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Evapotranspiração e produtividade em feijoeiro comum (>i/i L. cv. Goiano Precoce) sob três níveis de potencial da água do solo

EVAPOTRANSPIRACÃO E PRODUTIVIDADE EM FEIJOEIRO COMUM (Phaseolus oulga,is L. cv. Goiano Precoce) SOB TRÊS NÍVEIS DE POTENCIAL DA ÁGUA DO SOLO LUIZ CARLOS PAVANI Orientador: Prof. Dr. ANTONIO SANCHEZ DE OLIVEIRA Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Univer­ sidade de São Paulo, para obtenção do titulo de Mestre em Irrigação e Drenagem: PIRACICABA Estado de São Paulo - Brasil Dezembro, 1985 Obrigado Senhor Deus, pelo infinito amor que dedicas a cada filho Teu, e que sustenta a nossa vida. "Conhecereis a verdade vos libertará" e a verdade Jesus Obrigado Irmão, Amigo e Mes tre Jesus de Nazaré, pelos exemplos e ensinamentos da Verdade Universal e pela paciência com que aguardasque cada homem, séculos após séculos , acorde para ela. Aos meus pais, SIL. A11.I-0tide-0 e SILa. Idalina, meu amor e grati dão por me permitirem a graça do nascimento e pela luta abne gada pelos seus filhos. Aos meus- irmãos, Valte)t, A!Li e Sue.li, meu amor e gratidão pela afinidade que nos une e pelo con vÍvio fraterno e amigo. à Ma11.Ia do Ca!Lmo, esposa e campa. nheira, meu amor e gratidão pela família que estamos construindo. Aos nossos filhos 1�mael e Lueia na, meu amor e gratidão por te rem vindo ao nosso meio e nos aceito como pais. - - lll' a V.a. Nene, minha gratidao e admi ração pelo exemplo e pela força com que venceu os obstáculos mais penosos da sua jornada atual. "Compreendo certo apego dos homens aos-bens mate riais, às pátrias, ou mesmo à terra onde moram. Somente nao compreendo a falta de esforço para se libertarem destes entra ves que os prendem à mesma Terra, e os escravisam como seres inconscientes da Vida Maior. A nossa dependgncia.deve �er áo mente a Deus, porque saímos d'Ele e vivemos n'Ele, e Ele sabe nos conduzir como filhos do coração 11 • "Não existe carência de nada, nesse paraíso que morais. A carência que existe é de Amor, de e Honestidade 11 • JESUS em Fraternidade "A finalidade da ciência n�o pode cingir-se ã multiplicação de comodidades. A ciência pela ciência nada vale. Seu único va lor é tornar-se meio de elevação da vida. Vossa ciência � traz consigo um pecado original: o de se ter dirigido apenas a con quista do bem estar material. A verdadeira ciência deve suir uma única finalidade: tornar melhores os homens. Eis novo caminho a ser tomado. Esta é a minha ciência". "Sua Voz" - Pietro Ubaldi pos o AGRADECIMENTO S à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de J� boticabal - UNESP, pela formação acadêmica e pós-universitá ria; Ao Departamento de Engenharia Rural da F.C.A.V.J.-UNESP, pelo embasamento moral e científico a mim proporcionado e que diri giu a minha formação; Ao Departamento de Engenharia Rural da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", pela presteza e atenção dedica das aos alunos do curso de pós-gr·aduação em Irrigação e Drena gero a nível de Mestrado; Ao Prof. Dr. Antonio Sanchez de Oliveira, pela confiança orientação; e Aos Professores, colegas e amigos Antonio Francisco Ortolani, Marie Benincasa, Luiz Roberto Lopes, Rutênio José Latanze, Jor ge de Lucas Junior, Jairo Augusto Campos de Araújo, Osvaldo Coan, João Antonio Galbiatti, Adhemar Pitelli Milani, Claudi ne Amaral, Luiz Antonio Daniel, Luiz Carlos Beduschi e Walter Politano, do Departamento de Engenharia Rural da F.C.A.V.J. , de pela luta incansável para que pudéssenos criar condições pesquisa e, pelo convívio agradável no dia a dia do nosso tra balho comum e pelo respeito que dedicam aos que galgam ainda os primeiros degraus da carreira; Aos Professores e amigos Marie Benincasa e Margarida Maria Pe reira Benincasa pela seriedade e honestidade com que conduzem a orientação de nossa vida científica desde os tempos da gra duação e pela confiança que depositam em nosso trabalho; Aos colegas e amigos Antonio Francisco Ortolani, Rutênio José Latanze e Jorge de Lucas Junior pelo apoio sempre pronto em todos os momentos desta pesquisa, principalmente quando preci sei estar ausente; Aos funcionários do Departamento de Engenharia Rural da F.C. A.V.J. pela dedicação e amizade demonstradas: Sr. Osvaldo Li no de Faria, Sr. João Alves, Juscelino Alexandre Ferreira,Sr. Mario da Silva Pereira e Sr. Adilson Callegari do Setor de IE rigação; Sra. Miriam Rosangela Ignácio Flório e Sr. Aléssio Manoel de Simoni pelos serviços de Secretaria; Sra. Izilda Ma ria de Carvalho Máximo, Sra. Rita de Cassia V. Casaletti e Srta. Elizabeth de Fátima GÍrio pelos serviços de desenho;Sr. João Irano e Sr. Antonio A. Ferreira do Setor de Máquinas ; Técnico Agrícola Antonio Carlos Sanches pelos serviços topo gráficos; Sr. José Pelis, Sr. José Nivaldo Vendramin, Sr. Luiz Mario Vendramin pelos serviç9s de apoio; Luiz José Antonichel li, Vicente de Paula Ribeiro e Hipólito Tavares Filho pelos serviços de laboratório; Ao Professor Manoel Evaristo Ferreira pelo apoio que tornou possível a datilografia desta Dissertação em tempo hábil; à Sra. Célia Regina Francisco Muniz pela excelência dos traba lhos datilográficos; à Sra. Esperança Palomares Ulian e Srta. Ana Carmem Basso lo apoio nas amostragens; pe Aos Professores Euclides Braga Malheiros e Clovis Alberto Vol pe do Departamento de Ciências Exatas da F.C.A.V.J., respecti vamente pelo apoio no tratamento estatístico dos dados e pela cessão dos dados meteorológicos da época do ensaio; Ao Professor Euridice Sachi do Departamento de Solos e Adubos da F.C.A.V.J. pelo auxílio na caracterização físico-hídrica do solo utilizado; Aos Professores Nilson Augusto Villa Nova e Luiz Roberto Ang� -locci pelas sugestões que contribuiram para a melhoria na qua lidade da dissertação e pelo incentivo; Ao Departamento de Desenvolvimento Agropecuário da ·Poliolefi . nas nas pessoas dos Engos . Agros . Carlos E.M. Siqueira e Paulo R. Antunes O. Souza pela cessão do filme plástico para as co berturas dos evapotranspirômetros; A todos aqueles que de alguma forma colaboraram para que nossos esforços resultassem nest� trabalho; os Meus mais sinceros agradecimentos porque sózinho eu nada fa ria, portanto divido com todos voces as alegrias deste traba lho. - ÍND IC E 1. INTRODUÇÃO .......................................... 2. REVISÃO.DE LITERATURA Página 01 .•••.••••.••.•.•..••••.•••••.•• 05 MtTODOS ••••.•••••.•••••••••••.••••••• � ••.•• 14 3.1. Caracterização da área experimental •...•..••••• 14 3.2. Estação evapotranspirométrica •.•••••.•.••••.••• 18 3.2.1. Descrição dos evapotranspirômetros •..••• 21 3• MATERIAL E 3.2.2. Descrição do sistéma de drenagem e coleta 24 da água dos evapotranspirômetros 3.2.3. Descrição do sistema regulador do nível freático (Reservatório da bóia) .•..••..• 25 3.2.4. Descrição do reservatório de me�ição ..•• 28 3.3. Colocação do solo nos evapotranspirômetros ...•. 33 3.4. Preparo e nivelamento da área circundante aos e vapotranspirômetros (Bordadura) .... •......••.•. 40 3.5. Estação evaporimétrica ..•..•.••.•·.•.•..• �...... 40 3.5.1. Descrição do evaporimetro "classe�" ..•. 41 3.5.2. Descrição dos anemômetros •.•...••....••• 43 3.5.3. Descrição do pluviômetro ..•. •..•• ••..•.•• 43 3.5.4. Outros equipamentos e dados climatolÓgi cos ••••...•.••.••...· ••.•• � •..•..•••...... 3.5.4.1. Equtpamentos instalados no rior da cultura 44 inte ................ 44 Ll _ Página . ... . ... .... 44 b. Tensiômetros (T) ••.. •••••••• 45 c. ·'.;l.'ermômet..:o de solo .••••••••. 48 a. Anemômetros (A) � 3.5.4.2. Outros dados climatológicos 51 a. Radiação_solar global na hori zontal (Rs) .•.•.••.•••...••. 51 b. Temperatura (T), umidade rel� tiva do ar (UR) e insolação. (n). 51 3.6. Caracterização dos trata�entos ....•.•...••..•.• 52 3.6.1. Definição dos termos ETm e ETr 52 3.6.2. Caracterização dos tratamentos 52 3.7. Delineamento estatístico •..•••...•.•.••.•.•..•• 56 3.8. Condução do ensaio ••.•......••••••....••....••. 56 3.8.1. Cultura utilizada ..••...•••..•..•••..•.. 56 3.8.2. Preparo da área para adubação e semeadura 57 3.8.3. Tratamento fitossanit&rio, desbastes e a dubação de cobertura •••.•..•..••.•.•.••• 59 3.8.3.1. Tratamento fitossanitário .•..•• 60 3.8.3.2. Desbastes •.••.....••.•••••...•• 60 3.8.3.3. Adubação de cobertura ......•.•. 61 3.9. Irrigações nas plantas da área circundante (Bor dad ura) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . . . . . . . . 63 3.10. Parâmetros de avaliação dos efeitos dos trata mentes .•.•...•.. � .... .•... • ....... ... • ........ 64 Página 3.10.1. índice de Ãrea Foliar (IAF) ••••••••••• 64 3.10.2. Número máximo de folhas .•. • ••..• ••.•••. 68 3.10.3. Número máximo, número final e . regução percentual do número de vagens por pla� ta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.10.4. Número médio de grãos por vagem e 68 por 69 planta 3.10.5. Peso médio de grãos por planta e peso médio de 100 grãos ..•..••••.••.•.••••. 69 3.10.6. Produtividade relativa ..•.•..•.•.•.... 71 3.10.7. Evapotranspiração,relativa ...••.•..•.• 3.11. Relações entre evaporação e evapotranspiração . 71 71 3.11.1. Relações entre ECA, Es e ETm .•.•..•.•• 71 3.11.2. Determinação do coeficiente de cultura • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • .. • • • • • • • • • • 72 4. RESULTADOS E DISCUSSAO. .• .. •.. ••••. •••...•.•. •••.. .•• 74 4.1. Temperatura do solo ............................ 74 4.1.1. Período de 08 a 12 de julho de 1985 ..••. 75 (Kc) 4.1.2. Periodo de 05 a 09 de agosto de 1985 ..•.. 78 4.1.3. Período de 02 a 06 de setembro de 1985 •. 84 4.2. Potencial matricial da água do solo •.•.••...••. 88 4.3. Índice de área foliar (IAE). ............ ........ 102 4.4. Relações entre evapotranspiração e evaporaçao •• 107 4.5. Parâmetros de produtividade .................... 128 4. 6. Relação entre eva:r;::otranspiração e produtividade •••. 137 ,i,v Página . . . . ... . . . • . . . . . . . . . • . . . . • . . . . . . • . . • - • . . . . . . 6. LITERATURA CITADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . AP:t!NDICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5. CONCLUSÕES 141 146 151 V EVAPOTRANSPIRAÇÃO E PRODUTIVIDADE EM FEIJOEIRO COMUM (Pha-0eoluv-0 vulganl-0 t. cv. Goiano Precoce) SOB T�S NÍVEIS DE POTENCIAL DA ÃGUA DO SOLO LUIZ CARLOS PAVANI Dr. Antonio Sanchez de Oliveira - Orientador - RESUMO O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a produtividade da cultura do feijoeiro comum (Pha-0ealu-0 vulg� ni-0 L. cv. Goiano Precoce), sob três condições de evapotranspi raçao. Duas dessas condições foram determinadas 'pela variação da umidade do solo, a 10 cm de profundidade, equivalantes a p� tenciais matriciais mínimos de -0,3 e.-0,6 atm, os quais foram atingidos em duas fases distintas do ciclo da cultura e que re sultaram em condições de evapotranspiração real (ETr-0,3 e ·ETr-0,6). Para o tratamento referente a ETr-0,3 a primeira se em que o valor de -0,3 atm de potencial matricial foi fa atin gido, correspondeu ao florescimento máximo (entre 42 e 47 dias após a emergência) e a segunda fase, ao estágio médio de enchi mente de grãos e início do decréscimo da área foliar (entre 62 e 70 dias após a emergência). Com relação ao ETr-0,6 a primei vi.. ra vez em que a tensão de água no solo atingiu o valor de -0,6 atm foi entre 47 e 52 dias após a emergência, que correspondeu à fase de florescimento máximo e início do estágio de enchimen to dos grãos; a segunda fase ocorreu entre 77 e 87 dias após a emergência, portanto já no final do ciclo, quando os frutos já se encontravam em estágio avançado de maturação. foi A terceira condição de evapotranspiração, aquela que ocorreu com potenciais matriciais.mínimos constan tes de -0,04 atroa 10 cm de profundidade do solo, condição esta considerada como de evapotranspiração máxima (ETm ). A manuten ção deste valor de potencial matricial foi possível através da ascenção capilar de água provida por um lençol freático a nl. vel constante , situado 52 cm abaixo da superfície do solo dos evapotranspirômetros. Além desses três tratamentos houve mais um, em que as condições foram de evaporação máxima de um solo sem cobertura vegetal (Es), constantemente suprido de água da mesma forma que aquele com cultura sob condição de evapotranspiração ... . max1.ma. ju O ensaio se desenvolveu no período de 17 de nho a 26 de setembro de 1985, e durante esse tempo foram levan .tados diariamente dados de potencial matricial da água no solo, de temperatura do solo , de evaporação do tanque "classe A" , do total de vento a 2,0 m e 0,40 m sobre grama e a 0,40 m sobre a cultura , do total de radiação solar global que chega na super fície terrestre na horizontal. Foram obtidos também durante ciclo a variação do índice de área foliar e da o produtividade vil de folhas e vagens assim como a produtividade fi11al de grãos. comum A cultura utilizada foi a do feijoeiro (Pha4eolu4 vulga�i4 L. cv. Goiano Precoce) e as seguintes clusões se evidenciaram, entre outras, como as mais con importa:g tes, em função dos resultados obtidos e para as condições do ensaio: - O maior consumo de água da cultura se verifi cou no período de floração e enchimento dos grãos, onde os �va leres decendiais do coeficiente de cultura estimado (Kc-estima do) foram os mais elevados e dependentes da variação do Índice de área foliar (IAF) da cultura. real, - Os valores médios da evapotranspiração no ciclo para variações de até -0,3 atm e -0,6 atm de tensão da água do solo, foram 3,57 e 3, 2 9 mm/dia, respectivamente, en quanto que em condições de máxima demanda de água este valor foi de 5,10 mm/dia. - As diferenças médias de evapotranspiração en tre os tratamentos, provocaram uma redução de 57% e 53% na pro dutividade de grãos dos tratamentos sob condições de transpiração real a -O,3 e -O, 6 atm de fensão da água evapo do solo, respectivamente. - Produtividade relativa (Yr/Ym) e evapotranspi raçao relativa (ETr/ETm) se correlacionaram linear e positiva mente, com valores de coeficiente de correlação e determinação próximos de 1,0 (R = 0,9660 e R 2 = 0,933 2 ), mostrando a depe� dência estreita da produção de grãos com a variação na taxa de vili evapotranspiração� - O tratamento sob condição de evapotranspiração máxima foi visivelmente superior aos outros dois tratamentos de evapotranspiração real, em todos os parâmetros de crescimen to e produtividade analisados, assim como os tratamentos evapotranspiração real não diferir�m significativamente de entre si, em nenhum dos parâmetros avaliados. - ·os valores decendiais de Kc-estimado foram sem pre superiores aos do Kc-FAO proposto, no período entre 39 e o 99 decêndio da cultura. i.x EVAPOTRANSPIRATION A�D PRODUCTIVITY IN COMMON BEAN .(Pha..t,e.olu.li vulga.lL,Ü L. cv. Goiano Precoce) UNDER THREE I.EVElS OF SOIL WATER POTENTIAL LUIZ CARLOS PAVANI Dr. Antonio Sanchez de Oliveira - Adviser SUMMARY ·The obj ective of this research was to evaluate· the productivity of the common bean crop (Pha.�e.olu� vulgalLi� L. cv. Goiano Precoce), under three evapotranspiration conditions. Two of which were determined by the variation soil moisture at 10 cm depth, equivalent potentials at minimurn in matric from - 0.3 atrn and - 0.6 atm which were :t.eached in two distinct phasis of the crop cycle that resulted in real 'evapotranspiration conditions (ETr - O.3 e ETr - O.6) . To treatment related to ETr -0.3 the first phase in which value of - O.3 atm was reached, flowering (between 42 and 47 the the come up to the maxirnum dayp after emergence) and the second phase, come up to the middle stage of the grain filling and start of leaf area decrease (between 62 and 70 days after emergence). I n relation to.ETr - 0.6 the first time that soi1 water tension reached the value of - 0.6 atm occurred between 47 and 52 days after emergence, which come up to the maximum flowering phase and start of grain filling stage; the second phase occurred between 77 and 87 days after emergence, therefore at the end of the cycle, at advanced maturation stage of the fruits. The third condition of evapotranspiration, -0.04 occurred with constant minimum matric potentials from atm at 10 cm depth, a condition considerate evapotranspiration (ETm). The rnaintenance matric potential was possible by capillary as of maximum of this value rising of of water from a water table of constant level, situated at 52 cm from the soil surface inside of the evapotranspirometer � In addition to these three treatments there was one more in which the conditions were of maximum evapotranspiration of a bare · (Es) constantly provided with water in the sarne soil manner of with crop under condition of maximum evapotranspiration. The trial was conducted from June, 17 to September, 25, 1985 and during this period data of soil'.matric potential, soil temperature, "class A" pan evaporation, total wind at 2.00 m and 0.40 m above grass and at 0.40 m above the crop, total solar radiation reaching the earth's surface horizontally, were collected daily .. Leaf area index (LAI ) was evaluated at variable intervals of 3, 4 and 7 days; production of leaves was evaluated at sarne intervals of LAI and pods and grains were evaluated at the end of the experimental period. The results obtained allowed the following conclusions: -:..The higher water consumption was verified during flowering and grairi filling periods, where the values of the estimated cróp coefficient (estimated K c) for each 10- day period were higher and dependent on the variation the of crop LAI. - Average values of the actual evap:>transpiration cycle, for changes up to - O.3 atm and up to - O.6 atm of soil water tension, were 3.57 and 3. 2 9 mm/day, respectively, while in conditions of maximum demand of water this value was 5.10 mm/day. - Average differences of evapotranspiration among the 'treatments resulted in a reduction of 57% and 53% on the grain yield in the treatments under conditions of actual evapotranspiration up to -0.3 atm and - 0.6 atm of soil water tension, respectively. - Relative yield (Yr/Ym) and relative evapotranspiration (ETr/ETm) were linearly and positively correlated (R = 0.9660 and R 2 == 0.933 2 ), showing a close dependence of grain yield with evapotranspiration rate. - The treatrnentunder maximum evapotranspiration conditions was clearly better than the other two treatments of actual evapotranspiration, in all growth and productivity parameters analysed. No signi_ficant differences were found between the two treatments of real evapotranspiration in all parameters analysed. - The values of estimated Kc for each 10 - day period were always higher than the Kc proposed by FAO, in the period between the third and the nineth 10 - day period of the crop. 1. INTRODUÇÃO Dos processos dinâmicos que acontecem no siste ma solo-planta-atmosfera, um dos mais importantes é o de trans ferência de água do solo 1 e da plantã para a atmosfera, proces so esse conhecido como evapotr�nspiração. em A intensidade com que �sse processo ocorre uma área cultivada depende nao só dos fatores fisicos ineren tes ao solo e ao clima, mas também dos fatores biológicos própria planta. A grandeza da com que cada um desses fatores in insuces terfere nesse processo, pode determinar o sucesso ou so econômico da cultura. Uma aplicação prática e fundamental do conheci mento desse processo está no campo da irrigação, uma vez esta técnica pode ser definida como a de aplicação que artificial -02- de água às plantas, com o·fim precípuo de devolver à cultura a quantidade de água perdida no processo, num dado período de tempo, de tal forma que não aconteça déficit de evapotranspira - çao que venha a causar danos ao pleno crescimento, desenvolvi mento e produtividade da cultura, por afetar o processo sintético fotos indiretamente. Assim sendo, é de importância relevante o conhe cimento, para as·diversas culturas e climas·, da variação do consumo de água do sistema solo-planta, ao longo do ciclo das culturas, assim como dos processos biológicos afetados quando há uma deficiência ou um excesso de água no meio radicular, em cada período fenológico característico. em As variáveis que interagem no processo sao grande número e algumas de difícil medição, pela complexidade, dific�ldade de importação e preços elevados dos equipamentos ne cessários, o que na maioria das vezes, limita as pesquisas on de esses instrumentos são necessários. Uma alternativa que se apresenta §�a de se estudarem relaç6es que determinem coefici entes para estimativa da evapotranspiração, utilizando-se equi pamentos mais ·simples e baratos, mesmo que de menor precisão, mas que possam ter um uso mais generalizado. Os benefícios riam de maior monta do que os possíveis erros devidos à se menor precisão dos dados levantados. Muitas vezes, na realidade de um país com proporç6es e carências do Brasil, por exemplo, é as preferível que se tenham dados para as nossas condiç6es, com um grau de -03precisão aceitável, do que nao tê-los por nao ser possível ob ter esses dados can maior precisão e, em consequência, acabar comet�ndo erros maiores ao se tomarem como verdadeiros dados obtidos em condições diferentes das nossas e que acabam se general�zag do no uso, sem maiores critérios. Para o estudo de evapotranspiração, sabe-se pela ampla literatura a respeito, que o ideal é poder contar com lisímetros de precis ão, que podem fornecer dados com alto n1. vel de confiabilidade num tempo tão curto como 10 minutos, co mo é o caso de alguns lisímetros dotados de·sensores eletrôni cos em seu interior. No entanto, qual é o custo e a complexida em de de instalação de um lisímetro desse? Quantos existem funcionamento no mundo? Quantos existem em funcionamento no Bra sil? Sob este ponto de vista, equipamentos mais simples, de fácil manejo e leitura, de fácil instalação e de custo mais l:ai xo, ao terem seu uso mais generalizado pelas diversas regiões do país, podem trazer um grande benefício ao desenvolvimento ma is racional.• da irrigação, proporcionando cond-ições para que �a:-- : efici�ncia do uso de água seja .melhorada, re�ultando em maio res produtividades e maior economia de energia. Sob o aspecto da necessidade de se conhecer relações entre evapotranspiração e produtividade de as culturas, conhecimento este básico necessário à irrigação e da possibili dade deste estudo se desenvolver em um equipamento que apresen te características de facilidade de manejo e obtenção de dados, fácil instalação e baixo custo, quando comparados com os lisí -04- metros de precisão, é que se propos a presente pesquisa com cultura do feijoeiro, cujo grão é alimento básico a tradicional no Brasil, e também por ser urna cultura que permite altos dimentos sob irrigação, quando manejada adequadamente. ren 2. REVISÃO DE LITERATURA A necessidade do conhecimento das relações que regem a transferência de ág_ua de uma superfície vegetada . para a atmosfera, tem sido, há muito, objeto da atenção de pesquis� dores. D entre eles, THORNTHWAITE (1948) foi o que primeiro troduziu o termo evapotranspiração e evapotranspiração in pote_!": cial,enquanto que PENMAN (1956) definiu a evapotranspiração po tencial·como sendo o processo de transferência de água para atmosfera, na unidade de tempo, de uma superfície a totalmente coberta por vegetação Yerde, de porte baixo, em pleno desenvol vimento e sem restrição de água no solo. Uma vez que o tipo de-vegetação e a altura da co bertura nao foram definidas, outras conceituações específicas foram apresentadas posteriormente. DOORENBOS e PRUITT (1977) , -06para as mesmas condições definidas por PENMAN (1956), mas sen , do a cobertura vegetal de gramínea, com 8 a 15 cm de altura denominaram de evapotranspiração de referência (ETo) a esta no �a condição. Da mesma forma, D OORENBOS e KASSAM (1979), apre sentaram a terminologia evapotranspiração máxima (ETm), desig nando-a como sendo a condição definida por PENMAN (1956), so mente que a cobertura vegetal é uma cultura agronômica, em.qqal quer fase do seu ciclo de desenvolvimento, onde as condições de umidade do solo e de manejo agronômico não sejam :testriti vas ao Ótimo crescimento e desenvolvimento desta cultura. demanda A determinação da evapotranspiração ou evaporativa de uma cultura é, sem dúvida, de grande irrportância para o planejamento do manejo de.