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COMO ELABORAR UM PLANO baixa

elaborar plano de negócios um CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Como 1 Especialistas em pequenos negócios BRASÍLIA 2013 Sebrae NA Sebrae MG Presidente do Conselho Deliberativo Roberto Simões Presidente do Conselho Deliberativo Lazaro Luiz Gonzaga Diretor-Presidente do Sebrae Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho Diretor Superintendente Afonso Maria Rocha Diretor-Técnico do Sebrae Carlos Alberto dos Santos Diretor Técnico Luiz Márcio Haddad Pereira Santos Diretor-Financeiro do Sebrae José Claudio dos Santos Gerente da Unidade de Capacitação Empresarial Mirela Malvestiti Gerente da Unidade de Atendimento Individual Jaqueline Aparecida de Almeida Coordenação Stefano Nunes Portuguez de Souza – Sebrae Atualização do Conteúdo Cláudio Afrânio Rosa – Sebrae/MG Equipe Técnica Débora Franceschini Mazzei – Sebrae José Gava Neto – Sebrae PR Maria Conceição Moraes – Sebrae PE Silmar Pereira Rodrigues – Sebrae Tratamento de Linguagem e Revisão Business do Brasil Comunicação Ltda. Diagramação e Projeto Gráico i-Comunicação Diretor de Operações Fábio Veras de Souza Gerência de Atendimento e Coordenação Geral Mara Regina Veit Gerência de Educação e Empreendedorismo Ricardo Luiz Alves Pereira Supervisão Técnica Any Myuki Wakabayashi Cláudio Afrânio Rosa Renata Duarte Foscarini Autor Cláudio Afrânio Rosa Consultoria Organização Flávio Lúcio Brito Colaboração Haroldo Mota de Almeida Luiz Antônio Nolasco dos Santos Mauro de Souza Henriques Editorial Núcleo de Comunicação SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ..................................................................................... 9 PLANO DE NEGÓCIO ..............................................................................12 O que é e para que serve ............................................................................. 13 Seu mapa de percurso .................................................................................. 15 1ª parte – A elaboração do plano de negócio ................................ 15 2ª parte – A construção do seu plano de negócio........................ 16 Recomendações gerais .......................................................................... 17 PARTE 1 – A ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO ..........................18 1 – Sumário Executivo................................................................19 1.1 – Resumo dos principais pontos do plano de negócio ...... 20 1.2 – Dados dos empreendedores, experiência proissional e atribuições ........................................................... 22 1.3 – Dados do empreendimento...................................................... 26 1.4 – Missão da empresa ....................................................................... 26 1.5 – Setores de atividades................................................................... 28 1.6 – Forma jurídica................................................................................. 29 1.7 – Enquadramento tributário ........................................................ 31 1.8 – Capital social ................................................................................... 33 1.9 – Fonte de recursos .......................................................................... 34 2 – Análise de mercado ..............................................................36 2.1 – Estudo dos clientes....................................................................... 36 2.2 – Estudo dos concorrentes............................................................ 41 2.3 – Estudo dos fornecedores .......................................................... 44 3 – Plano de Marketing ..............................................................48 3.1 – Descrição dos principais produtos e serviços..................... 48 3.2 – Preço .................................................................................................. 49 3.3 – Estratégias promocionais ........................................................... 50 3.4 – Estrutura de comercialização.................................................... 53 3.5 – Localização do negócio .............................................................. 55 4 –Plano Operacional.................................................................58 4.1 – Layout ou arranjo físico ............................................................... 58 4.2 – Capacidade produtiva, comercial e de prestação de serviços ...................................................................................... 61 4.3 – Processos operacionais ............................................................... 62 4.4. Necessidade de pessoal ................................................................ 64 5 –Plano Financeiro....................................................................66 Investimento total ................................................................................... 66 5.1 – Estimativa dos investimentos ixos......................................... 66 5.2 – Capital de giro ................................................................................ 69 5.3 – Investimentos pré-operacionais .............................................. 78 5.4 – Investimento total (resumo) .................................................... 79 5.5 – Estimativa do faturamento mensal ....................................... 82 5.6 – Estimativa do custo unitário de matéria-prima, materiais diretos e terceirizações .......................................... 84 5.7 – Estimativa dos custos de comercialização ......................... 87 5.8 – Apuração do custo dos materiais diretos e/ou mercadorias vendidas................................................................. 89 5.9 – Estimativa dos custos com mão de obra .............................. 90 5.10 – Estimativa do custo com depreciação ................................ 93 5.11 – Estimativa dos custos ixos operacionais mensais ......... 95 5.12 – Demonstrativo de resultados................................................. 98 5.13 – Indicadores de viabilidade ...................................................... 99 5.13.1 – Ponto de equilíbrio .................................................... 99 5.13.2 – Lucratividade..............................................................101 5.13.3 – Rentabilidade .............................................................102 5.13.4 – Prazo de retorno do investimento......................103 6 – Construção de cenários...................................................... 105 7 – Avaliação estratégica ......................................................... 108 7.1. Análise da matriz F.O.F.A .............................................................108 8 – Avaliação do Plano de Negócio ......................................... 112 9 – Roteiro para coleta de informações consolidado ............ 114 PARTE 2 – A CONSTRUÇÃO DO SEU PLANO DE NEGÓCIO ................ 118 1 – Sumário Executivo.............................................................. 119 1.1 – Resumo dos principais pontos do Plano de Negócio ....119 1.2 – Dados dos empreendedores, experiência proissional e atribuições .........................................................120 1.3 – Dados do empreendimento....................................................122 1.4 – Missão da empresa .....................................................................122 1.5 – Setores de atividades.................................................................123 1.6 – Forma jurídica...............................................................................123 1.7 – Enquadramento tributário ......................................................123 1.7.1 – Âmbito federal .............................................................123 1.8 – Capital Social ................................................................................124 1.9 – Fonte de recursos ........................................................................125 2 – Análise de mercado ............................................................ 126 2.1 – Estudo dos clientes....................................................................... 126 2.2 – Estudo dos concorrentes............................................................ 127 2.3 – Estudo dos fornecedores............................................................ 128 3 – Plano de Marketing ..............................................................129 3.1 – Descrição dos principais produtos e serviços..................... 129 3.2 – Preço .................................................................................................. 129 3.3 – Estratégias promocionais ........................................................... 130 3.4 – Estrutura de comercialização.................................................... 130 3.5 – Localização do negócio .............................................................. 131 4 –Plano Operacional.................................................................132 4.1 – Layout ................................................................................................ 132 4.2 – Capacidade produtiva/comercial/serviços .......................... 133 4.3 – Processos operacionais ............................................................... 133 4.4 – Necessidade de pessoal.............................................................. 134 5 – Plano Financeiro ...................................................................135 5.1 – Estimativa dos investimentos ixos......................................... 135 5.2 – Capital de giro ................................................................................ 137 5.3 – Investimentos pré-operacionais .............................................. 139 5.4 – Investimento total (resumo)...................................................... 140 5.5 – Estimativa do faturamento mensal da empresa ................ 140 5.6 – Estimativa do custo unitário de matéria-prima, materiais diretos e terceirizações ........................................... 141 5.7 – Estimativa dos custos de comercialização ........................... 143 5.8 – Apuração dos custos dos materiais diretos e/ou mercadorias vendidas ...................................................... 144 5.9 – Estimativa dos custos com mão de obra .............................. 144 5.10 – Estimativa do custo com depreciação ................................ 146 5.11 – Estimativa de custos ixos operacionais mensais............ 146 5.12 – Demonstrativo de resultados................................................. 147 5.13 – Indicadores de viabilidade ...................................................... 148 5.13.1 – Ponto de equilíbrio .................................................... 148 5.13.2 – Lucratividade................................................................ 148 5.13.3 – Rentabilidade ............................................................... 149 5.13.4 – Prazo de retorno do investimento........................ 149 6 –Construção de cenários ........................................................150 7 – Avaliação estratégica ...........................................................152 7.1 – Análise da matriz F.O.F.A. ............................................................ 152 8 – Avaliação do Plano de Negócio ...........................................153 Onde encontrar o Sebrae ..........................................................154 REFERêNCIAS BIBLIOGRáFICAS .........................................................158 8 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S APRESENTAÇÃO O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae é a entidade que tem por missão promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas e fomentar o empreendedorismo. As empresas de pequeno porte são fundamentais para estimular a economia do País e possibilitar a inclusão social, mediante a maior oferta de postos de trabalho. Elas representam 99,1% dos empreendimentos formais no Brasil, geram 52,2% dos empregos com carteira assinada e respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB)1. O plano de negócio é o instrumento ideal para traçar um retrato iel do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor, o que propicia segurança para quem quer iniciar uma empresa com maiores condições de êxito ou mesmo ampliar ou promover inovações em seu negócio. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S De cada 10 empresas formalizadas 7 sobrevivem no Brasil após 2 anos da abertura é o que indica pesquisa elaborada pelo Sebrae a partir do estudo da base de dados da Receita Federal entre os anos 2005 e 2009. 