Chapter 1: O inicio do fim
Chapter Text
È um dia normal, Draco e Harry saíram para jogar boliche, em determinado ponto, Draco foi ao banheiro, deixando o companheiro sozinho.
Harry não gostava muito de ficar só, mas quem gosta, né?
Mas o homem não ficou só por muito tempo, já que logo chegou um rapaz, tal qual começou a puxar assunto. Harry realmente não estava dando muita bola, na verdade, nem queria responder... Potter sabe que Draco não ficaria nada contente com um estranho conversando com seu namorado.
O desconhecido, percebendo a falta de interesse do outro, se aproximou.
''Sabia que é falta de educação ignorar os mais velhos, moçinho?''
O homem agarrou o pulso do outro e o colocou contra parede.
Harry nem teve chances de reagir, tudo isso foi muito rápido.
''Eí, me solta, cara! Qual o seu problema!?''
Harry se debateu, tentando se soltar, porém, sem sucesso.
E isso parecia ter irritado o homem.
''Vem cá seu pirralho, quem diabos cê pensa que é pra falar comigo assim?''
O maluco diz enquanto segura Harry pelo cabelo e mantem seu corpo prensado contra a parede, porém, em nenhum momento Harry para de tentar se soltar e fazer escândalo para tentar chamar a atenção de alguém, mas esse lugar está mais vazio do que uma livraria qualquer na terça a tarde.
''Cala a porra da tua boca, merda! Eu deveria te matar por conta desse escândalo, porra. Eu deveria te ensinar uma lição que cê nunca vai esquecer, porrinha.''
''Que marda, me deixa em paz!-''
Harry nem teve tempo de terminar e o desconhecido agarrou seus lábios com os própios, e então as lagrimas começaram a escorrem pela face de Harry. E nesse momento Draco chegou ao local. Sentiu seu sangue ferver e sem dizer uma palavra foi embora. Draco não conseguia imaginar que Harry estava traindo ele.
[notas]: capitulo curto, né. Calma, já já sai mais. (E eu posso até te contar o que aconteceu pra mim começar a escrever isso)
Chapter 2: I bet on losing dogs
Summary:
Por que? por que? por que? por que? por que? por que? por que? por que?
Não tem ninguém comigo, ninguém, ninguém... Ninguém
Notes:
Vamos acompanhar o ponto de vista de Malfoy nesse capitulo.
Chapter Text
''Quem diabos ele pensa que é pra me trair!?''
O loiro suspira e passa a mão pelo cabelo.
''Eu sabia que não deveria ter confiado em um sangue-ruim...''
Draco murmura enquanto caminha para casa, para que finalmente possa desabar e chorar até dormir.
Ele nunca imaginou que Harry fosse fazer isso, não depois de tudo o que passaram...
***
Não importa o quanto Draco tente se convencer de que Harry não importava, de que nunca realmente o amou e que o -homem-... Menino só era um brinquedo nas mãos de Draco, Draco realmente o amou (ainda ama).
***
''Oh, Deus... Eu me sinto tão sozinho...''
Choramingou o loiro enquanto servia-se mais uma taça de vinho.
Porem não teve tempo o suficiente para pensar mais sobre sua solidão, já que, assim que terminou a frase, a porta foi aberta por um menininho de óculos e encharcado de lagrimas...
''O que você está fazendo aqui, Potter?''
O menino levantou o olhar e tentou falar, mas Draco não deixou.
''Já se arrependeu de ter me traído, Potter?''
A voz de Draco pinga sarcasmo e ódio. Como Draco odeia o garoto a sua frente.
''Draco! Eu posso explicar!''
Ele exclamou desolado.
''Vai me explicar o quão bom foi você trepando com aquele cara?!''
Draco avançou para cima de Harry, que cambaleou para trás e bateu na parede.
''Draco, eu não queria que ele fizesse aquilo, eu juro!''
''E qual é a desculpa que tu vai dar, hein? Que ele botou uma arma na tua cabeça e falou 'beija a minha boca'?'' (sim, referencia de 'a culpa é nossa' da Maiara e Maraisa).
''Me deixa contar o que aconteceu!''
Harry implorou antes de ser posto pra fora por Draco, e para piorar estava chovendo, não uma chuvinha, mas sim uma tempestade.
Chapter 3: That's no fair!
Summary:
Logo após seu namorado o colocar pra fora, Harry precisa contar a verdade ao outro homem e tentar fazer as pazes.
Notes:
Já vimos o ponto de vista de Draco, agora vamos ver o que seu namorado pensa sobre.