água em áreas irrigadas, só no aspecto físico e biológico como também no da nao engenharia sao aplicada, uma vez que as obras e equipamentos hidráulicos basicamente dimensionados levando-se em conta esse parâmetro. Uma vez que os fatores que interagem no processo da evapotranspiração sofisticados, ra aplicações caros em sao complexos ·e e de difícil irrigação, exigem equipamentos manuseio principalmente pa têm-se, ultimamente, dado fase ao estudo de métodos que, embora deixem a desejar na cisão das suas medidas para pequenos interyalos de tempo ên pre como 1 dia, são de fácil acesso e baratos. Segundo BLAD (1983), dos métodos climatológicos que existem com este fim, os que utili zam tanques de evaporação (evaporímetros), são os mais estuda dos pela facilidade de instalação e manutenção, pela praticida -07de de manuseio e pelo baixo custo desses equipamentos, princi palmente o tanque "classe A" (tJ.S.W.B.). As medidas obtidas por evapo:tímetros,- segundo CHEN & SHAW (1961) são resultantes do complexo de fatores· que FRITS afetam a evapotranspiração. Apresentam, no. entanto, d_iferenç_as na _:r_ªs posta a estes fatores, em relação a uma superfície vegetada. Es tas diferenças são devido a mudança nas características da co bertura com o decorrer da estação de crescimento da vegetação; à maior disponibilidade de água no evaporímetro, facilitando o processo evaporativo e finalmente, a diferenças entre as duas superfícies evaporantes, vegetadêl$e de água livre, nas caracte rísticas de absorção de energia que influirão diferencialmente na resultante do balanço energético. Ainda esses autores concluíram que o tanque "ela� se A" pode ser usado para estimar a evapotranspiração, devendo -se apenas, conhecer nas mesmas condições, as relações entre perda d'água da cultura e do ·tanque. FUCHS e STANHILL (1963) e DOSS et alii (1964) estudaram a correlação entre a eva�ctranspiração e a , evapora ção do tanque "classe A", para diversas culturas, condição de clima, solo e irrigação e encontraram estreita correlação en tre esses dois parâmetros. Mais recentemente, DOORENBOS e PRUITT (1977) e DOOBENBOS e KASSAM (1979) apresentaram uma tabela para a deter minação de um parâmetro denominado de coeficiente de tanque (Kp), que multiplicado pelo valor da evaporação do tanque "cl� -08- se A", estima a evapotrans_piração de referência (ETo). A PªE tir dos valores de ETo chega-se a estimativa da evapotranspira ção máxima (ETm), corrigindo a ETo através de um fator denomi nado coeficiente de cultura (Kc). Equanto o Kp depende apenas das variáveis físicas envolvidas no processo, tais como a velo_ cj__c:lade do vento a 2, O· m de altura do solo (km/dia}, umidade re lativa média do ar (%} e as conqições de contorno onde está ins talado o tanque "classe A", o Kc varia com as variáveis que ig tera.gero no "continuurn" solo-planta-clima, principalmente dispo vege nibilidade de água, condutibilidade hidráulica, espécie de tal, fase fenológica do ciclo da cultura, disponibilidade nutrientes, cobertura foliar, etc. Utilizando-se desta metodologia, ENCARNAÇÃO (1980), estudou a estimativa de ETo através do método do tanque "elas se A", com os métodos ·de Penrnan, de Radiação Solar e de Linacre, che gando à conclusão que os métodos de Penrnan e tanque "classe A" .forneceram valores médios por pentadas, estatisticamente serne lhantés, -diferindo dos da Radiação Solar e Linacre que não di feriram entre si. Segundo este autor esta .relação.era esperada urna vez que o método de Penrnan foi desenvolvido tendo corno delo pequenos reservatórios de água, enquanto que os dois são aproximações sirnpli$tas do balanço de energia. mo outros Ainàa neste·trabalho o autor determina a ETm através da medição dire ta em evapotranspirôrnetros de nível: freático constante, cornpa rando os valores de Kc obtidos pelos métodos já citados para a ETo, para o feijoeiro, com os propostos por DOORENBOS e KASSAM -09(1979). Conclue, por sua vez, que o método do tanque "classe A" foi o Único que mostrou valores de Kc que não diferiram signi ficativamente dos propostos. SOUZA e SILVA (1985), desenvolveram trabalho se melhante, com evapotranspirômetros de nível freático constante, em Campina Grande, ParaÍba, eom a cultura do feijoeiro e obteve resultados concordantes com os obtidos por ENCARNAÇÃO (1980) , em Piracicaba, são Paulo. A conclusão que mais evidenciou seme lhança foi: "Os valores de Kc sugeridos por DOORENBOS e KASSAM (1979) foram inferiores aos obtidos por estimativas, sendo que o método do tanque "classe A" foi o que forneceu valores mais concordantes com aqueles ". a A relação entre evapotranspiração e produção, pesar de nao ser de causa e efeito, diretamente, tem sido lizada no desenvolvimento de modelos aperfeiçoados para uti predi zer a utilização ótima de água. Em um grande número de culturas, a relação entre transpiração e produção de matéria seca, segundo ARKLEY (1963), foi linear. Este tipo de correlação tem sido a base de modelos que predizem a produção em condições variadas de déficits de vapotranspiração, conforme afirma HANKS (1974), embora e HALTER LEIN (1983), comente que o maior problema na aplicação prática desse modelos está na variabilidade sazonal da evapotranspiração e da produção das culturas sob um determinado regime de gua e também, devido à necessidade de se conhecer a produção máxima de grãos (y á > relacionada com a evapotranspiração m x. ma -10xima (ETmax. - ) para lugar e época determinados e sem ter a água como fator limitante. O conceito que relaciona a produção relativa (Yr/ com a evapotranspiração relativa (ET/ET - ), segundo max. . ymax. -�. ) STEWART et alii (1975), tem ·sido utilizado para derivar muitas relações gerais e o conhecimento do grau dessas interrelações pode capacitar a uma predição q�antitativa da produção obtida com um suprimento selecionado de água, para um determinado lo cál e clima. Com a cultura do sorgo granífero, HOWELL e HILER (1975) obtiveram como conclusão que a produção à.e grãos não es teve estreitamente correlacionada_com a evapotranspiração, mas foi altamente dependente do tempo de défice de evapotranspira STEWART çao a que a cultura ficou submetida; por outro lado, et alii (1975), na cultura do milho, encontraram correlação li near significativa entre estes fatores, mas também concluíram .. que o tempo em que as plantas estiveram sob "stress" hídrico , foi importante no cômputo dos desvios da regressão. SHOUSE et alii {1980 e 1981), estud_ando o uso de modelos para predizer a evapotranspiração potencial e, respec­ tivamente, estudando o efeito do défice de água eulata (L.) Walp. (Caupi), em Vigna ungui encontraram um coeficiente de .àe terminação (R 2) igual a 0,70 para a correlação lineai, entre e vapotranspiração e produção acumul�tiva de matéria seca, quanto que com a produção de grãos este coeficiente foi Embora estas relações sejam estabelecidas comumente, en 0,92. GARRITY -11- et alii (198 2 ), afirmam que a relação de evapotranspiração com a produção de graos é consideravelmente mais complexa _do que com a matéria seca, uma vez que a produção de grãos é mais sen sível à redução da evapotranspiraçã0 durante determinados está gios de crescimento da planta, principalmente na floração e· fr.!:! tificação. Um dos fatores que promovem a variação na evapo transpiração é a disponibilidade de água no solo. Durante pe ríodos de deficiência de água no solo, de acordo com MILLAR e GARDNER (197 2 ), o aumento da resistência estomática nas folhas, causa não somente redução na taxa de transpiração mas, o que é ainda mais importante, também na fotossíntese devido a uma con seguente redução na troca de co 2 • Quando o potencial da água do solo decresceu de - O, 2 8 para":"".. 0,40 bar, na cultura de feijoei ro, ocorreu uma diminuição de 47% na taxa de produção de maté ria seca, como consequência do aumento da resistência estomáti ca causada pelo fechamento dos esto�atos, o que também resul tou em grande redução na taxa de crescimento e na transpiração. O efeito de regimes diferenciais de aplicação de água por irrigação em fei joeiros crescendo em lísímetros de pe sagem, foi estudado por MAURER et alii (1969). As plantas que foram irrigadas quando o nível de umidade no solo atingiu .88% foram da água disponível, produziram maior número de vagens, maiores e apresentaram maior diâmetro do caule do que aquelas que só foram irrigadas quando a depleção de umidade do solo che gou a 60% e 3 2 % da água disponível, sendo que as plantas que · -12- se desenvolveram sob este Último nível foram as menores e as que produziram menos. Aplicações mais frequentes de água, mantendo o solo em condições de máximo potencial parece ser ideal para desenvolvimento e produção do feijoeiro.,. desde que çoes de aeraçao n:o meio radicular não atinja as o condi nível críti co, ·conforme se pode deduzir dos trabalhos desenvolvidos por LEE et alii (1977), HOLSTALÃCIO e VÂLIO (1984a e 1984b) e SIL VEIRA et alii (1984). Os primeiros pesquisadores observaram que o aumento na frequência de irrigação de uma para duas vezes r:or .número de graos por vagem e maior peso de plantas, · enquanto que no tra balho de HOLSTALÁCIO e VÁLIO (1984a), a frequência diária pro duziu frutos com maior volume e maior peso seco, além do que e uma semana, promoveu maior produção de vagens, maior os tratamentos irrigados nas frequências diárias, duas vez por semana, produziram mais frutos e frutos com maior peso do que os tratamentos de estresse de água. Para outros parame tros fisiológicos {1984b) o melhor tratamento foi aquele a�que as plantas receberam suprimento de água duas vezes por semana, tanto no que se refere à área foliar máxima e peso · total por planta como no peso seco de sementes e número de sementes por fruto. Concluiram ainda, que para obter uma produção de, menos, 80% da produção potencial, não pode haver pelo deficiência de água para a cultura do feijoeiro cv. Goiano Precoce da fase de pré-floração até a floração plena. No terceiro trabalho citado (SILVEIRA et àlii, -131984), a cultura de feijoeiro foi submetida a 3 lâminas de gua (2, 4 e 6 mm/dia) e 4 turnos de regra (1, 4, 7 e 10 dias). A produção de grãos cresceu com o aumento da lâmina d'água plicada e as maiores produções foram conseguidas com a a aplic� ção de 6 mm/dia em qualquer turno de rega., O turno- de rega de um dia foi o que proporcionou a maior produção de graos. 3. MATERIAL E MtTODOS 3.1. Caracterização da área experimental A área experimental em que foi instalado e condu zido o ensaio, pertence ao Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jabo ticabal - UNESP, Estado de são Paulo, cujas coordenadas geográ ficas sio: Latitude - 21°15'22" Sul (S), Longitude - 48°18'58" Oeste (W) e Altitude média de 575 metros. � uma área horizon tal, conseguida por terraplenagem, possuindo seu eixo longitu dinal no sentido leste-oeste. O município de Jaboticabal apresenta precipit� çao pluviométrica anual média em torno de 1300 mm, sendo que 85% desse total ocorrem no período de outubro a março e os res tantes 15% entre abril e setembro. Neste Último período o ba -15lanço hídrico mostra valores negativos para a diferença entre a precipitação e a evapotranspiração caracterizando uma defici ência hídrica no solo para a maioria das c_ul turas. A temperatura média anual encontra-se em torno de 19,7 °c, ocorrendo nos meses de junho e julho as médias rrais bai xas, 15,7 °c e 15,8 °c respectivamente, e nos meses de o bro, janeiro e fevereiro as médias mais altas, 22,1 e, e 2 2,1 ºe. As temperaturas dezem 22,3 ºe máximas e mínimas absolutas estão O solo da área está enquadrado, dentro da carac em torno de 35 °c e 3 °c. terízação feita por ALOISI e DEMATT� {1974), como um Latossol Vermelho-escuro fase arenosa (COMISSÃO DE SOLOS - 1960), Série Santa Tereza. Estes autores apresentaram as seguintes caracte rísticas gerais deste solo, para a camada de O - 35 centÍIPetros de profundidade: a classe textura! é barro argila arenosa; fração areia dominante é a areia fina que representa a aproxima damente 40 - 45% da fração areia total; o teor de argila varia de 2 1 a 2 8%; o teor de limo é baixo {menor que 9%); o teor Ca de ++ + Mg++ varia . de ·1,10 a 2,50 e.mg/100 g; a saturaçao de ba ses varia de 2 4,58 a 26,40%. O solo colocado dentro das caixas dos evapotrans pirômetros foi retirado de área próxima, estando enquadrado na mesma classificação do solo da área. As características fisíco - hídricas do solo da área (bordadura) e do solo dos evapotrans · pirômetros podem ser vistas na caracte Tabela 1 e as curvas risticas de retenção dos mesmos, no intervalo entre a satura (B) Bordad. 51,69 52,96 -54,83 55,00 56,53 Sat. 47,62 45,83 Midia (B) 48,38 20 30 10 10 Evapot. 20 30 (E) Midia (E) Local Profun didade (cm) 43,29 42,78 40,74 42,27 45,83 46,17 47,87 44,81 36,67 40,74 37,68 38,36 35,65 35,31 35,65 34,63 33,61 37,_68 35,65 35,65 32,59 31,57 31,57 30,55 31,06 32,59 31,57 29,03 26,99 26,14 25,97 25,46 26,48 31,06 30,55 29,36 24,95 24,44 24,44 2 5,97 25,46 29,54 29,54 28,18 23,76 23,42 23,42 24,44 Umidade Volumitrica (0%) Potencial Matricial do Solo (�m - atm) -0,20 -0,33 -0,02 -0,04 -0,06 -0,60 26,65 2'3,42 28,52 28,01 22,75 22,41 22,41 23,42 -0,80 1,39 1,27 1,29 1,21 1,07 1,05 1,04 1,12 (pg) {g.cm- 3 ) Peso Especi fico Global TABELA Ql - Valores de Umidade Volumitrica (0%) dos solos dos evapotianspirametros (E) e da ãrea circundante (Bordadura � B), relativos aos pontos de potencial matri cial variando da saturação (Sat.) a -0,80 atm, ãs profundidades de 10, 20 e 30 cm e P eso Especifico Glob al (pg), em g.cm -3, nas mesmas profundidades. °'1 �11- 0,8 ,-.., s 1 .._, •r-1 t) •r-1 0,6 Q 0,5 \ ç: .µ 1 1 • \ 1 o,33 1 � 0,3 1 \ s .._, 0,2 ' \ \ \ ,-.., � � \ \ 0,1 o,os 0,04 0,02 1 1 <li •r-1 t) 1 1 s 0,4 .-1 • 1 20 (bordadura) 1 1 1-1 ■ Ãrea circu.ndante ' 1 .µ <li o EvapotranspirÔmetros \ \ \ \ \ 1 1 1 1 1 0,7 <li • � \ \ \-\ 'o....� -O-lb 1 �.::-0--- J '; ', ' 1 - .. ,---o 50 40 30 Umidade Volumêtrica (8%) 60 -�---- --- -- FIGURA 01 - Curvas características de retençao do solo dos evapotranspirômetros e área circundante (bordadura). da -18ção e - 0,8 atm, na Figura 1. 3.2. Estação evapotranspirométrica O desenvolvimento do ensaio se deu em çao evapotranspirométrica (Figura 2), formada por 8 evapotranspirométricos, cada um composto por um uma esta conjuntos reservatório de medição (RM), um reservatório da bóia {B), um evapotranspi­ rômetro propriamente dito {E) e um sistema de drenagem (C e CD). Um detalhe em corte longitudinal de um conjunto evapotranspirométrico pode ser visto na Figura 3. Os conjuntos estão.dispostos em duas fileiras de 4, no sentido longitudinal da área (leste-oeste), ficando cada evapotranspirômetro distanciado de 2 ,0 m, um do outro, nas fi leiras e entre fileiras , de 4,0 m. Os reservatórios de medição ficam distanciados de 1,80 m dos evapotranspirômetros e permanecem ligados tes por um reservatório de controle do nível do lençol co dos evapotranspirômetros, denominado de a es freáti res·ervatório da bóia (B). Cada reservatório da bóia está a 0,8 m do evapotrans pirômetro e a 1,00 m do reservatório de medição. O sistema de drenagem é composto por um dreno no fundo de cada evapotranspirômetro, o qual é ligado à caixa de drenagem (CD), através de uma tubulação de PVC. Cada caixa de drenagem é responsável pela coleta d'água de 4 evapotranspi rômetros, sendo 2 de cada fileira que estão mais próximos. Pe lo fundo das caixas de drenagem de passa um dreno de manilha 1 � _, (.),, !,,,d I 1 1 // IÍ n 0· . . -- 1 •( li • # ..// 1 1 , < . -:::.- $� _ RM . il,s ÔB • - ♦B .-::-. �--�--- --� -� - __ t;J < 1 (í r� 1 1 �ir� 1 1;!; --� I 7/ z 1. - . 1 �--�-� �11 ---111 t __ _, .(, ... _ _ ... 1 l �<! . <( LLJ .- �') 1, J wW > :E (!) L,J i=! _, I<(º 1 1 1 1 / ;,· D - Drenes CD - Caixa de Drenagem ·,:;,., - ESC.1:200 \ }) ' (!) <( <(�� ­ ' ,� <! 1'J .. ,'"' <(e: ;;• TR '� . .. .. ✓;· -� TR NV! TR ... Trilhos para cobertl,lra FIGURA 02 - Plan t� baixa d a es t a çio evapotr ans piromitric a. B - Reservatório da bÕia para controle do nível freâtico Evapotranspirômetros em construçao --- Limite da.área com.cultura RM - Reservatório de me dição ___;__ - AREA COM GRAMA - I --:- AREA SEM VEGETAÇAO , - · _, ·/.(_, _____ [________ ____�//- t:::)/ 1 1 /l ,, -�<( r -�1 / .::..' /1 /✓- • ' .// . ,._,_, l yu RM=- - AREA SEM VEGETAÇAO - -,,RM - ,Rv -, 0 0 '. _u 1 �--r=� -��.:.-_;___:::"c ---1y1�� :1:"(b• r8;--fl1 --· _,_.,.,,//�--·1 ··7 r � r1--i �i,-;: IEI IEI •'-'-· 1 IEI . E - . 1 - 1 1 - 1 1 -. 1 ..., '--;,---:-' t � 1 � w !1 � . . � .. -- J /-�,/ L'- - __ -...._. � º 'º õ B'º r R°MmrQ'"' - E - Evapotranspirômetros TR TR TR .. // TR _// - - AREA COM GRAMA \O 1 COM AGULHA .. CON ICA BASE DE CON CRETO 1 l.;;Ç ... 1 REGISTRO DE GAVETA ESC. 1: 25 -t Ir- d -:::11 .... CAIXA DE <e ANEMQMETRO (A) ri. iuI9mm PVC DRENO (O) ,. . EVA FOTRANSPIROMETRO DRENO DE BRITA N9 2 +11 81 DIM TENSIOMETROS PAREDE DE ALVENARIA (T) OE TIJOLOS N.A. PLAN TA NV FIGURA 03 - Vista em corte longitudinal de um conjunto evapotr�nspiromitrico, com os tensi6 metros e os anemômetros instalados. PVC � 19mm (PLASTICO) '1I3mm(M ANGUEIRA PARA GAS) RESERVATORIO DE MEDIÇÃO ( RM) � 250 mm - PVC TORNEIRA CÔNICA P ARA AJUSTE DO ZERO '1 .200 m m TUBO OE VIDRO '1.10mm �� 1 o,·,. -21- cerâmica vitrificada, o qual conduz toda a água drenada dos e vapotranspirômetros para fora da área experimental. Todos os evapotranspirômetros possuem coberturas móveis, acionadas manualmente em dols conjuntos de 4, que se movimentam de oeste para leste sobre trilhos (TR) locados par� m !elamente aos evapotranspirômetros, a urna distância de 0,5 de cada lado dos mesmos. O t eto foi construído com uma armaçao de cantoneira de ferro, onde foi encaixado um retângulo de deira de 3,5 m por 3 ! 0 m no qual foi preso urna cobertura ma plás tica com 1,16 mm de espessura e transmitância de 81,7% na fai xa dó visível (0,4 -0,72 µ) conforme análise pela POLIOLEFINAS S.A. Estas coberturas quando nao utilizadas, isto é , quando nao houve precipitação de qualquer espécie, ficaram re colhidas sobre os trilhos, na extremidade oeste da área, fican do a primeira das quatro coberturas a 6,5 m de distância do primeiro evapotranspirômetro e a Última a 15,5 m. A declividade do teto é de 9,7% no sentido da maior dimen�ão da cobertura (3,5 m), sendo a queda na . direção da caixa de drenagem (CD) para o reservatório de medição (RM). 3.2.1. Descrição dos evapotranspirômetros O evapotranspirômetro (E) é um tanque com 4,0 m de superfície livre (2 m x 2 m) e profundidade média cm de 61,5 (Figura 4). Foi construído em fibra de vidro, com 3 mm espessura, possuindo, internamente, nas paredes laterais, 2 de uma • - J_ 1 ----·····� -----· --- © 1 @ M lD ESCALA· 1:20 ESCALA • 1: 50 ...,... '...© , terna. FIGURA 04 - Detalhe em corte das partes da caixa do evapotranspirômetro, com a drenagem in D ��=z,.,.��� �� � '" o.som 1 TT 0,63m --- LORENO DE BRITA N112 +"BIDIM" .�,...._� EN-. -' &2':3>�,::;-41i:::57-õ1aii�,s,, ,-,,c:::>c:s:-,,n?:iv:::::Se,�.....-.-c:::s� ® i:. EN ® 1---------- 2.00 m _________-J 1 1\.) 1\.) �23- rugos idade bastante acentuada, para que ocorresse boa aderência do solo, minimizando o surgimento de urna superf ície descontínua na interface solo-parede da caixa. Na parte de trá s do tanque (A}, rente ao fundo consti exi ste urna entrada de água (EN), tuida por um adaptador de ·polietileno de 3/4", soldado com fi bra de v idro ao tanque a fim de que não ocorressem vazamento s. Junto ao centro da. parte da f rente (C}_, no f undo da caixa, pe lo lado de dentro, f oi colocada urna saída de água (D), adaptan do-se urra válvula de pia, de PVC, com 3/4" de diâmetro, soldando-a fundo com o :rresno material da caixa. Da ao entrada (EN) à saída de água (D), existe urna queda de 3 cm no fundo; des sa f orma, o evapotrahspi rôrnetro po s sue 2 declividades convergindo para um só ponto que é a saida de água (D): a declividade no sentido longitudinal , da entrada de água (EN) à saída (D), e a declividade no senti do tran sver sal, da s parede s laterai s para a l inha de centro do fundo da caixa. A parede de trá s da caixa (A), onde e stá a entra da de água tem em"toda a sua extensão urria altura de 60 crn, enquanto que-· a parede da f rente (C) possui uma altura de 60 cm nas arestas laterais e 63 cm no centro . O perímetro super ior do s tanques foi reforçado por uma aba de fibra de vidro ae mando uma só peça com a caixa. 5 cm de largura, e 3 nnn de espessura for Sobre o fundo das 8 caixas foi distribui da uniformemente urna camada de pedra brita n9 2, colocando-se a quant idade em todas as caixas e sobre estas p:rlras foi assentado drado de 2,10 rn de lado de manta drenante de poliester, conhecida cialrnente por geotextil "BIDIM", fabr icado pela mesma um qua comer RHODIA S/A, -24tipo OP- 30 que apresenta as seguintes características gerais, segun do o catálogo do fabricante: massa por unidade de superfície -300 g/m 2 ; ·espessura - 3 ,5 mm; resistência à ruptura - 80 kgf/ /5 cm; coeficiente de permeabilidade inicial médio - 2, 2 x 10.-1 cm/s; coeficiente de permeabilidade médio após ensaio com solo solto sobre a manta - 2 , 3 x 10 2 c�/s; coeficiente de permeabi lidade após o ensaio com solo em- suspensão - 1,5 x _10 l cm/s ; densidade - 85 k�/m 3 ; resistência ao estour� - 30 kgf/cm2 • Esta manta foi colada às paredes da caixa, para que não houvesse passagem de solo pela interface BIDIM-parede. Juntamente com a camada de pedra brita n9 2, o conjunto drenan te ficou com uma espessura média em torno de 2,5 cm, sobrando então urna altura média, para o solo acima do dreno, de 59 cm , . 3 . tendo assim, cada caixa urna capacidade de 2, 3 6 m. 3.2..2. Descrição do sistema de drenagem e coleta da á gua dos evapotranspirômetros O sistema de drenagem (D) e coleta da água (cai xa de drenagem - CD) é composto por uma tubulação de PVC de 19 mm de diâmetro, acoplada à válvula de saída dos evapotranspi rômetros, a qual é responsável pela captação do excesso de á gua que drena do solo por força do potencial gravitacional. Es ta água percola pelo solo, atravessa a manta 1 1 BIDIM 11 e dras, convergindo para a válvula de. saída. Desta, a com 3% as pe tubulação de declividade, conduz a água por sob o solo, até a cai xa de drenagem onde é conectada a um registro de gaveta, situa -25- do a 40 cm do fundo e da p:trede lateral mais prÕXilna. Cada caixa de dre nagern tem 1,33 rn de altura por 1 , 3 3 rn de lado internamente, do sua construção érn alvenaria de tijolos e tem corno sen função ., receber a água drenada dos 4 evapotranspirôrnetros que lhe es tão adjacentes. Essas caixas estão ligadas entre si por um dreno de mani lha cerâmica vitrificada de 75 mm de diâmetro, que pas sa abaixo do fundo das caixasi sendo estas a ele ligadas por um "ralo". Este dreno é responsável pela descarga de·toda água dos evapotranspirôrnetros, sendo sua declividade de leste oeste, desaguando no sistema de escoamento de águas para pluviais das dependências do Departamento de Engenharia Rural. A coleta para medição do volume drenado dos eva potranspirôrnetros foi feita através de recipientes de plástico rígido transparente, com capacidade para 25 litros. Cada reci urna piente foi graduado individualmente, num total de 8, com proveta volumétrica de 1000 rnl, sendo esta a escala de ção dos recipientes de 25 lit--ros. Volumes finais da gradua drenagem menores que 1 litro, foram determinados com a proveta, obtendo -se dessa forma, até 10 ml de precisão (0 ,025 mm). 3.2.3. Descrição do sistema regulador do niyel freáti co (Reservatório da bóia) O sistema regulador do nivel do lençol dos evapotranspirômetros (figura 5), consiste de um freático rese:rvatório PVC branco, com 20 an de diârretro e 70 cm de altura onde foi de colo . -26- HAS'l"E /(GUA DO __.. RM � 13mm PARAFUSO T I PO "BORBOLETA"-.._ • GUIA DA HASTE,--��--.�-----� VEL N.. 00 SOLO RESERVATÓRI O DA BÓIA l BRAÇADE IRA OE Al:ULHA __, ___ _A,GUA PARA O EV A POTRANSPIRÔMETRO ___,____________,___�-- MA NGUEIRA CRISTAL Q 19 mm NIV E LADA COM O FUNDO EVA PO T R ANSPIRÔME TRO ESCALA 1:5 FIGURA 05 - Detalhe do reservat5rio de controle de nivel lençol freático (B). do -27cado um fundo, também.em chapa de PVC, encaixado e colado ao tubo de forma a não permitir vazamento. Na parte superior foi colocada uma tampa construída também em chapa de PVC de 5,O mm de espessura que encaixa no tubo. Nesta tampa foram feitos 2 o rifícios, sendo um de 13 mm de diâmetro, por onde passa o tubo de 13 mm de diâmetro, ra gás), que de plástico resistente, (mangueira pa liga o reservatório medidor (RM) à bóia do re servatório controlador de nível e o outro, situado a 20 mm a trás do primeiro e a 50 mm do bordo da tampa, de 15 mm de metro onde foi fixado a guia suporte da haste da diâ bóia. Esta guia foi confeccionada de um tarugo de alumínio com 15 mm diâmetro e 30 mm de comprimento, sendo transpassado, no de senti do do comprimento, por um furo de 5,5 mm, por onde passa a has te da bóia. Perpendicularmente a este furo, a 20 mm do lado su perior da tampa, foi feito outro furo de 3·,O mm de diâmetro ca.n rosca interna, onde foi colocado um parafuso de latão, tipo "borboleta", que tem a função de prender a haste à guia, na al tura necessária para a bóia. Dessa forma pode-se ter o lençol freático variando até a superftcie do solo, quando necessário. A haste da bóia tem 5,0 mm de diâmetro e 80 cm de comprimento, tendo em uma das extremidades, o conjunto bóia­ -válvula de agulha cônica, de carburador de automóvel, soldada a ela. Para o ensaio em questão, a altura do lençol freá - tice foi fixada em 8 cm, regulando-se as hastes e fixando-as a mesma altura através do parafuso "borboleta" da g1:1ia. -28- Na extremidade inferior do reservatório da bóia, a 3,0 cm do fundo foi colocado uma saída para água constituída de uma peça de metal de 5,0 cm de comprimento e diâmetro de 20 mm, na qual foi inserida uma mangueira plástica de 19,0 mm de diâmetro e 80 cm de comprimento, que foi presa a esta peça por uma braçadeira de aço galvanizado. A outra extremidade da man gueira foi ligada a entrada de água (EN) do evapotranspirôme . . tro, presa por braçadeira, sendo aplicado nas duas conexões , borracha de silicone em pasta, para garantir a vedação perfei ta do sistema. Como o reservatório ficou assentado em nível com o fundo do evapotranspirômetro, sobre uma base de concreto de 30 cm x 30 cm, houve uma pequena declividade (3,0%) na mangue! ra, do reservatório para o evapotranspirôtnetro. Para evitar-se uma eventÚal interrupção do fluxo de água para o evapotranspirômetro por estrangulamento da man por .. gueira, em função da pressão do solo sobre ela, optou-se revesti-la com outra mangueira de polietileno preto, de parede grossa e 25 mm de diâmetro. 