1 Fonte: SBA Fact Sheet 2009 – European Commission Enterprise and Industry e Ministerio do Trabalho e Emprego 9 O desafio do Sebrae é prestar apoio ao universo de milhões de empreendedores de pequenos negócios que compõem o conjunto produtivo da economia do Brasil e que necessitam de aprimoramento nos processos de gestão e, principalmente, de uma visão antecipada das condições do mercado em que atuam ou em que irão se estabelecer, para que possam tomar decisões mais objetivas e com riscos calculados, o que demonstra a importância de planejar ações. Uma das prioridades da instituição, portanto, diz respeito à capacitação dos empresários e dos interessados em abrir sua empresa, investindo na elaboração de planejamento do negócio e no conhecimento direcionado às práticas gerenciais, para que estes possam criar e manter seus empreendimentos, participando efetivamente no desenvolvimento do País. Sucesso nessa caminhada para elaboração do seu plano de negócio! CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S E lembre-se: seu sucesso depende de você! 10 11 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S PLANO DE NEGÓCIO O que é e para que serve 2 Imagine que você deseja construir uma casa, organizar uma festa, viajar para o campo ou para o litoral. Com certeza, sua intenção é que tudo dê certo, mas, para que isso ocorra, é necessário fazer um cuidadoso planejamento. Para que uma viagem aconteça, é necessário escolher o local a ser visitado, decidir o tempo da viagem, quanto dinheiro levar, comprar passagens, reservar hotel, arrumar as malas, entre tantas outras coisas. Se, para uma simples viagem, precisamos fazer tudo isso, imagine quando queremos abrir um negócio. E empreender, muitas vezes, é uma viagem para um lugar desconhecido. Para você organizar suas ideias é que foi criado o PLANO DE NEGÓCIO. Nesta viagem ao mundo dos empreendedores, o plano de negócio será o seu mapa de percurso. Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. 2 Adaptado: Cláudia Pavani – Plano de Negócios: um guia para o vôo da sua empresa CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Preste atenção nesta palavra: PLANEJAMENTO. Ou seja, a casa, a festa e a viagem não vão se realizar apenas porque você assim deseja, mesmo que seja um desejo ardoroso. Ideias assim nascem em nossos corações, porém, para que elas se tornem realidade, é preciso construí-las passo a passo. 13 O plano irá ajudá-lo a concluir se sua ideia é viável e a buscar informações mais detalhadas sobre o seu ramo, os produtos e serviços que irá oferecer, seus clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio. Ao inal, seu plano irá ajudá-lo a responder a seguinte pergunta: “Vale a pena abrir, manter ou ampliar o meu negócio?”. Lembre-se de que a preparação de um plano de negócio não é uma tarefa fácil, pois exige persistência, comprometimento, pesquisa, trabalho duro e muita criatividade. Boa sorte, ou melhor dizendo, bom trabalho! E tenha claro que começar já é a metade de toda a ação. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Sucesso! 14 Seu mapa de percurso “Se quiser que algo seja bem-feito, faça você mesmo.” Nada mais certo do que essa expressão popular, principalmente quando se trata da elaboração de um plano de negócio. Elaborando pessoalmente o seu plano de negócio, você tem a oportunidade de preparar um plano sob medida, baseado em informações que você mesmo levantou e nas quais pode depositar mais coniança. Quanto mais você conhecer sobre o mercado e sobre o ramo que pretende atuar, mais bem-feito será seu plano. Você terá à sua disposição um modelo de plano de negócio. Encare este roteiro como uma sugestão. Provavelmente, será preciso que você faça ajustes para que seu plano esteja adequado ao tamanho e à atividade da sua empresa. Para ajudá-lo no desenvolvimento do seu planejamento, o manual está dividido em duas partes: 1ª parte – A elaboração do plano de negócio Contém informações importantes para a elaboração do plano de negócio. Esse primeiro bloco é composto pelas seguintes seções: • o que é e como fazer: você terá acesso a explicações sobre cada etapa da elaboração do plano. Leia atentamente todas as orientações, pois, logo em seguida, será hora de praticar; CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Este manual tem por objetivo auxiliá-lo na criação do seu plano de negócio, independentemente de você estar abrindo um novo empreendimento ou ampliando um já existente. 15 • fique de olho: em alguns momentos, você receberá dicas sobre um determinado assunto. Fique alerta para as recomendações que serão feitas; • hora de praticar: é hora de preencher todos os quadros e tabelas com as informações levantadas. • roteiro para coleta de informações: ao final, você poderá planejar as providências que serão tomadas para obter as informações necessárias à elaboração do plano. Esta parte do manual irá auxiliá-lo a construir passo a passo o plano de negócio do seu empreendimento. Ao terminar sua elaboração, analise e relita sobre as estratégias que está adotando e, se necessário, deina quais correções deverão ser feitas. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 2ª parte – A construção do seu plano de negócio 16 Ao inal do manual, você encontrará um modelo do plano em branco. Utilize todas as informações pesquisadas e transporte-as para esse formulário. Sucesso e mãos à obra! Recomendações gerais • Informações são a matéria-prima de qualquer plano de negócio, portanto, pesquise e procure conhecer tudo sobre o seu setor. Informações podem ser obtidas em jornais, revistas, associações, feiras, cursos ou junto a outros empresários do ramo. • Lembre-se de que um plano de negócio é uma trilha e não trilho e não deve ser encarado como um instrumento rígido, portanto, é preciso acompanhá-lo permanentemente. Um plano de negócio é feito no papel e “a lápis”, pois está sujeito a correções. • Um plano de negócio pode ser usado para se conseguir novos sócios e investidores, para estabelecer parcerias com fornecedores e clientes ou mesmo apresentado a bancos para a solicitação de inanciamentos. Entretanto, lembre-se de que o maior usuário do seu plano é você mesmo. Em caso de dúvidas, entre em contato com o Sebrae do seu estado, pessoalmente, por telefone, carta ou e-mail. Ao inal do manual, você encontrará a relação de endereços do Sebrae em todo o país. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • O plano de negócio fala por você. Quanto melhor sua aparência e quanto mais claras as ideias, melhores serão os resultados. Além disso, procure fazê-lo bem-feito e organizado. Assim, você irá tornar mais fácil sua utilização e sua consulta. 17 18 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S PARTE 1 A ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO 1 – Sumário Executivo O que é e como fazer O sumário executivo é um resumo do PLANO DE NEGÓCIO. Não se trata de uma introdução ou justificativa e, sim, de um sumário contendo seus pontos mais importantes. Nele irá constar: • Resumo dos principais pontos do plano de negócio; • Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições; • Missão da empresa; • Setores de atividades; • Forma jurídica; • Enquadramento tributário; • Capital social; • Fonte de recursos. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • Dados do empreendimento; 19 Fique de olho • Embora o sumário executivo compreenda a primeira parte do plano, ele só deve ser elaborado após a conclusão do mesmo. • Ao ser lido por interessados, ele deverá deixar clara a ideia e a viabilidade de sua implantação. Informações mais detalhadas virão nas partes seguintes. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 1.1 – Resumo dos principais pontos do plano de negócio 20 O que é e como fazer Ao descrever o plano, faça um breve relato com suas principais características. Procure mencionar: • o que é o negócio; • quais os principais produtos e/ou serviços; • quem serão seus principais clientes; • onde será localizada a empresa; • o montante de capital a ser investido; • qual será o faturamento mensal; • que lucro espera obter do negócio; • em quanto tempo espera que o capital investido retorne. HORA DE PRATIC AR Faça um resumo dos principais pontos do seu plano. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Indicadores de viabilidade Lucratividade Rentabilidade Prazo de retorno do investimento Ponto de Equilíbrio (PE) Valor CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 21 1.2 – Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições O que é e como fazer CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Aqui você irá informar os dados dos responsáveis pela administração do negócio. Faça também uma breve apresentação de seu perfil, destacando seus conhecimentos, habilidades e experiências anteriores. Pense em como será possível utilizar isso a favor do seu empreendimento. 22 Fique de olho • Para prevenir-se contra a escolha equivocada de sócios: • analise se os objetivos dos sócios são os mesmos, tendo em vista o grau de ambição de cada um e a dimensão que desejam para o negócio; • divida as tarefas antes de montar a empresa. Deina o campo de atuação e horários de trabalho; • defina, com antecedência, o valor da retirada prólabore (remuneração dos proprietários), como será feita a distribuição dos lucros e o quanto será reinvestido na empresa; • estabeleça o grau de autonomia de cada um e até que ponto um dos envolvidos pode, sozinho, tomar decisões; • determine se os familiares poderão ser contratados e quantos por parte de cada sócio. Sempre escolha funcionários e parceiros em conjunto; • defina o que acontecerá com a sociedade quando um dos sócios falecer ou não puder mais trabalhar. Determine um sistema de sucessão; • escreva todos os pontos que possam gerar atritos futuros em um contrato assinado pelos sócios. • Tenha claro que o que vai contribuir para a permanência de uma sociedade é algo tão simples como o que mantém um casamento: diálogo e clareza. Conlitos são inevitáveis, o que importa é a maneira de resolvê-los. • Verifique se seu futuro sócio não possui restrições HORA DE PRATIC AR Sócio 1 Nome Endereço Cidade Telefone 1 Estado Telefone 2 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S cadastrais ou pendências junto a órgãos como a Receita Federal, Secretaria de Estado da Fazenda e INSS. Situações como essas podem diicultar o acesso a crédito junto a fornecedores e bancos, além de impedir o registro do negócio. 23 Peril (breve currículo) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 24 Atribuições do sócio 1 (papel a ser desempenhado na sociedade) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Sócio 2 Nome Endereço Cidade Telefone 1 Estado Telefone 2 Peril (breve currículo) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Atribuições do sócio 2 (papel a ser desempenhado na sociedade) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 25 1.3 – Dados do empreendimento O que é e como fazer Nesta etapa, você irá informar o nome da empresa e o número de inscrição no CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – se a mesma já estiver registrada. Caso contrário, indique o número do seu CPF. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S HORA DE PRATIC AR 26 Nome da Empresa CNPJ/CPF 1.4. – Missão da empresa O que é e como fazer A missão da empresa é o papel que ela desempenha em sua área de atuação. É a razão de sua existência hoje e representa o seu ponto de partida, pois identiica e dá rumo ao negócio. Para deinir a missão, procure responder às seguintes perguntas: • Qual é o seu negócio? • Quem é o consumidor? • O que é valor para o consumidor? • O que é importante para os empregados, fornecedores, sócios, comunidade, etc. Veja alguns exemplos de missão: • Empresa de alimentos: servir alimentos saborosos e de qualidade com rapidez e simpatia, em um ambiente limpo e agradável. • Locadora de veículos: oferecer soluções em transporte, por meio do aluguel de carros, buscando a excelência. • Hospital: promover a melhoria da qualidade de vida e satisfação das pessoas, praticando a melhor medicina, por meio de uma organização hospitalar auto-sustentável. Missão da empresa _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S HORA DE PRATIC AR 27 1.5 – Setores de atividade Deina qual é o negócio de sua empresa e, em seguida, assinale em qual(is) setor(es) sua empresa pretende atuar. Para ajudá-lo, leia a seguir as explicações sobre os principais setores da economia. Agropecuária São os negócios cuja atividade principal diz respeito ao cultivo do solo para a produção de vegetais (legumes, hortaliças, sementes, frutos, cereais, etc.) e/ou a criação e tratamento de animais (bovino, suíno, etc.). Exemplos: plantio de pimenta, cultivo de laranja, apicultura, criação de peixes ou cabras. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Indústria 28 São as empresas que transformam matérias-primas em produtos acabados, com auxílio de máquinas ou manualmente. Abrange desde o artesanato até a moderna produção de instrumentos eletrônicos. Exemplos: fábrica de móveis, confecção de roupas, marcenaria. Comércio São as empresas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor – no caso do comércio varejista – ou aquelas que compram do fabricante para vender no varejo – comércio atacadista. Exemplos: papelaria, lanchonete, loja de roupas, distribuidora de bebidas. Prestação de serviços São as empresas cujas atividades não resultam na entrega de mercadorias e, sim, no oferecimento do próprio trabalho ao consumidor. Exemplos: lavanderia, oicina mecânica, escola infantil. HORA DE PRATIC AR Agropecuária Indústria Serviços Outros Comércio _____________________ 1.6 – Forma jurídica O primeiro passo para que uma empresa exista é a sua CONSTITUIÇÃO formal. Para tanto, é necessário definir sua forma jurídica. A forma jurídica determina a maneira pela qual ela será tratada pela lei, assim como o seu relacionamento jurídico com terceiros. As formas jurídicas mais comuns para as micro e pequenas empresas são: • Microempreendedor Individual – MEI: pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Sua inscrição é feita gratuitamente pela internet (www. portaldoempreendedor.gov.br). • Empresário Individual: pessoa física que exerce atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Responde com o seu patrimônio pessoal pelas obrigações contraídas pela empresa. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S O que é e como fazer 29 • Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI: empresa constituída por uma única pessoa, titular da totalidade do capital social. A empresa responde por dívidas apenas com seu patrimônio, e não com os bens pessoais do titular. • Sociedade Limitada: sociedade composta por, no mínimo, dois sócios, pessoas físicas ou jurídicas. A responsabilidade de cada sócio é limitada ao valor de suas cotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Fique de olho 30 Informe-se com um contabilista sobre a forma jurídica mais adequada para constituir a empresa. HORA DE PRATIC AR ( ) Microempreendedor Individual – MEI ( ) Empresário Individual ( ) Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI ( ) Sociedade Limitada ( ) Outra: 1.7 – Enquadramento tributário O que é e como fazer A Lei enquadra como microempresa (ME) a pessoa jurídica com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360 mil. Se a receita bruta anual for superior a R$ 360 mil e igual ou inferior é R$ 3,6 milhões ela será classiicada como Empresa de Pequeno Porte (EPP). Para as ME e EPP, o Simples Nacional abrange os seguintes tributos e contribuições: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social Patronal. A Lei também criou o Microempreendedor Individual (MEI), que é pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como pequeno empresário optante pelo Simples Nacional, com receita bruta anual de até R$ 60 mil. O MEI pode ter um empregado e não pode ser sócio ou titular de outra empresa. O recolhimento dos impostos e contribuições é feito em valor ixo mensal, independente da receita bruta. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S O Simples Nacional destina-se às empresas que se beneficiarão da redução e simplificação dos tributos, além do recolhimento de um imposto único. O enquadramento no Simples está sujeito à aprovação da Receita Federal e considera a atividade e a estimativa de faturamento anual da empresa. A Lei também prevê benefícios quanto à desburocratização, acesso ao mercado, ao crédito e a justiça, o estímulo à inovação e à exportação. 31 Fique de olho Informe-se com um contabilista sobre os tributos devidos, suas alíquotas e benefícios iscais. Optante pelo SIMPLES ( ) Sim ( ) Não Observação: Empresas não optantes pelo Simples estarão sujeitas ao recolhimento dos seguintes tributos e contribuições: CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica; 32 • PIS – Contribuição para os Programas de Integração Social; • COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social; • CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; • IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados (para indústria); • ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercado (para indústria, comércio e serviços de transporte intermunicipal e interestadual); • ISS – Imposto sobre Serviços (prestação de serviços). 1.8 – Capital social O que é e como fazer O capital social é representado por todos os recursos (dinheiro, equipamentos, ferramentas, etc.) colocado(s) pelo(s) proprietário(s) para a montagem do negócio. Mais adiante, ao elaborar o plano inanceiro do seu empreendimento, você saberá o total do capital a ser aplicado. Caso você escolha ter uma sociedade, será preciso determinar o valor do capital que cada sócio irá investir e o seu percentual. Nome do Sócio Sócio 1 Sócio 2 Sócio 3 Sócio 4 Total Valor (R$) % de participação 100,00 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S HORA DE PRATIC AR 33 1.9. – Fonte de recursos O que é e como fazer Aqui você irá determinar de que maneira serão obtidos os recursos para a implantação da empresa. Para o início das atividades, você pode contar com recursos próprios, de terceiros ou com ambos. Recursos próprios envolvem a aplicação por parte do(s) proprietário(s) de todo o capital necessário para a abertura da empresa, já a utilização de recursos de terceiros compreende a busca de investidores ou de empréstimos junto a instituições inanceiras. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S HORA DE PRATIC AR 34 Descreva qual a origem dos recursos necessários para a abertura da empresa. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ ______________________________________________________ Roteiro para coleta de informações CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Pare e pense como e onde irá buscar as informações que o ajudarão a elaborar o Sumário Executivo. Uma sugestão é fazer pesquisas junto ao Sebrae, contabilistas, órgãos governamentais, etc. Organize-se utilizando o roteiro que se encontra no inal do manual. 35 2 – Análise de mercado 2.1 – Estudo dos clientes O que é e como fazer Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração do seu plano. Ainal, sem clientes não há negócios. Os clientes não compram apenas produtos, mas soluções para algo que precisam ou desejam. Você pode identificar essas soluções se conhecê-los melhor. Para isso, responda às perguntas e siga os passos a seguir: 1º passo: identificando as características gerais dos clientes CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Se pessoas físicas 36 • Qual a faixa etária? • Na maioria são homens ou mulheres? • Têm família grande ou pequena? • Qual é o seu trabalho? • Quanto ganham? • Qual é a sua escolaridade? • Onde moram? Se pessoas jurídicas (outras empresas) • Em que ramo atuam? • Que tipo de produtos ou serviços oferecem? • Quantos empregados possuem? • Há quanto tempo estão no mercado? • Possuem ilial? Onde? • Qual a sua capacidade de pagamento? • Têm uma boa imagem no mercado? 2º passo: identiicando os interesses e comportamentos dos clientes • Que quantidade e com qual freqüência compram esse tipo de produto ou serviço? • Onde costumam comprar? • Que preço pagam atualmente por esse produto ou serviço similar? • O preço? • A qualidade dos produtos e/ou serviços? • A marca? • O prazo de entrega? • O prazo de pagamento? • O atendimento da empresa? 4º passo: identiicando onde estão os seus clientes • Qual o tamanho do mercado em que você irá atuar? • É apenas sua rua? • O seu bairro? • Sua cidade? CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 3º passo: identificando o que leva essas pessoas a comprar 37 • Todo o Estado? • O País todo ou outros países? • Seus clientes encontrarão sua empresa com facilidade? Após responder essas perguntas, será possível entender melhor seus clientes. No quadro Hora de praticar, escreva suas conclusões a respeito do seu mercado consumidor. Fique de olho CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • Uma dica é escolher apenas uma parte do mercado para 38 atender. Encontre um grupo de pessoas ou empresas com características e necessidades parecidas e trateos de maneira especial. Um exemplo dessa estratégia é uma loja de roupas que se especializa em atender crianças ou uma confeitaria que fabrica sobremesas dietéticas. • Uma empresa é viável quando tem clientes em quantidade e com poder de compra suficiente para realizar vendas que cubram as despesas, gerando lucro. • Você pode utilizar diversas técnicas para pesquisar seus consumidores. Essas técnicas vão desde a aplicação de questionários, entrevistas e conversas informais com clientes potenciais, à observação dos concorrentes. HORA DE PRATIC AR Público-alvo (peril dos clientes) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S ______________________________________________________ 39 Comportamento dos clientes (interesses e o que os levam a comprar) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ ______________________________________________________ _______________________________________________________ Área de abrangência (onde estão os clientes?) _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 40 _______________________________________________________ ______________________________________________________ _______________________________________________________ 2.2 – Estudo dos concorrentes O que é e como fazer Você pode aprender lições importantes observando a atuação da concorrência. Procure identificar quem são seus principais concorrentes. A partir daí, visite-os e examine suas boas práticas e deiciências. Lembre-se de que concorrentes são aquelas empresas que atuam no mesmo ramo de atividade que você e que buscam satisfazer as necessidades dos seus clientes. • qualidade dos materiais empregados - cores, tamanhos, embalagem, variedade, etc.; • preço cobrado; • localização; • condições de pagamento - prazos concedidos, descontos praticados, etc.; • atendimento prestado; • serviços disponibilizados - horário de funcionamento, entrega em domicílio, tele-atendimento, etc.; • garantias oferecidas. Após fazer essas comparações, tire algumas conclusões. • Sua empresa poderá competir com as outras que já estão há mais tempo no ramo? CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Utilize o quadro Hora de praticar e faça comparações entre a concorrência e o seu próprio negócio. Enumere os pontos fortes e fracos em relação a: 41 • O que fará com que as pessoas deixem de ir aos concorrentes para comprar de sua empresa? • Há espaço para todos, incluindo você? • Se a resposta for sim, explique os motivos disso. Caso contrário, que mudanças devem ser feitas para você concorrer em pé de igualdade com essas empresas? Fique de olho • Lembre-se: a concorrência também deve ser vista como CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S uma situação favorável. Bons concorrentes servem como parâmetro de comparação e de parceria, além de ser uma fonte de estímulo à melhoria. 42 HORA DE PRATIC AR Qualidade Preço Condições Serviços Garantias de Localização Atendimento aos clientes oferecidas Pagamento Sua Empresa Concorrente 1 (nome) Concorrente 2 (nome) Conclusões 43 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 2.3 – Estudo dos fornecedores O que é e como fazer O mercado fornecedor compreende todas as pessoas e empresas que irão fornecer as matérias-primas e equipamentos utilizados para a fabricação ou venda de bens e serviços. Inicie o estudo dos fornecedores levantando quem serão seus fornecedores de equipamentos, ferramentas, móveis, utensílios, matérias-primas, embalagens, mercadorias e serviços. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Relações de fornecedores podem ser encontradas em catálogos telefônicos e de feiras, sindicatos e no próprio SEBRAE. Outra fonte rica de informações é a Internet. 44 Mantenha um cadastro atualizado desses fornecedores. Pesquise, pessoalmente ou por telefone, questões como: preço, qualidade, condições de pagamento e o prazo médio de entrega. Essas informações serão úteis para determinar o investimento inicial e as despesas do negócio. Preenchendo o quadro de estudo dos fornecedores, você terá uma melhor visão de quem são e de como atuam seus fornecedores. Fique de olho • Analise pelo menos três empresas para cada artigo necessário; • Mesmo escolhendo um entre vários fornecedores, é importante manter contato com todos, ou pelo menos com os principais, pois não é possível prever quando um fornecedor enfrentará diiculdades; • Ao adquirir matérias-primas, insumos ou mercadorias • A tomada e a comparação de preços facilitam a coleta de informações sobre aquilo que se deseja adquirir, aumentando as chances de se tomar decisões mais acertadas; • Veriique se é exigida quantidade mínima de compra e lembre-se de evitar intermediários, sempre que possível. HORA DE PRATIC AR CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S faça um estudo de veriicação da capacidade técnica dos fornecedores. Todo fornecedor deve ser capaz de suprir o material ou as mercadorias desejadas, na qualidade exigida, dentro do prazo estipulado e com o preço combinado; 45 46 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Descrição dos Itens a Serem Adquiridos Nome do Ordem (Matérias-primas, insumos, Fornecedor mercadorias e serviços) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Preço Localização Condições Prazo de de (estado e/ou entrega pagamento município) Roteiro para coleta de informações CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Planeje como irá buscar informações sobre o mercado consumidor, concorrente e fornecedor. Crie uma agenda de trabalho, conhecer o mercado é uma das tarefas mais importantes para a elaboração do plano de negócio. Transporte esse planejamento para o roteiro consolidado. 47 3 – Plano de marketing 3.1 – Descrição dos principais produtos e serviços O que é e como fazer CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Aqui você deve descrever os principais itens que serão fabricados, vendidos ou os serviços que serão prestados. Informe quais as linhas de produtos, especificando detalhes como tamanho, modelo, cor, sabores, embalagem, apresentação, rótulo, marca, etc. Se necessário, fotografe os produtos e coloque as fotos como documentação de apoio ao inal do seu plano de negócio. 