Campeonato Pernambucano de Futebol
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Campeonato Pernambucano de Futebol, também denominado de Campeonato Recifense de Futebol visto que não existe outra cidade no estado além da capital ao percebermos que em 100 edições de torneio só times de Recife ganharam e que não houve uma cidadezinha podre sequer do interior que conseguiu ser campeã ao mínimo uma mísera vez só em 2000 e tantos que a cidade de Salgueiro aos trancos e barrancos conseguiu quebrar esse jejum. O torneio estadual pernambucano é mais um desses previsíveis estaduais cujo campeão já é conhecido a partir da primeira rodada, quando do trio da capital formado por Sport, Náutico e Santa Cruz jogam e daí qualquer um já percebe qual dos três estão mais falidos, o que por eliminação já conhece-se o campeão por antecipação, falta de emoção esta que justifica o fato do Campeonato Pernambucano ser um dos torneios estaduais mais esquecidos e desconsiderados de todo o Brasil.
HistóricoEditar
Tudo começou no ano de 1901, quando o Clube Náutico Capibaribe é fundado, mas ainda como time de frescobol, esporte que domina as conquistas até hoje a nível nacional, porque futebol mesmo, surgiu só em 1902, quando ocorreu o primeiro registro de uma partida de futebol em Recife, dia em que marinheiros ingleses aportaram nas praias de Recife e começaram a jogar por lá um estranho esporte de contato aquático onde homens de sunga esfregavam suas genitais uns nos outros enquanto jogavam bola pra lá e pra cá, o conhecido polo aquático, que se tornou sensação entre os recifenses, que na ausência de piscinas (lembre-se que se Pernambuco é pobre hoje, imagina como era há mais de 100 anos?) jogaram polo aquático na areia mesmo, dando assim início às regras do futebol pernambucano.
O Sport Club do Recife foi fundado em 1905 como primeiro time direcionado ao futebol, mesmo que jamais tenham aprendido o esporte, eram entusiastas.
E em 1914 surgia o terceiro clube de Pernambuco, o Santa Cruz Futebol Clube, que já demonstrou sua vocação para derrotas e vice-campeonatos na primeira edição de um campeonato pernambucano, disputado por apenas 5 equipes (sendo 1 semi-profissional o próprio Santa Cruz, e 4 amadores peladeiros os Flamengo de Heelcife, Torre, Peres e Íbis). O Santa Cruz é o único time a se orgulhar de ter participado de todos campeonatos pernambucanos da história por causa dessa edição de 1915, já que os outros quatro daquela data já faliram todos.
A partir de 1915 Sport e Náutico passaram a disputar o campeonato, e aí que o Santa Cruz não parou de ser vice pelos próximos 50 anos, sendo do Santa Cruz os títulos de bi-tetra-vice (1915-1918 e 1936-1939) e de um hexa-vice (1999-2004).
O Sport é o time com mais títulos simplesmente porque o Santa Cruz foi campeão pela primeira vez só em 1931, e o Náutico ainda mais depois, só em 1934, antes disso ambos estes times eram mais focados em peteca e frescobol, pois o futebol ainda era muito desconhecido. Antes de 1934, por 15 anos o maior rival do Sport foi o América de Natal Caso Fosse Verde como o América Mineiro (o América de Recife) na época em que se chamar "América" ainda era sinônimo de time bom, pois o pacto com o capeta ainda estava em vigor. Hoje ninguém sabe mais onde está este América, por exemplo, e todos outros Américas de todos outros estados.
O ano de 1937 ficou marcado pela participação do Central Sport Club, o primeiro time de fora de Recife a participar do Campeonato Pernambucano. E só participar mesmo, e bota participação nisso, pois o mesmo esperou 100 anos de participações para conseguir apenas um mero bi-vice (1997 e 1998).
O hexacampeonato do Náutico (entre 1963 e 1968) é histórico por ser a maior sequência de títulos pernambucanos. O domínio do Náutico na década de 60 fez o Sport roubar o único recorde do Santa Cruz de vice-campeonatos, consagrando-se o Sport hepta-vice pernambucano, o maior recorde de vice-campeonatos de todos estaduais do Brasil.
O Campeonato de 1978 foi curioso devido a desistência do Sport que alegou que desejava evitar a fadiga após uma sequência de 16 vice campeonatos consecutivos, já humilhado e contentado de que não ganharia nada mesmo. Nesta edição o Santa Cruz atingiu a incrível marca de incríveis 112 gols marcados numa única edição, jamais igualada, pois o Íbis Sport Club assumiu a vaga deixada pelo Sport, e o Íbis perdeu uma de 24x0 e outra de 67x0, contribuindo para o saldo positivo do Santa Cruz naquele campeonato.
A partir dos anos 2000 o sistema econômico de Pernambuco abandona a prática do escambo e do feudalismo, assumindo o sistema capitalista, de maneira que agora os clubes tinham que pagar e assalariar jogadores, algo que era simplesmente inaceitável e inadmissível para a cultura pernambucana de milenar semi-escravismo, de maneira que todos times do interior simplesmente faliram ao não conseguirem arcar com a nova realidade econômica do futebol. Nestes anos algo muito curioso aconteceu: Sempre o pior time dentre os três tradicionais pernambucanos era o que estranhamente sempre se sagrava campeão. Pois o patético Náutico da Batalha dos Aflitos foi campeão pernambucano no ano de 2004, enquanto o patético Santa Cruz que mal conseguia vencer uma mísera Série D foi tri-campeão pernambucano (2011, 2012 e 2013), enquanto o ridículo Sport tri-rebaixado foi simplesmente bi-penta campeão (1996-2000 e 2006-2010).
CampeõesEditar
Títulos por clubeEditar
- Moreninha - 42
- Susi - 29
- Barbie - 24 (huuummmm...)
- América de Natal Caso Fosse Verde como o América Mineiro - 6
- Peão - 3
- Transsexuais - 2
- Mangueira - 1
- Flamengo de Hellcife - 1