3.2.4. Descrição do reservatório de medição O reservatório de mediçã6 (Figura 6) cous foi truído com um tubo de PVC, branco, de 1, 10 m de altura mm de diâmetro externo. Procedeu-se ao fechamento de e 250 uma fie suas extremidades, com uma placa de PVC de 5,0 mm de espessura e 250 mm de lado, que foi encaixada e colada ao tubo de for -29- .DE V IDRO 10mm TORNEIRA DE AJUSTE DO ZERO ENCAIXE DO N ONIO PORTÁTIL N A CANALE TA PARA LEITURA DE 4a5 mm CANALE TA ALUMINIO ® OE NONIO PORTATIL COI\, /4 1 \5 ' ' PR EC ISÃO DE o.O2mr \ R ES ER VATO'RIO I DE 1 / MEDIÇÃO DO NONIO ORTATIL PARA L E I T URA DE 506mm (RM) � 250mm 6 CANALE TA DE ALUMÍNIO DE 12 X12mn 7 8 9 CON EXÃO 8,7cm EM @...-1,omm DE ÁGUA 10 EVAPOR�DA A RAFUSO DE FIXAÇÃO DETALHE OE @ ® BAS E DE ,\LVENARIA DE TIJOLOS NÍV E L DO S O LO ESCALA. 1: 10 FIGURA 06 - Detalhe do reservatório de medição (RM) e do siste ma de medição composto por uma canaleta graduada de O a 10 mm de âgua (cada graduação estâ a 8,7 da outra), com encaixe do zero do nânio cm portátil que tem uma graduação de O a 1 mm, com precisão de leitura de 0,02 mm. -30ma a nao permitir vazamento de água. Na extremidade oposta foi colocada uma tampa, também em chapa de PVC de 5,0 mm de espes sura, com as mesmas dimensões da chapa do fundo, mas sua fixa ção foi feita por encaixe, para poder ser removida quando do enchimento do reservatório. Cada um dos 8 tubos foi previamente pintado na para sua face externa, utilizando-se esmalte sintético preto, que não houvesse passagem de luz através das suas paredes, pois tal fenômeno estava propiciando o crescimento de algas no seu interior que vieram a provocar o. entupimento do sistema, entes te feito anteriormente. Constatado o efeito positivo da tinta preta no barramento da luz, aplicou-se, sobre a tinta preta, 2 demãos de esmalte sintético branco' para que os tubos não aque cessem exageradamente a água no seu interior, fato que se veri ficou com os tubos quando ainda pintados de preto. Após esta operação, a 3,0 cm do fundo foi aber to um orifício onde se procedeu ao rosqueamento e colagem de uma peça de metal de 5,0 cm de comprimento, por 13 mm de diâme tro externo, na qual foi encaixada, presa com uma .braçadeira em aço galvanizado e vedada com pasta de borracha de silicone, uma mangueira de 13 mm de diâmetro externo e 10 mm de diâmetro interno, de cor azul, especial para gás, de alta resistência , que tem a função de levar a água do reservatório de medição a tê a válvula de agulha da bóia, no reservatório da bóia (B). No lado oposto a esta saída d'água foi adaptado um tubo de vidro de 10 mm de diâmetro externo, 8 mm de diânetro -31interno e 93 cm de comprimento. Para que este tubo tivesse co municação com o interior do reservatório foi construida uma co nexão de metal que foi rosqueada ao reservatório através de um oriflcio de 13 mm de diâmetro. Esta conexão ;foi vazada interior­ mente por um orifício em L, de 10,5 mm de diâmetro, no qual se fez o encaixe e a vedação do tubo de vidro com pasta de. borracha de silicone, assim como a vedação da conexão do reservatório. O tubo de vidro foi encaixado dentro de uma can toneira de alumínio de 12 mm x 90 cm, graduada pelo lado exter no de O a 10 mm, variando de 1 em 1 mm em relação à área do vapotranspirômetro que é de 4,0 m 2 • Corno a área interna do servatório, mais a área interna do tubo de vidro perfazem área de 0,046 m 2 (� interno médio ào reservatório � interno médio do tubo de vidro = = e re uma-­ 0,2419 cm; 0,8 cm), a relação entre es sas áreas é de 1:86,96 que foi considerada 1:87, com erro · da � ordem de - 0,46 x 10-3 mm, considerado desprezivel; dessa ma, a área do reservatório é 87 vezes menor do que a do transpirômetro, isto é: 1,0 mm de água evaporada, forevap� corresponde a 87,0 mm de abaixamento do nível d'água no reservatório, sen do por isso, possível ter uma escala ampliada de 87 vezes para a leitura. Esta ampliação permitiu a construção de um nônio portátil, cujas subdivisões permitiram, dentro da escala de O a 1,0 mm, uma precisão de 0,0 2 mm, precisão esta igual a do pa rafuso micrométrico utilizado para a leitura de evaporação tanque Classe "A". no -32Através da observação do detalhe A da Figura 5 , é possível notar que este nônio, que foi construído de uma can toneira de alumínio com as mesmas dimensões externas da canale ta da escala principal, é encaixado no orifício retangular ferente ao zero de cada graduação. Assim sendo, existe re ori um fício de encaixe no 0,0 mm, 1,0 mm, 2,0 mm, ••• , e .finalmente no 10,0 mm. Este encaixe foi feito do nônio para a escala, a través de uma lingueta de alumínio de 3,0 mm de largura, presa ao nônio através de colagem e rebitagem e cuja face superior está no mesmo plano do zero do nônio. Com este nônio portátil, foram feitas as leituras da demanda máxima de água da cultura (ETm), dia a dia. O lado do nônio que possue a graduação, a metade da largura do lado que faceia a canaleta, tem exatamente para permitir a perfeita visualização do ponto máximo de conca vidade do menisco d'água no interior do tubo de vidro. as Para melhorar a nitidez da linha do menisco, paredes internas da canaleta de alumínio foram pintadas de bran co, o que permitiu delinear perfeitamente a concavidade do mes mo. O tubo de vidro foi fixado ao reservatório vés de um suporte parafusado a este, 2,0 cm atra acima do zero da canaleta, construído em latão sextavado de 16 mm de diâmetro e 2,5 cm de altura, sendo transpassado por um orifício de 10,5mm diâmetro, no sentido do comprimento da peça. Este orifício possue rosca interna na sua metade superior, na qual foi ros -33queado um parafuso também vasado por um orifício de 5.rnm de diâ metro para permitir o deslocamento normal da água dentro do tu bo de vidro. Este parafuso tem a extremidade, que fica em con tato com a extremidade superior do tubo de vidro, plana com a finalidade de pressionar por igual o tubo de vidro para que sua vedação a na extremidade oposta, seja perfeita. Ao lado e abaixo do zero da canaleta de alumínio, no tubo de PVC do reservatório, foi instalada urna pequena tor neira de agulha cônica, que permitiu o ajuste do zero para a leitura da lâmina d'âgua evapotranspirada do dia seguinte. Cada reservatório de medição foi colocado sobre urna base de alvenaria de tijolos, de 0,40 x 0,40 m de lado e ·a es 0,30 m de altura a partir do solo, tendo sido· fixada ta com 4 parafusos, um em cada extremidade externa do quadrado que forma o fundo do reservatório, pará que mesmo vazios, estes reservatórios não caíssem pela ação do vento. Na Figura 7, po de-se ver 4 reservatórios instalados e em operaçao no ensaio. 3.3. Colocação do solo nos evapotranspirômetros As caixas de fibra de vidro que constituíram os evapotranspirômetros, antes de serem preenchidas com . solo, fo ram assentadas, centradas e niveladas dentro de caixas de al venaria de tijolos, com as dimensões internas de 2,02 m x 2,02 m x 0,65 m, construídas no solo, em locais pré-determinados, o bedecendo as distâncias e medidas já descritas para o conjunto evapotranspirométrico. -34- FIGURA 07 - Reservatórios de �edição (RM) em funcio namento. -35Após realizada esta operaçao, as entradas de água (EN) e as saídas (D) foram ligadas, respectivamente, aos reser vatõrios da bóia (B) e aos sistemas de drenagem externos aos e vapotranspirômetros (D + CD). Um aspecto geral desta .condição pode ser visto na Figura 8. Em seguida, instalou-se o conjunto drenante no fundo das caixas (pedra brita n9 2 + "BIDIM") e logo após pro cedeu-se à instalação de um quadrado de madeira de 2,0 m x 2,0 m, encaixando-o internamente à caixa, a uma altura de 40 cm do fundo, o qual mantinha as paredes da caixas, retas. Dessa for ma, foi possível colocar areia fina nos espaços entre os lados externos das caixas de fibra de vidro e as faces internas das paredes da caixa de alvenaria de tijolos, de modo a preenchê -los, dando firmeza às paredes dos evapotranspirômetros (Fig� ra 8). A operaçao que se deu a seguir, foi a de coloca çao do solo nas caixas. O solo utilizado, foi retirado de cama da de O - 20 cm de uma área situada a aproximadamente 200 m da área experimental. Este solo pertence à mesma classificação do solo da área experimental (Latossol vermelho-escuro fase areno sa série Santa Tereza). Não foi possível a utilização da pró pria_terra retirada dos buracos abertos para a colocação dos evapotranspirômetros, porque como decorreu um tempo relativa mente grande (3 anos) entre a abertura desses buracos e o sentamento dos as evapotranspirômetros, houve um espalhamento dessa terra por ação da chuva, não permitindo sua utilização. -36- FIGURA 08 - C aixa ainda va z ia de um evap otransp irôm� tro, com o res� rvat 6 rio da b6 ia imediata mente atr âs , recém - instal ad o . -37O solq da outra área foi amontoado e zado, hornogenei utilizando-se para esta operação de um trator com lârni na e caçamba hidráulica. Posteriormente, procedeu-se à elimina ção dos torrões maiores, utilizando-se de urna peneira construí da com urna tela de aço com malha losangular de 1,5 cm de- va.o livre. Após o peneiramento, o solo foi levado às caixas e dis i trd.buído com pá dentro das mesmas, de forma a preencher por gual os quadrados formados pela estrutura interna da armação de madeira que sustentava as paredes dos evapotranspirômetros (Fi gura 9). Quando a terra atingia a armação, esta era retirada , pois, a própria pressao do solo contra as paredes, não permitia enchi que estas sofressem deformação. Continuou-se, então, o menta até o bordo superior d as caixas, e a. seguir procedeu - se ao nivelamento da terra com os bordos das caixas (Figura 10). Cada caixa, após repleta com solo, era submetida a urna intensa irrigação por aspersão, através da adaptação de um crivo fino de regador a urna mangueira plástica ligada a uma torneira da rede de água local. Esta operação teve por objeti vo,promover uma acomodação hornogenea do solo nas caixas. O lhamente se deu até que a drenagem se fizesse de maneira tante e houvesse uma lâmina d'água acumulada sobre ·a mo cons superfÍ cie do solo, após o que o fornecimento de água foi cortado. Em todas as caixas ocorreu uma acomodação, o que acarretou o re baixamente do solo, possibilitando que se completasse novamen­ te com mais solo e se fizesse o nivelamento, assim como a nova saturação e drenagem até que não houvesse mais rebaixamento do -38- FIGURA 09 - Caixa do evapotranspir3metro com o con junto drenante (pedra brita n<? 2 + "BI DIM'') jã instalado e com o quadrado de madeira para sustentaçao das durante o enchimento. paredes -39- �---�- �--- FIGURA 10 - Caixa do evapotranspirômetro complet� mente cheia com solo. -40- nível do solo, denotando estabilidade. 3.4. Preparo e nivelamento da área circundante aos evapo transpirômetros (Bordadura) Depois de cheios todos os 8 evapotranspirômetros que iriam ser lo da área de acesso mais utilizados, adjacente, difícil procedeu-se revolvendo-o e com uma da a um ,mi:crotrator "TOBATA" onde o para •. ao com enxadão - nas áreas enxada espaço a manobra da máquina. Realizada esta do .so preparo rotativa acopla fosse suficiente operaçao, passou- -se ao destorroamento das áreas o_nde foram formados torrões .gran des no solo, com a finalidade de se proceder ao nivelamento de toda a área. O procedimento para o nivelamento constou da di visão da área em quadrados de 2,0 m x 2,0 m, com linhas estica das e niveladas com o bordo dos evapotranspirômetros. Foram r� ·movidos os excessos de terra das áreas com nível superior aos evapotransp:irômetros, que foram preencher as áreas com cotas in feriores. 3.5. Estação evaporimétrica Foi instalada uma estação evaporimétrica, campo� ta por um evaporímetro "classe A" (tanque classe A), um anemo metro a 40 cm de altura, outro anemômetro a 2,00 m de altura e um pluviômetro. Esta estação foi montada próxima à área experi mental, distando desta aproximadamente de 100 m. -41O solo da área da estação, na época de sua insta lação (25/06) já apresentava cobertura da grama batatais (Pa...6 pa..lum no�a..�um L.) em pleno desenvolvimento, embora com seu as · pecto vegetativo prejudicado (Figura 11) em função·. de deficiên eia hídrica e da ocorrência de geadas (01 e 02/06). 3.5.1. Descrição do evaporímetro "alasse A" tum recipiente de formato cilíndrico, confeccio nado em chapa de ferro galvanizada n9 22 AWG, com diâmetro de 1,20 m e 0,25 m de profundidade. . Este recipiente foi assentado em um estrado de madeira, medindo 1,24 m x 1,24 m e 0,15 m de altura, pintado com esmalte sintético branco. O estrado foi as sentado sobre 6 bases de concreto, 'niveladas entre si e com a superfície do solo; desse modo, o bordo superior do tanque fi cou a 0,40 m da superfície do solo. O tanque foi inicialmente cheio com água limpa até 5,0 cm abaixo do bordo superior, sendo que a cada variação entre 2,0 e 2,5 cm nessa altura promovia-se 6 seu menta até a altura inicial. reabasteci. - As medidas de evaporaçao foram efetuadas diariamente às 7:00 horas da manhã, utilizando-se de um. micrômetro de gancho com precisão de 0,02 mm, assentado sobre um poçotran quilizador que foi instalado dentro do tanque, sendo nivelado a este por três parafusos calantes. Os valores de evaporação , em milímetros, foram obtidos por diferença entre duas leituras consecutivas. A localização do tanque na área escolhida para a ·-42- r FIGURA 11 - Estação evaporiI".êtrica próxima da area do ensaio. -43- estação, foi de modo a se ter um raio mínimo de 10 m de em grama relação ao centro do tanque. A distância máxima entre o cen tro do tanque e o limite externo de uma superfície contínua de grama na área foi de 25 m. A evaporaçao obtida nesse tanque·_ con vencionou-se representar por ECA. 3.5.2. Descrição dos anemômetros Os anemômetros instalados na estação a 0,40 m e 2,00 m de altura, são de fabricação R. FUESS, modelo B 890, com 3 conchas e integrador com precisão de até O,001 km, tendo - se, porém, considerado apenas até 0,01 km de precisão, nas medidas feitas, ou seja, foram registrados somente os números do visor. Os valores totais,·em km/dia, foram obtidos por diferenças entre duas leituras de dois dias consecutivos, sendo que as leituras eram feitas as 7:30 horas da manhã. A esses valores estabeleceu-se representar te. por u40G e u200G'. ----·.J respectivame� 3.5.3. Descrição do pluviômetro O· pluviôrretro instalado na estação foi ·-ao tipo "Ville de Paris", em aço inoxidável,. cuja leitura era feita através de uma proveta graduada em milímetros, em função da área de inter ceptação do equipamento. O pluviômetro foi fixado a urna viga de - peroba enterrada no solo, nivelada e pintada de branco, de modo a fi car com a sua superfície de captação a 1,50 m do solo. As lei -44turas foram feitas, quando possível, sempre que cessava a va, ou então, quando chovia à noite, às 7:30 horas do dia chu­ seguinte, diariamente. Os dados levantados sao apresentados sob a repre sentação P (mm) • 3.5.4. Outros equipamentos e dados climatológicos Foram instalados, no interior da cultura, sendo 3 ane mômetros a 40 cm de altura e 9 conjuntos de 3 tensiômetros manômetro de mercúrio, além de se proceder à leitura de ratura do solo em 5 profundidades diferentes e em 5 de tempe horários ao longo do dia. FOram levantados também os seguintes dados clima tolÓgicos com equipamentos instaiados fora da área: Radiação global (Rs) na horizontal; Temperatura máxima, mínima e média mé diária do ar (T max; T . ; Tmed. ), em oC; Umidade relativa m1.n dia do ar (UR-%} e insolação (n-horas). 3.5.4.l. Equipamentos instalados no interior da cultura a) Anemômetros (A) Os anemômetros, semelhantes em marca e rocrlelo aos instalados na estação evaporimétrica, foram posicionados em 3 po_ntos da área a 40 cm de altura, respectivamente, 2 nas rais e 1 no centro, no sentido longitudinal {Leste-Oeste), late en tre a linha de plantas central e a da sua direita, de Leste p� -45ra Oeste. Os anemômetros das duas laterais foram posicionados na linha que passa pelo centro dos dois evapotranspirômetros o postos, no sentido Norte-Sul, em cada extremidade da área; o anemômetro central foi posicionado entre os 4 evapotranspirôme tros centrais. Na Figura 12, pode ser visto, em primeiro plano, ç anemômetro instalado na extremidade leste da área cultivada. As leituras foram feitas às 7:30 da manhã, diá riamente, semelhantemente aos da estação evaporimétrica. Os da dos de total de vento que J?él.Ssou pela cultura em um dia, em km, sao apresentados em valores médios e representados i:;ela sigla u4oc· b) Tensiômetros (T) Com a finalidade de controlar as variações de tensão da água no solo dos evapotranspirômetros e no solo da bordadura (potencial matricial da á gua do· solo - 'I'm ) , foram iirs talados 9 conjuntos de 3 tensiômetros de manômetro de mercúrio, a 10, 20 e 30 cm de profundidade, sendo 8 conjuntos nos transpirômetros evap� e 1 na bordadura. Dentro dos evapotranspiromêtros os tensiômetros borda foram colocados de maneira a ficarem sempre próximos à das caixas, para que fosse possível realizar a operaçao de tirada das bolhas de ar formadas no interior dos mesmos. evapotranspirômetros com cultura, o tensiômetro de 20 profundidade linha central foi instalado das caixas, ficando a Nos de planta da aproximadamente 30 se gunda próximo cm. re -46- FIGURA 12 Anemômetro no interior da cultura. -47- cm da borda. O tensiômetro de 10 cm de profundidade foi insta lado mais interiormente e a 30 cm na parte mais externa, dis tanciado· de 10 cm em relação ao de 20 cm de profundidade, no mesmo alinhamento-. Nas caixas somente com solo , sem cultura, os ten siômetros foram instalados nas mesmas posições daqueles das ca:i xas com cultura._ Na l:x:>rdadura, a instalação foi feita de forma serrelhan te, na linha central da área, a 1, 5 m dentro da área cultivada, no lado leste da mesma. As leituras das alturas das colunas de mercúrio foram feitas diariarrente, as 7: 30 horas da manhã, com régua milimetrada, tomando-se- como zero o limite superior do mercúrio na cuba on de estavam mergulhados os tubos de vidro dos manômetros de ca da tensiômetro. Essas leituras foram convertidas em potencial matricial da á gua do solo (�m), através da seguinte equação: 'Vm = (-12,6 h + h1 + h2}/1033 (atm}, onde: h = altura da coluna de mercúrio no tubo de vidro (cm.c.Hg) h1 = altura do nivel de mer cúrio na cuba em relaç�o ã cie do solo (cm.e.a.) superfí h2= profundidade onde está situada a porçao mediana da cá psula porosa do tensiômetro (cm.e.a.) 1033 = fator de transformação da unidade centímetro de ;coluna de água para a unidade atmosfera (1033 cm.e.a. = 1 atrn). -48A Figura 13 mostra um detalh e da p os i ção dos ten siômetros dentro da ca ixa , junto às plantas, ass im como, a has te ond e estava f ixada a cuba de mercúrio, na qual se ins eriam as extremidades dos tubos d e vidro que f uncionaram como man ôme tro s . Urna visão geral da local ização dos tensiômetros e dos an emômetros n o inte r i or da área exp erimental .é mos trada na Figura 14. c) Termômetro de s olo As var i-ações ténnicai;; ocorridas no solo çl.os evapotrans pirônetros foram avaliadas através de um ternô:rretro can precisão de 0,1 °c digital portátil, com (tipo e sensor de par terrroelétrico de NiCr • ..; Ni K) , can :rredição na. faixa de - 70 °c a + 199,9 °c. · O sensor estava i.."1.Serido em um tubo de aço inoxidável em cuja ponta cortada em bizel para r::enetração no solo, estava soldada a jun ·· ção NiCr. - Ni. Este tubo de aço inoxidávei possuía um comprimento de 200 mn e diârretro de 3 nrn e estava preso a urna haste rígida nuseio do sensor. vinham Do que pernd.tia o rra: - - interior desta haste saía o cabo com os terminais do sensor, o qual era conectado ao equiparrento de·leitura que digital com visor de cristal líquido .·o sensor era m5vel, inserindo-o no solo profundidades desejadas toda vez que foram feitas as torradas de �ratu ra. Foram realizadas leituras na superfície do solo das cai xas (spf) e às prof undidades de 2, 5, 5, O, 10 , O e 20, O cm, nente, nos seguintes horários: 7:00, 10:00, 13:00, 15:00 e 18:00 hs. diaria -49- FIGURA 13 - Tensiômetros instalados dentro do evapotranspi rômetro, a 10, 20 e cm de profundidade. 30 T , ,, EÊ] à , ' f GE d , GE '' □ r-jE ·o , ., ·· 1 . -r--- � I• ·, ESC.1:150 ., �_�__ 1______ l _ � ___ 1 ____ 1 � ___J EÉ] ' , W ., Âd- ' Ll' �E - - - -- - - - 1 1 EGl --- - EQ '-- - 8- ETm 4- Es 6- ETr-0,3 2- ETr-0,3 --- Limite da ârea com cultura T - T ensiômetros .A -. An emômetros 7- ES 5-, ETr-0,6: 3- ETm 1,.;. ETr-0,6 E - Evapotrans pi rômetros - lização dos tens i ômetros e a n emômetros. FIGURA 14 - Vis ta d e cima da ãr ea com a dis tribui çio dos tratamentos e loca NV 1 U1 o 1 -513.5.4.2. Outros dados climáticos a) Radiação solar global na horizontal (Rs) A 50 m da área do ensaio foi instalado um Piro nômetro, marca Eppley, modelo 8 - 48, acoplado a um registrador Speedomax, ·marca Leeds & Northrup, modelo H, com 1 canal, para medição do total de radiação solar global que incidiu sobre a área, na horizontal, diariamente, em cal.cm-�dia -1. O sensor foi instalado sobre uma plataforma horizontal de alumínio e es ta foi fixada nessa posição em um mastro de ferro, de tal for ma que a cúpula de vidro do sensor ficasse a 1,50 m da superfí cie do solo, que estava vegetado com grama batatais ( Pa-0palum no.ta.tum L.) em pleno desenvolvimento vegetativo. Os sinais envia dos pelo sensor do piranômetro, em mv, eram recebidos pelo re gistrador que transformava-os em cal .cm -2, cujos valores eram registrados em um papel gráfico que a.o final do dia, por inte gração da curva, fornecia o total de radiação global incidente recebido. b) Temperatura (T), umidade relativa· do· ar (UR) e insolação (n) A fim de complementar as informações climatológi cas ( micro e mesoclimatológicas) obtidas por medições feitas na área ou muito próxima dela, também foram coletados os dados .. ) e .média - ), mínima (Tm1.n diários de temperatura máxima (Tmax. • - .) e umidade relativa média do ar (UR), assim como dados (Tme d de insolação. Esses dados foram levantados pela estação agro climatológica da Faculdade, situada a 300 m, aproximadamente,.da -52área do ensaio, sendo estes parâmetros climáticos normalmente levantados por esta estação. 3.6. Caracterização dos tratamentos 3.6.1. Definição dos termos E.Tm e ETr Para a caracterização dos tratamentos, serao de finidos os seguintes termos: ETm (Evapotranspiração máxima ou demanda climáti ca ideal de água) - é a taxa de máxima evapotranspiração deuma. cultura sem problemas fitossanitários, crescendo em uma área extensa sob condições ótimas de manejo agronômico e de irriga­ çao. Refere-se às condições em que a água disponível no solo seja adequada para um crescimento e desenvolvimento irrestrito da planta (DOOREN.BOS e KASSAM, 1979 - FAO); ETr (Evapotranspiração real ou atual) ·de água por um cultura qualquer com demanda (ETr < ETm) o� sem restri ção de água no solo (ETr = ETm), em quatquer fase do seu desen volvimento (VILLA NOVA, BARBIERI e SCARDUA, 1980)� 3.6.2. Caracterização dos tratamentos As relações estudadas nesse ensaio foram levanta das em função de 4 tratamentos que foram definidos como: 1. ETm; A cultura se desenvolveria nos evapotrans pirômetros reservados para este tratamento, segundo as condi -53- çoes definidas para ETm. Para isso, foi mantido, nesses evapo transpirômetros um.lençol freático constante, com 8 cm de altu ra a partir do fundo, o qual manteve a superfície.do solo per manentemente umedecida, por ascensao capilar da água atra:vés dos microporos do solo, mantendo com ar o espaço poroso resta�. te, ou seja, os macroporos. Dessa forma, a água evaporada e transpirada pelo sistema solo-planta, em função do 11continuum11estabele cido entre a superfície evaporante e o lençol freático no do da caixa, proporcionava um abaixamento momentaneo do fun nível deste lençol; uma vez que o nível freático no evapotranspirôme tro era mantido pela bóia no reservatório (B) , esta sofria um a baixamente, provocando a abertura parcial da válvula de agulha,. deixando passar água do reservatório medidor (RM) para o re servatório da bóia (B) e deste para o lençol freático dentro do evapotranspirômetro. Saindo água do reservatório medidor, ao final de 24 goras, fazia-se à leitura do total evapotranspirado, através da escala graduada de zero a 10 mm na canaleta de alumínio do reservatório e do nônio portátil coh' precisão de 0,02 mm, con forme já mostrado no item 3.2.4. e Figura 6. 