48 Para empresas de serviço, informe quais serviços serão prestados, suas características e as garantias oferecidas. Lembre-se de que a qualidade do produto é aquela que o consumidor enxerga. Quando decidir melhorar um produto ou um serviço, pense sempre sob o ponto de vista do cliente. Fique de olho • Verifique se há regulamentos ou exigências oficiais a serem atendidas (vigilância sanitária, normas técnicas, etc.) para a produção ou acondicionamento dos produtos vendidos por você. HORA DE PRATIC AR Principais produtos (a serem fabricados, revendidos ou serviços prestados) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 3.2 – Preço O que é e como fazer Preço é o que consumidor está disposto a pagar pelo que você irá oferecer. A determinação do preço deve considerar os custos do produto ou serviço e ainda proporcionar o retorno desejado. Ao avaliar o quanto o consumidor está disposto a pagar, você pode verificar se seu preço será compatível com aquele praticado no mercado pelos concorrentes diretos. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S ______________________________________________________ 49 Fique de olho • O preço de venda será trabalhado novamente no Plano Financeiro, quando calcularmos o faturamento total da empresa. 3.3 – Estratégias promocionais CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S O que é e como fazer 50 Promoção é toda ação que tem como objetivo apresentar, informar, convencer ou lembrar os clientes de comprar os seus produtos ou serviços e não os dos concorrentes. A seguir, estão relacionadas algumas estratégias que você poderá utilizar. • Propaganda em rádio, jornais e revistas; • Internet; • Amostras grátis; • Mala direta, folhetos e cartões de visita; • Catálogos; • Carro de som e faixas; • Brindes e sorteios; • Descontos (de acordo com os volumes comprados); • Participação em feiras e eventos. Determine de que maneira você irá divulgar seus produtos, pois todas as formas de divulgação implicam em custos. Descreva suas estratégias no quadro Hora de Praticar. Leve em conta o retorno dessa estratégia, seja na imagem do negócio, no aumento do número de clientes ou no acréscimo da receita. Existem diversos tipos de divulgação. Use a criatividade para encontrar as melhores maneiras de divulgar seus produtos ou, então, observe o que seus concorrentes fazem. Fique de olho • Os catálogos de produtos apresentam a empresa de forma organizada e detalhada. Inclua em seu catálogo fotos, informações técnicas e formas de utilização. com grande luxo de pessoas. Neles, você deve colocar informações básicas sobre os produtos e serviços (nome da empresa, endereço, telefone, etc.). • Uma alternativa interessante é a divulgação em revistas especializadas ou em jornais de bairro. Esses anúncios são mais baratos e atingem diretamente o seu públicoalvo. • Feiras são bons locais para apresentar sua empresa a um público selecionado por juntar clientes, especialistas, concorrentes e fornecedores, além de gerar vendas. • Uma marca bem trabalhada contribui para o sucesso do empreendimento. Crie uma marca (nome e logotipo) que seja fácil de pronunciar e memorizar. Consulte o nome e a logomarca junto ao INPI – INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL –, para certiicar-se de que poderá fazer uso de ambos. Busque mais informações na página do INPI (www.inpi.gov.br). CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • Panfletos e volantes podem ser entregues em locais 51 HORA DE PRATIC AR Descreva as estratégias de promoção e divulgação que irá utilizar _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 52 _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ _______________________________________________________ ______________________________________________________ 3.4 – Estrutura de comercialização O que é e como fazer A estrutura de comercialização diz respeito aos canais de distribuição, isto é, como seus produtos e/ou serviços chegarão até os seus clientes. A empresa pode adotar uma série de canais para isso, como: vendedores internos e externos, representantes, etc. Fique de olho • A comercialização dos produtos e/ou serviços pode ser feita pelos proprietários, por vendedores ou por outras empresas. Independente da forma, o importante é que isso seja feito. • Uma opção é montar uma boa equipe interna de vendas, que conheça bem os produtos da empresa e as vantagens sobre a concorrência. • Outra alternativa é a contratação de representantes comerciais. Isso é viável quando se explora uma região extensa e desconhecida. Ao trabalhar com representantes, tome cuidado com questões trabalhistas e não se esqueça de elaborar um contrato específico. Consulte um contador ou um advogado. • O telefone é um instrumento de vendas muito utilizado atualmente. Pode ser conjugado com a divulgação dos produtos e serviços da empresa. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Relita sobre quais serão os meios mais adequados para se alcançar os clientes e preencha o quadro Hora de Praticar. Para isso, pense no tamanho dos pedidos, na quantidade de compradores e no comportamento do cliente, isto é, se ele tem por hábito comprar pessoalmente, por telefone ou outro meio. 53 HORA DE PRATIC AR Formas de comercialização e distribuição (descreva abaixo quais serão utilizadas). _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 54 _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ _______________________________________________________ ______________________________________________________ 3.5 – Localização do negócio O que é e como fazer Neste momento, você deve identificar a melhor localização para a instalação de seu negócio e justificar os motivos da escolha desse local. A deinição do ponto está diretamente relacionada com o ramo de atividades. Um bom ponto comercial é aquele que gera um volume razoável de vendas. Por isso, se a localização é fundamental para o sucesso de seu negócio, leve em consideração os seguintes aspectos. • Analise o contrato de locação, as condições de pagamento e o prazo do aluguel do imóvel; • Observe a facilidade de acesso, o nível de ruído, as condições de higiene e limpeza e a existência de locais para estacionamento; • Fique atento para a proximidade dos clientes que compram seus produtos e o luxo de pessoas na região; • Lembre–se de certiicar da proximidade de concorrentes; • Avalie a proximidade dos fornecedores, pois isso inluencia no prazo de entrega e no custo do frete; • Visite o ponto pelo menos três vezes, em horários alternados, para veriicar o movimento de pessoas e de veículos no local. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • Veriique as condições de segurança da vizinhança; 55 Fique de olho • A compra de um imóvel para a instalação da empresa é uma opção pouco comum. Agindo assim, você imobiliza a maior parte dos recursos, comprometendo os valores destinados para capital de giro. • Escolha a localização em função do tipo de empreendimento. Você pode querer montar um bar em um espaço que você já tem disponível. Cuidado, pois poderá forçar o negócio em um local inapropriado. Se você já possui o local, encontre o negócio mais adequado para ele. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • Caso alugue um imóvel, não feche o contrato de locação 56 sem antes veriicar se, no local é permitida a atividade desejada. Essa consulta é feita na Prefeitura de sua cidade. Veriique se há implicações em órgãos como a vigilância sanitária e o corpo de bombeiros. Endereço Bairro Fone 1 Cidade Fone 2 Estado Fax Considerações sobre o ponto (localização), que justifiquem sua escolha: _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ ______________________________________________________ Roteiro para coleta de informações CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Levante como e onde você irá obter informações para definir as estratégias de marketing para seu futuro negócio. Se necessário busque a ajuda de especialistas. Utilize o quadro disponível no inal do manual para registrar as tarefas necessárias para a conclusão do plano de marketing. 57 4 – Plano Operacional 4.1 – Layout ou arranjo físico O que é e como fazer Por meio do layout ou arranjo físico, você irá definir como será a distribuição dos diversos setores da empresa, de alguns recursos (mercadorias, matérias-primas, produtos acabados, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, equipamentos, móveis, matéria-prima etc.) e das pessoas no espaço disponível. Um bom arranjo físico traz uma série de benefícios, como: • aumento da produtividade; CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • diminuição do desperdício e do retrabalho; 58 • maior facilidade na localização dos produtos pelos clientes na área de vendas; • melhoria na comunicação entre os setores e as pessoas. O ideal é contratar um proissional qualiicado para ajudá-lo nessa tarefa, se isso não for possível, faça você mesmo um esquema, distribuindo as áreas da empresa, os equipamentos, móveis e as pessoas de forma racional e sensata. Layout ou arranjo físico 59 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Fique de olho • Verifique se há exigências específicas quanto ao layout, conforme a legislação vigente para este tipo de negócio; • Certiique se é possível adequar o layout da empresa para pessoas portadoras de necessidades especiais. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S HORA DE PRATIC AR 60 Desenhe abaixo um esquema de como icarão as principais áreas e como serão alocadas máquinas, equipamentos, móveis, etc. 4.2 – Capacidade produtiva/ comercial/serviços O que é e como fazer É importante estimar a capacidade instalada da empresa, isto é, o quanto pode ser produzido ou quantos clientes podem ser atendidos com a estrutura existente. Com isso, é possível diminuir a ociosidade e o desperdício. • Seja realista e considere na projeção do volume de produção, de vendas ou de serviços: o tipo de produto ou serviço, as suas instalações e maquinário, sua disponibilidade inanceira, o fornecimento de matériasprimas e ou mercadorias e o tamanho do mercado. • Leve em conta, também, a sazonalidade, isto é, as oscilações do mercado, em função daquilo que irá produzir ou revender. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Fique de olho 61 HORA DE PRATIC AR Qual será a capacidade máxima de produção (ou serviços) e comercialização? _______________________________________________________ Qual será o volume de produção (ou serviços) e comercialização iniciais? CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 62 4.3 – Processos operacionais O que é e como fazer É o momento de registrar como a empresa irá funcionar. Você deve pensar em como serão feitas as várias atividades, descrevendo, etapa por etapa, como será a fabricação dos produtos, a venda de mercadorias, a prestação dos serviços e, até mesmo, as rotinas administrativas. Identifique que trabalhos serão realizados, quem serão os responsáveis, assim como os materiais e equipamentos necessários. Para isso, você mesmo poderá elaborar um roteiro com essas informações. Veja, a seguir, o exemplo de um dos processos de uma indústria de artigos do vestuário. Em seguida, faça o mesmo para as diversas atividades da sua empresa. MOLDE MESA DE CORTE CORTADEIRA ELÉTRICA COSTURA ACABAMENTO EMBALAGEM HORA DE PRATIC AR Descreva como serão feitas as principais atividades do negócio. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ ______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S EXPEDIÇÃO 63 4.4 – Necessidade de pessoal O que é e como fazer Faça a projeção do pessoal necessário para o funcionamento do negócio. Esse item inclui o(s) sócio(s), os familiares (se for o caso) e as pessoas a serem contratadas. Fique de olho • Veriique a disponibilidade de mão-de-obra qualiicada CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S na região. Se não for essa a situação, procure investir no treinamento de sua equipe; 64 • Lembre-se de consultar os sindicatos de classe a fim de obter informações sobre a legislação específica, acordos coletivos, piso salarial, quadro de horários, etc. HORA DE PRATIC AR Qualiicações necessárias Roteiro para coleta de informações Defina quais informações você precisa obter para concluir a elaboração do plano operacional. Novamente utilize o roteiro disponibilizado ao fim do manual para planejar-se melhor. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Cargo/função 65 5 – Plano Financeiro Investimento total Nessa etapa, você irá determinar o total de recursos a ser investido para que a empresa comece a funcionar. O investimento total é formado pelos: • investimentos ixos; • capital de giro; CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • investimentos pré-operacionais. 66 5.1 – Estimativa dos investimentos fixos O que é e como fazer O investimento fixo corresponde a todos os bens que você deve comprar para que seu negócio possa funcionar de maneira apropriada. No quadro a seguir, relacione os equipamentos, máquinas, móveis, utensílios, ferramentas e veículos a serem adquiridos, a quantidade necessária, o valor de cada um e o total a ser desembolsado. Fique de olho • Evite imobilizações desnecessárias. Quando possível, alugue ao invés de construir ou comprar; • Considere a possibilidade de terceirizar algumas atividades, isso reduzirá a necessidade de compra de máquinas e equipamentos; • Pesquise e avalie as diversas opções de aquisição (leilões, classiicados, lojas de usados). Cuidado com o estado de conservação e a garantia do que irá comprar. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S HORA DE PRATIC AR 67 A – Máquinas e equipamentos Descrição Qtde. Valor Unitário Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Sub-total(a) $ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S B – Móveis e utensílios 68 Descrição Qtde. Valor Unitário Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Sub-total(a) $ C – Veículos Descrição Qtde. Valor Unitário Total 1 2 3 4 5 Sub-total(a) Total dos investimentos ixos $ Sub-total (A+B+C) $ O que é e como fazer O capital de giro é o montante de recursos necessário para o funcionamento normal da empresa, compreendendo a compra de matérias-primas ou mercadorias, inanciamento das vendas e o pagamento das despesas. A – Estimativa do estoque inicial O estoque inicial é composto pelos materiais (matéria-prima, embalagens, etc.) indispensáveis à fabricação de seus produtos ou pelas mercadorias que serão revendidas. No quadro Hora de Praticar, identifique quais materiais ou mercadorias devem ser comprados, as quantidades necessárias, seu preço unitário e o total a ser gasto. Para isso, leve em consideração a sua capacidade de produção, o tamanho do mercado e o potencial de vendas da empresa. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 5.2 – Capital de giro 69 Fique de olho • Faça uma ampla pesquisa junto a seus fornecedores. Pechinche, negociando bons preços e condições de pagamento, assim você reduz despesas, oferecendo preços competitivos e aumentando as receitas e o lucro da empresa. • Tenha um controle apurado dos seus estoques, assim você saberá qual o momento certo para adquirir novos produtos. • Para a formação dos estoques, dê preferência aos itens CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S de maior giro, ou seja, aqueles que têm maior saída e aceitação. Estoque parado por muito tempo, na maior parte das vezes, representa prejuízo. 70 HORA DE PRATIC AR A – Estimativa do estoque inicial Descrição Qtde. Valor Unitário Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Total de A É o capital de giro próprio necessário para movimentar seu negócio. Representa o valor em dinheiro que a empresa precisa ter disponível para cobrir os custos até que as contas a receber de clientes entrem no caixa. Corresponde a uma reserva inicial de caixa. Para que você calcule a necessidade líquida de capital de giro é preciso deinir os prazos médios de vendas, compras e estocagem. Essas informações podem ser pesquisadas junto a concorrentes e fornecedores e serão utilizadas na apuração do capital de giro, já que nas vendas inanciamos os clientes por meio dos prazos concedidos e somos inanciados pelos fornecedores por meio dos prazos para pagamento negociados. Acompanhe o exemplo a seguir e aprenda como calcular a necessidade de capital de giro próprio e o caixa mínimo. Posteriormente, faça o mesmo no quadro Hora de Praticar, utilizando os dados especíicos da sua atividade. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S B – Caixa mínimo 71 1º passo: Contas a receber – Cálculo do prazo médio de vendas É a média do prazo de financiamento a clientes, ou seja, do prazo concedido aos clientes para que estes efetuem o pagamento do que compraram. Prazo médio de vendas a vista a prazo (1) a prazo (2) a prazo (3) a prazo (4) (%) Número de dias 20% 45% 30% 5% – 0 30 60 90 – Prazo médio total Média Ponderada em dias 0 13,5 18 4,5 – 36 dias CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S No exemplo acima, para a política de vendas da empresa, estimou-se que: 72 • 20% das vendas serão à vista; • 45% das vendas com 30 dias; • 30% das vendas com 60 dias; e • 5% das vendas com 90 dias. Para calcularmos a média ponderada dos prazos de vendas, basta multiplicarmos o percentual das vendas pelo número de dias que serão concedido aos clientes. O resultado acima indica que em média a empresa leva 36 dias para receber suas vendas a prazo. 2º passo: Fornecedores – Cálculo do prazo médio de compras Segue a mesma lógica do item anterior, porém devemos calcular o prazo médio dado pelos fornecedores para o pagamento dos produtos e serviços adquiridos. (%) Número de dias 50% 50% – – – 0 30 – – – Prazo médio total Média Ponderada em dias 0 15 – – – 15 dias Partindo da premissa que 50% das compras são realizadas à vista e 50% em 30 dias, novamente devemos ponderar os prazos, multiplicando o percentual do volume de compras pelos prazos médios concedidos pelos diversos fornecedores. Nessa situação a empresa tem aproximadamente 15 dias de prazo para o pagamento de seus débitos junto aos fornecedores. 3º passo: Estoques – Cálculo da necessidade média de estoques É o prazo médio de PERMANêNCIA da matéria prima ou das mercadorias nos estoques da empresa. Abrange desde a data em que é feito o pedido ao fornecedor até o momento em que os produtos são vendidos. Lembre-se de que um prazo maior de permanência das mercadorias em estoque irá gerar uma necessidade maior de capital de giro. Número de dias Necessidade média de estoques 5 dias Dando continuidade ao nosso exemplo, foi estimado um prazo médio de permanência em estoque de 5 dias. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Prazo médio de vendas a vista a prazo (1) a prazo (2) a prazo (3) a prazo (4) 73 4º passo: Cálculo da necessidade líquida de capital de giro em dias Compreende a diferença entre os recursos da empresa que se encontram fora do seu caixa (contas a receber + estoques) e os recursos de terceiros no caixa da empresa (fornecedores). Se positivo, o resultado indica o número de dias em que o caixa icará descoberto, se negativo pode apontar que os recursos financeiros originados pelas vendas entram no caixa antes antes que sejam efetuados os pagamentos. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Número de dias 74 Recursos da empresa fora do seu caixa 1. Contas a Receber – prazo médio de vendas 2. Estoques – necessidade média de estoques Subtotal 1 (item 1 + 2) Recursos de terceiros no caixa da empresa 3. Fornecedores – prazo médio de compras Subtotal 2 Necessidade Líquida de Capital de Giro em dias (Subtotal 1 – Subtotal 2) 36 dias 5 dias 41 dias 15 dias 15 dias 26 dias Somando o prazo médio de vendas (contas a receber) e o prazo médio de estocagem (estoques) e diminuindo desse resultado o prazo médio de compras (fornecedores) obteremos a necessidade líquida de capital de giro em dias. Em nosso exemplo, o prazo de 26 dias signiica que a empresa irá necessitar durante esse período de caixa para cobrir seus gastos e inanciar clientes. B – Caixa mínimo Representa a reserva em dinheiro necessária para que a empresa financie suas operações iniciais. É obtida ao multiplicarmos a necessidade líquida de capital de giro em dias pelo custo total diário da empresa. 1. Custo ixo mensal (Quadro 5.11) 2. Custo variável mensal (Subtotal 2 do quadro 5.12) 3. Custo total da empresa (item 1 + 2) 4. Custo total diário (item 3 ÷ 30 dias) 5. Necessidade Líquida de Capital de Giro em dias (vide resultado do quadro anterior) Total de B – Caixa mínimo (item 4 x 5) R$ 4.400,00 R$ 9.000,00 R$ 13.400,00 R$ 446,66 26 dias R$ 11.613,16 A partir dos dados fornecidos acima o caixa mínimo necessário para a cobertura dos custos da empresa para um período de 26 dias é de R$ 11.613,16. Fique de olho e variáveis. Mais adiante você irá aprender a calcular esses custos. Essas informações poderão ser obtidas no demonstrativo de resultados que será elaborado ao inal do plano inanceiro, por isso prossiga na sua leitura e assim que estiver com tais informações em mãos retorne o cálculo do caixa mínimo. • Você deve ter notado, que quanto maior sua necessidade líquida de capital de giro em dias, maior será o caixa mínimo. Portanto, procure negociar bem os prazos com clientes e fornecedores e não mantenha mercados e matérias-primas paradas por muito tempo em estoque. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • O custo total corresponde ao somatório dos custos ixos 75 Capital de giro (resumo) Investimentos inanceiros A – Estoque inicial R$ B – Caixa mínimo Total do capital de giro (A +B) HORA DE PRATIC AR CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 1º passo: Contas a receber – Cálculo do prazo médio de vendas 76 Prazo médio de vendas a vista (%) Número de dias a prazo (1) a prazo (2) a prazo (3) a prazo (4) Prazo médio total Média Ponderada em dias 2º passo: Fornecedores – Cálculo do prazo médio de compras Prazo médio de vendas a vista (%) Número de dias Média Ponderada a prazo (1) a prazo (2) a prazo (3) a prazo (4) Prazo médio total 3º passo: Estoques – Cálculo da necessidade média de estoques Número de dias 4º passo: Cálculo da necessidade líquida de capital de giro em dias Número de dias Recursos da empresa fora do seu caixa 1. Contas a Receber – prazo médio de vendas 2. Estoques – necessidade média de estoques Subtotal 1 (item 1 + 2) Recursos de terceiros no caixa da empresa 3. Fornecedores – prazo médio de compras Subtotal 2 Necessidade Líquida de Capital de Giro em dias (Subtotal 1 – Subtotal 2) CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Necessidade média de estoques 77 B – Caixa mínimo 1. Custo ixo mensal (Quadro 5.11) 2. Custo variável mensal (Subtotal 2 do quadro 5.12) 3. Custo total da empresa (item 1 + 2) 4. Custo total diário (item 3 ÷ 30 dias) 5. Necessidade Líquida de Capital de Giro em dias (vide resultado do quadro anterior) Total de B – Caixa mínimo (item 4 x 5) R$ R$ R$ R$ ___ dias R$ Capital de giro (resumo) Investimentos inanceiros A - Estoque inicial R$ B - Caixa mínimo CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Total do capital de giro (A +B) 78 5.3 – Investimentos pré-operacionais O que é e como fazer Compreendem os gastos realizados antes do início das atividades da empresa, isto é, antes que ela abra as portas e comece a vender. São exemplos de investimentos pré-operacionais: despesas com reforma (pintura, instalação elétrica, troca de piso, etc.) ou mesmo as taxas de registro da empresa. HORA DE PRATIC AR Investimentos pré-operacionais Despesas de legalização R$ Obras civis e/ou reformas 5. 4 – Investimento total (resumo) O que é e como fazer Agora que você estimou os valores para investimentos fixos, inanceiros e pré-operacionais, é o momento de conhecer o total a ser investido no negócio. Transporte para o quadro, INVESTIMENTO TOTAL, o somatório dos: • quadro 5.1 – Estimativa dos Investimentos Fixos; • quadro 5.2 – Capital de Giro; • quadro 5.3 – Estimativa de Investimentos Pré-Operacionais. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Divulgação Cursos e treinamentos Outras despesas Total 79 Em seguida avalie se o capital para criação da empresa será feito a partir de recursos próprios (investimento dos proprietários) ou de terceiros (pessoas externas ou instituições financeiras). Então preencha o quadro de fontes de recursos deinindo em que proporção isso irá acontecer. Fique de olho • Pense em como e onde irá buscar os recursos para iniciar ou ampliar o negócio. Você dispõe do capital necessário para isso (recursos próprios) ou será necessário recorrer a bancos (recursos de terceiros), por exemplo? CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • Ao fazer uso de financiamento, procure saber quais 80 são as linhas de crédito para pequenas empresas. Peça ao gerente do banco escolhido orientações sobre o que pode ser inanciado, até quanto, a taxa de juros, a carência e o prazo de pagamento, a documentação e as garantias exigidas. • Veriique se você está apto a atender essas condições e se a empresa irá gerar resultados que possibilitem a quitação do inanciamento. Caso contrário, busque alternativas, mesmo que, para isso, tenha que adiar a inauguração ou iniciar um empreendimento menor do que o planejado. HORA DE PRATIC AR Descrição dos investimentos 1. Investimentos Fixos – Quadro 5.1 Valor (R$) (%) 2. Capital de Giro – Quadro 5.2 3. Investimentos Pré-Operacionais – Quadro 5.3 100,00 Fontes de recursos Valor (R$) (%) 1. Recursos próprios 2. Recursos de terceiros 3. Outros Total (1 + 2 + 3) 100,00 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Total (1 + 2 + 3) 81 5.5 – Estimativa do faturamento mensal da empresa O que é e como fazer Esta talvez, é uma das tarefas mais difíceis para quem ainda não iniciou suas atividades. Uma forma de estimar o quanto a empresa irá faturar por mês é multiplicar a quantidade de produtos a serem oferecidos pelo seu preço de venda, que deve ser baseado em informações de mercado. Para isso, considere: • o preço praticado pelos concorrentes diretos; e CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • o quanto seus potenciais clientes estão dispostos a pagar. 