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Imagens de língua na prosa literária brasileira: as narrativas do século XXI. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Filologia e Língua Portuguesa, Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Letras. Nesta pesquisa tivemos como objetivo depreender imagens de língua em textos literários da prosa brasileira produzidos no século XXI. O corpus é composto por livros publicados no período de 2001 a 2013 no Brasil. Selecionamos 10 obras, sendo 5 autores; três homens e duas mulheres. Buscamos caminhar no sentido das prerrogativas da análise do discurso e combinar campos em diálogo, tendo como essencial a materialidade do texto. O trabalho realizado, portanto, não pretende se localizar a priori num campo isolado ou determinado da crítica literária ou da análise linguística. Para tanto, tomamos a prosa literária, a princípio, como estrutura textual, estabelecendo dessa forma nosso ponto de partida para efetivar o trabalho com o texto/palavra: realizar leituras investigativas calcadas em mecanismos predominantemente propostos pela Análise do Discurso desenvolvida por Michel Pêcheux e propostos pela vertente estruturalista de Roland Barthes. A partir da análise, respondemos ao questionamento central: quais imagens de língua podem ser depreendidas das narrativas e como tal imagem sustenta uma leitura interpretativa da própria narrativa? Essas duas perguntas nos levaram a observar i. Como a língua (escrita/fala) é retratada de forma explícita e implícita; ii. Quais aspectos linguísticos poderiam ser recorrentes nos textos (variedade línguística, diálogos, erros, sintaxe, metáforas etc); iii. Qual o papel da língua para o funcionamento das ações no enredo de cada livro. Outra ação importante para a investigação aderir à leitura da literatura como produto histórico e social, sendo assim carregada de índices das atuais condições de organização social brasileira. Realizamos a análise pautando-nos em uma construção de um “roteiro de análise”, desenvolvido a partir das discussões teóricas anteriores e que foi sendo melhor elaborado no percurso desse trabalho. Ao final da pesquisa pudemos considerar a elaboração de cinco hipóteses de imagens de língua, levantadas tendo em vista elementos e funções em circulação no nosso tempo e cultura; assim, temos as imagens: de língua como falha, de língua como marca da história do sujeito, de língua como possibilidades de variadas respostas (versões); da língua como instauradora de realidade e, por fim, de língua espelhada (mundo interno e externo; eu e outro). Com nossa pesquisa, pretendemos contribuir no sentido de compreender que ao dizer da Literatura, dizemos da Língua. Assim, à medida que participamos do debate a respeito do que vem se constituindo como “literatura brasileira contemporânea”, participamos também do debate para descrever a língua contribuindo para uma visão de caráter emancipatório, ao desvendar alguns mecanismos ideológicos de punição ou impedimento de usos lingüísticos. Palavras-chave: Literatura Brasileira, Análise do Discurso, Estruturalismo, Imagem de Língua, Produção e Circulação do Conhecimento.
Antoine Galland (1646-1715) et son Journal, 2020
Literatura, Cultura e Sociedade, 2021
Este ensaio tem como objetivo traçar um panorama didático sobre as expressões de uma parcela da prosa realista brasileira pelo viés da diferença.
Literatura em Debate, 2013
Literatura em Debate, 2018
Este artigo enfoca sete contos de Conceicao Evaristo cujos protagonistas sao criancas e adolescentes em situacao de risco. Tomando como mote a conclamacao, em “Da grafia-desenho de minha mae”, a uma pratica resistente, que vise desacomodar as consciencias da hegemonia indiferente com respeito a praticas excludentes, o artigo situa os contos em estudo no contexto da literatura brasileira contemporânea protagonizada por criancas e adolescentes, estuda a construcao dos protagonistas dos contos e analisa em detalhe “Zaita esqueceu de guardar os brinquedos” e “Di Lixao”. Verifica-se como, tematica e formalmente, os contos associam-se a uma perspectiva de resistencia. Mesmo a despeito de posicao marginal, as personagens assumem posicao de sujeito, revertendo expectativas historicas sobre os que deveriam se limitar a obediencia aos senhores da casa-grande. Embasamento teorico e buscado, sobretudo, no pensamento de Abramovay (2002), Candido (1965, 1970) e Evaristo (2007, 2010).
fólio - Revista de Letras, 2020
O propósito deste artigo é estabelecer comparações entre os romances Encarnação, de José de Alencar, A Sucessora, de Carolina Nabuco e Rebecca, de Daphne du Maurier, ressaltando pontos de convergência e de divergência entre eles. Como suporte teórico, valer-nos-emos dos textos críticos de Muzart (2002), Brandão (2006), Perrone-Moisés (1990), Klee (2008), Todorov (1992), dentre outros. Em síntese, foi possível constatar que os três livros mantêm um diálogo intertextual não só pela retomada da mesma temática, mas também pela semelhança de elementos estruturais da construção das narrativas tais como personagens, espaços e foco narrativo.
Academia Mental Health and Well-Being, 2024
Journal of Applied Geodesy, 2019
Proceedings of SPIE, 2016
Jurnal Ilmiah Mahasiswa Raushan Fikr, 2024
arXiv (Cornell University), 2023
Media Riset Akuntansi, Auditing & Informasi, 2012