2. e 3. ETr - O, 3 e ETr- O,6; nesse trata�ento a cultura se desenvolveria nos evapotranspirômetros, sob as con dições definidas para ETr, ou seja, haveria uma variação no co!!: teúdo de umidade do solo até que o tensiômetro a 10 cm de pro fundidade acusasse uma leitura efetuada às 7:00 hs da manhã,de -540,3 atm e - 0,6 atm, respectivamente. Como ponto de partida, procurou-se manter todos os evapotranspirômetros com umidade do solo semelhante até 19/ /7, quando então os tratamentos puderam ser iniciados diferen­ cialmente. Isto foi feito, adaptando-se um conjunto de irriga ção por aspersão à área; onde só foi possível colocar 2 asper seres na linha c�ntral, longitudinalmente, _a 3, O m- das extremi dades e a 12,0 m.do outro, muito mais com o objetivo de contra lar o efeito das geadas que ocorreram nesse período, principal mente nos dias 7., 8, 9 e 13/7, onde as temperaturas mínimas do ar, dentro do abrigo termométrico chegaram a 4, 3, 7,6 °c, 5,_3, S, 3 é respectivamente. Após o desbaste final das plantas, que se reali zou em 17/7 e passado o risco momentâneo das geadas, os trata mentes foram instalados; iniciando-se em 19/7. Os tratamentos ETrn receberam água através do re servatório de medição que através da bóia, mandava água para o interior do evapotranspirômetro, que estando com o registro da caixa de drenagem (CD) fechado, formou um· lençol ·freático que em contato com o solo foi fornecendo umidade ao mesmo até que se estabelecesse o equilíbrio entre a altura do lençol freáti co no evapotranspirômetro e o nível d'água no reservatório ·da bóia, fechando a válvula de agulha. Os tratamentos ETr ·(- 0,3 é - 0,6) também beram água via lençol freático, somente que o volume de rece água colocado, até que toda a superfície do solo estivesse igualmen -55te umedecida, foi medido. Quando se verificou que a umidade havia atingido toda a superfície do solo dos evapotranspirômetros ETr, foi p;ro cedida a drenagem das caixas, abrindo-se os registros respecti vos nas caixas de drenagem (CD) e col�tando-se essa.água em re cipientes com capacidade de 25 litros, até que a drenagem ces sasse por completo. Durante o processo de drenagem, os volumes cole tados foram medidos de 25 em 25 litros e no final, as leituras foram feitas com uma proveta de 1000 rol, graduada de 10 em 10 rol. O mesmo procedimento foi adotado toda vez que os tensiômetros acusaram valores·próximos a - 0,3 atm para ETr-0,3, ou a - O,6 atm para o o ETr-0, 6. Dessa forma, foi pos sível obter a ETr média de cada período compreendido entre duas irrigações sub-superficiais, através da seguinte expressão do balanço 9Ídrico: ETr média = Vc - Vd (mm dia-1 ; ) D X A onde: Vc - volume de água colocado no evapotranspirôrretro, em litros. Vd - volume de água drenado do evapotranspirôrretro, em •litros. D - duração do período entre duas irrigações, em dias. A - área da superfície de solo dos evapotranspirômetros m 2) • (4,0 Toda a água drenada somente foi devida à irriga -56- çao uma vez que, as poucas chuvas que ocorreram durante o expe rimento foram interceptadas e desviadas dos evapotranspirôme tros pelas coberturas que foram colocadas sobre eles, quando estas aconteceram. 4. Es; este tratamento consistiu em manter solo do evapotranspirômetro sem cultura,durante todo o o ensaio e sem variação do teor de umidade, através do controle do nJ. vel do lençol freático, semelhante ao tratamento ETm, para a medição diária da evaporação. 3.7. Delineamento estatístico Para a análise estatística dos dados levantados foi adotado um delineamento inteiramente casualizado com repe tições dentro da parcela, segundo STEEL e TORRIE (1960). Como ao acaso a os tratamentos eram quatro, distribuição potranspirômetros, cuja dos sorteou - se tratamentos entre os oito eva disposição pode ser vista na Fi gura 14. Cada planta amostrada foi considerada uma repe tição dentro de cada evapotranspirômetro. 3.8. Condução dõ ensaio 3.8.1. Cultura utilizada A·cultura utilizada no ensaio foi a do feijoeiro comum (Pha..6e.'olu.6 vulgan,i,.6 L.), cv Goiano Precoce. Este culti -57var apresenta-se com hábito de crescimento determinado e ciclo variando entre 7 5 e 90 dias dependendo das condições arrbientais da época em que está sendo cultivado. Possui folhas .. grandes , altura média de 40 cm, vagens pequeras (10 a 1 2 cm no máximo} e com poucos graos chegando no máximo a quatro. A coloração da vagem é amarelo-creme quando está madura e amarelo-palha quando está seca e os graos são grandes, arredondados, pesando em média, 0,3 g cada um. O tegumento do grao é liso e brilhante conferindo-lhe um aspecto atrativo. Este te, em tência função a da doenças cultivar sua como já.não baixa o é plantado comercialmen produtividade mosaico (virus) e e baixa resis (fun oídio go). 3.8.2. Preparo da área para adubação e semeadura de 216 m 2 A área delimitada para o ensaio (Ftgura 14), foi · (18 m x 12 m), deixan · do-se um espaço igua1 ao do ta manho das caixas (2 m), do limite da ârea ao bordo das caixas. Depois que as oito caixas estavam preparadas e que a área de bordadura estava preparada e nivelada com o bor do superior das caixas, procedeu-se à divisão da área, no sen tido longitudinal, de 0,40 m em 0,40 m� Nas faces leste e oeste da área foram colocadas estacas de 0,40 m em 0,40 m a partir da linha que passava pelo centro das caixas, de tal modo que nos 1 2 m de largura foram demarcadas 30 linhas com 18 m de com primento. -58- Foram esticadas linhas de barbante unindo as es tacas da mesma linha de tal forma que foi possível se proceder à abertura manual dos sulcos que iriam receber o adubo mineral. Os sulcos tiveram, aproximadamente, 10 cm de pro fundidade, sendo que foram abertos com um sulcador tipo bico de pato, adaptado a um cabo de madeira, o que possibilitou a rea lização manual dessa operação. Estando abertos os sulcos, se procedeu à distri buição do adubo no interior deles, aplicando-se na área 27 kg do fertilizante granulado de formulação 02 - 30 - 10 (NPK), quan tidade esta equivalente a 500 kg(ha. Para que a distribuição do fertilizante fosse fei ta .a: ..mais · homogenea possível, manualmente, dividiu-se os 27 kg em doses de 100 g, equivalentes a 2 m de sulco, coincidindo cana dimensão dos sulcos nas caixas. Essas doses foram acondiciona das em sacos plásticos e distribuídas em cada sulco das caixas .. e fora delas e can o auxílio de trenas esticadas dentro dos sul cos, distribuiu-se a quantidade de cada saquinho ao longo de 2 m de sulco. Terminada esta tarefa, procedeu-se .a � cobertura com terra, do adubo dentro do sulco, de tal forma a desapare cer o sulco, após o que, com uma colher de pedreiro se prOC§:_ deu ao nivelamento da terra de cada sulco. As operações de dema�cação, abertura dos sulcos, adubação, enchimento e nivelamento dos sulcos foram realizadas nos dias 14 e 15 de junho. -59- No dia 17 de .junho se procedeu à semeadura da cultura. Para isso, a primeira operação efetuada foi o umedeci mente do solo na linha dos sulcos com um pequeno regador, para que as sementes fossem introduzidas facilmente no solo. Inicialmente procedeu-se à semeadura dentro _das caixas dos evapotranspirômetros, - colocando-se 3 sementes de fei jão sobre o solo, a cada 10 cm, as quais foram introduzidas em seu interior a 4 cm de profundidade, com um pequeno tubo aluminio de 10 mm de diâmetro e 10 cm de comprimento, no de qual se procedeu a uma marcaçao com uma fita adesiva a 4 cm de uma das extremidades. Os orificios deixados nos lugares onde foram troduzidos os graos, foram preenchidos com terra peneirada in e posteriormente umedecidos. Terminada a semeadura nas caixas, a mesma opera çao foi realizada na área circundante. Da semeadura até a emergência total das plântu­ las {29/6), a área toda foi irrigada diariamente, aplicando-se por aspersão 1500 litros de água, que_ não foram distribuídos � niformemente, principalmente nas laterais, em virtude da impos sibilidade de se instalar mais dois aspersores na área. No en tanto, a umidade mesmo nas áreas onde caía uma menor _quantida de de água, foi suficiente para que a emergência das plântulas se desse de forma bastante uniforme e no mesmo dia. 3.8.3. Tratamento fitossanitário, desbastes e adubação de cobertura. -603. 8 � 3.1. Tratamente fitossanitário Para que as plantas tivessem seu crescimento e desenvolvimento sem.problemas de doenças e pragas, foi feito , junto ao Departamento de Defesa F itossanitária da Faculdade um programa de aplicação de defensivo, ·principalmente in contra setos vetores das viroses conhecidas corno "mosaico" do feijoei ro. Este programa constou de pulverizações s·ernanais do produto comercial conhecido corno Ortho-Harnidop, na dosagem de 20 ml por 15 litros da solução, desde o momento em que se ,verificas se o aparecimento, na superfície do solo, do epicótilo da plâ� tula, ou seja, quando esta se encontrasse entre a germinação e emergência no estágio conhecido como "joelho". 3.8.3.2. Desbastes Conforme já descrito, para que fosse garantido -9rn bom "stand" da cultura após a emergência, a semeadura foi - abundante, âe tal forma que se recorreu ao desbaste das plântE_. cor las excedentes para que a população efetiva fosse aquela entre respondente a urna planta a cada 20 cm na linha e 40 cm linhas de cultura. Inicialmente seria feito um só desbaste, cortan do-se as plantas excedentes ao nível do solo, por ocasião da primeira amostragem para medição da área foliar (09/7). Por ter havido urna queda de folhas durante a noite do dia 01 pra o dia 02/7, devido, provavelmente, a algum inseto migrador que nao -61pode ser identificado, decidiu-se realizar esta operação, duas etapas, afim de ainda poder contar com plantas em em per.fei to estado, mesmo se ocorresse outra queda de folhas. Após o dia 03/7, inb:msificou-se a aplicação do inseticida que já estava sendo utilizado, urna vez que sua açao sistêmica na planta· se estendia também a insetos cortadores Dessa forma, sob orientação do Departamento de Defesa Fitossani tãria, passou-se a aplicar o produto 2 vezes por semana, _ nao se verificando mais a queda de folhas . No dia 09/7 foi realizado o primeiro desbaste, e liminando-se as plantas que haviam perdido folhas e aqµelas com menor vigor e defeituosas, ficando assim 2 a 3 plantas a cada 20 cm nas linhas. o_ segundo desbaste foi realizado no dia 17/7 , deixando-se somente 1 planta a cada 20 cm, ficando nas caixas, 10 plantas por linha, totalizando 50 plantas na caixa toda, que foi mantido até a colheita, urna vez que nao ocorreu o morte de nenhuma planta após este desbaste.-3.8.3.3. Adubação de cobertura Foi feita urna adubação de cobertura à base de a dubo:nitrogenado no dia 24/7, por se verificar que a cultura a presentava tanto dentro quanto fora dos evapotranspirômetros , um amarelecimento das suas folhas. Dessa forma, aplicou-se -1 a 10 cm do caule das plantas, o equivalente a 200 kg.ha de sul -l fato de amônia, correspondente a 40 kg.ha de nitrogênio. Pa -62- FIGURA 1 5 - V i s ta g e r a 1 da ar ea. do e n s a i o na ê p o e a da adubação de cobertura. -63- ra cada 2 m de linha de plantas foi aplicado 16 g do fertili zante, distribuídos manualmente. 3.9. Irrigações nas plantas da área circundante {Bordadura) As irrigações foram �eitas, até 18/7, da maneira como foi descrito em 3. 6. 2. , ou seja através de 2 aspesores na linha central da_ área, acoplados a uma has�e de subida de 2,0 m de comprimento, ficando dessa forma em plano superior ao das coberturas. A partir da emergência das plijntulas {29/6), as irrigações com os aspersores, foram espaçadas, ocorrendo às se gundas, quartas e sextas - feiras, com exceção dos dias em que houve risco de perda do ensaio pela ocorrência de geadas, qua� do, então, a aspers_ão de água antes do nascer do sol foi uma medida para que as plantas não fossem prejudicadas. Esta técni ca propiciou um perfeito controle da geada na área, nao permi tindo a sua formação sobre as folhas das plantas de feijoeiro. Por outro lado , como a distribuição da água foi desuniforme, por só haver 2 aspersores em.funcionamento, e por ocorrer deriva das gotas formadas próximas aos aspersores, por ação do vento, indo estas caírem somente sobre os evapotransp.!_ radares localizados na linha de direção do vento, foi decidido que a partir do início dos tratamentos (19/7), a irrigação se faria manual, com regadores e controlada pelo tensiômetro de 10 cm de profundidade da bordadura. O momento de se proceder à irrigação ficou con -64- vencionado como sendo aquele em que este tensiômetro acusasse uma leitura próxima a - 0,6 atm, limite este máximo de défice hídrico no solo avaliado nos evapotranspirômetros (ETr - 0,6). A quantidade de água colocada em cada linha de plantas da bordadura, foi determinada distribuindo-se, sobre a li nha onde estavam instalados os tensiômetros na bordadura, volu mes parciais de água, de forma a mais homogêne� possível, pa ra as condições do método, tal que resultasse no abaixamento da co luna de mercúrio no tensiômetro de 10 cm, para valores entre volumes - 0,1 e - 0,2 atm. Nas demais linhas foram aplicados proporcionais aos seus comprimentos, em relação ao comprimento da linha com os tensiômetros. 3. 10. Parâ.metros de avaliação dos efeitos dos tratamentos 3.10.1. Índice de Area Foliar (IAF) fo O IAF expressa a relação entre a superfície liar e a superfície dó solo dispon1vel ã planta. Para a estimativa do IAF ao desenvolvimento da rea oito foliar senda to de em cada planta análise Figura para 16. plantas de considerada estatística. aleatóriamente, servada foram cultura, feitas cada uma Essas plantas amostragem (A), conforme uma das oito da evapotranspirômetro, plantas quatro de do cilo medições repetição, ficando Cada longo em efei foram sorteadas cada pode plantas, para em linha re ser visto na cada evar:otrans • • • -6i'J • • • / q N • J N 6 ., • • q N . ,. • . .. ESCALA - 1: 20 e .. • 8 • • • • B • • A • . • " A " 1 • B • • • • • • . • Çl N . • DE AMOSTRAGEM liar. plantas numeradas para acompanhamento do desenvolvimento da irea fo das • PLANTA DE FEIJOEIRO PROFUNDIDADE T3·TENSIÔMETRO o 30cm DE T -TENSIÔMETRO o 20cm OE 2 PROFUNDIDADE T1-TENSIOMETRO a IOcm DE _ PROFUNDIDADE N-PLANTAS SORTE ADAS PARA AMOST RAGEM P-LINHAS DE PRODUÇÃO 8-LINHAS DE BORDADU RA A- LINHAS FIGURA 16 - Vista da superficie dos evapotranspir;metros com a localizaçio • o • • • • ---:- • • 1 • N . p . T3 T2T1. oôo p • p . . • . 1 • . ç N . . e . . • p • p N . .. • . • 9. �. . . • p • 1 • .. 1 • . • • • • °'u,1 -66- pirômetro recebeu as ·medições foram uma plaqueta de feitas sempre alumínio numerada, nas mesmas em todas as folhas e folíolos com mais de 3 cm de pois plantas, e comprimento (Figura 17) • A estimativa da ãrea foliar em cada instant� foi feita através da medição do comprimento das lâminas de folhas e folíolos na re�ião da nervura central e d� largura das mas no local onde esta apresentava a maior dimensão. O rnes valor da superfície de cada lâmina foliar, foi estimado fazendo-se o produto do comprimento pela largura e por um fator de correçao que foi de 0,70 quando a folha era cordiforme (folhas primá rias), e 0,59 quando o folíolo mensurado era elíptico (demais pares de folhas). As medições foram realizadas com réguas de mate rial plástico, com precis�o de 1 mm e as amostragens, a partir de 09/7, foram feitas às terças e sexta-feiras. Somente as a rnostragens em 23/8 e 30/8 é que ocorreram com um intervalo de 7 dias,. urna vez que, neste período, ocorreu estabilidade no nu mero de folhas das plantas e urna pequena variação na área fo liar. A amostragem seguinte, a de 03/9, já voltou a obedecer o intervalo inicial, visto que entre essas duas últimas amostra­ gens citadas, ocorreu um amarelecimento acentuado nos tratamentos ETr - O, 3 das folhas e ETr - O, 6, denotando rápido proces so de senescência desses órgãos. A metodologia de estimativa da área foliar, as sim como os fatores de correção utilizados, foram aqueles apre -67- FIGURA 17 Detalhe das plantas dos evapotranspirô metros com plaquetas numeradas, medição da area foliar. para -68sentados por BENINCASA et alii (1976). O somatório da área de cada lâmina foliar resul tou na área foliar total de cada planta, que dividido pelo es paçamento reservado para a planta (0,40 m x 0,20 m), forneceu o IAF. 3.10.2. Número máximo de folhas Ao número total de folhas primárias mais folio los que formam as folhas trifoliadas do feijoeiro, chamou-se , genericamente,de número de folhas. Em cada amostragem,· para medição da área foliar, concomitantemente era contado o número de folhas das oito plan tas amostradas. Sabendo�se que o feijoeiro possui um ciclo defi nido, sendo chamado de planta de ciclo anual, naturalmente emi tiria um número àe folhas que atingiria um máximo. Dessa forma, o objetivo da contagem em questão, foi de avaliar se tratamen­ tos induziriam uma modificação nessa característica da planta que� definida pelo seu potencial genétic6. Dessa forma, pod8r -se-·ia conferir até que ponto o fator ambiental água, dentro dos limites estipulados pelos tratamentos, poderia influir na manifestaçio fenotipica das plantas desse cultivar de feijoei­ ro. 3.10.3. Número máximo, número final e redução tual do número de vagens por planta perce� -69- A partir do .momento em que se diferenciaram as primeiras vagens nas plantas numeradas, juntamente com a area foliar e a contagem do número de folhas, foi feito o levantamen to do número de vagens por planta, até que este atingiu um nu mero máximo, a partir do qual iniciou o processo de aborto de algumas vagens. Da mesma forma, por ocasião da colheita das va gens com graos, contou-se o nfimero final de vagens. para cada tratamento. 3.10.4. Nfimero médio de graos por vagem e por planta O nfimero médio de graos por vagem e por plant a foi determinado após a colhe ita onde, de todas as 50 plantas de cada evapotranspirômetro, foram retiradas as vagens com graos e de cada planta foi determinado o nfimero de vagens e o nume�o de grãos. Para efeito de análise estatística foram conside ·· radas 48 plantas de cada evapotranspirômetro, uma vez que evapotranspirômetro n9 3 do tratamento ETm, havia uma no planta de outro cultivar e outra com "mosaico". Dessa forma, nos de· mais evapotranspirômetros foram sorteadas, ao a�aso, 2 plantas, as quais não foram computadas. 3.10.5. Peso médio de grãos por planta e peso médio de 100 graos Após a retirada e contagem das vagens e dos graos de feijão de cada planta, procedeu-se à pesagem desses grãos , -70em balança elétrica com precisão de 0,01 g. Depois dessa opera ção, juntou-se os grãos colhidos de todas as plantas de tratamento em separado, tomando de cada um cada 9 amostras de 100 grãos, de forma aleatória. Essas amostras foram pesadas em ba lança elétrica de O,01 g, . após o que foram levadas � estufa de aeração forçada, a 105 °c por 24 horas, para se determinar teor �édio de umidade dos graos, em base Gmida, para cada o tra tamente. Depois de 24 horas, as amostras foram retiradas da es tufa, acondicionadas em dessecadores com sílica gel, para que esfriassem sem absorverem umidade do ambie:ute. Após o resfria­ mento as amostras foram novamente pesadas, utilizando-se da mesma balança já mencionada. Os pesos obtidos antes de se levar à estufa so úmido - Pu) e depois de secos (Peso seco - Ps) (Pe permitiram que fossem calculados os teores de umidade dos grãos, através da expressão: u = Pu - Ps Pu X 100 (%) Para que os resultados do peso de 100 graos fossem influenciados por teores diferentes de umidade, os nao dados obtidos através da expressão foram corrigidos para 15% de dade, utilizando-se da expressão que se segue: P UN = Ps onde: umi -71PUN = peso dos graos com umidade desejada (g) o Ps = peso dos graos em estufa a 105 e por 24 horas (g) UN = umidade desejada (%) Dessa forma, peso médio de graos por planta e pe so médio de 100 grãos de cada tratamento, foram comparados tatisticamente, com valores corrigidos para um es mesmo teor de u midade. 3.10.6. Produtividade relativa A produtividade relativa refere -se à relação tre o peso de graos por planta dos tratamentos ETr- 0,3 - 0,6 (Yr) e o peso de graos por planta do en e ETr tratamento ETm (Ym). 3.10.7 . Evapotranspiração relativa Da mesma forma que a produtividade relativa, · a evapotranspiração relativa é a relação entre a evapotranspiraçao co medid3 no em solo cada tratamento (ETr - 0,3 e que ETr-0,6) e sofreu a défice hidri evapotranspiração máxima (ETm) . 3.11. Relações entre evaporaçao e evapotranspiração 3 .11.1. Relações entre ECA, Es e ETm Com as medições de evapotranspiração máxima (E'Im), evaporaçao do solo sem deficiªncia hidrica (Es) e de evapor� -72~ çao do tanque "classe A" (ECA) ao longo do ciclo da cultura, a partir de 23/7, estabeleceu-se por períodos decendiais (10 dÍas), contando -se os decêndios a partir da emergência das plântulas, relações entre ECA e Es, ECA e ETm e Es e ETm. 3.11.2. Determinação do coeficiente de cultura (Kc) O coeficiente de cultura (Kc) é o ·coeficiente que relaciona a evapotranspiração máxima (ETrn) de urna .cultura qualquer em qualquer fase do seu desenvolvimento e ciência hídrica no selo, com a evapotranspiração sem de defi referen eia (ETo), segundo DOORENBOS e PRUITT ( 1977). segun A evapotranspiração de referência (ETo), do estes mesmos autores, é a taxa de evapotranpiração de superfície extensa com cobertura vegetal de gramíneas urna verdes de altura uniforme (podendo variar entre 8 e 15 cm), em cresci rnento ativo, onde não há escassez de água no solo para o cres ·cimento e desenvolvimento pleno dessa gramínea. Corno a ETm foi medida diariamente, de forma dire ta, a ETo foi estimada através do método do evaporírnetro "elas se A" (DOORENBOS e PRUITT, 1977). Esse método relaciona• ECA com ETo, através de um coeficiente de t�nque (Kp), o qual determinado através de dados corno a umidade relativa média diá ria (UR %), total de vento (Km/dia), se o tanque "classe A" es tá sobre área com vegetação baixa ou sobre solo sem vegeta ção e qual o tamanho da bordadura de grama ou de solo nú área em que está o tanque "classe A" (Apêndice 01). da -73Des.sa forma .·a determinação do Kc fica explicí ta nas seguintes expressoes: a) ETo = Kp x ECA (mm/dia) b) Kc = ETm (mm/dia) ETo Os valores de Kc foram estimados diariamente (Kc -. estimado) , a partir de 23/7 e sao apresentados por médias decendias, uma vez que, segundo DOORENBOS e PRUITT (1977), os valores de ECA, para terem consistência, só podem ser formados com médias períodos de no mínimo 10 dias. Estes valores foram também de com parados com os valores decendiais de Kc propostos por estes au tores, para a cultura do feijão (seco). Os valores propostos em função dos estágios de desenvolvimento da cultura podem ser vistos no Apêndice 01. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Serão apresentados e discutidos em forma de Tabe las e Figuras, concomitantemente, os dados médios levantados no ensaio. Os valor�s originais , encontram-se em Ap�ndice. 4.1. Temperatura do s olo Com a finalidade de caracterizar o· efeito dos tra ~ tamentos sobre a componente térmica do solo, sao apresentados nas Tabelas 02 a 05 e nas Figuras 18 a 20 os valores e as vas correspondentes a três períodos característicos do cur ciclo da cultura do feijoeiro, que foram: 08 a 12 de julho de 1985 semana imediatamente anterior à de instalação dos tratamentos, o que ocorreu em 19 de julho; 05 a 09 de agosto de 1985 - perío · do escolhido como o representativo do desenvolvimento vegeta -75tivo das plantas onde nao houve nenhuma irrigação nos ETr e fi nalmente, 02 a 06 de setembro de 1985, onde já havia um decréscimo acentuado da área foliar da cultura ocorrido em todos os tratamentos. Os dados relativos aos demais períodos, com exce çao desses três já citados, são apresentados nos Apêndices 02 a 10. 4.1 .1 . Período de 0 8 a 1 2 de julho de 1985 Com relação ao período imediatamente anterior instalação dos tratamentos de níveis de água no solo (08 a 12 de julho) , observa-se da análise das Tabelas 02 e 03 que os valores médios dos tra tamentos em cada profundidade e horário,' não apresentaram grande di ferença. Este fato se evidencia ao observarmos os desvios máxi mos absolutos mostrados na Tabela 0 3, onde os maiores desvios ... Essa ana - 15 : 00 h oras e d esse� 1 , 4_ ºe_ f01· o maior. . ocorreram as lise, mostra que havia uma estabilidade térmica entre as 8 cai xas dos evapotranspirômetros, demonstrando que o processo uti lizado para enchimento delas proporc ionou uma boa uniformidade de distribuição e arranjamento das partículas até aquele momento. A Figura 1 8 mostra o comportamento térmico médio dos solos dos evapotranspirômetros a Spf, 2,5, 5,0, 10,0 e 20,0 cm de profundidade. Saliente-se que esta média incluiu também tratamento Es, isto é, sem cultura, uma vez que as o temperat� ras encontradas nesse tratamento, no período em questão, nao foram consideradas diferentes das temperaturas dos tratamentos -76TABELA 02 - Temperatura medi a do s o lo nos trans pirôme tros, em o evap� C, a superfíc ie (Spf), 2,5, 5,0, 10,0 e 20,0 cm profundidade antes do início dos de trata men tos de níveis de agua no solo. Período: 08 a 12 de julho de 1985. UNIDADES Horários 13:00 Profundi dades 15:00 18:00 · 27,1 26 º 24,9 24,8 25,7 16,5 15,9 15,7 16,7 16,2 Spf · 26,9 27,5 27,1 27,0 27,1 8,3 8,4 8,5 8,2 8,3 18,6 18,6 19,1 19,0 18,8 26,0 26,4 26,4 26,4 26,3 25,9 25,0 23,9 24,3 24,8 16,4 16,1 15,9 16,9 16,3 2,5 01-05 02-06 03-08 04-07 MÊ-lia 9,3 9,3 9,4 9,0 9,2 15 • 2 15,4 15 • 6 15 • 6 15,4 23,.0 23 º 23 º 23,3 23,1 · · 23,7 2·2 ,2 2 -1,9 22,9 22,7 17,3 1 7, 1 16,9 18,2 17,4 5,0 01-05 · 02-06 03-08. 