82 Fique de olho • As previsões de vendas devem ser baseadas na avaliação do potencial do seu mercado e em sua capacidade produtiva. • Faça suas estimativas de faturamento para um período de, pelo menos, 12 meses. Seja cauteloso ao projetar as receitas e veriique se há sazonalidade no seu ramo, isto é, se existem épocas em que as vendas aumentam ou diminuem, como no Natal ou férias escolares. • Ao estimar as vendas, foi considerado o preço de mercado. Porém, existem outros meios para se precificar um produto, como por exemplo, fixar uma margem de ganho sobre o custo do produto. HORA DE PRATIC AR 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Total Quantidade (Estimativa de Vendas) Preço de Venda Unitário (em R$) Faturamento Total (em R$) CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Produto/ Serviço 83 5.6 – Estimativa do custo unitário de matéria-prima, materiais diretos e terceirizações Aqui, será calculado o custo com materiais (matéria-prima + embalagem) para cada unidade fabricada. Essa informação é importante, caso você deseje abrir uma indústria. Os gastos com matéria-prima e embalagem são classiicados como custos variáveis numa indústria , assim como as mercadorias em um comércio. Como o próprio nome diz, esses custos variam (aumentam ou diminuem) de acordo com o volume produzido ou vendido. Observe o exemplo a seguir e, depois, calcule o custo unitário com materiais para os produtos de sua empresa. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Produto: calça masculina 84 Material 1. Tecido 2. Elástico 3. Linha 4. Zíper de 15 cm 5. Botão 6. Etiqueta 7. Saco plástico 8. Caixa Total Quantidade 4 metros 2 metros 15 metros 1 unidade 4 unidades 1 unidade 1 unidade 1 unidade Custo Unitário (R$) 2,50 0,30 0,10 0,80 0,10 0,30 0,05 0,50 Total (R$) 10,00 0,60 1,50 0,80 0,40 0,30 0,05 0,50 14,15 HORA DE PRATIC AR (Este item deverá ser preenchido somente pelo setor industrial.) Material/insumos usados Quantidade Custo Unitário (R$) Total (R$) Quantidade Custo Unitário (R$) Total (R$) Total Produto 2: Material/insumos usados Total CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Produto 1: 85 Produto 3: Material/insumos usados Quantidade Custo Unitário (R$) Total (R$) Quantidade Custo Unitário (R$) Total (R$) Total Produto 4: CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Material/insumos usados 86 Total 5.7 – Estimativa dos custos de comercialização O que é e como fazer Aqui, serão registrados os gastos com impostos e comissões de vendedores ou representantes. Esse tipo de despesa incide diretamente sobre as vendas e, assim como o custo com materiais diretos ou mercadorias vendidas, é classificado como um custo variável. Fique de olho • As empresas optantes pelo SIMPLES devem desconsiderar o recolhimento dos seguintes impostos: IRPJ, PIS, COFINS e Contribuição Social; • O ICMS é um imposto de abrangência estadual e estão obrigadas a recolhê-lo as empresas que trabalhem com a venda de produtos ou com serviços de transporte intermunicipal e interestadual. O ISS é devido à prefeitura pelas empresas prestadoras de serviços. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Para calculá-los, basta aplicar, sobre o total das vendas previstas, o percentual dos impostos e de comissões. 87 HORA DE PRATIC AR CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Descrição 88 1. Impostos Impostos Federais SIMPLES IRPJ PIS COFINS CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Impostos Estaduais ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Impostos Municipais ISS – Imposto sobre Serviços Subtotal 1 2. Gastos com vendas Comissões Propaganda Taxa de administração do cartão de crédito Subtotal 2 TOTAL (Subtotal 1 + 2) % Faturamento Estimado (quadro 5.5) Custo Total (R$) 5.8 – Apuração dos custos dos materiais diretos e/ou mercadorias vendidas O que é e como fazer Nesta etapa, você deverá apurar o CMD – Custos com Materiais Diretos (para a indústria) – ou o CMV – Custo das Mercadorias Vendidas (para o comércio). O custo com materiais diretos e ou mercadorias vendidas é classiicado como um custo variável, aumentando ou diminuindo em função do volume de produção ou de vendas. HORA DE PRATIC AR CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S O custo dos materiais diretos ou das mercadorias vendidas representa o valor que deverá ser baixado dos estoques pela sua venda efetiva. Para calculá-lo, basta multiplicar a quantidade estimada de vendas pelo seu custo de fabricação ou aquisição. 89 Produto/ Serviço Estimativa de Vendas (em unidades) Custo Unitário de Materiais/ Aquisição (R$) CMD/CMV (R$) CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TOTAL 90 5.9 – Estimativa dos custos com mão de obra O que é e como fazer Agora, você deverá definir quantas pessoas serão contratadas (se necessário) para realizar as diversas atividades do negócio. Pesquise e determine quanto cada empregado receberá. Não se esqueça de que, além dos salários, devem ser considerados os custos com encargos sociais (FGTS, férias, 13º salário, INSS, horasextras, aviso prévio, etc.) Sobre o total de salários, você deve aplicar o percentual relativo aos encargos sociais, somando-os aos salários, você saberá qual o custo total com mão de obra . Fique de olho • Um contabilista poderá informá-lo quais são os encargos sociais devidos pela sua empresa. Pesquise no sindicato patronal, o piso salarial a ser pago e quais os benefícios devidos. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S HORA DE PRATIC AR 91 92 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Função 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Total (%) de Nº de Salário Mensal encargos Empregados (R$) sociais Encargos sociais (R$) Total (R$) 5.10 – Estimativa do custo com depreciação O que é e como fazer Lembre-se de que as máquinas, equipamentos e ferramentas vão se desgastar ou tornam-se ultrapassados com o passar dos anos, sendo necessária sua reposição. O reconhecimento da perda do valor dos bens pelo uso é chamado de depreciação. Para calcular a depreciação dos investimentos fixos, é necessário seguir os passos descritos abaixo: • determine o tempo médio de vida útil (em anos) desses bens; • divida o valor do bem pela sua vida útil em anos para saber o valor anual da depreciação; • divida o custo anual com depreciação por 12, para calcular a depreciação mensal. Entenda melhor como calcular a depreciação com o seguinte exemplo: Informações Gerais Nome do bem máquina de costura Tempo médio de vida útil 5 anos Valor do bem R$ 5.000,00 Depreciação anual R$ 5.000,00 5 anos = R$ 1.000,00 ao ano Depreciação mensal R$ 1.000,00 12 meses = R$ 83,33 ao mês CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • relacione as máquinas, equipamentos, ferramentas, utensílios, veículos, etc. utilizados. Lembre-se de que estas informações foram levantadas na planilha de investimentos ixos (quadro 5.1.); 93 Isso quer dizer que, a cada mês, esse equipamento vale R$83,33 menos, ou seja, possivelmente, ao inal de 5 anos, será preciso adquirir um nova máquina de costura, mais moderna e eiciente. Fique de olho • Apesar de ser um custo e influenciar na formação do preço, a depreciação não representa um desembolso (saída de dinheiro do caixa da empresa). Entretanto, dependendo da situação inanceira e das estratégias do negócio, pode-se fazer uma reserva para a troca do bem ao inal de sua vida útil. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • A título de informação, a Receita Federal considera, para 94 efeito de vida útil, os seguintes prazos: • imóveis – 25 anos; • máquina – 10 anos; • equipamentos – 5 anos; • móveis e utensílios – 10 anos; • veículos – 5 anos; • computadores – 3 anos. - Essas informações funcionam como referência e não devem ser seguidas como regra. - Em algumas atividades empresariais, máquinas e equipamentos sofrem desgastes maiores. Isso deve ser considerado no cálculo da depreciação; - Lembre -se de que máquinas e equipamentos sucateados têm maiores custos de manutenção, além de produtividade mais baixa. HORA DE PRATIC AR Valor do Bem (R$) Vida útil Depreciação Depreciação em Anos Anual (R$) Mensal (R$) 5.2.1 – Obras civis/reformas 5.2.2 – Máquinas e equipamentos 5.2.3 – Móveis e máquinas 5.2.4 – Veículos 5.2.5 – Outros Total 5.11 – Estimativa dos custos fixos operacionais mensais O que é e como fazer Os custos ixos são todos os gastos que não se alteram em função do volume de produção ou da quantidade vendida em um determinado período. Por exemplo, imagine que, em um determinado mês, uma empresa sofra uma queda em suas vendas. Ainda assim, pagará despesas com aluguel, energia, salários, etc. Esses valores são custos ixos porque CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Ativos Fixos 95 são pagos, normalmente, independente do nível de faturamento do negócio. No quadro abaixo, liste todos os seus custos ixos e estime os valores mensais de cada um. Procure ajustar o quadro de acordo com os tipos de despesas do seu empreendimento. Fique de olho • Ao levantar os custos fixos, seja cauteloso. Já diz o ditado que “o seguro morreu de velho”; por isso, trabalhe com alguma “margem de segurança” na hora de estimar esses gastos. • Sem perder a qualidade, procure reduzir ao máximo CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S os custos ixos. Adote práticas que contribuam para a diminuição do desperdício e do retrabalho. 96 • O pró-labore é a remuneração do dono pelo seu trabalho e deve ser considerado mensalmente como um custo. Lembre-se de que, caso você não disponha de outra fonte de renda, é pelo pró-labore que irá pagar seus compromissos pessoais. • Não se esqueça de relacionar o valor da depreciação mensal das máquinas e equipamentos calculados anteriormente. HORA DE PRATIC AR Aluguel Condomínio IPTU Água Energia elétrica Telefone Honorários do contador Pró-labore Manutenção dos equipamentos Salários + encargos – quadro 5.9 Material de limpeza Material de escritório Combustível Taxas diversas Serviços de terceiros Depreciação – quadro 5.10 Outras despesas Total Custo Total Mensal (em R$) CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Descrição 97 5.12 – Demonstrativo de resultados O que é e como fazer Após reunir as informações sobre as estimativas de faturamento e os custos totais (fixos e variáveis), é possível prever o resultado da empresa, veriicando se ela possivelmente irá operar com lucro ou prejuízo. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S HORA DE PRATIC AR 98 Quadro 5.5. 5.8. 5.7. (Subtotal 1) 5.7. (Subtotal 2) 5.11. Descrição 1. Receita Total com Vendas 2. Custos Variáveis Totais (-) Custos com materiais diretos e/ou CMV(*) (-) Impostos sobre vendas (-) Gastos com vendas Subtotal de 2 3. Margem de Contribuição (1 - 2) 4. (-) Custos Fixos Totais 5. Resultado Operacional (Lucro/Prejuízo) (3 - 4) (*) CMV – Custo das Mercadorias Vendidas (R$) % 5.13 – Indicadores de viabilidade 5.13.1 – Ponto de equilíbrio O que é e para que serve O ponto de equilíbrio representa o quanto sua empresa precisa faturar para pagar todos os seus custos em um determinado período. Utilizando as fórmulas a seguir, você pode calcular o ponto de equilíbrio em faturamento. A) PE = Custo Fixo Total Índice da Margem de Contribuição (*) Índice da Margem = de Contribuição Margem de Contribuição (Receita Total – Custo Variável Total) Receita Total O valor da margem de contribuição, do custo ixo e da receita total podem ser encontrados no Demonstrativo de Resultados (quadro 5.12.) Exemplo Valores anuais: Receita Total: R$ 100.000,00 Custo Variável Total: R$ 70.000,00 Custo Fixo Total: R$ 19.500,00 Índice da Margem = de Contribuição PE = R$ 100.000,00 – R$ 70.000,00 R$ 100.000,00 R$ 19.500,00 0,30 = 0,30 = R$ 65.000,00 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S (*) Observação 99 Isso quer dizer que é necessário que a empresa tenha uma receita total de R$ 65.000,00 ao ano para cobrir todos os seus custos. Fique de olho • O ponto de equilíbrio também pode ser calculado em unidades vendidas. Entretanto, para as empresas que trabalham com uma grande variedade de produtos ou serviços, é recomendável que se calcule o ponto de equilíbrio em faturamento. • Concentre CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S seus esforços para que o empreendimento ultrapasse o ponto de equilíbrio, pois, somente assim, você irá obter lucro. 