Chapter Text
Logo após ser botado pra fora pelo homem que ama, Harry se sente perdido... Ele nem mesmo consegue se aguentar em pé de tanta dor que sente no momento... Se nem mesmo a pessoa que dizia apoiar, cuidar, amar e proteger, deixa Harry na mão, assim desse jeito.
Se Harry estivesse em um penhasco ele com certeza pularia, se tivesse uma corda, se enforcaria, tomaria um copo de ópio, tomaria sem pensar duas vezes... Mas não faria isso, ele pensa que a vida é doce como um cinnamon, e pensar isso é um grande erro.
Nunca pensamos que seremos nós o próximo a ser violado ate acontecer com a gente.
"Porra, porque comigo?"
Harry se pergunta de forma patética. Não é como se tivesse um "porque", coisas ruins acontecem com pessoas boas. E isso não é culpa da "pessoa boa" e sim de quem acordou destinado a fazer mal a alguém, e para amenizar a dor, pessoas que amam essa outra pessoa deveriam cuidar e amar quem está mal, não desprezar e culpar quem já sofreu com um acontecimento traumático como um abuso.
Chapter 4: Nobody
Summary:
O que seria de Harry agora?
Notes:
Peço desculpas pelo capitulo passado, por ele ser uma merda e curto.
Os proximos seraõ melhores, juro.
Agora isso se passa no presente.
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Agora Harry estava sozinho, mancando até seu dormitório de forma patética. E assim que chegou, demorou a adormecer. Ficou se culpando a noite toda, não se deu um momento de paz a noite inteira. E acordou exausto, como o esperado de uma noite mal dormida... Harry realmente não queria ir a aula, quem iria querer em uma situação dessas?
Ele apenas não saiu do quarto e ninguém pareceu sentir sua falta, já que ninguém se deu ao trabalho de ver se ele estava bem, mesmo a resposta sendo obvia.
O menino estava no chuveiro a horas, sentir a água cair dava uma sensação de conforto ao homem. Não queria sair. Estava se sentindo confortável depois de uma pessima noite de sono, de levar um pé na bunda do namorado e de se violado por um completo estranho. Mas relutantemente ele levantou, se secou e se vestiu. Uma camisa larga e velha e uma calça igualmente larga, se arrastou ate a cozinha, pegou um miojo do armario, ferveu e cozinhou a comida. Sem muita vontade Harry comeu. Ele está seriamente cogitando o suicidio, em um ato impulsivo, Harry escreveu uma carta de suicidio e logo após isso se desabou em lagrimas, não queria fazer isso, porem não via outra saída.
Nem tão relutantemente pegou uma faca grande de cozinha, aquelas de cortar carne, e então, passou pelo pescoço, fazendo essa escolha não parecer tão difícil.
E em alguns minutos depois, de forma tão (in)coveniente, Hermione entrou no quarto, sem bater, sem pedir.
A menina não deveria ver seu amigo estirado no chão com o pescoço em carne viva. Ela não sabia o que fazer, seu olhos começaram a marejar sem permissão.
Chapter 5: liquid smooth
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Em desespero ela correu ate o outro, e em um ato imprudente gritou por ajuda. As enfermeiras não demoraram a chegar, porem parecia ter levado uma eternidade.
Harry, fique comigo...
Ela implorava baixinho... repediu isso tantas vezes que a frase parou de ter sentido. Ela não suportava ver Harry em uma maca, todo quebrado.
Draco esta vindo, ok? Vai ficar tudo bem...
Não é?
Harry?
PUTA MERDA!
Draco chegou fazendo escândalo, como sempre.
"Cadê ele, Granger?!"
O homem praticamente gritou, dizer que ele está eufórico seria um eufemismo.
"Draco, com as enfermeiras, Malfoy... Elas disseram que ele está estável por enquanto..."
"Eu tenho que ver ele!"
A menina suspira.
"Eu também quero ver ele, Malfoy. Mas agora não da. Ele não tá bem, ok. Deixa ele descansar."
Draco anda de um lado por outro na pequena sala, e Hermione observa sentada.
"Ele deixou uma carta de suicidio."
Hermione comenta.
"Porque você não escutou o que ele tinha pra te contar?"
"O que? Não fode, Granger. Cadê a porra da carta? O que ele tinha pra falar?!"
"A carta foi confiscada. Mas era basicamente ele contando o que aconteceu. Ele não queria, Draco. Foi um abuso."
Ela conta, e cada palavra que sai da boca dela, faz Draco querer estar no lugar de Harry.