04-0 7 Média lt,7 11,1 11,5 11,4 11,4 12,8 13,0 13,0 13,2 17,3 17,8 18 º 18,2 17,8 19,6 19,1 18,6 19,4 19,2 17,7 17,7 17,5 18,9 17,9 10 ,o 01-05 02-06 03-08 04-07 Média 14,9 14,9 14,6 14,7 14,8 13,9 14,2 13,9 14, 1 14,0 14,6 14,9 14,8 15,0 14,8 15,8 15,9 15,7 16,1 15,9 16,7 16,7 16,5 17,3 16,8 20,0 07:00 10:00 01-05 02-06 03-08 04-07 Media 8,5 8,7 8,9 8,6 8,7 20.0 . 20 º 20,2 20,0 20 º 01-05 02-06 ·03-08 04-07 Media · 13,0 · 8,3 9 ,2 11,4 14,8 5,0 10,O 20,0 d d d d 0,2 0,3 o., 2 0,2 0,2 2 ,5 d 8 ,7 Spf 0,2 14,0 0,2 13,O 0,2 15,4 O,J 18,8 0,2 2 0,0 0,2 14,8 0,4 17,8 0,2 2 3,1 0,3 2 6,3 0,4 27,1 Ho rários 10:00 13:00 0,2 15,9 O'6 19,2 1,0 2 2,T 1,1 24,8 1,4 25,7 15:00 Período: 08 a 12 de julho de 1985. O 7 :00 rio. 0,5 16,8 1,0 17,9 0,8 17,4 0,9 16,3 0,5. 16,2 18: 00 vios máximos absoluto3 em relação a media em cada hora i superficie (Spf), 2�5; 5,0; 10,0 e 20,0 c m de e. des p rofundidade, antes do in'icio dos t rata mentos ºe, Tempera tura media do solo nos eva pot ranspi rômet ros, em P rofundid a des e des vios ( d) TABELA 03 o..__, ' 8 12 16 7 10 13 15 18 ( P e riodo: 08 a 12 de j ulh o de � 9 85 ) ria s profundid a des. FIGURA 18 - Te mpera t u r a me di a nos evJ va p otrans p irômetros a s QJ E-t s cu 1-1 QJ p. ::, 20 cu 1-1 ,....., 24 u 28 1 -78- com cultura. Desse fato pode�se inferir, que até o momento da análise, a cobertura vegetal ainda não havia produzido sombre� mento suficiente, ao ponto de ocasionar um efeito diferencial­ mente marcante no balanço de energia do solo nas caixas relati vas aos tratamentos ETm e ·ETr quando confrontados ·com os Es. 4.1.2. Período de 05 a 09 de agosto de 1985 No período de 05 a 09 de agosto, período este em que a cobertura vegetal se apresentava bastante desenvolvida , observa-se pela Tabela 04 e Figuras 19a e 19b, que o tratamento cobertura vegetal (Es), apresentou valores superiores aos sem trata mentas com cobertura vegetal (ETm e ETr), excessão feita ao ho rário das 7:00 horas onde, de um -modo geral, as temperaturas foram inferiores, mostrando que a cobertura vegetal proporcio nou urna condição microclimática que condicionou um maior zenamento de calor no solo durante a noite arma e durante o dia, a intercep tação de grande parte· da radiação solar direta inciden te sobre a área, impediu um maior aquecimento do solo, irnpedin su do em consequência, um aquecimento maior das camadas mais perficiais, principalmente. Dessa forma, a amplitude de ção de temperatura entre a superfície (Spf) e 20,0 cm varia de pro fundidade, foi menor nos tratamentos com cobertura vegetal (E'Im e ETr), principalmente nos hor&rios em que o solo esteve mais aquecido, o que aconteceu entre 13:00 e 15:00 horas. Analisando-se conjuntamente.o comportamento tér mico dos solos, para cada profundidade , observa-se que na -79- TABELA 04 - Temperatura media do so lo , em ºe, em cada trata mento, ã superfície (Spf), 2,5, 5,0, 10,0 e 20,0 cm de fundidade . p r� Per!odo : 05 a 09 de agosto de· 1985. Trata �ento ETr-0, 6 ETr-0,3 Profundidade ( cm) 07:00 10:00 Spf 2,5 11,7 12,1 21,1 18,4 10,0 15,0 15,2 5,0 15:00 18:00 30,1 27,6 28,8 26,8 18,2 19,1 19,4 21,0 20,3 2.4,9 16,3 ·23,7 17,O 1 7,2 16,1 Spf 12,4 21,7 25,1 5,0 12,6 17,5 22,6 16,5 16,8 2,5 12,1 24,6 17,7 20, 1 18,7 18,l 24,5 23,6 16,1 19,5 20,4 20,2 19,3 22,5 19,1 20,1 10,0 14,4 Spf 12,7 20,1 24,3 23,5 17,6 5,0 12,9 16,2 20,6 20,9 19,2 2,5 10,0 12,3 17,7 14,4 15,3 Spf 11,6 23,3 5,0 12,2 18,2 20,0 1 7,O 20,0 Es 13:00 20,0 20,0 ETm 13,O Horários 2,5 10,0 16,3 11,3 1 4,4 16,3 21,3 15,5 16,3 17,5 22,3 18,O 16,7 17",0 22,2 19,1 18, 8 18,5 19,2 17,l 17,9 3 0,6 29,7 17,9 26,9, 27,5 20, 9 29,5 21,4 17,5 29,4 23,2 18,5 19,3 21,5 19,5 10 13 16 · 19 7 . I /. / I • / 10 1:3 ( b ) . 2 , 5 c·m ,: . / ,:,/ 1 f: / · /• : 1.·1/ ....... \ \ 16 \ 19 horas '•\ \ •• \ \ I I \ • \ . I . · I •· . .,,,,,- · - ' •. • \ ! , 1 / 7 ✓ Perío do: 05 a 09 de ago sto de 1985. 2 0,0 cm de profundidade. . ,..- • -- ·, 13 16 19 horas • •• \ • \ . •• \ \ \ \ \ ( e) 5 , O em / I . / -......' - ---Es s (1) t1 'd � '- 8 1-12 16 - C') o ç: � ,-,. 20 � 24 t- 28 r32 ã superfície, 2,5, 5,0, 10,0 e 10 /. . I /.: _/ 1.-" ./ !." I I /• I I • /: !· 1/ • .·. l_., -·�•- • ETm FIGURA 19a - T emperat'..lra media do solo, em ºe, em cada tratamento, 7 horas -----------� 8 .,jJ ( a ) S u per f i eie ·\•·. \ ·.. '· • r . t !· /. • /· . .- 1;1/ /: . \, .... • • · · · · · · • ETr-0 3 , 12-1 E-l 16 sQ) p.. (!) � � I .I / /· / :"./ . 24 ;j 20 .u � º- ,..... // 281 . . . .. . .·· ·.• ETr-0,6 '.32 o 1 8 12 16 20 24 /, 10 -�. / / ........ 13 '' ' 16 19 horas -·-·-. - • • • • • • • • ETr-0, 3 (d) 10,O cm . _:11/ . .r. / . I •• I I / ETr-0, 6 7 & -· -·-· ETm 10 13 (e) 20,O cm 19 horas - -: 16 ----Es s ,.-,. i:: 11 lll ri' $l) 11 (1) "O 1-3 ro 8 12 16 .._,, 20 24 28 32 Período: 05 a 10, 0 e 2 0,0 c m ae profundidade. 09 de agosto de 1 985. FIGURA 19b - Temperatura mêdia do solo, em ºe, em cada t rata mento, ã superfície, 2,5, 5, 0 , s p. Q) til ,._, ::l ,µ ctl !-1 .._,, . 28 32 7 &, :-82- superfíc ie· (Spf ), as 7:00 horas, o tratamento ETm é o que apre senta a maior temperatura, seguido :pelo ETr - O,3, depois o ETr - O,6 e fi nalmente o Es, ocorrendo :r;or volta das 8:00 hs urna inversão entre o E'Im e me o Es, passando este Últi.Iro a apresentar a maior, terrperatura e o E'Im a nor. Po de-se concluir dai que no tratamento E'Im, em função do balanço de energia (radiação incidente rrenor), ho�e rrenor arnazenarrento de calor no solo e também ocorreu menor perda de calor do solo para o. ar nesse tr a tamento do que no Es e no ETr. A cobertura vegetal pro:r;orcionou na super fíc i e, um comportamento proporcional aos tratarrentos de níveis de ag ua no solo, uma vez que a sequência decrescente de temperatura êl.o · solo às 7: 00 hs é exatanente a sequência descrescen te de nível de umidade para os tratamentos com cultura, isto é, E'Im, ETr -0,3 e ETr -0,6, sugerindo um a efei to pro:r;orcional da quantidade de água na camada superficial com o quecimento o u resfri amento d o solo. pode Após as 10:00 h oras e até as 15:00 horas, -se observa� que a sequênc i a dec rescente que se estabeleceu foi ETm .Es, ETr -·0,6, ETr -0,3 e E'Iln. Urna vez que o tratamento Es é ig ual ao c om relação à umidade do solo, a posi ção oposta entre esses mentos, mostra o efei to d a c obertura v egetal sobre o trata balanço de energia no solo, funci onando c omo atenuad or para as grandes vari ações de temperatura na superf í cie. Esse ·c omportamento mantém para as demais profundi dades d o so lo, chegando renças de 6, 3 0 ,5 ºe ºe entre Es e ETm, 5,5 °c a se dife entre Es e ETr - 0,3 e entre Es e ETr - 0,6, na supe:i:-fíc ie, as 13:00 horas. A 20,0 cm de profundi dade, onde a estabi li dade o té rmica é maior, as diferenças foram menores e da ordem de 0,8 C entre Es e ETm; nao houve diferença entre Es e ETr - 0,3 e foi -83- de 0,5 o e· entre Es e ETr - 0,6, no mesmo horário. O resfriamento que ocorreu na camada de O a 10,0 cm <le profundidade, das 15:00 para as 18:00 horas, foi acentua damente maior no tratamento Es seguido em ordem pelo ETr - 0,6, ETr - 0,3 e ETm. Analisando-se, de uma forma global, o comport� mento dos quatro tra�tos can relação à temperatura do solo e relacio nando este parâmetro com a variação do IAF e dos níveis de água no solo , pode-se observar que que do a cobertura vegetal foi um fator mais importante a umidade no balanço térmico ao solo, nesse período de 05 a 09 de agos to, quando as plantas se encontravam em -pleno desenvolvimento vegetativo. O comportamento sempre oposto entre Es e ETm, a testa a importância da co bertura vegetal no balanç o térmico, o que consequentemente deverá influir tam bém no balanço hidr íco, uma vez que temperaturas maiores no s olo, principalmente na supeE_ fície, concorrem para que haja maior perda de água do solo p� ra a atmosfera, por evaporação, uma vez que há maior disponi bi lidade de energia (ealor latente) durante o dia, para que esse processo se realize·com maior intensidade . . A influência da co bertura vegetal tam bém se rificou na camada de 2,5 a 10,0 cm, pois o Es continuou ve apre sentando maior variação da temperatura ao l ong o do dia, sempre redução com valores maiores após as 10:00 horas. Houve uma gradual nas diferenças entre os tratamentos com o da profundidade, assim cóm o um afastamento da curva - 0,6 do Es, na mesma proporção que ocorria uma aumento do ETr aproximação -84das curvas entre os tratamentos com cultura. Esta aproximação foi devida principa_lrnente, a uma redução mais acentuada da tem peratura no ETr - 0,6, do que nos dois outros tratamentos. Ao que p:rrece, como a umidade do solo, com a prof un didade, tende a se igualar entre os tratamentos, as curvas de temperatura também tendem a se igualar nos tratamentos com cul tura, uma vez que o efeito da cobertura vegetal se faz sentir mais fortemente nas camadas mais superficiais do solo, confor me se verifica da análise conjunta dos gráficos da Figura 19. 4.1 .3. Período de 02 a 06 de setembro de 1985 Este período caracterizou uma fase já de adianta da senescência de grande parte dos 'órgãos foliares, que caJ_am ao solo por ação do vento, principalmente. O comportamento geral dos tratamentos (Tabela 05 e Figuras 20a e 20b é semelhante ao do período de 05 a 09 de somente que existe maior aproximação das curvas dos agosto, tratamen tos com cobertura vegetal (ETm e ETr) com a do solo sem cultu ra (Es), mostrando que a cobertura vegetal já havia decrescido sensivelmente. Entre o ETm e os ETr, observou-se influência mais efetiva da cobertura do ETm sobre a temperatura do solo em todas as profundidades, demonstrando que o tratamento ETm apresentava-se vegetativamente superior aos dois outros trata mentos (r:Tr). Nesse período as amplitudes de variação de tempe ratura do solo foram rrenores, devido a temperatura das 7: 00 horas -85- TABELA 05 - Temperatura media do solo , em ºe, em cada tratamento, à superfície (Spf), 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de fundidade. p r� Período: 02 a 06 de setembro de 1985. Trata mento · ETr-0, 6 Profundidade ( cm) O 7:00 10:00 Spf 16,2 20,8 5,0 16,9 18,7 2,5 20,8 5,0 1 7,1 19,1 20,0 19,7 ET m 10,0 26,4 20,4 23,1 23,7 22,5 19,1 19,9 19,1 19,5 25,1 21;7 21,6 22,7 20,0 21,2 25,8 25,5 20,2 23,5 24,0 22,0 19,4 24,9 24,8 21,6 22,5 20,2 20,7 21,1 22,4 21,1 Spf 16,4 19,9 23,6 23,4 19,1 5,0 16,7 18,1 20,9 21,3 19,9 20,0 18,6 18,4 18,7 19,1 19,5 16,3 21,5 27,0 26,3 19,5 16,2 19,1 24,4 24,8 2,5 10,0 Spf Es 18,2 26,2 20,8 16,8 16,7 18:00 18,3 Spf 2,5 15:00 25,0 17,8 19,4 13:00 19,7 10,0 -20,0 ETr-0,3 16,4 Horários 16,3 17,5 2,5 15,7 10,O 17,3 5,0 20,0 18,9 18,8 17,8 20,6 18,2 18,7 22,1 19,5 26,4 21,3 19,4 22,1 20,1 19,6 20,1 25,8 20,2 22,6 22,0 20,1 21,3 20,9 E-t Q) � p. s til !-1 ::i .µ til 7 10 13 16 , j 7 r . •• ·/ .·.r • ' 13 -. ,;..,-, "' 1 19 horas ' 7 1· 10 ,• ....... • - · 13 16 ( c) 5,0 cm " / . /.· • /.• · /... • / ;.· ----=· ,,.-, 19 horas· '·..... ' ·. ,. 12 '-8 1 10,0 e 20,0 cm de pr ofundidade. Perío do: 02 a 06 de setembro de 1 985. (1) o C") - ti !l) i:: ti !l) rt �ro 1-3 16 '-' 20 24 �28 - ---·Es ,-�2 em c ada tra tament o, à su perfíc i e, 2,5; 5,0; 16 1 ..... �'- \ ': -·-•-· ETm � ··.�. ·.,. (b) 2,5 cm / / / / em ºe, 10 •/ i ..t / /; / I / / / / / · / • · • • • • • • · · · ETr-0, 3 19 horas ( a) S u per fíc i e. _ /� ETr-0,6 FIGURA 20a- T emperat ura media do s olo, 8 12 1 20 _ 24 u º- 1 28� 32 1 co O'\ 1 horas ----·-·-- ºe, ::..."":--=. -:-_:: .......-- • --:-- • -· --- . --· 20 8 10 13 16 19 13 Período; 02 a 06 de se_!:emb:ro de 1 985. 10,0 e 20,0 cm de profundidade. 10 16 19 horas 8 o .._, ti Pl ti Pl CD CD � em cada trata mento, à superfíci·e, 2,5; 5,0; 7 (e) 20,O cm 12 7 ,,,,,,.,.. (d) 10,O cm / 24 28 32 12 . ·- ---Es . . .. . . . . . . . . . . . . . . . -· - •-• ETm l1 6 . ... • .. • • • • •·• ETr-0, 3 16 20 ---ETr-0,6 FIGURA 20b - T emper atura médi a do solo, em· E-! (1) o. s (1) H .w H (1j .._, u 24 o - 28 32 ó, "--.J 1 -88ser maior que as do período de 05 a 09 de agosto, assim como as temperaturas das 13:00 e das 15:00 horas foram inferiores as do periodo analisado anteriormehte. 4.2. Potencial matricial da água do solo Os valores diários do potencial matricial da água do solo às profundidades de 10, 20 e 30 cm, nos evapotranspirô metros e na área cultivada fora dos evapotranspirômetros (bor dadura), podem ser vistos nas Tabelas 06 a 15, assim como, a representação gráfica da variação desse potencial a 10 cm de profundidade, pode ser observada na Figura 21. Houve uma uniformidade no potencial da água solo das caixas dos evapotranspirômetros de todos os do tratamen tos, até os 21 dias após a emergência das plântulas (19/07) quando então os tratamentos foram realmente instalados. Nesse periodo, assim como durante todo o ensaio, o comportamento do solo dos evapotranspirômetros relativos aos tratamentos ETr, foi diferente do solo·da bordadura quanto velocidade com que ocorreram as variações de potencial da água, principalmente por serem os evapotranspirômetros um sistema fe chado, onde todo o volume de solo contido dentro das caixas foi, de inicio, sujeito a uma completa uniformização da umidade e onde praticamente só existiu fluxo de água no sentido vertical ascendente, nio sofrendo os processos normais de infiltração e redistribuição espacial e temporal da água que ocorreram, vavelmente, na bordadura. pro -89O decréscimo diário de umidade do solo nos ETr , após o início dos tratamentos, ocorreu de forma lenta até que o potencial atingisse valores entre - 0,15 e - O, 20 atm, quando então as variações foram mais acentuadas. Na bordadura, em nhum momento o potencial a 10 cm de profundidade atingiu ne valo res tão altos como os dos evapotranspirômetros, sendo que o va lor mais alto atingido foi - 0,10 atm. Quando se encontrava a potenciais elevados, estes estiveram sempre na faixa de - 0,10 a - 0,20 atm. Posteriormente, ocorria rápido decréscimo atin gindo, em um intervalo de 4 a 6 dias, os valores extremos de - 0,60 atm. Nos evapotranspirômetros mantidos com lençol freá tico constante (ETm e Es), não houve ao longo do ensaio, varia çao sensível dos potenciais a 10, 20 e 30 cm, indicando que ha � via um suprimento constante de agua as camadas superficiais.Os .. valores de potencial estiveram sempre muito elevados, com lores de - 0,04, - 0,03 e - 0,02 atm de tensão, após o início dos tratamentos. Esses valores e a constância com que eles conteceram va foram verificados tanto sob condição de taxas .. nores de perda de agua para a atmosfera, o que ocorreu com a me o Es, como para taxas maiores, no ETm, mostrando a eficiência do sistema empregado em manter o solo em condições de não restrin gir o desenvolvimento normal da planta, assim como, de manter condições para que a demanda máxima de água se estabelecesse , somente em função das características pr6prias do vegetal e da sua relação com os fatores climáticos que determinaram a deman -90da atmosférica em um dado período de tempo. A Tabela 06 e a Figura 21 mostram com evidência, que houve uma defasagem entre o momento em que os evapotranspi rômetros do mesmo tratamento atingiram os valores caracteristi cos de tensão. Para o ETr - 0,3 esta defasagem aconteceu somen te na segunda vez em que a tensão chegou a valores em torno de - 0,3 atm, com uma defasagem de 5 dias entre E2 (evapotranspi­ rômetro n9 2) e o E (evapotranspirômetro n9 6) enquanto que 6 no ETr - 0,6 a defasagem já foi de 3 dias na primeira vez e de .. 8 dias na segunda, entre o E1 e o E5 (evapotranspirometros nos 1 e 5). Tal fato demonstra a dificuldade de se conseguir condições homogêneas de desenvolvimento da cultura sob uma mes ma condição de manejo, mesmo com todos os cuidados que se sa tomar e numa área tão pequena quanto a área dos pirômetros 2 4 m } • pos evapotran� Várias hipóteses podem ser levantadas que pode riam justificar tal comportamento, como por exemplo um arronja mento interno gradual do solo, não detectável visualmente, de forma diferencial em cada caixa, principalmente nas camadas su perficiais (Spf a 10 cm de profundidade), que estiveram sujei tas a um processo mais intenso de umedecimento e secamente. Nos evapotranspirômetros dos tratarrentos, ETr, nos primeiros 4 a 5 dias após o fornecimento e drenagem da água, a superfície do solo se mantinha umedecida mesmo durante o di'a ; gradativamente, porém, este umedecimento foi se verificando so -91TABELA 06 Valores diirios do Potencial Matricial da Ãgua do So mercu lo, medidos com tensiômetros de manômetro de tratamen rio, a 10 centímetros de profundidade, nos tos ETr-0,6 e ETr-0,3 e na bordadura (Bor.). Potencial Matricial da Água do Solo n 10 Locai dos Tensiômetros Dia El 01/7 0,07 02 03 0,07 0,07 0,04 0,07 04 05 06 0,08 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 0,08 0;01 0,06 E 0,06 0,05 0,05 0,08 0,06 0,06 0,06 0,07 0,08 0,08 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 0,06 0,08 0,08 0,06 0,06 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,20 0,18 0,19 19 º· 0,12 º· 15 O,11 0,15 0,12 0,16 0,22 0,06 0,06 0,31 0,43 0,04 0,04 o,u o,os 0,05 0,06 0,05 0,05 0,05 0,04 0,05 0,05 º· 15 ·0,.21 0,03 0,03 0,06 0,16 0,20 0,05 0,06 0,08 0,0 7 0,04 0,05 0,05 0,06 0,06 0,07 0,08 0,09 0,06 0,05 0,05 0,05 0,06 0,05 0,06 0,07 0,04 --- 0,05 0, 06 0,06 0,08 0,08 0,04 = 0,06 0 ,06 0,05 29 0,25 0,05 0,06 0,08 0,05 28 0,06 0,07 .· 0,06 0,08 0,08 27 0,08 0,05 0,08 0,08 26 0,06 0,06 0,07 25 Bor. 0,06 0,08 23 24 E6 0,05 0,06 0,06 21 22 . E2 0,07 0,07 19 20 E5 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,04 0,04 0,06 0,06 0,06 0,06 0,26 0,61 o, 19 31 01/8 E2 E6 0,06 0,06 0,06 0 ,06 0,07 0,07 05 06 0,08 0,09 08 º· 10 07 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 0,31 0,42 0,52 0,12 25 0,17 0,26 E5 0 ,07 21 0,60 El 02 03 04 22 23 24 26 27 de profundidade (-atm) Local dos Tensiômetros Dia 30/7 centímetros 0,08 0,08 0,09 0,10 0,10 0,14 0,14 0,06 0,07 0,07 0,08 0,08 0,08 0,09 0,09 0,10 0,12 0,15. 0,20 0,07 0,07 0,07 0,08 0,08 0,08 Bor. 0,06 0,07 0,07 0,08 -0,08 0,35 0,06 0 ,03 0,06 0,06 Q,.§§. 0,05 0,05 0,07 0,05 0,06 0,06 0,06 0,07 0,04 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06 0,05 0 ,06 0,06 0,07 0,07 0,07 0,04 0,06 0,07 0,08 0,09 0,09 0,10 0,11' 0,13 0,17 E e E 1 S evapotranspirômetro 0,61 31 01/9 02 0,11 0,12 0,11 0,05 0,04 0,21 º· o, 19 º· 20 0,11 04 0 ,18 0,32 º· 10 0,58 0,29 0,05 0,33 0,43 0,33 0,19 0,05 Q,J& 0,11 0,20 � 0,19 0,21 0,17 C,37 0,05 0,24 0,08 0,59 0,12 0,14 . 0 ,21 0,26 0,33 0,45 0,17 28/8 0,07 0 ,43 0,12 0,15 0,06 0,04 0,05 0,06 0,06 0,11 0,36 0,14 0,25 0,44 0,59 0,15 0,30 0,06 0,51 0,07 0,18 0,07 0,07 0,07 0,08 0,08 0,09 0,10 = 0,62 29 30 0,07 0,07 03 0,08 0,03 05 0,08 0,08 09 0,09 0,10 07 08 10 11 12 13 0,10 0,11 o,11 18 19 0,31 17 23 momento de adição de agua nos ETr-0,6 0,10 0,15 0,18 0,21 0,20 0,30 0,35 ETr-0,6 0,09 14 15 16 20 0,12 0,08 0,08 0,07 06 0,26 0,11 momento de adição de agua nos ETr-0,3 ... Bor. E 0,11 0,12 E. E2 0,09 0,10 Local dos Tensiômetros E5 0,09 0,09 0,09 Dia 21 22 0,26 0,09 0,10 0,13 0,15 0,21 � 0,03 0,05 0,05 0,16 0,05 0,21 0,06 o, 18 0,28 0,37 0,06 0,07 0,07 0,12 0,14 0,17 0,20 0,24 0,36 0,04 0,03 0,05 0,05_ 0,05 0,43 0,48 0,52 0,07 0,07 8,07 0,04 0,03 0,09 0,09 0,06 0,10 0,06 Q,22 0,04 0,05 0,39 0,0 5 0,05 0,07 0,09 0,05 0,06 0,01 0,06 .QJiQ 0,05 0,11 0,12 0,07 0,04 0,06 0,16 0,04 E 2 0,05 0,05 e E 6 0,14 = 0,30 0,39 0,16 0,22 0,38 0,45 0,13 0,06, .q, 15 0,07 0,54 0,21_ 0,27 0,05 0,10 O,ll 0,39 0,09 15 0,22 0,26 0,34 0,11 0,07 0,07 0,08 0,08 ETr-0,3 -92- º ·º Í3 o/ 3 7 12 17 22 27 32 37 42 47 52 57 62 67 72 77 82 87 0,1' 0,1 0,2 0,2 0,3 0,4 0,3 ETr-0,3 -- E 2 0,4 0,5 '-;;! 0,5 •ri u •ri � 0,6 ,&.J (lj ...., <1l •ri u ç: O, 7 o ,o o 0,1 P-1 0,6 3 7 12 Í3 0, 2 .:-..:·...... .. O' j ETr-0, 6 ...... º ·º 0,4 22 27 17 ..... . .: . -- El 0,5 .. .. .. ., ..... . 0,6 ...... Bordadura · 0,7 1 3 1 7 1 12 1 17 l1 22 32 37 42 47 52 .··. ... .:·. .:. ... . : . .: .. . . .... :.... .... 1 1 32 1 37 :• l i 52 87 0,7 o,o O ,1 0,2 .: ... .:: .:•. '• '• 47 82 0,3 .. 1 77 72 ,, :--: 42 67 62 ... .·. ... . • 27 57 1 57 Dias Apôs a Emergência 1 62 0, 4 ...... .. .. .. 0,5 0,6 •' 1 67 1 72 1 77 1 82 FIGURA 21 - Variação diária do potencial matricial da 1 0,7 87 - agua do solo (Wm), em atm, a 10 cm de profundidade p� ra os tratamentos ETr-0,3 e ETr-0,6 e para a boE dadura. A seta (+) indica o dia em que se inicia -ram os tratamentos. -93TABELA 07 Valores diários do potencial matricial da - agua do solo em atmosfera s, medidos com ten si ômetros de coluna de mercúrio as pr� fundidades de 20 e 30 centímetros, no eva potranspirômetro n9 1 E = ETr-0,6). ( l Potencial Matricial da Ãgua do Solo (-atm) Data 01/7 02 03 04 05 06 07 08 09 .10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Profundidade (cm) 20 30 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,05 0,06 0,06 0.06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,04 0,03 0,03 0,04 0,04 0,03 0,04 0,05 0,05 0,05 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,05 0,05 0,05 0,06 0,02 0,02 0,02 0,03 0,02 0,02 0,03 0,04 0,04 0,04 Data 30/7 31 01/8 02 03 04 os 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Profundidade (cm) 20 30 0,05 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,07 0,08 0,08 0,09 0,09 0,10 0,10 0,12 0,14 0,17 0,22 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 o,os 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,07 0,08 0,08 0,09 0,09 0,10 0,.12 0,14 0,02 0,02 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 ..Data 28/8 29 30 31 01/9 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Profundidáde (cm) 20 30 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,07 0,07 0,08 0,08 0,08 0,09 0,09 0,10 0,10 0,10 0,10 0,11 0,12 0,12 0,13 0,14 0,03 0,03 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 U,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 e,08 0,08 0,08 0,08 0,08 C,09 o' li) 0,10 :>,10 0,10 0,02 0,02 -94-::TABELA 08 - Valo res diários do po tencial ma tricial da ... ag.ua do solo em a tmosferas, medidos com tensiômetros de coluna de mercúrio as p r� fundidades de 20 e 30 centímetros, no eva n9 5 (E 5 = ETr-0,6). potranspirômetro Potencial Matricial da Água do Solo (-atm) Data 01/7 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Profundidade (cm) 20 30 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,03 0,03 0,02 0,03 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,02 0,01 0,01 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 0,03 Data 30/7 31 01/8 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Profundidade (cm) 30 20 0,05 0,06 0,05 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,08 o,·09 0,10 0,10 0,11 0,13 0,16 0,21 0,04 0,02 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06. 0,06 ' 0,04 0,05 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,0'7 0,07 0,08 0,09 0,09 0,11 0,12 0,14 0,03 0,01 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 Data 28/8 29 30 31 01/9 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Profundidade (cm) 20 30 0,07 0,07 0,08 0,09 0,09 0,08 o,10 · 0,10 0,11 0,12 0,13 0,13 0,13 o, 16 o,17 o.,19 0,20 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,07 0,08 0,09 0,09 0,12 0,10 0,11 0,11 0,12 0,13 0,14 0,15 0,02 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 -95TABELA 09 - Valores diârios do po tencial ma t rici - al da agua do solo em a t mosferas, me <lidos com tensiôme tros de coluna - . de - mercurio as p rofundidades de 20 e 30 n9 cen tímetros, n o evapotrans pirometro 2 (E = ETr-0,3). 2 Potencial Matricial da Água do Solo (-atm) Data 01/7 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Profundidade (cm) 20 30 0,06 0,06 0,06 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06 0,06 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 0,06 0,06 0,06 0,06 0,04 0,02 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,04 0,04 0,.05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,05 0,05 0,05 0,05 0,03 0,02 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 Data 30/7 31 OJ/8 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2ú 21 22 23 24 25 26 27 Profundidade (cm) 20 30 0,05 0,05 0,05 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0,06 0,04 0,04 0,05 0,07 0,07 0,08 0,09 0,10 0,03 0,03 0,04 o,�6 0,07 0,08 C,08 0,02 v,G2 0,06 0,06 0,07 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,08 0,05 0,05 0,05 0,06 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 ú,05 0,05 0,05 0,06 0,06 Data 28/8 29 30 31 01/9 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Profundidade (cm) 20 30 0,09 0,06 0,03 0,02 0,02 0,02 0,10 0,12 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,08 0,10 0,01 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 O,ú4 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 -96TABELA 10 - Valores diarios do potencial m atrici - al da agua do solo em atmosferas, me didos com tensiômetros de coluna - de mercúrio as profundidades de 20 e 30 centímetros, no ,evapotranspirômetro n9 6 E = ETr-0,3). ( 6 · Potencial Matricial da Ãgua no Solo (-atm) Data 01/7 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 ló 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Profund"idade (cm) 20 30 0,05 0,05 0,05 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,04 0,04 C,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,03 0,03 0,03 0,04 0,05 0,04 0,04 0,04 0,06 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,02 0,02 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 Data Profundidade (cm) 20 30 30/7 31 01/8 02 03 04 05 06 07 08 09 10 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,08 0,09 0,10 0,04 0,04 12 13 14 15 16 17 18 19 2G 21 22 23 24 25 26 27 0,12 0,03 0,03 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,07 11 o, 11 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,07 0,07 .0,08 0,08 0,03 0,02 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 . 