100 HORA DE PRATIC AR Ponto de equilíbrio _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 5.13.2 – Lucratividade O que é e para que serve É um indicador que mede o lucro líquido em relação às vendas. É um dos principais indicadores econômicos das empresas, pois está relacionado à sua competitividade. Se sua empresa possui uma boa lucratividade, ela apresentará maior capacidade de competir, isso porque poderá realizar mais investimentos em divulgação, na diversificação dos produtos e serviços, na aquisição de novos equipamentos, etc. Lucratividade = Lucro Líquido Receita Total x 100 Receita Total: Lucro Líquido: R$ 100.000,00/ano R$ 8.000,00/ano Lucratividade = R$ 8.000,00 R$ 100.000,00 x 100 = 8% Isso quer dizer que sob os R$ 100.000,00 de receita total “sobram” R$ 8.000,00 na forma de lucro, depois de pagas todas as despesas e impostos, o que indica uma lucratividade de 8% ao ano. HORA DE PRATIC AR CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Exemplo 101 Lucratividade _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 5.13.3. Rentabilidade CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S O que é e para que serve 102 É um indicador de atratividade dos negócios, pois mede o retorno do capital investido aos sócios. É obtido sob a forma de percentual por unidade de tempo (mês ou ano). É calculada através da divisão do lucro líquido pelo investimento total. A rentabilidade deve ser comparada com índices praticados no mercado inanceiro. Rentabilidade = Lucro Líquido x 100 Investimento Total Exemplo Lucro Líquido: Investimento Total: Rentabilidade = R$ 8.000,00/ano R$ 32.000,00 R$ 8.000,00 R$ 32.000,00 x 100 = 5% ao ano Isso signiica que, a cada ano, o empresário recupera 25% do valor investido através dos lucros obtidos no negócio. HORA DE PRATIC AR Rentabilidade _______________________________________________________ _______________________________________________________ 5.13.4 – Prazo de retorno do investimento O que é e para que serve Assim como a rentabilidade, também é um indicador de atratividade. Indica o tempo necessário para que o empreendedor recupere o que investiu em seu negócio. Prazo de Retorno do Investimento = Investimento Total Lucro Líquido Exemplo Lucro Líquido: R$ 8.000,00/ano CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 103 Investimento Total: R$ 32.000,00 Prazo de Retorno do Investimento = R$ 32.000,00 R$ 8.000,00 = 4 anos Isso signiica que, 4 anos após o início das atividades da empresa, o empreendedor terá recuperado, sob a forma de lucro, tudo o que gastou com a montagem do negócio. HORA DE PRATIC AR CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Prazo de retorno do investimento 104 _______________________________________________________ _______________________________________________________ ______________________________________________________ Roteiro para coleta de informações É hora de trabalhar os números do empreendimento. Orçamentos, cálculos e projeções deverão ser feitas. Estabeleça quais são as informações mais importantes a serem pesquisadas e registre como irá obtê-las no roteiro para coleta de informações disponível no im do manual. 6 – Construção de cenários O que é e como fazer Fique de olho Na construção de cenários é fundamental considerar algumas possibilidades: • nos primeiros meses, as vendas serem menores que o previsto; • o início das atividades ser um pouco mais demorado que o programado; • estratégias de marketing podem não surtir os efeitos esperados no curto prazo; • necessidade de obter mais recursos inanceiros que o previamente planejado; • possíveis reações de concorrentes. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Após a inalização do seu plano de negócio, simule valores e situações diversas para a empresa. Prepare cenários onde o negócio obtenha resultados pessimistas (queda nas vendas e/ou aumento dos custos) ou otimistas (crescimento do faturamento e diminuição despesas). A partir daí, pense em ações para evitar e prevenir-se frente às adversidades ou então para potencializar situações favoráveis. Faça quantas simulações julgar necessário e tenha sempre alternativas de ações (plano B). 105 106 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Cenário provável Quadro 5.5. 5.8. 5.7. (Subtotal 1) 5.7. (Subtotal 2) 5.11. Descrição 1. Receita total com vendas 2. Custos variáveis totais (-) Custos com materiais diretos e ou CMV (-) Impostos sobre vendas (-) Gastos com vendas Subtotal 2 3. Margem de contribuição (1 – 2) 4. (-) Custos ixos totais 5. Lucro/Prejuízo Operacional (3 – 4) Valor (R$) (%) Cenário pessimista Valor (R$) (%) Cenário otimista Valor (R$) (%) Ações corretivas e preventivas _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 107 7 – Avaliação estratégica 7.1 – Análise da matriz F.O.F.A. O que é e como fazer A matriz F.O.F.A. é um instrumento de análise simples e valioso. Seu objetivo é detectar pontos fortes e fracos, com a inalidade de tornar a empresa mais eiciente e competitiva, corrigindo assim suas deiciências. F.O.F.A. é um acróstico para: CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S F O F A 108 orça portunidades raquezas meaças A análise F.O.F.A. levará você pensar nos aspectos favoráveis e desfavoráveis do negócio, dos seus proprietários e do mercado. A matriz F.O.F.A. é sempre feita em quadrantes, ou seja, em quatro quadrados iguais. Em cada quadrado são registrados fatores positivos e negativos para a implantação do negócio. Saiba como construir a matriz lendo as explicações a seguir. Oportunidades Explore as oportunidades São características internas da empresa ou de seus donos que representam vantagens competitivas sobre seus concorrentes ou uma facilidade para atingir os objetivos propostos. Exemplos: • Atendimento personalizado ao cliente • Preço de venda competitivo • Equipe treinada e motivada • Localização estratégica da empresa São situações positivas do ambiente externo que permitem à empresa alcançar seus objetivos ou melhorar sua posição no mercado. Exemplos: • Existência de linhas de inanciamento • Poucos concorrentes na região • Aumento crescente da demanda • Disponibilidade de bons imóveis para locação Fraquezas Elimine as fraquezas Ameaças Evite as ameaças São fatores internos que colocam a empresa em situação de desvantagem frente à concorrência ou que prejudicam sua atuação no ramo escolhido. Exemplos: • Pouca qualiicação dos funcionários • Indisponibilidade de recursos inanceiros (capital) • Falta de experiência anterior no ramo • Custos de manutenção elevados São situações externas nas quais se têm pouco controle e que colocam a empresa diante de diiculdades, ocasionando a perda de mercado ou a redução de sua lucratividade. Exemplos: • Impostos elevados e exigências legais rigorosas • Existência de poucos fornecedores • Escassez de mão de obra qualiicada • Insegurança e violência na região No quadro Hora de praticar, reúna as pessoas envolvidas diretamente na montagem do empreendimento. Busque identificar os fatores internos da empresa e do mercado que possam impactar sua atividade futura, identificando forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Forças Faça uso das forças 109 Fique de olho • Na análise do ambiente externo, existe a chamada “faca de dois gumes”, isto é, situações que são ao mesmo tempo oportunidades e ameaças. Por exemplo, o crescimento do setor onde se atua, pode representar tanto uma oportunidade de aumento das vendas, como uma ameaça por facilitar a entrada de novos concorrentes. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • 110 Seja honesto e objetivo ao elaborar essa análise. Não seja pessimista ou otimista em excesso. Procure enfocar a realidade e não como você gostaria que as coisas fossem. O ideal é que você registre sempre uma ideia por linha, isso torna a avaliação mais fácil. HORA DE PRATIC AR Fatores internos (controláveis) Fatores externos (incontroláveis) OPORTUNIDADES FRAQUEZAS AMEAÇAS CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Pontos fracos Pontos fortes FORÇAS 111 8 – Avaliação do Plano de Negócio O Plano de Negócio desenvolvido por você é um valioso instrumento de planejamento. Por ser o seu mapa de percurso, ele deve ser consultado e acompanhado constantemente. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Avalie cada uma das informações e lembre-se de que o plano de negócio tem por objetivo ajudá-lo a responder a pergunta lançada no início desse manual: “Vale a pena abrir, manter ou ampliar o meu negócio?”. 112 Saiba que o mundo e o mercado estão sujeitos a mudanças; a cada dia surgem novas oportunidades e ameaças. Assim sendo, procure adaptar seu planejamento às novas realidades. É por este motivo que um plano de negócio é “feito a lápis”, para que possa ser corrigido, alterado e ajustado. Procure refazer seu plano de tempos em tempos. Empreender é sempre um risco, mas empreender sem planejamento é um risco que pode ser evitado. O plano de negócio, apesar de não ser a garantia de sucesso, irá auxiliá-lo a tomar decisões mais acertadas, assim como a não se desviar de seus objetivos. HORA DE PRATIC AR _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 113 9 – Roteiro para coleta de informações consolidado CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S O que (atividade) 114 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 1. SUMáRIO EXECUTIVO Onde Como Quando (local) (método) (prazo) Quem (responsável) O que (atividade) 2. ANáLISE DE MERCADO Onde Como Quando (local) (método) (prazo) Quem (responsável) 3. PLANO DE MARKETING Onde Como Quando (local) (método) (prazo) Quem (responsável) O que (atividade) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 115 O que (atividade) 4. PLANO OPERACIONAL Onde Como Quando (local) (método) (prazo) Quem (responsável) 5. PLANO FINANCEIRO Onde Como Quando (local) (método) (prazo) Quem (responsável) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S O que (atividade) 116 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 117 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 118 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S PARTE 2 A CONSTRUÇÃO DO SEU PLANO DE NEGÓCIO 1. Sumário Executivo 1.1 – Resumo dos principais pontos do Plano de Negócio Faça um resumo dos principais pontos do seu plano. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Indicadores de viabilidade Lucratividade Rentabilidade Prazo de retorno do investimento Ponto de Equilíbrio (PE) Valor CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 119 1.2 – Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições Sócio 1 Nome Endereço Cidade Telefone 1 Estado Telefone 2 Peril (breve currículo) CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 120 _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Atribuições do sócio 1 (papel a ser desempenhado na sociedade) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Nome Endereço Cidade Telefone 1 Estado Telefone 2 Peril (breve currículo) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Sócio 2 121 Atribuições do sócio 1 (papel a ser desempenhado na sociedade) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 122 1.3 – Dados do empreendimento Nome da Empresa CNPJ/CPF 1.4 – Missão da empresa _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 1.5 – Setores de atividades Agropecuária Indústria Serviços Outros Comércio _____________________ 1.6 – Forma jurídica ( ) Microempreendedor Individual – MEI ( ) Empresário Individual ( ) Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI ( ) Sociedade Limitada 1.7 – Enquadramento tributário 1.7.1 – Âmbito federal Optante pelo SIMPLES ( ) Sim ( ) Não CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S ( ) Outra: _________________________________ 123 Observação: Empresas não optantes pelo Simples estarão sujeitas ao recolhimento dos seguintes tributos e contribuições: • IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica; • PIS – Contribuição para os Programas de Integração Social; • COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social; • CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; • IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados (para indústria); • ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercado (para indústria, comércio e serviços de transporte intermunicipal e interestadual); CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S • ISS – Imposto sobre Serviços (prestação de serviços). 124 1.8 – Capital social Nome do Sócio Sócio 1 Sócio 2 Sócio 3 Sócio 4 Total Valor (R$) % de participação 100,00 1.9 – Fonte de recursos Descreva qual a origem dos recursos necessários para a abertura da empresa. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 125 2 – Análise de mercado 2.1 – Estudo dos clientes Público-alvo (peril dos clientes) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 126 Comportamento dos clientes (interesses e o que os levam a comprar) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Área de abrangência (onde estão os clientes?) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Preço Condições de Pagamento Localização Sua Empresa Concorrente 1 (nome) Concorrente 2 (nome) Conclusões 127 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Atendimento Serviços Garantias aos clientes oferecidas 2.2 – Estudo dos concorrentes Qualidade 128 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Preço Condições de pagamento Localização Prazo de (estado e/ou entrega município) 2.3 – Estudo dos fornecedores Descrição dos Itens a Serem Adquiridos Nome do Ordem (Matérias-primas, insumos, Fornecedor mercadorias e serviços) 3 – Plano de Marketing 3.1 – Descrição dos principais produtos e serviços Principais produtos (a serem fabricados, revendidos ou serviços prestados) _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 3.2 – Preço _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 129 3.3 – Estratégias promocionais Descreva as estratégias de promoção e divulgação que irá utilizar. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 130 3.4 – Estrutura de comercialização Formas de comercialização e distribuição (descreva abaixo quais serão utilizadas). _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 3.5 – Localização do negócio Endereço Bairro Fone 1 Cidade Fone 2 Estado Fax Considerações sobre o ponto (localização), que justifiquem sua escolha: _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 131 4 – Plano Operacional 4.1 – Layout ou arranjo físico CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Desenhe abaixo um esquema de como icarão as principais áreas e como serão alocadas máquinas, equipamentos, móveis, etc. 132 4.2 – Capacidade produtiva/ comercial/serviços Qual será a capacidade máxima de produção (ou serviços) e comercialização? _______________________________________________________ Qual será o volume de produção (ou serviços) e comercialização iniciais? _______________________________________________________ Descreva como serão feitas as principais atividades do negócio. