Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2009, Imagem-conhecimento: antropologia, cinema e outros diálogos
Mateus Araújo Silva. "Jean Rouch e Glauber Rocha, de um transe a outro". Devires (Revista de Cinema e Humanidades), UFMG, Vol.6, n.1, jan-jun 2009 (Dossier Jean Rouch I), p.40-73., 2009
Resumo: O artigo discute as relações travadas por Jean Rouch e Glauber Rocha, e propõe uma abordagem comparativa de seus respectivos projetos cinematográficos, concentrando sua argumentação em quatro aspectos: a dimensão teatral de sua mise en scène, a oralidade como matriz de suas bandas sonoras, o discurso indireto livre ao qual os dois recorrem e o estatuto da religiosidade (do transe em particular) no cinema de cada um. Abstract: This essay discusses the relations between Jean Rouch and Glauber Rocha, and draws a general comparison of their cinematographical works, concentrating its argument on four aspects: the theatrical dimension of their mise en scène, the orality as a source of their soundtrack, the free indirect discourse to which they appeal, and the status of the religiosity (specially of the trance) in some of their films. Résumé: L’article discute les rapports entretenus par Jean Rouch et Glauber Rocha, et propose une approche comparative de ses respectifs projets cinématographiques, en concentrant son argumentation sur quatre aspects: la dimension théâtrale de leur mise en scène, l’oralité comme matrice de leur bande sonore, le discours indirect libre auquel les deux font appel, et le statut de la religiosité (notamment de la transe) dans le cinéma de chacun.
Rumores, 2012
O problema da autoria é difícil de abordar nos estudos cinematográficos e, sobretudo, no estudo do documentário. Esse artigo propõe o modelo teórico do campo de produção cultural desenvolvido pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu como abordagem especialmente interessante para essa questão. Primeiramente, discutem-se alguns dos principais desafios e problemas teóricos relacionados à autoria no documentário. A seguir, por meio da análise da posição autoral do etnógrafo e cineasta Jean Rouch, demonstra-se, brevemente, o caso de um autor que tensionou as fronteiras do campo da produção cinematográfica e documentária em um determinado momento, consolidando-se, assim, como figura paradigmática de uma determinada tradição no campo.
2007
Resumo: Em 1954, Jean Rouch, que à época estudava o sistema de migração na África do Oeste, convida três amigos nigerenses–Lam, Illo e Damouré–para empreenderem uma excursão até a Costa do Ouro (Gold Coast, hoje Gana), a exemplo do que faziam milhares de jovens durante os meses de seca. Rouch filmou essa experiência, misturando documentário com ficção, e introduziu um elemento completamente novo nas relações do cineasta com os sujeitos observados do documentário etnográfico.
Mateus Araujo Silva. “Jean Rouch e Glauber Rocha: de um transe ao outro". In: ARAÚJO SILVA, Mateus (Org.). Jean Rouch 2009: Retrospectivas e Colóquios no Brasil. Belo Horizonte: Balafon, 2010, p.47- 89., 2010
Resumo: Republicado neste volume em sua versão mais completa e desenvolvida, o artigo discute as relações travadas por Jean Rouch e Glauber Rocha, e propõe uma abordagem comparativa de seus respectivos projetos cinematográficos, concentrando sua argumentação em quatro aspectos: a dimensão teatral de sua mise en scène, a oralidade como matriz de suas bandas sonoras, o discurso indireto livre ao qual os dois recorrem e o estatuto da religiosidade (do transe em particular) no cinema de cada um. Palavras-chave: Jean Rouch. Glauber Rocha. Teatralidade. Oralidade. Discurso indireto livre. Transe. Abstract: Republished in this book in its most complete and developed version, this essay discusses the relations between Jean Rouch and Glauber Rocha, and draws a general comparison of their cinematographical works, concentrating its argument on four aspects: the theatrical dimension of their mise en scène, the orality as a source of their soundtrack, the free indirect discourse to which they appeal, and the status of the religiosity (specially of the trance) in some of their films. Keywords: Jean Rouch. Glauber Rocha. Theatrality. Orality. Free indirect discourse. Trance. Résumé: Republié en ce volume dans sa version la plus complète et développée, l’article discute les rapports entretenus par Jean Rouch et Glauber Rocha, et propose une approche comparative de ses respectifs projets cinématographiques, en concentrant son argumentation sur quatre aspects: la dimension théâtrale de leur mise en scène, l’oralité comme matrice de leur bande sonore, le discours indirect libre auquel les deux font appel, et le statut de la religiosité (notamment de la transe) dans le cinéma de chacun. Mots-clés: Jean Rouch. Glauber Rocha. Théâtralité. Oralité. Discours indirect libre. Transe.
Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas para obtenção do título de Doutor em Sociologia., 2007
Esta pesquisa aborda, principalmente, três questões: a noção de realismo cinematográfico, as formas de olhar para o real e de dizer dele, e a dissolução do conceito de herói. Para tanto, serão analisados quatro filmes de Jean Rouch realizados na passagem dos anos cinqüenta para os sessenta: Os Mestres Loucos (1956), Eu, um Negro (1959), Gare du Nord (1965) e Jaguar (1967). Nesse período, o cinema vive um momento de conflito. Jovens realizadores questionam as tradições cinematográficas: a estética, as escolhas narrativas, assim como os conceitos. O objetivo geral desta tese é entender esse momento peculiar da história do cinema. E, especificamente, entender o papel de filmes de Jean Rouch no interior desse conflito cinematográfico. Sem nunca ter conquistado o grande público, seus filmes alimentaram o debate que mobilizaram a crítica e o público cinéfilo, especialmente os relacionados à Nouvelle Vague, ao Cinema-verdade e ao Cinema direto. A escolha desse cineasta justifica-se pelo papel que seus filmes desempenharam no seio desses movimentos, permanecendo, no entanto, um dos diretores menos estudados do período. A entrada para a análise é necessariamente transdisciplinar. O ponto de partida vem da idéia de Pierre Francastel de que as imagens expressam conceitos e pensamentos que apenas existem nelas, e apenas ascenderemos a eles recorrendo à análise das obras. Assim, para operar a análise de filmes, uma bibliografia foi elaborada, combinando teorias da sociologia e do cinema. A tese divide-se em três partes. As duas primeiras são dedicadas à análise dos filmes. A última procura alinhavar os debates e delimitar a participação de Rouch e seus filmes no seio do conflito cinematográfico.
O presente artigo analisa o filme Moi, un Noir de Jean Rouch, que apresenta uma série de inovações à linguagem do documentário. Discute conceitos como documentário x ficção, etnoficção, encenação, improvização, funções da câmera e a questão da profilmia. Em seguida, contextualiza as discussões sobre cinema documentário suscitadas pela análise fílmica em dois movimentos, a dizer: cinema direto e o cinema verdade. Por fim, o artigo apresenta algumas idéias presentes na antropologia visual e no documentário etnográfico presentes no próprio filme.