0,05 0,05 0,05 0,06 Data 28/8 29 30 31 01/9 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 .19 20 21 22 23 Profundidade (cm) 20 30 0,08 0,10 0,06 0,07 0,10 0,10 0,11 11 0,12 0,13. 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 º· 0,08 0,08 0,09 0,09 0,10 0,10 0,02 0,01 0,03 0,03 ú,03 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0;05 0,05 0,06 0,06 -97TABELA 11 - Valores diirios do potencial matricial da água do solo em atmosfe ras, medidos com tensiômetros de colun a de mercúrio as pr� fun didades de 20 e 30 centímetros, na area com cultura fora dos evapotranspirômetros (Bor. = borda dura). Potencial Matricial da Ãgua do Solo (-atm) Data 01/7 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Profundidade (cm) 20 30 0,19 0,16 0,17 0,15 O,i.6 0,16 0,16 0,15 0,17 0,17 0,17 17 12 0,13 0,11 0,13 0,12 0,14 0,16 º· º· 0,18 0,20 0,21 0,24 0,30 0,10 0,12 0,22 0,28 0,33 0,37 0,15 0,16 0,16 0,15 0,13 14 12 0,13 0,12 0,13 0,15 º· º· 0,15 0,16 0,17 0,13 0,18 0,10 0,11 0,19 0,22 0,23 0,25 Data 27/7 28 29 30 3I 01/8 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 2I Profundidade (cm) 20 30 0,11 0,15 0,20 0,30 0,11 0,13 0,15 15 0,35 0,11 0,16 0,24 0,50 0,10 0,.08 0,12 0,19 0,11 0,18 OJ 34 0,48 0,15 0,25 0,40 0,47 0,15 0,27 0,39 . 0,45 0,18 · º· o,_19 0,10 13. 0,16 0,21 0,10 0,08 0,11 0,15 0,09 u,15 º· 0,23 0,29 0,16 0,21 0,27 0,32 0,13 0,15 0,22 0,27 0,18 Data 22/8 23 24 25 26 27, 28 29 30 31 01/9 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 Profundidade (cm) 20 30 0,29 0,08 0,11 0,17 0,27 0,32 0,24 0,07 0,11 0,15 0,20 0,25 0,33 0,39 0,09 o,15 0,19 0,20 0,21 0,27 0,30 0,44 0,55 0,10 0,15 0,19 0,21 0,25 0,31 0,40 0,51 0,16 0,29 0,49 0,60 0,13 0,19 0,26 0,31 0,49 0,11 0,39 0,16 0,22 0,38 0,45 0,13 0,15 0,22 0,26 0,34 0,11 -98TABELA 12 - Valo res diários do p o t encial matricial da - agua do solo em atmosferas, medidos com ten ... si ômetros de coluna de mercúrio as pro fun didades de 10, 20 e 30 centímetros, no- eva potranspirômetro n9 3 (E = ETm). 3 Potencial Matricial da Ãgua do Solo (-atm) Data 01/7 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 ·12 13 14 15 16 17 f8 19 20 21 22 23 24 25 26 27 . 28 29 Profundidade· (cm) 10 20 30 0,07 0,06 0,06 0,05 0,06 0,06 0,07 0,06 0,06 0,06 0,06 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,0ó 0,06 0,06 ')7 0,06 0,06 0,07 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 º· Data 30/7 31 01/8 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Profundidade (cm) 10 20 30 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,03 0�03 0,03 0;03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 _ 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03. 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0.02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 o,o.. 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 O,Oh 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,0t1 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 Data 28/8 29 30 31 01/9 02 03 ,04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Profundidade (cm) 10 20 30 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0;04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0;02, 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 -99Valores diários do potencial matricial TABELA 13 ... da agua do solo em atmos feras, medidos com ten - siômetros de coluna de mercúrio as profundi:_ dades de 10, 20 e 30 centímetros, nó transpirômetro n9 8 eva p� E = ETm). ( 8 Potencial Matricial da Água do Solo E-atm) Data 01/7 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2.0 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Profundidade (cm) 10· 20 0,07 0,06 0,06 0,05 0,07 0,05 0,06 . 0,05 0,07 0,05 0,07 0,06 0,07 0,06 0,06 0,06 0,06 0,05 0,06 0,05 0,07 0,06 0,07 0,06 0,06 0,06 0,07 0,06 0,07 0,06 0,07 0,06 0,07 0,06 0,08 0,06 0,08 0,07 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 30 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 Data 30/7 31 01/8 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Profundidade (cm) 10 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 O,Ol. 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 o·,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 20 30 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0�03 '0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 O,IJ2 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 Data 28/8 29 30 31 01/9 20 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Profundidade (cm) 10 20 30 0,04 0,03 0,02 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 O,Oli 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0�03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 -100TABELA 14 - da Valores diários do potencial mat ricial ... agua do solo em at mos fer as, medidos com - ..... s1.ometr os de coluna de mercúrio as dades de 10, 20 e 30 centímetros, transpirÔmetro n9 4 (E4 = ten p rofundi IlQ evap� Es) • ; Potencial Matricial da Água do Solo (-atm) Data 01/7 02 03 04 05 06 07 08 ·09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Profundidade (cm) 10 0,06 0,06 0,06 0,05 0,06 0,06 0,06 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0;05 0,06 0,06 0,05 0,06 0,06 0,07 0,05 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 20 30 0,05 0,04 0,05 0,04 0,05 0,04 0,0.4 0,04 0,05 0,04 0,05 0,04 0,05 0,04 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 0,04 0-,05 0,04 0,05 0,04 0,05 0,04 0,06 0,04 0,05 0,04 0,05 0,04 0,05 0,04 0,05 0,04 0,04 0,03 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 Data 30/7 31 01/8 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 l>rofundidade (cm) 10 20 0,04 0,03 0,04 0;03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 . 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 o,o.:i 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,03 30 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 ·0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 Data 28/8 29 30 31 01/9 02 03 . 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Profundidade (cm) 10 20 30 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,<;>4 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,03 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03· 0,03 0,03 0,03 0,.03 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0;02 0;02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 -101TABELA 15 - Valores diários do potencial matricial -- da agua do solo em at mos feras, medidos com ten - siômetros de coluna de mercúrio as p rofundi dades de 10, 20 e 30 centímetros, UQ, evap� transpirqmetro n9 7 (E = Es) . 7 Potencial Matricial da Água do Solo (-atm) Data Profundidade ·(cm) 10 20 30 01/07 02 03 04 0,08 0,07 0,06 0,06 0,06 0,06 08 0,07 0,06 0,07 0,08 o,oe 0,07 0,08 o, )8 05 06 07 09 10 11 1213 14 15. 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 0,06 0,07 0,06 0,07 0,08 0",08 . 0,07 O,J8 0,09 0,09 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,06 0,07 0,07 0,07 0,06 0,06 0,06 0,07 0,06 0,07 0,07 0,06 0,07 0,07 0,08 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,05 0,05 Q,05 0,05 0,05 0,05 0,06 0,05 0,06 0,06 0,06 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 Data 30/7 31 01/8 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Frofundidade (cm) 10 20 30 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 O,Ol1 0,03 0,02 0,04 0 ,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 º· º'• 0,04 0,04 0,04 0,03 0,03 0,03 o.o3 0,03 0,03 0,03 0,03. 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02· 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 Data 28/8 29 30 31 01/9 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Profundidade (cm) 10 20 30 0,04 0,03 0,02 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 -102mente pela manhã, enquanto que no decorrer do dia, com o aumen to da radiação rolar e do vento e com a diminuição da umidade relativa do ar, ocorria um secamento d essa superfície demonstrando se estabelecia uma defasagem entre a demanda atmosférica • í_,.__ velocidade com que a água evaporá: da superfície do reposta fundas solo por ascensão capilar da umidade das camadas mais do solo. Tal defasagem foi se acentuando de tal que e a era pro for ma, que depois de 10 dias não mais se verificava visualmente o o umedecirrento da superfície do rolo, em hora nenhurra do dia ou da noite. Por essas observaçõ_es, verificou-se que as varia çoes hídricas ocorridas na camada mais superficial (Spf a 10 cm de profundidade) foram importantes no comportamento geraJ.: do sistema e que equipamentos mais sensíveis com sensores de me nor tamanho qUe as cápsulas dos tensiômetros seriam necessários para que pudessem ser detectadas variações em camadas menores, como entre a Spf e 5,0 cm e entre 5,0 e 10,0 cm de profundióa de. 4.3. Índice de área foliar (IAF) Os efeitos dos tratamentos sobre o desenvolvimen to da cultura foi altamente significativo conforme pode ser· ob servado ao se analisar a Tabela 16 e a Figura 22. Dessa análi se, nota-se que por ocasião do início dos tratamentos (19/7) , aos 21 dias após a emergência, as plantas dos três trata�entos se apresentaram com um desenvolvimento semelhante da superfí cie foliar, correspondente em média a 25% da área da superfí -103TABELA 16 - Va lore s médios do Í nd i c e d e Áre a F o l i ar (IAF) do fei joe iro, para c ad a trat a mento, dos 11 aos 7 7 dias apÕs a e me rgên cia . Datas das .amostragens Dias apôs a emergência Índice de Áre a Foliar ETm ETr-0,3 09/7 - 11 0,11 ª* o, 11 16/7 - 18 0,19 0,20 � 23/7 - 25 0,37 0,39 12/7 -- 14 19/7 - 21 26/7 - 28 30/7 - 32 o, 13 0,25 a 0,47 0,57 0,14 a 09/8 - 42 1,70 1,51 2,14 a 1,25 1,66 a (Tukey-5%) o, 13 0,17 0,43 0,62 D.M.S. 0,11 a 0,52 0,87 - 13/8 - 46 16/8 - 49 / _O,23 a 0,82 1,36 ETr-0,6 0,27 a 02/8 - 35 06/8 ·- 39 (I.A.F .) 0,33 0,012 0,075 0,48 0,69 1,08 1,30 1,44 a 0,922 1,73 a 1,46 a 1,008 2,14 a 1,08 b 0,94 b 1,051 06/9 - 70 1,13 0,L4 13/9 - 77 0,28 a 23/8 - 56 30/8 - .63 03/9·- 67 10/9 - 74 Va lore s Máximos 2,36 a 2,63 a 1,55 a 0,43 2,65 a 1,49 ab 1,35 b 0,324 0,32 b - 0,46 b 0,10 0,05 0,04 b 0,161 1, 75 ab 1,48 b 1,123 0,03 b 0,36 ·*Medias se guidas de letras iguais não diferem significativamente si. 1,160 entre -104- 2,8 2,6 2,4 - 2,2 � ETm Q----0 ETr- 0,3 � ETr-0,6 � 2,0 tl1 1,8 r:c.. 1,6 1-l •r-1 tl1 Q) 'O Q) •r-1 'O 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 11 14 18 21 25 28 32 35 39 42 46 49 56 Dias apôs a emergência 63 67 70 74 77 FIGURA 2 2 - Variação do Índice de área foliar (IAF), com o de senvolvimento da cultura, para os tratamentos ETm, ETr- 0 ,3 e ETr- 0 , 6. A seta (t) indica o início dos tratamentos. ;.;.1052 cie de solo disponível a c�da planta que foi de 800 cm • A aná lise estatística dos valores de IAF mostraram que as diferen Esta resposta quanto à homogeneidade da cobertu ças nao foram significativas. ra vegetal nesse período, está relacionada às condições também homogêneas de umidade e temperatura do solo, conforme pode ser visto, através dos dádos de IAF, neste período, de temperatura do solo no período de 08 a 12 de julho (Tabela 02) e de poten cial matricial para o mesmo período (Tabelas 06 a 13 e Figura 21). No período de 05 a 09 de agosto, imediatamente anterior à primeira irrigação dos ETr - 0,3, o que se deu em 1 2 de agosto ( 2 4 dias após o início dos tratamentos) , já se ob serva um maior desenvolvimento em área foliar das -plantas ETm, cujo valor total em 09 de agosto, foi i,70 contra 1,51 e 1,30 dos ETr - 0,-3 e - 0,6, respectivamente, embora, conforme pode ser inferido da análise da Tabela 16, os valores de IAF entre esses· tratamentos não fossem significativamente diferentes. Analisando-se conjuntamente com a .temperatura do solo (Tabela 04 e Figura 19) e o potencial matricial da gua do solo a 10 cm de profundidade (Tabela 06 e Figura 21), no mesmo período, observa-se que, embora a análise estatística mostrasse diferença não significativa para a área foliar dos três tratamentos, houve uma difere�ça acentuada na temperatura das camadas superficiais do solo (Spf e 2,5 cm) nos diferen tes tratamentos, diferença esta que decresceu com o aumento da -106profundidade. O fato dos tensiômetros a 10 cm de profundidade, nao apresentarem valores que µ:,ssarn ser considerados diferentes (- 0,11 e - 0,13 atm no dia 09 de agosto), entre o ETr - 0,3 e o ETr - 0,6 (Tabela 06) , mas que foram diferentes do ETm ( - O, 04 atm; Tabelas 12 e 13) mostra a importância da camada superficial do solo, acima dos 10 cm, uma vez que o efeito combinado da maior supe_rf icie foliar com a maior umidade da superfície, que se mantinha constantemente suprida de água, levou a menores va lores de temp?ratura do solo nas -camada compreendida entre a Spf e 5,0 cm. O efeito da maior cobertura foliar sobre a tempe ratura dessa camada mais superficial·, fica mais evidente ao comparar-se os dois tratamentos ETr. O ETr - 0,3 com valor de IAF 16% maior que o ETr - O,6 , produziu· um efeito atenuador taro bém maior sobre a temperatura do solo, modificando o balanço energético do sistema solo-planta, de forma diferencial entre esses tratamentos. Estatisticamente, as diferenças entre tratamentos, só se evidenciaram aos 56 dias após a IAF dos emergência da cultura, quando o ETrn atingiu o ponto máximo de crescimento em área foliar, enquanto que os ETr já estavam em fase decres­ cente, tendo se verificado que os máximos para estes tratarnen tos ocorreram aos 49 dias. Ocorreu, então, urna defasagem de dias entre os valores máximos de IAF, mostrando que çoes microclimáticas estabelecidas com o suprimento à as 7 condi demanda -107- �ãxima de água pela cultura (ETm}, levou a um alongamento do ciclo das plantas desse tratamento em relação aos ETr. Dos 63 aos 77 dias após a emergência, o tratame� - to ETm diferiu significativamente dos ETr e estes· nao diferi ram entre si nem nesse período e nem nos demais per�odos anali sados. ETm Apesar dos valores máximos de IAF entre e ETr ocorrerem em ép::x::as diferentes, quando comparados entre si rrostraram que o ETm trata diferiu significativrurente apenas do ETr - O, 6 • Os mentes ETr não diferiram entre si. 4.4. Relações entre evapotranspiração e evaporaçao são apresentados nas Tabelas 17 a 20 e na ra 23, respectivamente, os valores diários medidos da Figu evapor� ção do tanque "classe A" (ECA), da evaporação do solo das xas sem cultura (Es) e da evapotranspiração máxima ou cai demanda máxima de água da cultura (ETm); valores médios decendiais de � e radiação solar global (Rs), temperatura - , T min. - · do ar (Tmax. Tme -d.), total de vento, umidade relativa do ar (UR) e de preci pitação (P); valores médios decendiais de ECA), ETo, ETm e Es e finalmente a Figura 23 mostra a representação gráfica da va riação decendial desses parâmetros, com exceçao da ETo que foi estimada através da ECA. Da análise desses dados constata�se saio se desenvolveu sob condição de baixíssima que o en precipitação, uma vez que em 90 dias de ensaio choveu apenas 3,3 mm, de me -108TABELA 17 Valor es d e Evaporação do Ta nqu e "classe !!:.' (ECA), cobertura do s.olo dos eva potrans pirômetros sem v eg etal (Es- m êdia ) e dos evapot,ranspirômetros cultura de fe ijoe iro - com (ETm-mê_dia) em milímetros de agua por dia, n o período de 23/7 a 26/9 de 1985. Data 23/7 24 2S 26 2} 28 29 30 31 Oi/8 \ 02 03 04 05 Q6 07 08 09 10 11 12 13 14. 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 ECA -1 (mm.dia ) 5,20 7, 18 4,46 5,98 · 4,78 5,06 5,01 5,28 5, 72 7, 14 8,18 5,68 2,96 6,30 5,12 7,10 5,92 6,18 6,54 5,24 6,30 6,66 6,32 7,28 8,44 6,68 6,46 6,26 8,80 6,04 2,22 .6,32 .5,94 Es media -1 ) (mm.dia 3,47 3,71 2,92 ' 3,13 r 3, 11 3,32 3,06 3,26 3.,37 3,54 3,98 3,48 2,65 3,45 3,47 3,46 3,24 3,37 3,45 3,74 3,62 3,77 3,69 3,81· 4,50 3,60 3,41 3,44 3,46 3,12 1,69 3,55 3, 71 ETm media -1 ) (mm.dia • 3, 77 4,10 3,24 3,19 . _ 3,47 3,54 3,66 4,01 4,32 4,72 5,52, 4,78 3,90 5,39 5,09 5,17 5,02 5,35 5,71 4,82 4,54 5,14 5,96 6,80 5,76 6,23 6,84 6,57 6,76· 5,71 1,96 5,46 5,85 Data 25/8 26 27 28 29 30 31 01/9 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 2324 25 26 ECA -1 (mm.dia Es media ) (mm.dia 5,90 3,03 7,70 9,SO 5,98 8,54 2,16 2,84 8,24 4,60 5,24 6,36 6,58 8,62 6,88 9,18 8,66 7,70 8,44 8,62 9,50 8,28 8,08 8,08 9,20 8,86 9,96 12,56 9,48 7,00 7,84 9,18 9,12 3,49 4,43 3,20 3,36 1,93 1,59 4,77 2,67. 2,35 3,95 2,87 . 4,90 4,69 4,75 '4, 70 4,73 4,80 4,37 4,89 4,80 4,67 4,80 4,91 4,51 5,13 6,27 5,64 3,79 4,67 5,35 5,54 5,74 2,72 -1 ) ETm media -1 (mm.dia S,S6 5,73 7,23 7,43 S,25 5,4.S 2,97 1,96} 5,81 3,94 3,80 5,91 4,27 7,07 6,80 6,74 6,98 6,48 6,52 6,10 6,55 5,96 5,55 5,65 5,42 4,99 5,45 6,08 5,48 3,97 4,41 5,01 5,30 ) -109- TABELA 18 - Valores médios decendíais do total de Radiação Solar Global (Rs) recebida por uma superficie ° horizontal na latitúde de 21 15'22" Sul, em calorias por centi metro quadrado e por dia, e das Temperaturas máximas (Tmax.) , minimas (Tmin.) e medias (Tmed.) do ar, em graus centígrados. Decêndios Radiação Solar Global (cal.cm - 2• dia- 1) Temperatura do Ar Rs Tmãx. 19- 29/6 a 08/7 305,04 29- 09/7 a 18/7 < º e) Tmin. Tmed. 26,1 11,9 17,9 367,22 25,3 9,8 16,5 39- 19/7 a 28/7 379,44 24,9 9,6 16,8 49- 29/7 a 07/8 · 378,81 29,6• 13,5 21,1 59- 08/8 a 17/8 413,24 28,5 11,4 19,6 69- 18/8 a 27/8 346,09 29,9 11,7 21,5 79- 28/8 a 06/9 312,42 29,4 16,9 22,0 89- 07/9 a 16/9 402,87 31,9 15,9 23,5 99- 17/9 a 26/9 416,87 33,4 17,4 24,5 - 0,4 12,52 45,70 140,96 83,93 59,31 99-17/9 a 26/9 0,0 12,18 43,90 112,81 64,97 38,00 89-07/9 a 16/9. 1,0 7,33 63,06 165,10 86,51 34,28 79-28/8 a 06/9 1,2 9,57 17,56 69-18/8 a 27/8 50,25 8,16 52,30 106,68 63,59 21,75 59-08/8 a 17/8 99,28 9,58 48,85 79,63 4·7,52 19,86 49-29/7 a 07/8 53,83 0,0 6,60 54,02 ,98,65 55�45 34,34 o,o o,o o,o 39-19/7 a 28/7 6,11 56,61 122,16 49,86 29-09/7 a 18/7 64,34 0,7 5,39 64,93 38,77 82,21 Precipitação (mm) P· Deficit de Sa turação (mm Hg ) es - ea 50,28· Umidade Rela tiva do Ar (%) UR 19-29/6 a 08/7 Decêndios Totà.1 de Vento (km.dia-1) U C U U 40 40G 200G !,_ TABELA 19 - Valores medias decendiais de Vento, totais diãrios, em quilômetros, a 40 centímetros de altura no interior da cultura (u40C) e sobre grama (u40G) e a 2 metros de altura sobre grama (u ); da Umidade Relativa do Ar 200G (UR), em porcentagem e do Deficit de Saturação (es-ea ), em milímetros de me cfirio. Totais de Precipitação Pluvial (P) , por decêndio, em milímetros. -111- TABELA 20 - Val ores midios decen diais das Liminas d'igua e�apor� das através do T anque Evaporimêtrico "c l as s e A'' ( ECA), dos evapotranspirômetros com cultura de f eijoeiro s em r estrição de igua (ET m), dos evapotrans pirômetros sem cultura e sem restrição de água (Es) e da Evapotranspiração de referência ou potencial (ETo) estimada pelo método do "classe A". Decêndios Lâmina d'ãgua evapora da ( mm ) ETo ET m ECA 19- 29/6 a 08/7 3,84 2,88 29- 09/7 a 18/7 5,38 4,01 39- 19/7 a 28/7 5,18 _3,89 49- 29/7 a 07/8 5,85 4,39 59- 08/8 a 17/8 6,56 4,86 69- 18/8 a 27/8 6,14 4·,55 79- 28/8 a 06/9 6,00 89- 07/9 a 16/9 99- 17/9 a 26/9 * Medi a de 6 va lores. > Tanque Es 3,55·* 3,28* 4,66 3,37 5,53 3,56 e, 5,77 3,16 4,46 e:. 4,68 3,11 8,40 5,91 '> 6,4,8 4,73 9,13 6,50 5,18 5,06 (.. e. > ,-112- . 41 13 li o .:e E e 13 li res - ea) 9 9 7 7 6 55 ,.. u - DEFICIT DE SATURAÇAO 25 15 5 ---- 5 T.MAX, TEMPERATURA DO AR ------·-·-·-·- ·-·-·-·-·T. M ÉD. ·-·-·-·-·-·- ·-·- · -•-•- ---�---------------�� -·-· 35 T.MIN. -- .,,,. .- ------------- 'o � 38 O •g 340 C\I 420 S80 �40 � 300 E -� E .s 16 5 RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL , ( Rs) ,...420 25 300 170 170 VENTO ,(U) 130 130 90 90 50 50 'º 'º ·:� EVAPORAÇÃO ETm :::-::--,----� ______ _ --_ ---------... - .... __.-·_---· --------- ·-·-·-·-·-· �-�------· -·____ PRECIPITAÇÃO (P) DECÊNDIOS FIGU RA 23 - Variação de c endial do défi c i t de s atur� ção de vapor (e - e), temperatura s a ar (Tmax. ,.Tmêd., Tmin.), da solar global (R 8), vento (U), do radiação evapor� ção (ECA, ETm e Es) e da precipitação (P). -113- dia umidade relativa do ar (40 < UR% < 70), de temperatura má . xima variando de 24,9 oe, no 39 decêndio, a 33,4 o e no decên dio final quando ocorreu o segundo menor valor de umidade rela tiva (45,70%) os maiores valores de temperatura mínima média (24,5 ºe} e de radiação solar global (416,87 -2 -1 cal.cm .dia ), assim como os maiores valores de derranda atmos (17,4 ºe), e f�rica de ãgua representada pela evaporação do tanque '"classe A", que chegou a valores tão altos como 9,96 mm de evaporaçao no dia 20/9 e 12,56 mm no dia 21/9. O menor valor médio decendiul de ECA ocorreu no 19 decêndio e foi de 3,84 mm. Observa-se que neste período hou ve condições de menor radiação solar que nos demais (305,04 cal.cm- 2.dia-1) e também, de temperaturas relativamente baixas e umidade relativa mais alta (64,93%). A partir do 29 decêndio, os valores médios da ECA foram sempre superiores a 5,00 mm/dia, chegando no 89 e 99 decêndio a 8,40 .e 9,13 mm/dia ~ çao, respectivamente. de evapora A partir do �9 decêndio sao comparados os res médios de ECA, ETm e Es. As vaLiações ocorridas no valo compor tamente das curvas desses tratamentos de evaporação, do 39 ao 99 decêndio (309 ao 909 dia. após a emergência ), mostram uma i n teração dos componentes de clima determinantes do processo eva, porativo. e que compõem o balanço de energia, tais como a radia ção solar global (R ), o déficit de saturação de valor (es-e ), s a o vento (U) e a temperatura do ar (T) . Observa-se que as curvas de ECA e Es apresentam -114uma conformação bastante semelhante à da curva de radiação so lar global (Rs ). Dessa forma pode-se inferir da análise das Ta belas 18 a 20 e da Figura 23, que a radiação solar teve um e feito relativamente mais pronunciado no processo evaporativo , vindo a seguir o déficit de saturação, vento e temperatura mé dia do ar, nesta ordem. As condições climáticas foram favoráveis à alta demanda evaporativa da atmosfera, uma vez que o período do en saio se caracterizou por baixíssimo índice pluviométrico que totalizou uma lâmina equivalente. a 3,3 mm de água e déficits· de saturação de vapor elevados principalmente a partir do 49 até o 99 decêndio quando os déficits foram de 9,58; 8,16; 9,57; 7,33; 12,18 e 12,52 mmHg. Ao se analisar o co:rrp:,rtam:mto va-se que no início (39 da curva de E'Iln, obse� decêndio) e no final do ciclo da cultura (99 de cêndio) esta apresentou valores próximos aos de Es. Isto expl! ca-se porque, no 39 decêndio, a cobertura vegetal estava exer cendo um efeito pequeno, sendo a transpiração desta uma peque na contribuição i evaporação direta do solo, predominante nes ta fase, para o processo evapotranspirativo enquanto que no 99 decêndio, a cobertura vegetal já estava quase que completamen­ te inativa pela senescência dos seus Órgãos. Na Tabela 17, vê-se que a partir de 21/9 e até o dia 26, os valores de ETm foram menores do que os de Es, mos trando que nessa fase a cultura, já completamente inativa, fun cionava muito mais como uma barreira à evaporação direta do so -115- lo das caixas de Es, a superfície das caixas no tratamento ETm era fisicamente mais rugosa, de tal forma que de representou um fator de atenuação a ação do vento, formando um microclima com UR maior que do ambiente externo, aumentando a resistência à difusão do vapor d'água da superfície do solo do ETm para a atmosfera acima da cultura. A Figura 23 nostra clarairente que do 39 prra o 69 cêndio a E'Iln tendeu a aurrentar de Es prra EX:A, na rredida de em .que o .. IAF cresceu até o máximo; posteriormente, até o 99 decên dio, ocor reu o inverÍo, na proporção em qq.e o IAF decresceu. Esta relação en tre IAF e evapotranspiração é concordante com os resultados obtidos DENMEAD & por McILFDY (1970), BRUN et alii (1972 ) e LUEBS et alii (1975), pa ra as culturas de trigo, soja, sorgo granífero e cevada . A relação entre ECA, Es e ETm foi analisada a través de regressão polinomial e o resultado dessa análise com os valo res de R (coeficiente de correlação linear), R2 (coeficiente de deterr.1i nação} e as equações que rrelhor ajustam as curvas à distribuição dos pon tos, está rrostrado na Tabela 21, assim ccmJ as curvas relativas às çoes podem �er vistas nas Figuras 24, 25 e 26 equa . Observa-se que ECA e Es mostraram estar correla cionados significativamente, de forma linear, com um coeficien te de corr�lação linear (R} igual 0,88 2 2 enquanto que o c oefi ciente de determinação (R2 } foi de 0,778 2 , significando . que 77,8 2 % das variações entre esses dois dos pela rar que equaçao de a correlação parâmetros regressao encontra da. Era entre ECA e Es fosse sao explica de se espe linear, uma vez - - - - ETm ETm 0,8 822 R Es y 2 0, 4901 0,52 82 0,77 82 R 2 ETm = -2,843615 +3,559714. Es - 0,3573476.Es 2 ETm = -0,3057474+1, 248634.ECA-0,05993430.ECA Es = 0,8296988 + 0,4287142 . ECA Equações - Y = f(X) correlações entre os valores desses parâmetros. ção mâxima (ETm), para ajuste das curvas mais representativas das R - Coeficiente de correlação linear 2 . d e determ1naçao ' ~ R - Coef.1c1ente Es ECA ECA X "Classe A" (EC A), Evaporação do solo,· dos evapotranspir�metros sem cultura (Es) e Evapotranspir� valores de Evaporação do Tanque Tabela 2 1 - Equações resultantes da anãlise de regressão polinomial entre os °'1 1 -117� 8 1 ctl •.