante aonde aconteceram um monte de coisa tosca uma trás da outra, se sucedem um monte de papo sobre papo nos próximos episódios. Rakka descobre que tem que ir trabalhar toda a tarde numa cidade chamada Gile (pode procurar no mapa que isso não existe). Essa cidade é cercada por muros que trazem azar e ninguém pode sair nem entrar na cidade. Apenas um homem mascarado sinistro chefe de cara suspeita pode fazer isso. Rakka descobre então que sua vida de cópia de anjo não vai ser fácil, já que uma das regras é a de que ela precisa trabalhar e não ganhar nada com isso.
Então, a medida que Reki vai começando a se achar a mãe de Rakka, Hikari a convida para apresentá-la ao monge silencioso e misteriosos que em tudo manda calado. Ao conhecer a figura ele dá um livro velho de boas vindas sem noção, mas ele está em latim. Rakka ainda conhece o local de trabalho de Hikari, que é uma doceira misturada com padaria. Isso para ter alguém que cozinhe no mosteiro das haibanes.
No dia seguinte Rakka vai trabalhar com Kana, aquela garota que se acha machona e trabalha pesado em uma relojoaria. Nada acontece, tédio total, elas ficam faxinando e consertando relógios. Para se ter uma ideia da falta de entretenimento entre as haibanes, Rakka e Kana ficam felizes em ficar espantando corvos e escutando as batidas do relógio.
No dia posterior, Rakka vai trabalhar na biblioteca municipal ao lado de Nemu, uma preguiçosa. Novamente nada de mais ocorre, Nemu fica dormindo e Rakka trabalhando de bibliotecária (existe curso de graduação para um trabalho desse?).
No próximo dia, Rakka perde o dia ao lado de Kuu, o pirralho do grupo, mas como é aquele que tem a cabeça no lugar, muda-se de seu quarto e vai embora sem dizer tchau. O pirralho decide ir embora. Aquele local estava muito estranho para o gosto dele. Depois de ser abandonada assim, Rakka entra em depressão e decide até ir conhecer os anjos barra pesada da rua de baixo. Ninguém entendeu até hoje por que há essa rixa entre esses dois grupos de anjos. Em certos momentos parece que vai haver um Romeu e Julieta quando a Rakka conhece um rapaz desse outro grupod e anjos, mas o diretor não conduziu isso bem, o dinheiro do estúdio acabou também e alguns episódios foram cortados.
Rakka cansada dessa vida de mistérios sai de casa e foge para as matas proibidas do leste sem o agasalho. Como é de se esperar de meninas meigas como ela, a retardada não sabe simplesmente caminhar num bosque, tem que correr se tropeçando e se machucando de forma desnecessária no caminho, até encontrar um poço onde em seu fundo seco estava um cadáver de corvo. Como ela estava com fome, Rakka desceu o poço para comer aquele corvo, mas quebrou os degraus, caiu e ficou presa. Durante uns 3 episódios Rakka fica presa nesse poço filosofando consigo ao lado do cadáver de corvo enquanto as outras haibanes ficam a sua procura. Em certo momento uma dupla dos monges silenciosos a encontram presa e a resgatam demonstrando um alto grau de habilidade em Kung Fu.
No final dessa maluquice toda, Rakka vai ir trabalhar na mina de ouro misteriosa e Reki começa a ficar se lembrando do passado quando todo mundo se afastava dela por causa de suas asas negras. Um pessoal troca remédios, falam do passado e no final, durante o Natal, Reki está meio pirada e suas alucinações são tal que convencem até mesmo as outras pessoas. Depois dessa pequena crise tudo acaba bem e o anime acaba assim, sem mais nem menos.
PersonagensEditar
- Rakka (corvo)
- A personagem principal, é uma garota comum, mas tão comum que está no grupo das protagonistas sem graça. Sempre em foco, fica vagando por Gile aprendendo sobre as haibanes (aliás, desaprendendo, porque a cada nova descoberta, uma contradição).
- Reki (pedra)
- Gosta de bancar de mãe do orfanato, passa a gostar de Rakka por causa de sua asas negras iguais às suas e agora ela não está mais só. Reki é, como seu nome sugere, viciada em fumar crack (apesar de ela dizer que é tabaco). Reki também era a personagem preferida dos integrantes do Black Sabbath, que inclusive a homenagearam na capa do álbum Heaven and Hell.
- Kuu
- Um moleque que entra mudo e sai calado. Morre no final (aliás, haibanes já estão mortos, então Kuu evapora no final).
- Nemu (vagabundo)
- Está sempre dormindo ou com cara de sono, é de poucas palavras e nunca aparece, talvez por que esteja na cama dormindo.
- Kana (cana)
- Espécie de versão angelical da Tomo Takino de Azumanga Daioh. Se diverte ouvindo relógios.
- Hikari (nerd)
- A CDF do grupo e cozinheira também, serve apenas para fazer número.
- Toga
- Chefe esquisitão e mascarado. Ninguém sabe até hoje seus interesses.