Doc On-line, 2007
Resumo: Jean Rouch explorou o acaso, assim como os sonhos e a imaginação de seus atores para construir seus filmes. Características que ajudam a identificá-lo como um dos herdeiros do Surrealismo. Este artigo analisa como os filmes dialogam com as idéias do movimento que agitou a França dos anos 20. Para tanto, apresenta o discurso construído pelos analistas da obra de Rouch sobre as relações entre essa e o Surrealismo. Em seguida, analisa os filmes La Punition, de 1960 e Gare du Nord, de 1965. Esse artigo parte da idéia de que Rouch não se guia pelas mais famosas imagens surrealistas, empenhadas em desnaturalizar o cotidiano. Antes, ele criará outro tipo de imagem surrealista. Palavras-chaves: Surrealismo, Jean Rouch, Gare du Nord, La Punition, Cultura de massa. Resumen: Jean Rouch exploró la casualidad, así como los sueños y la imaginación de sus actores para construir sus películas. Estas características permiten identificarlo como uno de los herederos del Surrealismo. Este artíclo analiza cómo sus películas dialogan con las ideas del movimiento que agitó la Francia de los años 20. Por tanto, presenta el discursoconstruído por los analistas de Rouch sobre las relaciones entre su obra y el Surrealismo. A continuación, se analizan las películas La Punition, de 1960 y Gare du Nord, de 1965. Este artículo parte de la idea de que Rouch no se guía por las imágenes más famosas de los surrealistas, empeñadas en desnaturalizar lo cotidiano. Antes bien, creará otro tipo de imagen surrealistas. Palabras clave: Surrealismo, Jean Rouch, Gare du Nord, La Punition, Cultura de masas Abstract: Jean Rouch explored the fortuitous, as well as dreams and the imagination of his actors in creating his films. These features identify him as one of the heirs of Surrealism. This article analyzes how his films tackle the ideas of the movement that agitated France in the 1920s. Thus, it presents the discourse constructed by Rouche’s analysts on the relations between his work and Surrealism. It then proceeds to analyse the films La Punition, 1960, and Gare du Nord, 1965. This article proposes that Rouch is not guided by themost famous surrealist images denaturalizing daily life. On the contrary, he will create another kind of surrealist images. Keywords: Surealism, Jean Rouch, Gare du Nord, La Punition, Mass culture. Résumé: Jean Rouch a exploré l’occasionnel et le hasard, ainsi que les rêves et l’imagination de ses acteurs pour construire ses films, caractéristiques qui pourraient permettre de l’identifier comme un des héritiers du Surréalisme. Cet article analyse comment les films dialoguent avec les idées du mouvement qui a agité la France dans les années 1920. Ainsi, il présente le discours construit par ceux qui ont analysé l’IJuvre de Rouch du point de vue des relations entre son travail et le surréalisme. Ensuite, il analyse les films La Punition (1960) et Gare du Nord (1965). Cet article part de l’idée que Rouch n’est pas guidé par les images surréalistes les plus célèbres, images avec lesquelles a été entrepris de détourner les codes de la vie quotidienne. Au contraire, il va créer un autre type d’images surréalistes. Mots-clés: Surréalisme, Jean Rouch, Gare du Nord, La Punition, culture de masse.
2012
por lá passaram pessoas que tinham as mais–e continuam tendo, inclusive, pois isso também perdura até hoje–, diversas formações, que é inclusive o meu caso: alguém que tinha formação em cinema e foi fazer doutorado em cinema antropológico. E havia também psicólogos, historiadores, sociólogos, antropólogos, enfim, estudantes oriundos dos mais diversos horizontes acadêmicos. E por quê? Porque Jean Rouch considerava que esse campo é um campo multidisciplinar e essa é a minha opinião também.
ANÁLISE E CRÍTICA DE FILMES Análisis y crítica …, 2007
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Academia Letters, 2022
Teoría y Práctica de la Arqueología Histórica Latinoamericana, 2024
in M. Serlorenzi, L. Saguì (edd.), Roma, Piazza Venezia. L'indagine archeologica per la realizzazione della metropolitana. Le fasi medievali e moderne, Archeologia Medievale XXXV, pp. 178-181. , 2008
Orazio Condorelli and Rafael Domingo (eds.), Law and the Christian Tradition in Italy. Routledge, 2020
The First Nativity (unpublished), 2019
The Journal of Physical Chemistry C, 2019
Environmental Science & Technology, 2014
Internal Medicine: Open Access, 2019
Kidney International Reports, 2020
Journal of Research in Science Teaching, 2019
Journal of Minerals and Materials Characterization and Engineering, 2011
Journal of Engineering Education/Journal of engineering education transformations/Journal of engineering education transformation, 2023