-1 Es = 0,8296988 + 0,4287142 ·ECA R = O. , 8822** R 2 =: 0,7782 7 6 5 a 4 a ....., . 3 . Ul • • . 2 . 1 o o 1 2 3 4 5 6 7 8 ECA (mm. d ia-1) 9 10 11 12 FIGURA 2 4 - Representação grifica da equação d� regre� são linear para ajuste dos pontos entre a ~ do evaporaçao do solo sem cultura (ES) e tanque "classe A" (ECA). 13 8 - 1 Cll m •.-1 "Ó -118- 2 ETm = -0,3057474 + 1,248634.ECA - 0,05993430.EC,A R2 = O ' 5282 • • • 7 • 6 . • • • • o • • o 5 ......, 4 � • 2 • 1 o o 1 2 4 3 ... 7 6 . ctl 10 9 11 12 5 13 _I ETm = -2 ,84 3615 +. 3,559714.ES - 0,3573476.Es R2 = O ,4901 8 l 5 8 6 7 -1 ECA (mm. dia ) 2 ....,... . .:.. . . •.-1 4 a 3 2 1 o FIGURAS 25 o 1 · 2 3 4 5 Es (mm.dia l) 6 7 - e 26 - Curvas representativas d a regressao quad rática entre ETm e ECA (25) E Tm e Es ( 2 6) • e -119que estes foram afetados igualmente .físicas do somente pelas meio como radiação solar, umidade relativa, e temperatura. A equação Es como uma função grau 1 condições é representada genericamente vento de ECA, sendo que pela expressão y =a+ bx e sendo b menor do que 1, mostra que ECA foi afetado com intensidade do que Es por esses elementos de.clima, em mais função das características próprias de instalação e do meio circundan te em cada condição de ECA e Es. Enquanto à tanque "classe estava colocado sobre solo gramado, sofrendo ,. por isso, grande intensidade, a açao dire�a das componentes da A" com radiação solar, do vento e da temperatura em todo o seu contorno, as cai isso xas com solo sem cultura (Es), estavam enterradas e por tinham em exposição direta aos elementos cli�iticos . 'citados, somente a superfície superior e esta superfície sempre esteve em plano inferior ao da cultura, sendo portanto mais protegida som em todo o seu perímetro, contra a ação do vento, além do breamento natural da cultura sobre ·o solo das caixas, princi palmente nas primeiras e últimas horas do dia. Uma idéia do efeito da cultura· sobre o vento, por exemplo, pode-se ter retornando à Figura 23 ao se compara rem as curvas de total de vento a 40 cm de altura sobre grama (ao lado do tanque "classe A" - sobre u 40G) e à mesma altura cultura (no interior da ãrea cultivada te Último foram sempre inferiores. u 40G). Os valores des Na medida em que se correlacionou ECA e Es com ETm, observou-se que a regressão polinomial resultou do 29grau �120e·que os coeficientes ECA - ETm o R 2 de determinação diminuiram. Para a relação foi 0,5282 enquanto que para Es - ETm foi 0,4901, mostrando que os desvios foram maiores, pois a distribuição dos pontos em torno das curvas de ajuste não se mostrou tão homogê nea quanto da relação ECA-Es. Analisando-se mais detidamente a curva da relação ECA - ETm (Figura 26), observa-se que há maior consistência en entre tre os dados de ETm entre 1,9 e 4 ,0 mm/dia com os de Es 1 ,9 e 3,0 mm/dia, aproximadamente. Neste intervalo pode-se di zer que ós dados se correlaciona� linearmente e estão relacio­ nados principalmente à fase inicial de desenvolvimento da tura (39 decêndio), onde já foi visto que a área foliar cul (IAF) âinda não promovia uma cobertura eficiente do solo. O resultado da diminuição dos valores de ETm final do ciclo da cultura é caracterizada nas curvas no quadráti cas pela in1zersão destas após terem alcançado o ponto de rráximo. A Tabela 22 apresenta os valores por decêndio do coeficiente de cultura proposto por DOORENBOS e KASSAM (1979) para o feijoeiro, chamado de Kc-FAO, do coeficiente de cultura estimado, assim como os índices Es/ECA, ETm/ECA, ETrn/Es e índice çao (IAF), do de área foliar desses valores pode 39 ao 99 decêndio. ser visualizado do A varia graficamente na Figura 27. Os res que os valores propostos dos semelhantes foram de Kc-estimado por DOORENBOS encontrados & foram sempre maio KASSAM (1979 ). Resulta por ENCARNAÇÃO (1980 ), em 0,28 81 a 90 99- 17/09 a 26/09 DOOREMBOS e KASSAM (1 979) 0,61 71 a 80 89- 07/09 a 16/09 0,81 1, 10 0,55 0,56 0,52 1,12 1,09 61 a 70 79- 28/08 a 06/09 0,51 0,98 51 a 60 69- 18/08 a 27/08 1,27 0,54 1,15 0,86 41 a 50 59- 08/08 a 17/08 0,58· 1,11 o, 74 31 a 40 49- 29/07 a 07/08 Es ECA 0,60 0,58 21 a 30 39- 19/07 a 28/07 Kc-Estimado (ETm/ETo) 0,89 Kc-FAO* 1,56 0,84 0,57 o, 77 0,79 1,02 1,37 1,52 1,82 1,39 0,80 0,94 1,09 ETm Es 0,65 ETm ECA 0,67 1,74 2,56 2,03 0,97 0,43 IAF médios por decêndio, a partir do 39 decêndio, dos Coeficientes de A propostos pela FAO (1 979� e estimados através do Tanque Classe e Kc-Estimado), dos 'Indices Es /ECA , ETm/ECA e ETm/Es e do !ndice Foliar (IAF). . Dias Apôs a · Emergência - Valores Cultura (Kc-FAO de Ãrea Decêndios TABELA 22 1 f--1 1\) -122- ■ ETm/ETo A Es/ECA O Kc-FA0 eETm/ECA 1,9 CII Q) CJ (Kc-Estimado) AIAF 2,6 1,7 1,8 1,5 1,0 1,3 0,2 1,1 •,-1 0,9 0,7 0,5 0,3 0,1 l A 39 l B 49 C D l 59 A- Botões florais B- Abertura 1ª� flores . G- 2! e 3� colheitas Decêndios 69 e- E F G 79 89 99 l las• vagens D- Início forma ção de graos l l E- Amadurecimento l ª� vagens (50%) F- 1� colheita FIGURA 27 - Variaçio decendial do coeficiente de cul tura estimado (Kc-estimado) e proposto (Kc-FAO) e dos {ndices ES/ECA, ETm/ECA , ETm/Es e do {ndice de área foliar (IAF). -123Piracicaba, SP, com evapotranspirômetros de nível freático cons tante e com a mesma espécie e cultivar estudado neste ensaio , e a::mcluiú. ainda, que os v.alores maiores de Kc-estimado em rela ção ao Kc-FAO porposto, podem ter acontecido por problemas de advecção local que determinou valores mais elevados .de ETm em todo o período. BLAD (1983) comenta que · advecção local é co nn.miem áreas onde a irrigação é praticada, porque campos irriga dos tendem a ser menos quentes e mais úmidos do que a áreas ad jacentes não irrigadas, havendo portanto transferência horizon tal de calor dessas áreas não irrigadas para as irrigadas au mentando a perda d'água destes e que em climas áridos a sub-hú midos a advecção de calor sensível pode contribuir com mais de 50% da energia consumida na evapo'transpiração. SOUZA e SILVA (1985), utilizando-se do mesmo po de evapotranspirômetro ti usado neste ensaio e por ENCARNAÇÃO (1980), também com a cultura do feijoeiro, na Paraíba, encon trou valores de Kc mais próximos dos propostos pela FAO, embo ra ainda fossem ma_iores. Nada mencionaram com relação à energia advectiva. en A época de ocorrência do valor máximo de Kc tre o proposto e o estimado não coincidiram, posto que o máxi mo estimado aconteceu durante o 69 decêndio (18 a 27/8 - 51 60 dias após a emergência) e o máximo proposto, durante o a 79 decêndio (28/8 a 06/9 - 61 a 70 dias após a emergência}. O com portamente da curva de Kc-estimado teve o mesmo padrão da cur va de IAF, coincidindo inclusive a ocorrência dos valores máxi -124mos de ambos os parâmetros no 69 decêndio. Os valores de Kc-estimado sofreram menor varia çao entre o mínimo e o máximo no período analisado do que os do Kc-FAO, propostos. Como estes valores propostos pela FAO, a través de DOORENBOS e KASSAM (19 79) , foram obtidos de trabalhos desenvolvidos pelos mais diversos pesquisadores em localidades também diversas e em condições variadas, é possível que estes valores não representem uma condição em que o solo sempre está com umidade acima da capacidade de campo, sem que a cultura so fra restrição ao seu desenvolvimento. Sob essa condição, os resultados indicam que mesmo o Es mostrou uma alta taxa de eva poração, de tal forma que no 39 e 99 decêndios, se considerás-• serros os valores de Es em vez dos valores de E'Dn para o caleúlo de um no vo Kc, ainda assim, os resultados seriam superior�s aos propos tos (Kc-FAO) nesses períodos. � possível que energia advectiva de áreas adjacentes à área cultivada tenha contribuído com es ses altos valores, mas também·é possível que as próprias condi çoes climáticas rido para que reinantes tanto a durante; o_ ensaio, tenham concor evaporaçao direta xas dos Es, quanto a evapotranspiração nas ocorressem a do solo caixas das de cai ETm, altas taxas, uma vez que a superfície do solo em ambas as condições permanecia umedecida constantemente veis acima do considerado como capacidade de campo, por a n1. ascen ção capilar da água do lençol freático. Novos ensaios devem ser conduzidos em outras condições climáticas durante o ano, que os resultados sejam comparados. para -125Os índices representados pela relação Es/ECA, a presentaram pequena variação ao longo do experimento, variando entre 0,51 e 0,60, confirmando a relação linear estreita exis tente entre estes dois parâmetros. O índice relativo a E'Iln/ECA rrostrou o rresmo padrão de va riação apresentado pelo Kc-estimàdo, embora com valores res, o que é lógico uma vez que o Kc é resultado da meno relação ETm/ETo e o E'l'o foi estimado utilizando-se dos valores medidos de ECA. Os valores desse Índice variaram de 0, 5 7 a 0,94, en quanto que os do Kc-estimado variaram de 0,81 a 1,27. O índice E'Iln/Es, rrostrou mn padrão de variação serrelhante ao da relação ETm/ECA e ao Kc-estimado somente que, os valores absolutos resultantes dessa relação foram maiores. Os valores mais altos de Kc-estimado, de ETm/ECA este e ETm/Es ocorreram entre o 59 e o 79 decêndios, p�ríodo que compreendeu a fase de aparecimento dos primeiros frutos a té o amadurecimento destes. Deve-se observar que devido às ca racterísticas fisiológicas do feijoeiro, ao mesmo tempo em que existem frutos se desenvolvendo, novas flores estão sendo emi tidas de tal modo que este período compreendeu também a flora­ çao em sua maior intensidade. Os valores de evapotranspiração tratamentos submetidos à variação de real {ETr) umidade do nos solo es tão mostrados na Tabela 23. O valor de ETr - 0,3 na primeira a valiação foi de 3, 19 mm/dia contra 3,41 mm/dia do ETr - 0,6. A parentemente parecem valores contraditórios, uma vez que, exis l a 05/9 a 01 /9 17 /8 a 14/9 20/8 a 22/9 1 4/8 1 4/8 20/7 a 16/8 20/7 a 19/8 20/7 a 13/8 20/7 a 13/8 Períodos 29 34 23 19 27 30 24 24 (dias) D 1 �ETr A = = ... area = 3,18 3;29 7 L,.,.J ,,, , 3,57 3,41 ETr media_1 (mm.dia ) 5,65 5,56 5,43 5,55 4,68 4,88 4 ,48 4,48 (mm.dia-l) ETm 1··" 5,61 5,.20 L ,. : 'J 4,99 7 4 ,78 ETm media_1 (lllll.dia ). 0,64 0,49 0;73 0,71 0,77 0,66 0,75 0,6 8 ETr ETm A X D V (7nm. dia -1 ) 0,57 0,72 0,72 0, 72 mêdia ETr/Etm a drenagem 2 volume d' água retido pelo solo· apÕs cessada 3,63 2,73 3,94 3,94 3,61 3,20 3,36 3,03 ETr* -1 (mm.dia ) mi 1 Íme da superfície do s o lo dentro do evapotrans pirômetro (m ) V 421,59 37 0, 74 362,16 299,77 390,08 384,73 322,71 290,67 (litros) V tros de água por dia, e da re lação ETr/ETm media. para cada tratamento (ETr media, ETm media), em D = du ração dos períodos ETr - 0,6 ETr - 0,6 6 2 ETr - 0,3 ETr - 0,3 5 l 6 2 evapotran� piraçio mixima (ETm), midia de cada período (ETr e ETm) e - Va lores da evapotrans piração real (ETr) e da Evapot. n9 23 ETr - 0,6 ETr - 0,6 ETr - 0,3 ETr - 0,3 Tratamentos TABELA -127tindo mais água disponível no solo no ETr - 0,3 era de se esp� rar um valor médio maior. No entanto observa- se que a relação média ETr/Etm para ambos os tratamentos ETr se mantém constan te em O, 72. Isto quer dizer que o valor de ETr - 0,6 foi maior do que o de ETr - 0,3 nesse primeiro período porque nos perío dos do ETr - 0,6 ( 20/7 a 19/8 e 20/7 a 16/8) também a ETm foi maior, passando de 4,48, no período de avaliação média ETr do - O, 3 para. 4, 78 mm/dia no de ETr - 0,6, indicando que houve um incremento na demanda atmosférica que provocou um aumento pro porcional da evapotranspiração real e máxima, nesse período. ETr , Nos períodos posteriores de avaliação da ETr dois processos distintos aconteceram para que o valor de -:- O, 3 fosse maior ( 3, 94 mm/dia) que' -o do ETr - O,6 ( 3, 18 mm/dia), apesar·· do valor médio de ETm do período relativo ao ETr - O, 3 ter sido menor (5, 49 mm/ãia) do que o do ETr - 0,6 (5., 61 rmn/dia). A explicação decorre do fato de que, como a diferença de tempo entre a ocorrência de valores de tensão da água do solo de - 0,6 atm e - 0,3 atm foi relativamente grande (10 dias em média) abrangeu um período que para o ETr - 0,3 ainda , com coincidiu uma atividade significativa da área foliar das plantas, de tal forma que a razão ETr/ETm manteve o mesmo valor constante dos períodos anteriores (O, 72) • Isto não aconteceu com o · ETr - 0,6 porque a maior parte do período abrangido (20 /8 a 22/9 e 17/8 a 14/9, aconteceu já em plena senescência das plantas onde atividade de transpiração já havia diminuído muito. Dessa a for ma, como as condições de ETm levaram a um alongamento no ciclo -128das plantas submetidas a esse tratamento, a relação ETr/E'Iln caiu para 0,57. No cômputo geral, considerando a média dos dois períodos de avaliação da ETr, a evapotranspiração média do ETr - O, 3 foi de 3,57 mm/dia contra 3,29 mm/dia do ETr- 0,6, enquan to que os valores de ETm foram 4,99 e 5,2 mm/dia de evapotrans piração média, respectivamente, resultando em 5,10 _mm/dia de evapotranspiração máxima média do ciclo da cultura. 4.5. Parâmetros de produtividade Os parâmetros de prqdutividade (Tabela 24) pelo teste de Tuckey a 5% de significância, mostraram a analisados superiorida de do tratamento ETm sobre os ETr. Com relação ao número máxi mo de vagens/planta, as médias não.diferiram entre·si, no en tanto o ETm apresentou uma diferença média de 3,4 e 7,7 vagens a mais que o ETr - 0,3 e o ETr - 0,6, respectivamente. O número final de vagens por planta foi afetado pelos níveis diferenciais de evapotranspiração, uma vez que média do ETm foi significativamente maior que dos-ETr, to estes nao diferiram entre si. Da mesma forma, no a enquan ETm a re dução percentual média do número de vagens foi menor do que nos tratamentos em que houve variação na umidade do solo, não ocor rendo diferença entre ETr- 0,3 e ETr - 0,6 para este parâmetro. putros parâmetros foram afetados da mesma forma, como o número médio de grãos por vagem que também foi estatisticamente maior no ETm, assim como o peso médio de 100 grãos e o peso médio de 7,24-(53,25) a 6,74-(46,00) ab 6,40-(41,37) b 0,68 57,12 a 65,17 b 64,16 b 6,35 3,81-(14,70) a 3,08-(9,73 ) b 2, 93-(8,83 ) b 0,43 5,98-(36,31) a* 5,62-(32,00) a 5,31-(28,63) a 1,18 34,43 a 28,52 b 29,84 b 3,98 o, 13 2,36 14,46 a 6,77 b 6,25 b 295,59 1.807,2l'a 845,90 b 781, 25 b - originais - - originais graos (g) Peso medio de Produtividade grãos/planta media de grãos (kg/ha) (g) Peso medio de 100 2,88 a 2,39 b 2,43 b - originais - (N9) Número medio de grãos/vagem 1,00 0,47 0,43 (Yr/Ym) Produtividade relativa ✓x -(originais) (originais) ✓x - (originais) -(Qriginais) ✓x .*Não hâ diferença significativa entre as medias com letras iguais. Yr = produtividade media dos tratamentos ETr. Ym = produtividade media dos tratamentos ETm. D.M.S. (Tukey-5%) ETm ETr - 0,3 ETr - 0,6 Tratamentos D.M.S. (Tukey-5%) ETm ETr - 0,3 ETr - 0,6 Tratamentos Número mãximo de folhas/planta (N9) Número Final de vagens/planta (N9) ·Redução Percentual do número de vagens/ /planta (%) de Número máximo de vagens/planta (N9J Tukey a 5% de probabilidade. cada tratamento comparados estatisticamente pelo teste XABELA 24 - Parâmetros de produtividade do feijoeiro. Valores mêdios de 1 \D 1 -130graos por planta. Outro fator afetado pelos tratamentos foi o núme ro máximo de folhas por planta. Para este parâmetro o ETm diferiu apenas do ETr - 0,6 e este· não diferiu do Os valores ETr - 0,3. médios de peso de grãos por planta (g) e da produtividade de graos (kg/ha) do tratamento ETm, fo ram estatisticamente diferentes dos ETr e as médias desses Úl timos não diferiram entre si. As condições de evapotranspiração em função do déficit de umidade no solo nos tr_atamentos ETr - 0,3 e ETr - 0,6 , foram suficientes para terem provocado uma produtividade rela tiva de 47% e 43% respectivamente, de onde se infere que houve uma redução de 53% na produção nas ·condições do ETr - 0,3 e 57% para o de ETr - 0,6. -Analisando-se conjuntamente estes parâmetros serva-se que processos morfogenéticos e fisiológicos da ob cultu ra foram afetados pelos tratamentos, uma vez que caracteres de finidos geneticamente e que completam a morfologia externa àas plantas,como o número máximo de folhas e o número ·de graos por vagem, foram afetados de forma significativa, assim como a eficiência de translocação e a quantidade de fotossintatos pro duzidos nas folhas e translocados para os graõs, como resposta a um desenvolvimento foliar significativamente maior proporcio nado pelo ETm, conforme se verificou quando da análise da va riação do IAF. A análise dos dados de número de plantas por -131classes de distribuição dos parâmetros de produtividade apr� sentados nas Tabelas 25 a 28 e nas Figuras 28 a 3 1, deixam evi dente a influência dos tratamentos. Verifica-se que, de um mo do geral, os tratamentos ETr apresentaram um comportamento se melhante enquanto que no ETm houve um deslocamento da rraior con centração do número de plantas para as classes de valores maio res. Para o número final de vagens com grãos por planta {Tabela 25 e Figura 28) , os tratamentos 0,3 e ETr - 0,6 tiveram a maior concentração de plantas nas classes de 6 a 15 vagens ETm isto aconteceu nas classes de 1 1 a 20, a enquanto que no ETr - lém de apresentar 7% das plantas na classe de 21 a 25 vagens, enquanto que os ETr não apresentaram plantas nesta classe. Quanto ao número de g,rã _ os por planta (Tabela e Figura 29), a distribuição é semelhante, salientando-se 26 ap� nas que o ETr_ - 0,6 apresentou 21% das suas plantas na classe· de 1 a 15 grãos/planta, contra 13% do E'lr - 0,3 e apenas 2% do Et.m. No extremo oposto, o ETm mostr ou 36% das plantas na classe de 46 a 60 grãos/planta, enquanto que o ETr - 0,3 teve · 1 apenas planta e o ETr - 0,6 nenhuma. A maior cemcentração de plant.a.3 do:.tratamento ETm ocorreu nas classes de 31 a 60; nos ETr - 0,3 e - 0,6 a maior concentração foi nas classes de 16 a 30 e no ETr - 0,6 de 1 a 30, mostrando que este parâmetro de produtividade foi afe tado pelo grau de deficiência de evapotranspiração _ocorrida em função dos tratamentos. Outro parâmetro bastante influenciado pelos tra tamentos foi o número médio de grãos por vagem (Tabela 27 e Fi -132TABELA 2 5 - Núm ero de plantas por classe de d istribuição, re la t iva a o Número Fin a l de Va g e ns Com Grãos por t a. Número de plantas Classes de distribuiç�b Número de vagem/planta (N9) 1 6 11 a 5 a 10 ETm 2 a 15 Tratamentos ETr-0,3 63 34 2 7 ETr-0,6 5 13 43 16 a 20 21 a 25 plan 11 62 30 27 o o o •· TABELA 26 - Número de plantas por classe d e d is tribuição, re la tiva a o Número de Grão s de· fe ijão por planta. Classes de distribuição Número de plantas Número de Grãos / planta Tratamentos 1 (N9) ETm ETr-0,3 ETr-0,6 a 15 2 13 21 16 a 30 12 70 69 36 1 o o 31 a 45 47 61 a 75 2 46 a 60 16 o 10 -133TABELA 2.?, N úm ero de planta s por classe de d ist r i buição, rela tívo ao Núme r o Med io de Grãos de fe ijão por v a g em. Número de piantas Classes de distr ibuição Número medio de Tratamentos grãos/ :vagem (N9) ETm ETr-0,3 ETr-0,6 1,0 a 1,5 o o 2,1 a 2,5 3 11 20 3 22 3,1 a 3,5 24. 32 27 1,6 a 2,0 2,6 a 3,0 58 49 7 35 -8 TABELA 28 - Nú mero de pla n t as por classe de d ist r{buiç ão, rela t iv o ao Peso· de Grãos de f�ijão po r pla nta, a 15% de um idade. Número de plantas Classes de distribuição Tratamentos Peso de grãos/planta o 5;01 (g) ETm ETr-0,3 ETr-0,ó a 5,00 2 21 32 44 35 10 5 á 10,00 10,01 a 15,00 20,1 a 25,00 15,01 a 20,00 10 8 69 o o 63 o o -13470 60 Ili �ETr-0,6 OErr-0,3 lllill ETm· 50 Ili 40 QJ "O 30 ,5z 20 10 o 80 70 6 a 10 1 1 a 15 16 a �o 21 a 25 Número de vagens co� grãos por planta 1 a 5 �ETr-0,6 □ ETr-0,3 IIIlil ETm � 60 g P.. 50 QJ o 40 1-1QJ ,5z 30 20 10 1 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60 Numero de grãos por planta 6 1 a 75 FIGURAS 28 e 29 - Número de plantas p or classe de distribuiçã o para o número de vag ens c om grãos (28) e mero de grios p or planta (29). nu -135�ETr-0,6 □ ETr-0,3 [IJil)ETm CII p., 40 o 30 � ,s 20 10 1 a 1,5 1,6 a 2,0 2,1 a 2,5 2,6 a 3,0 3,1 a 3,5 • Número mêdio de grãos por vagem 80 70 CI) CII � ETr-0,6 o ETr-0,3 Ilill] ETm .60 fü 50 ,-1 p., � 40 o � � 30 '::1 20 1 0-'---'"......-.u.i..l..l.l---"-�--'U.....U........U..:..O.......I.J.U.l,.i-..--.......U.1.LJ-----.u........ 20,01 15,01 5,01 0,00 10,01 a, a a a a 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 Peso de grãos por planta (g) a 15% de umidade FIGURAS 30 e 3 1 - Núm e r o de plant as por classe de distribu ição para o número médio de grã os por v a g e m (30) e pe s o de grã os por planta a 15% de u m ida de ( 3 1 ). -136-. gura 30). Observa- se que os tratamentos ETr apresentaram um maior número de plantas (93 e 89) distribuído entre as classes de 1,6 a 3,0 graos por vagem; o ETm apresentou 85% das plantas nas classes de 2,6 a 3,5 grãos por vagem. Em relação ao de grãos por planta peso {Tabela 28 e Figura 31), o tratamento ETr - 0,6 apresentou uma concentração de 95% das plantas nas elas ses de O a 10,00 g/planta, contra 90% do ETr - O, 3 nestas rresmas classes. O ETm mostrou um deslocamento para classes de valores mais altos, com 79% das plantas nas classes de 10,01 a 20,00g/ /planta e 8% na classe de 20,01 a 25,00 g/planta, enquanto que os ETr não apresentaram plantas j� nas classes de 15,01 a 25,00 g. Infere-se dessas análises que as plantas dos tra tamentos ETr - 0,3 e ETr - 0,6, foram muito afetadas nos seus as pectos morfológicos e fisiológicos, em ·função das condições de déficit de evapotranspiração impostas pela menor disponibilida de de água na zona radicular das plantas. Este comportamento parece estar ligado às condições climáticas reinantes durante o ensaio que condicionaram a altas taxas de demanda atmosféri­ do ca de água que puderam ser supridas somente pelas plantas ETm. Mesmo quando as variações ocorrem até um nível de - 0,3 atm, considerado como capacidade de campo para a maioria dos so los,.nos conceitos estáticos da física de solo tradicional e também como condição de umidade ótima para os processos rativos a nível potencial, as taxas de exigência evapo atmosférica de água foram mais àl tas de que as taxas de reposição de água do -137-solo ao sistema radicular e deste até os estômatos, de tal for ma que estes pudessem manter-se abertos o suficiente para os processos fotossintéticos nao resistência imposta ao fluxo de co das folhas. que fossem diminuidos pela maior 2 para o interior das células 4.6. Relação entre evapotranspiração e produtividade Na Tabela 25 é apresentado o resultado da se de correlação e regressao para os dados médios ·por transpirômetro, análi evapo entre a evapotranspiração relativa (ETr/ETm)e a produtividade relativa (Yr/Ym). Esta análise mostrou alto coeficiente de correla çao linear (R = 0,9660) e alto coeficiente de determinação (R 2 = 0,933 2 ), o qual significa que 93,32% das variações ocor ridas na análise realizada, são explicados pela equação do ti po y = a + bx encontrada, onde y representa a produtividade re lativa e x a evapotranspiração relativa. A representação gráfica desta equaçao, com a dis tribuição dos pontos ao longo da reta de ajuste, é mostrada na Figura 32, de onde se observa a consistência dos dados dessa regressao. Nas condições do ensaio, esta análise :rrostrou que houve uma estreita correlação entre a taxa de evapotranspira çao e a produção de grãos, complementando as discussões já fei tas por ocasião das análises dos demais parâmetros levantados. Da análise conj unta do ensaio e em função do com ·' Ym - X Yr ETr ETm Correlação Linear ETr -0,6 Etr -0,3 ET m Tratamentos 0,9660** R 5 1 6 2 n9 Evapot. 0, 9332 R 2 (Yr)5, 29 . \ 7,21 o, 71 Y = -0,5974 + 1,5683 X Equação Regressão 0,50 0,58 0,37 0,70 0,74 0,48 7,00 1,00 Evapotranspiração relativa (X) (ETr/ETm). 