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 4.3 – Processos operacionais 133 4.4 – Necessidade de pessoal CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Cargo/função 134 Qualiicações necessárias 5 – Plano Financeiro 5.1 – Estimativa dos investimentos fixos A – Máquinas e equipamentos Qtde. Valor Unitário Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Sub-total (A) $ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Descrição 135 B – Móveis e utensílios Descrição Qtde. Valor Unitário Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Sub-total (A) $ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S C – Veículos 136 Descrição Qtde. Valor Unitário Total 1 2 3 4 5 Sub-total (A) Total dos investimentos ixos $ Sub-total (A+B+C) $ 5.2 – Capital de giro A – Estimativa do estoque inicial Descrição Qtde. Valor Unitário Total Total de A B – Caixa mínimo 1º passo: Contas a receber – Cálculo do prazo médio de vendas Prazo médio de vendas a vista (%) Número de dias a prazo (1) a prazo (2) a prazo (3) a prazo (4) Prazo médio total Média Ponderada em dias CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 137 2º passo: Fornecedores – Cálculo do prazo médio de compras Prazo médio de vendas a vista (%) Número de dias Média Ponderada a prazo (1) a prazo (2) a prazo (3) a prazo (4) Prazo médio total 3º passo: Estoques – Cálculo da necessidade média de estoques Número de dias CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Necessidade média de estoques 138 4º passo: Cálculo da necessidade líquida de capital de giro em dias Número de dias Recursos da empresa fora do seu caixa 1. Contas a Receber – prazo médio de vendas 2. Estoques – necessidade média de estoques Subtotal 1 (item 1 + 2) Recursos de terceiros no caixa da empresa 3. Fornecedores – prazo médio de compras Subtotal 2 Necessidade Líquida de Capital de Giro em dias (Subtotal 1 – Subtotal 2) B – Caixa mínimo 1. Custo ixo mensal (Quadro 5.11) 2. Custo variável mensal (Subtotal 2 do quadro 5.12) 3. Custo total da empresa (item 1 + 2) 4. Custo total diário (item 3 ÷ 30 dias) 5. Necessidade Líquida de Capital de Giro em dias (vide resultado do quadro anterior) Total de B – Caixa mínimo (item 4 x 5) R$ R$ R$ R$ ___ dias R$ Capital de giro (resumo) Investimentos inanceiros A - Estoque inicial R$ B - Caixa mínimo 5.3 – Investimentos pré-operacionais Investimentos inanceiros Despesas de legalização Obras civis e/ou reformas Divulgação Cursos e treinamentos Outras despesas Total R$ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Total dos investimentos inanceiros (A +B) 139 5. 4 – Investimento total (resumo) Descrição dos investimentos 1. Investimentos Fixos – Quadro 5.1 Valor (R$) (%) 2. Capital de Giro – Quadro 5.2 3. Investimentos Pré-Operacionais – Quadro 5.3 100,00 Total (1 + 2 + 3) Fontes de recursos Valor (R$) (%) 1. Recursos próprios 2. Recursos de terceiros 3. Outros 100,00 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Total (1 + 2 + 3) 140 5.5 – Estimativa do faturamento mensal da empresa Produto/ Serviço 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Total Quantidade (Estimativa de Vendas) Preço de Venda Unitário (em R$) Faturamento Total (em R$) 5.6 – Estimativa do custo unitário de matéria-prima, materiais diretos e terceirizações Produto 1: Material/insumos usados Quantidade Custo Unitário (R$) Total (R$) Quantidade Custo Unitário (R$) Total (R$) Produto 2: Material/insumos usados Total CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Total 141 Produto 3: Material/insumos usados Quantidade Custo Unitário (R$) Total (R$) Quantidade Custo Unitário (R$) Total (R$) Total Produto 4: CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Material/insumos usados 142 Total 5.7 – Estimativa dos custos de comercialização 1. Impostos Impostos Federais SIMPLES IRPJ PIS COFINS CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Impostos Estaduais ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Impostos Municipais ISS – Imposto sobre Serviços Subtotal 1 2. Gastos com vendas Comissões Propaganda Taxa de administração do cartão de crédito Subtotal 2 Total (Subtotal 1 + 2) % Faturamento Estimado (quadro 5.5) Custo Total (R$) CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Descrição 143 5.8 – Apuração dos custos dos materiais diretos e/ou mercadorias vendidas CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Produto/ Serviço 144 Estimativa de Vendas (em unidades) Custo Unitário de Materiais/ Aquisição (R$) CMD/CMV (R$) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Total 5.9 – Estimativa dos custos com mão de obra Função (%) de Nº de Salário Mensal encargos Empregados (R$) sociais 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Total 145 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Encargos sociais (R$) Total (R$) 5.10 – Estimativa do custo com depreciação Ativos Fixos Valor do Bem (R$) Vida útil Depreciação Depreciação em Anos Anual (R$) Mensal (R$) CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 5.2.1 – Obras civis/reformas 5.2.2 – Máquinas e equipamentos 5.2.3 – Móveis e máquinas 5.2.4 – Veículos 5.2.5 – Outros Total 146 5.11 – Estimativa de custos fixos operacionais mensais Descrição Aluguel Condomínio IPTU Água Energia elétrica Telefone Honorários do contador Pró-labore Manutenção dos equipamentos Salários + encargos – quadro 5.9 Custo Total Mensal (em R$) Material de limpeza Material de escritório Combustível Taxas diversas Serviços de terceiros Depreciação – quadro 5.10 Outras despesas Total 5.12 – Demonstrativo de resultados 5.8. 5.7. (Subtotal 1) 5.7. (Subtotal 2) 5.11 Descrição 1. Receita Total com Vendas 2. Custos Variáveis Totais (-) Custos com materiais diretos e/ou CMV(*) (-) Impostos sobre vendas (-) Gastos com vendas Subtotal de 2 3. Margem de Contribuição (1 - 2) 4. (-) Custos Fixos Totais 5. Resultado Operacional (Lucro/Prejuízo) (3 - 4) (R$) % CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Quadro 5.5. 147 5.13 – Indicadores de viabilidade 5.13.1 – Ponto de equilíbrio _______________________________________________________ _______________________________________________________ ______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 148 _______________________________________________________ 5.13.2. – Lucratividade _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 5.13.3. Rentabilidade _______________________________________________________ _______________________________________________________ ______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 5.13.4. – Prazo de retorno do investimento _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 149 150 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S 5.8. 5.7. (Subtotal 1) 5.7. (Subtotal 2) 5.11. Descrição 1. Receita total com vendas 2. Custos variáveis totais (-) Custos com materiais diretos e ou CMV (-) Impostos sobre vendas (-) Gastos com vendas Subtotal 2 3. Margem de contribuição (1 – 2) 4. (-) Custos ixos totais 5. Lucro/Prejuízo Operacional (3 – 4) Cenário pessimista Valor (R$) (%) Cenário otimista Valor (R$) (%) 6 – Construção de cenários Quadro 5.5. Cenário provável Valor (R$) (%) Ações corretivas e preventivas _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 151 7 – Avaliação estratégica 7.1 – Análise da matriz F.O.F.A. Fatores internos (controláveis) Fatores externos (incontroláveis) OPORTUNIDADES FRAQUEZAS AMEAÇAS 152 Pontos fracos CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S Pontos fortes FORÇAS 8 – Avaliação do Plano de Negócio _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ ______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S _______________________________________________________ 153 Onde encontrar o Sebrae Sebrae Nacional SGAS Av. L2 Sul 605, Conjunto A – Asa Sul – Brasília/DF Site: www.sebrae.com.br Twitter: twitter.com/sebrae Youtube: http://www.youtube.com/user/tvsebrae Facebook: https://www.facebook.com/sebrae Central de Relacionamento: 0800 570 0800 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S SEBRAE ACRE Rua Rio Grande do Sul, 109 – Centro – CEP: 69903-420 – Rio Branco/AC www.ac.sebrae.com.br 154 SEBRAE ALAGOAS Rua Dr. Marinho de Gusmão, 46 – Centro – CEP: 57020-560 – Maceió/AL www.al.sebrae.com.br SEBRAE AMAZONAS Rua Leonardo Malcher, 924 – Centro – CEP: 69010-170 – Manaus/AM www.am.sebrae.com.br SEBRAE AMAPá Av. Ernestino Borges, 740 – Julião Ramos – CEP: 68908-090 – Macapá/AP www.ap.sebrae.com.br SEBRAE BAHIA Travessa Horácio César, 64 – Largo dos Alitos – CEP: 40060-350 – Salvador/BA www.ba.sebrae.com.br SEBRAE CEARá Av. Monsenhor Tabosa, 777 – Praia de Iracema – CEP: 60150-010 – Fortaleza/CE www.ce.sebrae.com.br SEBRAE DISTRITO FEDERAL SIA Trecho 03 – Lote 1580 – CEP: 71200-030 – Brasília/DF www.df.sebrae.com.br SEBRAE ESPÍRITO SANTO Av. Jerônimo Monteiro, 935 – Centro – CEP: 29010-003 – Vitória/ES www.es.sebrae.com.br SEBRAE MARANHÃO Av. Prof. Carlos Cunha, s/nº – Jaracaty – CEP: 65076-820 – São Luiz/MA Tel.: (98) 3216-6166 www.sebrae.com.br/uf/maranhao SEBRAE MINAS GERAIS Av. Barão Homem de Melo, 329 – Nova Suíça –CEP: 30460-090 – Belo Horizonte/MG www.sebraemg.com.br SEBRAE MATO GROSSO Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3999 - CPA – CEP: 78050-904 – Cuiabá/MT www.mt.sebrae.com.br SEBRAE MATO GROSSO DO SUL Av. Mato Grosso, 1661 – Centro – CEP: 79002-950 – Campo Grande/MS www.ms.sebrae.com.br CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S SEBRAE GOIáS Av. T-3 N, 1000 – Setor Bueno – CEP: 74210-240 – Goiânia/GO www.sebraego.com.br 155 SEBRAE PARá Rua Municipalidade, 1461 – Bairro do Umarizal – CEP: 66050-350 – Belém/PA www.pa.sebrae.com.br SEBRAE PARAÍBA Av. Maranhão, 983 – Bairro dos Estados – CEP: 58030-261 – João Pessoa/PB www.pb.sebrae.com.br SEBRAE PERNAMBUCO Rua Tabaiares, 360 – Ilha do Retiro – CEP: 50750-230 – Recife/PE www.pe.sebrae.com.br CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S SEBRAE PIAUÍ Av. Campos Sales, 1046 – Centro Norte – CEP: 64000-300 – Teresina/PI Tel.: (86) 3216-1300 www.pi.sebrae.com.br 156 SEBRAE PARANá Rua Caeté, 150 – Prado Velho – CEP: 80220-300 – Curitiba/PR www.pr.sebrae.com.br SEBRAE RIO DE JANEIRO Av. Calógeras, 23 - Loja Centro – CEP: 20030-040 – Rio de Janeiro/RJ www.rj.sebrae.com.br SEBRAE RIO GRANDE DO NORTE Av. Lima e Silva, 76 – Lagoa Nova – CEP: 59075-970 – Natal/RN www.rn.sebrae.com.br SEBRAE RONDÔNIA Av. Campos Sales, 3421 – Bairro Olaria – CEP: 78902-080 – Porto Velho/RO www.ro.sebrae.com.br SEBRAE RORAIMA Av. Major Willians, 680 – São Pedro – CEP: 69301-110 – Boa Vista/RR www.rr.sebrae.com.br SEBRAE RIO GRANDE DO SUL Rua João Manoel, 282 – Centro – CEP: 90910-030 Porto Alegre/RS www.sebrae-rs.com.br SEBRAE SANTA CATARINA Av. Rio Branco, 611 – Centro – CEP: 88015-203 – Florianópolis/SC www.sebrae.com.br/uf/santa-catarina/ SEBRAE SERGIPE Av. Tancredo Neves, 5500 – América – CEP: 49080-480 – Aracaju/SE www.se.sebrae.com.br SEBRAE TOCANTINS 102 Norte Av. LO 4 Lote 1, cj. 2 – Plano Diretor Norte – CEP: 77006-006 – Palmas/TO www.to.sebrae.com.br CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S SEBRAE SÃO PAULO Rua Vergueiro, 1117 – Paraíso – CEP: 01504-001 – São Paulo/SP Tel.: (11) 32532121 www.sebraesp.com.br 157 158 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CEAG/MG. Programa microempresa. Belo Horizonte: CEAG, 1987. 83 p., il. CENNI, Marcelo. Montando uma empresa: dicas para obter sucesso. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. 94 p., il. (Coleção Pequena Empresa, v.1). CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um negócio? São Paulo: Makron Books, 1995. 140 p., il. COMO administrar uma pequena empresa: manual metodológico. [Belo Horizonte]: Sebrae MG, [19--]. DE FELIPPE JÚNIOR, Bernardo. Pesquisa: o que é e para que serve. Brasília: Sebrae, 71 p., il. (Série Marketing para a Pequena Empresa, 6). DOLABELLA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 1999. 312 p., il. FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Aprender a empreender. [S.l]: Sebrae, 2001. 160 p. il. GUIA PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS: como montar seu próprio negócio. São Paulo: Globo, 2002. 152 p., il. MANUAL do curso básico de formação de contabilistas consultores. [Belo Horizonte]: Sebrae MG, [19--]. MANUAL do plano de negócios. [S.l.: s.n], [19--]. Baseado no Business Plan Work Book, publicado pela Entrepreneurship Development Corporation of Honolulu em 1984. MENDONÇA, Carlos Alberto Veríssimo de; PINTO, Paulo César Ferreira. Gestão estratégica: Série Contabilizando o sucesso. Brasília. Sebrae, 2003. 47 p. PEQUENOS negócios: treinamento gerencial básico. [Belo Horizonte]: Sebrae MG, [19--]. PROGRAMA de desenvolvimento de empreendedores: plano de negócios. [Belo Horizonte]: Sebrae MG, [19--]. CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S MANUAL iniciando um pequeno grande negócio. [Brasília]: Sebrae, [19--]. 159 164 CO M O E L A B O R A R U M P L A N O D E N E G Ó C I O S www.sebrae.com.br 0800 570 0800