0,45 1,00 Produtividade relativa (Y ) (Yr/Ym) 14,46 (midia ) /6,54 (Ym) (g) Produtividade de grãos por planta T ABELA 29 - Anâlis e de C orrelação e R e g ressão Lin ear entre a P rodut ividade relat iva ( Y ) de cada evapotranspirômetro em relação i midi a do trat ament o ET m e a evap� tran spiração relat iva ( X ), t o mando-se o valor midi o do s perfo do s para cada evapotran spirômetro, conforme a T abela 23 . CX) 1 1-' w -139- -....., t>-i (lj :> •r-l ,µ (lj r-1 Q) 1-1 Q) (lj 't:I •r-l :> •r-l ,µ 't:I 1-1 P-1 1,0 o ETm 0,9 y O ETr-0,3 o e ETr-0,6 = -0,5974 + 1,5683 ETr/ETm R = 0,9660** R2 = 0,9332 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 o o 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 Evapotranspiração relat iva (ETr/ETm) FIGURA 3 2 - Represent ação gráfica da equação de regressão linear par a estimativa da produtividade relativa (Yr/Ym), função da evap o t rans pir ação va (ETr / E T m} . em relati -140portamente da cultura sob uma condição de alta umidade do solo (ETm) sem que a aeração do meio radicular fosse prejudicada,po de-se dizer que o manejo de irrigação de uma cultura de feijão, com o objetivo de explorar a sua produtividade potencial, deve ser feito, dentro das condições que cada método per�ita, de ma neira à atender à demanda máxima diária de água da cultura. Sis temas de irrigação que permitam uma aplicação diária de água na área cultivada, suprindo a ETm, mas a uma intensidade tal que a ae ração do solo não seja prejudicada, deverão trazer como ~ tado uma alta produtividade de graos. resul ?• CONCLUSÕES Nas condições em que se desenvolveu o ensaio, as seguintes conclusões se evidenciaram em função da análise dos resultados obtidos: No período de máximo desenvolvimento veget� tivo, próximo à ocorrência do IAF máximo, a temperatura do so lo da camada entre a superfície e 10 cm de profundidade, em função de valores diferentes.de IAF entre os tratamentos, fo ram mais afetados pelos diferentes graus de cobertura do solo pela cultura, do que devido a diferença nos teores de umidade do solo dos tratamentos. As condições de ETm resultaram em valores maio -142- res de IAF do que as de ETr a partir do 189 dia após o início da aplicação dos tratamentos de níveis de água, mas o IAF do tratamento ETm só diferiu estatisticamente dos valores de ETr o a partir do 359 dia após o início dos tratamentos, quando ETm atingiu o valor máximo deste Índice, mantendo esta signi de ficância até o final do ciclo. Em nenhuma das avaliações IAF os tratamentos ETr diferiram significativamente entre si. - Os valores de Es correlacionaram-se linear positivamente com os valores de ECA, enquanto que os de e ETm com ECA e ETm com Es mostraram correlação curvilínea quadráti - - 2 ca, com coeficientes de determinaçao (R) inferiores ao da re lação Es com ECA. - Os valores decendiais de Kc-estimado foramsan pre superiores aos do Kc-FAO proposto, no período entre o 39 e o 99 decêndio. - Os padrões das variações ao longo do ciclo da cultura dos indices ETm/ECA e ETm/Es, ocorreram semelhanteme� te às variações do Kc-estimado e foram, da mesma forma que e� te, dependentes da variação·do IAF durante o ciclo da cultura. - Sob condição de nenhum déficit hídrico (ETm), o maior consumo de água da cultura se verificou no período de floração e enchimento dos grãos, onde os valores,decendiais do Kc-estimado foram os mais elevados. - A variação da umidade do solo nos evapotrans pirômetros, a valores de potencial matricial da água do solo de até - 0,30 atm e -0,60 taro, a 10 cm de profundidade, foram -143- rea+, -condicionantes para que ocorresse a evapotranspiração com valores médios inferiores ao do tratamento ETm em que as condições de umidade do solo resultaram em valores de potenc.!_ al da água de - 0,04 atm por todo o ciclo da cultura, prop.!_ ciando condições para que se verificasse a demanda máxima de água pela cultura. Durante a fase ativa das folhas, compreendida entre 20% e 80% do ciclo da cultura, aproximadamente, a rela ção média ETr/ETm apresentou um valor constante igual a 0,72, enquanto que na fase de senescência acentuada (80% a 100% do ciclo), esta relação caiu para 0,57. - As diferenças entre os valores médios dos tra tamentos para o número máximo de vagens por planta, não foram estatisticamente diferentes embora o ETm tenha produzido, em média, 3,4 a.· 7,7 vagens a mais que o ETr - O, 3 e ETr - 0,6, res pectivamente. - O número máximo de folhas por plantas foi si� nificativamente reduzido no tratamento ETr - 0,6 , somente.· - O tratamento ETrn apresentou médias sempre periores estatisticamente aos tratamentos ETr para os su segui� tes parâmetros de produtividade: número final de vagens e . re dução percentual do número de vagens por planta, ntunero graos por vagem, peso de 100 graos, peso de grãos por de planta e produtividade de graos. - As diferenças médias de evapotranspiração en tre os tratamentos ETr - O, 3, ETr - O, 6 e ETrn, provocaram uma -144redução de 53% e 57% na produtividade média de graos- de ETr . - 0,3 e ETr - 0,6, respectivamente, em relação à produtivid� de média do ETm, que foi a máxima . - A diferença de evapotranspiração durante o de senvolvimento da cultura, nao foi suficiente para que as pla� tas dos tratamentos ETr - O,3 e ETr - ,o, 6 apresentassem dife renças significativas estatisticamente para qualquer dos parâ metros analisados neste trabalho. - O número de plantas por classe de distribui çao para os parâmetros de produtividade analisados, mostrou que, de maneira geral, o ETm concentrou o maior número de pl� tas sempre em classes de maiores valores do que os ETr, de on de se pode inferir que as condições de crescimento e produção foram maximizadas no tratamento ETm, onde as condições de umi dade do solo foram suficientes para atender à demanda climáti ca de água da atmosfera, aos níveis exigidos pelos fatores am bientais que predominaram durante o desenvolvimento do ensaio. - A concentração entre produtividade relàtiva (Yr/Ym) e evapotranspiração relativa (ETr/ETm) foi linear e positiva, apresentando valores altos de coeficiente de regres são linear (R = 0,9660) e determinação (R 2 = 0,9332), mostran do que a produção de grãos neste ensaio, foi estreitamente in fluenciada pelas diferentes taxa� de evapotransp4-r�_ç� - -º-� - O sistema utilizado de medição da máxima manda climática de água pela cultura (ETm), com de evapotranspi rômetros a nível freático constante, apresentou bons resulta �145- dos para as condições climáticas condicionadas pela época em que se desenvolveu o ensaio, sendo necessárias pesquisas com a mesma cultura e com outras, em épocas distintas do ano que vão se traduzir em condições ambientais diferentes, para que novas avaliações do comportamento do sistema possam ser reali zadas e confrontadas entre si. 6. LITERATURA CITADA ALOISI, R. e J.L.I. DEMATT�, 1974. Levantamênto dos solos da Faculdade ·ae Medicina Veterinária e Agronomia · de bal. Jabatica Ci., 2 (2) : 123-136. ARKELEY, R.J., 1963. transpiration. Relationship between plant growth Hil., 34: 559-584. BENINCASA, M.M.P.; M. BENINCASA; R.J. LATANZE TI, 1976. ,rn,d e M.T.G. J1JNQUET Método não destrutivo para a estimativa da foliar de Pha.6 eoR..u..6 vu.R..ag Jti.6 L. (Feijoeiro) . area Ci., 4 ( 1) : 4 3- -48. BERLATO, M.A. e L.C.B. MOLION, piração. 1981. Evaporação e evapotrans Instituto de Pesquisas A g - ronômicas, Porto Alegre, Boletim Técnico 7: 3-95. -147BLAD, B.L., 1983. Athomosferic demand for water. In: I.D. e M.M. PEET, John Wiley & 1983. Sons, Inc., TEARE, Crop water relations, New York, p. 1-44. BRUN, L. J ,. ; E.T. KANEMASU e W.L. POWERS, 1972. Evapotran5I?irations from soybean and sorghum fields. DENMEAD, O.T. e I.C. McILROY, 1970. Agron. �-, 64: 145-148. Measurements of non potencial evaporation from wheat. Agric. 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Media % media 40-70 alta >70 .55 .s .8 .7 .65 .6 .85 .8 .75 .7 Leve <175 1 10 100 1000 .55 • 65 .7 .75 .65 .78 .8 .85 .75 .85 .85 .85 1 10 100 1000 Moderado 175 - 425 1 10 100 1000 .5 .6 .65 .7 .6 .7 .75 .8 .65 .75 .8 .8 1 10 100 1000 .65 .55 .5 .45 .75 .65 .6 .55 .8 .7 • 65 .6 Forte 425-700 1 10 100 1000 .45 .55 .6 .65 .5 .6 .65 .7 .6 .65 .7 .75 1 10 100 1000 .6 .5 .45 .4 .65 .55 .5 .45 .7 .65 .6 .55 1 10 100 1000 .4 .45 .5 .55 . 45 .55 .6 .6 .5 .6 .65 .65 1 10 100 1000 .5 .45 .4 .35 .6 .5 .45 .4 .65 .55 .5 .45 Muito forte > 700 .•.7 6 Coeficientes de cultura (Kc) Cultura verde seco * tal de cres Estágios de desenvolvimento da cultura (II) (I) Feijão Período to 0.3 - 0!4 0.3 - 0.4 0.65-0.75 0.7 -0.8 Compilado de DOOREMBOS & (III) 0.95-1.05 1.05-1.2 KASSAM (1979). (IV) 0.9-0.95 o. 65-0.75 . (V) 0.85-0.95 0.25-0.3 cimento 0.85-0�9 0.7 - 0.8 -153- Apêndice 02 - Temperatura med iá. do solo, em ºe, em cada tratamento, ã superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de pr� fundi dade. Período: 02 �· 05 de julho de 1985. Trata menta ETr-0, 6 Profundidade Es 18:00 23,3 28,7 27,7 19,4 13 ,o 18,8 24,5 24,0 20,4 1 7,2 16,8 17,0 18,0 Spf 1 2,3 5,0 2,5 12,2 21,7 16,4 27,2 19,8 26,3 21,0 19,6 20, 2 10,0 14,9 Spf 1 2,3 23,6 28,8 27,6 19,5 5,0 12,9 19,4 24,9 · 24,7 21,1 17,1 18,2 2,5 12,1 22,4 16,5 28,1 20,3 26,7 21,4 19,5 20,2 21,3 10,0. 14,8 17,1 16,9 Spf 12,5 23,8 28,0 .26,2 20,O 5,0 12,9 19,4 24,9 24,5 20,9 20,0 1 7,1 16,7 1 7,1 18,4 19,5 20,0 ETm 15:00 10:00 20,0 ETr-0,3 13:00 07:00 ( cm) Horár ios 2,5 10,0 12,2 14,7 22,3 16,5 28,0 20,3 26,2 21,4 19 ,6 20, O 21,2 Spf 2,5 12,2 23,6 29,1 27,8 19,5 14,8 19,5 25,8 25,2 21,4 10,0 1 3, O 5,0 20,0 12,2 1 7,2 22,5 16,8 17,0 2 8,6 21,3 1 7,9 26,9 22,1 18,6 20, 3 22,0 20,0 -154- Apêndice 03 - Tem peratura media do so lo , em o C, em cada tratamento, ã superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 c m de fundidade . p r� Período: 08 a 12 de julho de 1985. Trata mento ETr-0,6 ETr-0,3 P rofundidade ( c m) O 7: 00 10:00 Spf 8,5 20,0 5,0 9,3 2,5 10,0 15:00 18:00 26, 9 27,1 16,5 23,0 23,T 17,3 15,8 16, 7 8,3 18,6 26,0 11,7 12,8 13,9 17,3 14,6 19,6 2.7,.5 26,4 26,0 15,2 14,9 Spf 8,7 20,0 10,0 9,3 11,1 15,4 13, O 14,2 17,8 14,9 Spf 2,5 9,8 20,2 27,1 10,0 9,4 11,5 15,6 23,0 Spf 8,6 2,5 5,0 5,0 20,0 Es. 13:00 20,0 20,0 ETm Ho rã rios 2,5 5,0 10,0 8,4 14,9 8,5 14,6 18,6 19,1 23,O 25,9 1 7, 7 15, 9· 25,0 16,1 19,1 15,9 17, 7 16, 7 24,9 15,7 21,9 16,9 15,7 16,5 ·22,2 17,1 26,4 23,9 13,0 18,0 18,6 20,0 27,0 24,8 16 :, 7 22,9 18,2 13,9 14,8 8,2 19,0 26,4 24,3 11,4 13,2 18,2 19,4 . 9,O 16,4 15,6 23,3 15,9 17,5 16,9 18,9 -155- Apêndice 04 - Temperatura media do solo, em ºe, em cada tratamento, ã superfí cie (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de pr� fundidade. Período: 15 a 19 de julho de 1985. Trata menta E Tr-0, 6 Profundidade 19,5 28,3 28,1 14,8 14,5 22,7 24,1 Spf 8,6 5,0 8,5 9,7 17,7 12, 7 27,0 15,6 1 7,1 19,4 17,5 27,0 16,8 10,0 12,0 14,7 13,8 14,1 Spf 8,8 21, O 29,3 27,7 14,5 9,3 15,8 23,7 23,8 16,9 15,1 16, 3 15, lf 2,5 8,4 10,O 11,6 14,6 14,0 14,8 15,5 16,7 Spf 8,8 20,7 27,2 26,0 1/+,6 15,-? 22,2 21,9 16,6 15,2 16,2 5,0 2�5 20,0 18,0 13,8 8,7 10,0 13,0 14,3 Spf 5,0 28,0 18,9 11,5 2,5 19,4 8,5 9,4 5,0 10,0 20,0 Es 18:00 10 :00 20,0 E.Tm 15:00 07:00 20,0 ET :r-0,3 13:00 ( cm) 2,5 Horários 8,3 9,4 11,7 14,6 25,9 26,7 19,6 24,4 17,7 15, 7 13,0 17,2 l8, l1 20,6 28,1 26,9 15,6 15,4 2 3,1 23,3 18,3 18,8 12,9 14, O 14 t 3 26,9 25,6 17,7 19,3 14,5 15,6 17,4 16,7 19,O 17,2 -156- Apêndice 05 - Temperatura média do solo, em ºe, em cada tratamento, ã superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de fundidade. pr!2_ Período: 22 a 26 de julho de 1985. Trata menta ETr-0, 6 ETr-0,3 Profundidade 18 :00 18,7 26,5 25,5 14,6 13,9 21,8 22,3 16,8 10:00 Spf 8,8 5,0 10,0 8,4 9,5 11,8 16,8 12,4 25,2 24,0 17,1 18,8 15,4 17,5 20,0 14,7 13,7 14,3 15,6 16,4 Spf 8,9 19,5 27,6 25,4 14 5 9 22,8 2 2, 1 17,0 2,5 5,0 8, 6 9,5 17,1 26,5 14,4 24,1 15, 6 10,0 11,7 12,9 17,S 18,9 15,7 16,6 Spf 9,4 18,6 25,3 23,8 14,7 14,0 21,0 20,5 13,8 14,8 2,5 5,0 14,7 8,9 9,9 14,0 16,5 10,0 1 1,7 12,4 Spf 9,0 19,7 5,0 9,3 20,0 E.s 15:00 O 7:00 20,O ETm 13:00 (cm) 2,5 Horários 2,5 10,0 20,0 14,6 14,8 22,5 15,7 17,0 17,9 15,4 17,4 16,4 26,4 25,0 14, 8 22,5 22,1 23,8 8,4 17,8 25,5 11,7 12,7 17,7 14,7 15,0 14,1 17,7 14,9 16,9 24,2 16,1 18,9 18,6 15,7 17,7 17,1 -157- Apêndicé 06 - Tem peratura media do solo, em ºe, em cada t ratamento,, ã superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de fundidade. pr2_ Período: 29 de julho a 02 deagosto de 1985. Trat a menta ETr, -0, 6 Profundi dade ETm Es 15:00 18:00 21,l 27,4 27,6 17,8 15,9 22,5 24,1 19,5 17,9 O 7 :00 10:00 Spf 11,4 5,0 12,1 11,2 18, 5 10 ,o 13, 9 14�1 15,0 15,7 16,8 Spf 12,0 20,8 26,4 25,2 18,4 22,7 19,8 20,0 ETr-0 -.� , 3 13:00 ( cm) 2,5 Horário s 15,4 2,5 11,5 10,0 13,6 5,0 18,1 12,0 16,1 20,0 Spf 25,0 18,3 2fi-,Lf 22,3 15,5 16,6 16,9 11,9 19,8 26,0 24,0 17,5 12,0 15,5 21,1 21,7 19,3 15,3 15,9 15,3 17,5 28,3 18, 2 25,6 20,6 20,0 13,6 15,6 11+,3 Spf 11,4 22,9 29,6 5,0 11,8 17,4 24,9 15,3 16,2 20,0 19,1 15,8 10,0 10,0 24,0 19,7 18,7 11,5 2,5 20,7 18,6 14,7 2,5 5,0 25,8 11,1 13, 7 16,1 17,2 20,9 14,8 24,2 18,3 20,0 22,7 19,3 28,3 27,5 19,8 21,8 17,3 19,8 17,9 18,5 19, 2 19,4 20,9 18,6 -158- o C, em cada tratamen to, Apêndice 07 - Temperatura media do solo , em à superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de pr� fundidade. Período : 12 a 16 de agost o de 1985. Trata mente ETr-0, 6 Profun dida de ET m 18 :00 18,3 27,1 26,6 17,8 12,1 14,9 22,6 24,7 20,2 16, 7 15,8 10:00 Spf 10,7 5,0 10,O 11,0 14,2 Spf 11,6 5,0 12,1 2,5 10,0 16,2 14,4 19,5 25,0 25,4 18,8 20,6 17,1 24,5 18,6 24,2 17,1 22,4 19,5 18,1 18,5 '1 7,7 23�3 23,2 14,O 15,2 18,9 20,3 21,7 17,4 20,3 17,5 11,4 16,0 19,1 18,3 19,8 20,0 16,5 16,5 Spf 11,4 18,O 22,2 22,2 16,0 5,0 12,1 14,7 18,8 19,4 l 7,8 20,0 15,6 15,4 16,1 16,5 2,5 10,0 Spf E.s 15:00 07:00 20,0 E Tr-0,3 -13: O O ( cm) 2,5 Horários 11,5 13,5 10,6 5,0 9,9 10,8 20,0 16 ,o 2,5 10,0 13,O 16,0 14,2 22,3 20,2 17,9 29,8 28,9 16,8 25,7 26,6 19,8 28,6 14,6 20,4 15,5 17,2 17,9 17,0 20,4 17,1 20,2 16,8 28,3 22,4 17,9 17,0 18,l 20, 9 18,9 -159- o Apêndice 08 - Temperatura mê dia do sol o, em C, em cada tra tamen to, ã superfície (Spf); 2:5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de pr� fundidade. Período: 19 a 23 de agosto de 1985. Trata mento ET r-0,6 Profundidade ETm Es 13:00 15:00, 18:00 (c m) O 7 :00 10:00 Spf 14,4 20,5 25,0 25,1 19,4 5,0 15,4 17,6 22 ,o 2. 3,2 20, 8 18,4 18,2 18,4 19,2 20,1 2,5 10,0 20,0 ET r-0,3 Horários 14,5 16,7 Spf 15,0 5,0 15,2 2,5 10,0. 18,8 23,7 24,2 20,0 21,1 19,8 21,2 21,2 24,2 24,1 19,6 18,4 22,0 .22,5 20, 7 18,9 17,0 14,8 19�6 16 s 3 17,4 23,1 20,0 23,2 20,8 20, O 20,9 19,5 20,0 1 7, 9 17,9 18,4 Spf 14,7 19,8 22,5 22,4 18,3 5,0 15,0 17,0 20,1 20,6 19,5 20,0 17,3 17,2 17,7 18,1 18,5 Spf 14,0 23,1 27,8 26,6 5,0 14,2 19,1 25,0 25,7 2,5 10,0 2,5 10,0 20,0 14,5 18,0 15,9 16,6 13,8 15,8 1 7,8 21,3 1 7, 1 17,6 21,2 18, 5 27,4 21,2 18,4 21,3 19,3 19,0 19,4 18 s 7 26,6 20, 1 22,8 22,2 19,3 21,5 20,4 -160- Apêndice 09 - Temperatura media do solo, em ºe, em cada tratamento, à superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de pr� fundidade. Perio do: 26 a 30 de agbsto de 1985. Trata ment.o Profundidade (cm) Spf ETr-0, 6 ET r-0,3 16,3 22,6 13:00 15:00 18 :00 28 i l 28,3 23,l 16,6 20,4 19,l 25,7 24,0 25,4 23 ' 5 23,9 20,0 19,2 J.8,7 19,1 20,l 21,5 Spf 17,3 24,1 28, 9 23,7 24,0 5,0 17,4 20, 8 25,3 26,2 24,8 16,1 10,0 2,5 10,0 Spf 2,5 s,o 10 ,o 20,0 Spf Es 10 :00 2,5 5,0 20,0 RTm O 7 :00 Horários 17,7 18,2 21,3 2 7, 6 23,5 '2.2,7 18,2 19,3 19,3 19,2 22,4 23,8 24,2 16,8 22,4 25,7 26,2 22,4 1 6,5 18,8 22,3 23,3 �.., 2,1 1 6, 3 20,0 27,5 20, 1 23,8 20, 1 20 s 5 24,6 21,4 24,6 21,7 22,2 21,5 17,3 18,0 18,2 18, 5 19,2 19,9 16,3 24,8 30, 9 29,9 23,0 27, lf 27,6 24,6 20, 6 21,9 18,5 15,6 23,3 29,8 10,0 17,4 18,7 23,2 20 ,, 0 22,7 17,1 2,5 5,0 26,7 15,9 19 ,.o 20,9 18,7 19,5 29,3 24,8 23,9 24,6 -161- Apêndice 10 - T emperatura média do solo, em ºe, em cada tratamento, à superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de fundidade. pr2_ Período: 09 a 13 de setembro de 1985. Trata mento ETr-0,6 ET.·r-0,3 Profundidade O 7: 00 10:00 Spf 15,9 5,0 16,9 20,0 20,9 Spf 16,6 5,0 16,2 20,5 20,0 20,0 19,9 20,8 16,3 22,7 15,8 18,9 (cm) 2,5 10,0 2,5 10,0 Spf ET m 15,9 18,7 l :., 58 17,5 13: 00 15:00 18:00 25,3 34,1 34,1 23,9 21,0 29,6 29,6 20,6 21,5 21,5 24,0 29,9 23,1 19,8 28,0 24,8 30,2 23,5 27,5 26,6 23,2 24,9 27, O 25,7 25,5 21,0 22,5 23,2 20,0 18, 5 18,2 18,7 Spf 15,5 5,0 14,9 16,5 18,8 25,0 28, O 19,3 16,8 10,0 20,0 26,2 28,9 10,0 14,4 25,0 32,8 28,5 15,3 5,0 32,8 22,3 2'5 2,5 Es Horários 26,3 21,5 25,3 23,9 2. 4,2 21,7 19,2 21,5 19,5 22,6 25,6 32,2 31,7 20,9 20,8 25,7 28,1 23,8 20,5 24,0 18,4 18,8 24,0 20,5 30,9 30,6 23,3 19,8 24,8 20,7 22,4 21,2 22,3 24,7 22,7 -162- - Apêndice 11 Ár e a f o liar media po r pla nta s em ce ntímetros qu� drados, para cada evapotranspirômetro. . . 2 Área foliar por planta (cm ) Data ETr - 0,6 E l ETr - 0,3 E 5 E2 E6 ETm E3 E8 09/7 84,83 83,85 82,64 93,75 83;41 87,41 12/7 98,54 103,55 100,44 118,78 101,45 107,63 16/7 122,62 145,30 145,08 167,95 156,73 ll12,35 19/7 '159,96 205,88 192,62 235,67 213,38 i92,7l1 23/7 231,46 298,04 283,06 348,13 310,78 2.76,85 ' 26/7 296,36 386,05 371,06 452 9 94 401�25 350,03 30/7 313,34 458,31 431,58 -565,65 487,66 480,45 02/ 8 464,96 639,89 614 9 96 772,75 752,28 652,19 06/8 768� 77 962,44 932,82 1068;53 1284,12 1043,68 09/8 920,82 1153,31 1136,Lf4 1375,24 13/8 1616,32 1014,52 1305,30 1289,83 127 1,30 1387,07 16/8 2053,74 1030,51 1314,87 1637,76 1319,87 1451,13 2262,99 23/8 914,40 1239,15 ll64,85 1219,47 1815,88 2537,89 2016,80 30/8 591,16 912,08 887,08 839,45 2103�08 1573,62 03/9 337,33 398,90 276,47 233,64 1372,22 1318,35 06/9 226,61 350,75 168,56 215, 19 872, 19 1109,01 10/9 61,68 20,63 129,75 25,72 587,21 139,84 13/9 3;,,57 29·,20 33,74 10,79 177 ,48 314,23 ' -163- Apindice 12 - Anilise de variincia dos valores de IAF para principais períodos do desenvolvimento da os cultu ra. . a IAF-1-Amostragem (09/7) Fatores de variação (F. 'l.) Q.M. Trat. Evapot. d. trat. Resíduo c.v. Q.M. Q,M. (Z) Fatores de variação (F. V.) Trat. Evapot. d. trat. Re:iÍdllo c.v. (%) IAF anterior ao início dos tra tamentos (19/7} IAF - (13/8) !AF·máximo dos ETr (i6/8) L\F máximo do ETm (23/8) 0,0001 0,0050 2,0554 3,3668 7,8846 0,48 NS 0,065 NS 1,78 NS 2,1,4 NS 4,32* 0,0003 0,0077 l!. 1,1530 l!. 1,377°6 t, 1,8230 /1 l,43 NS 3,08* 3,91* 3,89* 4,15* 0;0002 0,0025 0,2950 0,3538 0,4397 /11,60 35,48 61,44 63,39 74,16 IAF raãximo dos tratamentos IAF-(30/8) ' IAF-(03/9) T.AF -última amostragem (13/9) Q.}1. 6,0048 6,8858 7,2996 0,3313 F· 3,52• 4,60* 51,44** 9,39** Q.M. 1, 7082 l!. 1,4969 /J. 0,1527 0,0211 3,96* 6,78*>< 1,08 NS 0,60 NS 0,4317 0,2209 O,1419 0,0353 66,70 88,27 48,41 124,69 Q,H. NS nao significativo * ** Significativo ao nível de 5% de probabilidade Significativo ao nível de 1% de probabilidade ô Quadrado Hedio (Q.M.) utilizado para determina-ção do valor de F e dos v.alores do coeficiente de variaçao (C.V.). -164Valores de evaporaçao do tanque "classe A" Apêndice 13 (ECA), evaporaçao do solo dos evapotranspi rômetros sem cultura (Es) e de piraçao m�xima {ETm) dos evapotran� evapotranspir�m� tros, em milfmetros de agua por dia, no p� riodo de. 23/7 a 26/9 de 1985. Data ECA (1Ii11,dia 23/7 24 25 26 27 28 5,20 7,18 4,46 5,98 4,78 5,06 30 31 01/8 02 5,28 29 03 04 0.) 06 07 08 09 10 11 l2 l3 :;, 11. 16 17 18 19 20 21 22 23 24 -1 5,01 5,72 7,14 8,18 5,68 2,96 6,30 5,12 7,10 5,92 6,18 6,54 5,24 6,30 6,66 6,32 7,28 8,44 6,68 6,46 6,26 8,80 6,04 2,22 6,32 , 5,94 -1) Es (mm.dia ) E4 3,44 3,50 2,17 3,11 3,_06 3,33 3,12 3,31 3,38 3,52 3,91 3,43 2,66 3,47 3,44 3,47 3,24 3,36 3,45 3,74 3,63 3,64 3,64 3,67 t,,50 2,84 3,82 3,48 3,51 3,10 1,33 3,81 3,60 E 7 3,50 3,92 3,66 3,15 3,16 3,30 2,99 3,20 3,35 3,55 4,04 3,52 2,61, 3,43 ),50 3,44 3,23 3,38 3,45 3,74 3,61 3,89 3,74 3,94 2,25 4,36 2,99 3,40 3,t,O 3,14 2,04 3,,.s 3,82 -1 ETm (mm.dia ) E 3 E 3,i4 4,05 2,,,8 3,12 3,32 3,60 3,80 4,16 3,53 . '3,92 4,18 4,46 5,17 t,,59 3,60 4,84 4,87 5,09 4,94 5,10 5,70 4,78 4,30 5,06 5,74 6,30 5,94 6,34 6,96 6,68 7,02 5,92 2,54 5,22 5,99 Data 8 3,99 3,26 3,61 3,48 3,78 4,09 4,46 4,98 5,87 4,97 3,99 5,9·4 5,30 5,24 5,09 5,59 5,72 4,66 4, 78 5,23 6,]7 7,29 5,5 5 6,11 6,72 6,46 6,SO 5,49 1,38 5,70 5,70 25/8 26 27 28 29 30 31 01/9 02 03 04. 05 06 07 08 (), 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 ECA -i (nm.dia 5,90 5,74 7,70 9,50 5,98 8,54 ) E4 E 2,96 2;65 3,45 ,,,22 3,10 2,78 3,53 4,63 1,87 1,44 1,98 1,73 4,98 2,82 2,38 4,04 2,94 5;12 4,82 4,86 4,82 4,82 4,88 3,16 3,30 2,16 2,81, 8,2(, 4,60 5,2'· l1,5f; 2,51 2,32 6,36 6,58 8,62 6,88 9,18 8,66 3,86 2,79 4,68 4,56 4,64 4,58 4,63 4,72 1,1q 8,44 8,62 9,50 6,28 8,08 8,08 9_,20 8,86 9,96 12,56 9,48 7,00 7,84 9,18 9,12 1 Es (mrn.dia- ) 4,32 4,79 ' 4,72 4,64 4,79 ,, ,79 4,48 4,98 5,82 5,44 3,66 4,52 5,13 5,31 7 3,24 3,41 4,42 4,98 4,88 4,70 4,80 5,02 4,54 5,28 6,72 5,84 3,92 4,82 5,56 5,77 ETm (nnn l',J 5,8L,,o 5,31 5,50 5,9(, 7,49 6,96 7,68 7, 17 s.38 5,12 5,66 5,30 3,02 1,n 5,fO 3,92 3,61 6,31 4,40 7,j9 6,93 6,81 6,99 6,58 6,66 6,19 6,57 .s,•m 5,.\6 .5,50 5,24 4,92 5,24 5,!!0 5,26 4,10 4,22 4,78 5,05 2,92 2,0() 5,82 3,95 3,98 5,51 4,ll, 6,95 6,66 6;66 6,97 6,38 6,38 6,00 6,52 6,02 5,6{, 5,80 5,60 5,06 5,66 6,36 5,70 3,84 4,60 5,24 5,54 ' -165Jabotica Apêndice 14 - Dados meteorolÕgicos de o bal, SP. Latitude de 21 15 t 22" S, ° Longitude· de 48 18'58" W e Altitu de 575 m, para o mês de julho de 1985. Rs Dia. l· 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 -2 · -1 (,;_-.al .cm ,dia 326. 77 322,28 304,77 323,07 331,27 66,25 385,12 380,79 362,69 340,66 355,83 360,38 378,26 357,57 376,06 377,03 380,31 381,36 . 382,55 378,17 385,26 375,50 360,78 372,96 389,53 373,99 377,80 397,81 ) max, º < e> 28,2 27 ,o 29,0 30,9 29,9 19,8 19,0 24,6 27,4 29,2 22,4 24,6 24,6 24, 7 2!1,8 25,0 24,5 25,6 23,4 24,0 25,5 26,3 26,3 25,8 23,8 23,0 24,0 26,9 T min. UR º < e) 11,9 11, 7 1�, 1 14 ,O 16,5 16,4 4,3 5,3 5, 3 10,2 11,7 (%) 19�8 18,9 20,7 16,7 't5,0 19,4 14,6 9,4 9,5 9,4 9,2 8,3 17,0 16,8 15,9 16,1 7,6 9,3 9,9 10,.1 10,4 10,4 9,9 '}. 7 9,8 17,2 11,5 387,05 372,54 28,8 30,1 31,8 10,3 15,2 16,4 18,5 19,6 20,0 22,4 Media 356,07 25,8 10,5 17,3 Total 11.038,18 29 30 31 371, 77 9,6 10,8 10,4 97,2 62,2 52,7 n horas 7,6 8,1 65,2 59,2 59,2 15,9 15,5 16,2 16,6 16,8 16;2 17,3 16,0 16,3 13,1 55,068,7 21,4 21,4 15,4 10,8 lii,4 p (nnn) 0,7 7,7 8,6 8,5 0,0 9,6 9,2 9,6 8,2 53,0 66,5 61,2 56,0 9,2 · 9,4 9,7 58,0 59,0 57,2 9,7 9,8 9,8 9,7 55,5 54,7 9,9 S,8 9,8 9,8 9,8 9,4 58, 7 55,7 53;7 49, 5 57,5 56,0 55,5 53,7 9,5 9,8 8,8 9,9 9,9 9,9 9,6 8,6 50,2 49, 7 45 -, 2 49,7 46,2 57,0 O, 7 278,9 -166Apêndice 15 - Dados meteorolÕgicos de Jabotica º bal, SP. Latitude de 21 15 1 22 11 s , ° Longitude de 48 18'58" .... w e Alti tude 575 m, para o mes de agosto de 1985. Dia 1 2· 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Rs (cal.cm-2 .dia-1 ) �83,29 376,26 388,70 309,10 11011, 78 396,13 398,44 388,08 389,73 396,13 368,50 453,31 433,10 431,65 422,60 423,79 425;50 327,56 3 84,26 23 354,01 335,37 147,33 458,20 28 29 30 31 293,59 329,73 41.2,98 381,96 319,80 194,72 Media 372,89 24 25 26 27 468,11 3 62,75 Total 11.559,46 T max. < e) º 30,5 30,6 27,1 28,0 29,8 28,5 30,3 30,4 30,6 30,8 24,6 21,2 26,0 29,4 31,0 31,0 29,8 31,1 32,7 32,9 31,2 19,4 23,5 28,9 32,4 33,0 33,7 32,5 32,7 33,2 32,4 29,6 T • m1.n. < e) º 13 ,9 13 ,6 12,7 14,8 14,6 14,8 14,11 14,0 1 3 ,8 13,7 14,5 6,2 6,0 11,0 11,8 11,8 11,5 11,6_ 11,5 11,5 11,4 11,2 11,4 8,4 8,6 12,8 18,� T med. º < e) 22,2 21,6 20,2 20,7 21,6 20,7 21,8 21,6 21,9 22,3 16,7 13,8 .16,3 20,3 21,0 20,9 21,2 ° 22 ,l Z2,7 2�,7 23,0 16,1 16, 3 18,5 22,0 24,4 lJR (%) 57,7 51,0 · 43, 5 �. 3 9,3 8,6 44,_7 45,2 46,0 73,0 6,5 9,4 9,t, 9,7 61,2 61,7 · 52,0 9,7 9,6 44,5 41,7 58, 7 ·- 1,2 51,2 .37, 2 19,419,li 23,3 26, l 25,0 12,9 21,2 51,5 18,8 13,4 9,7 r 9,4 42,0 53,0 40,5 41,5 46,5 51,5 82,2 (horas) 9,7 8,4 9,2 4,8 9,2 52,2 51,5 /19,5 41., 7 51,.5 55,2 56,7 52,0 59,2 26,1 23,8 p . (mm) 9,8 9,9 8,1 6,7 6,7 0,9 10,5 9,9 _8,3 2,4 5,0 8,6 · 7,1 3,1 0,8 1,2 239,7 -167Apindice 16 - Dados meteoro16gicos de Jabotica­ ° bal, SP. Latitude de 21 15'22" s, ° Longitude de 48 18' 58" W ·e Altitu de 57 5 m, de 1 a 26 de setembro de 1985. Data 1 .2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1) 1'1 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 .25 Rs (cal.cm-2 .dia-1 ) 126,30 423,51 271,22 268,71 403,93 321,08 339,87 288,76 467,56 481,88 463,64 476,33 427;58 358,77 �51,75 432,59 443,12 435,49 425,90 303,22 453,11 342,88 327,60 26 429,63 491,98 515,78 Media 387,42 To.tal 10.072,89 T max. º < e) 25,2 24,4 26,7 27,7 31,9 27,6 28,4 29,6 28,9 30,7 31,0 .T . º .Tmed. º 19,2 14,9 20,9 18,0 llll.U. < e) 14,2 15,9 17,2 16,2 13,0 14,O 14,0 14,0 14,0 < e> 19,2 20,8 23,2 20,1 20,0 2i,O 21,1 22,2 22,5 UR (%) (lill!I} (horas) 80,5 65,0 64,5 66,5 60,5 70,5 0,2 0,1 8,2 1,7 3,1 16,3 17,6 18,2 18,4 19,0 19,4 20,0 17,0 19,3 16,1 12,2 31,9 33,6 17,4 17,4 17,2 24,2 24,6 /14,2 40,0. 31,4 16,5 23,1 50,1 31,9 29,5 ·- 1.8,0 "26,2 27;3 25,9 25,8 26,1. 22,1 22,3. 23,-Z 22,7 0,1 o, 7 57,2 47,5 48,5 47,5 .45,5 32,3 33,8 35,1 34,4 34,9 36,0 35,9 35,4 35,5 31,4 33,2 24,2 25,3 26,5 25,6 p 9,11 10,2 10,2 9,l 38,.7 41,2 37,0 10,0 39,2 36,7 33,7 53,2 49,7 43,2 56,0. 45,ü l17 ,0 7.4 4.3 10,1 0,4 45,0 8,7 8,7 8,8 8,3 8,5 8,2 7,9 4,3 10,4 10,2 ,, ,8 8,3 9,9 9,8 1,4 200,6 -168Apindice 17 - Dete�minaçio dos valo res d iir i os do coefici ente de cultura, est i m a dos at ravés do méto do do tanque "e lasse A" (DOORENBOS e PRUITT, 197 7) • - Dias apos Data a emerg. 21 22 19/7 23 24 (%) (rrnn/ dia) 108,65 58,7 .4,90 0,75 3,68 58,00 53,7 3,70 0,75 2,78 O,75. 3,90 3,77 0,97 3,35 3,24 0,97 �03·,O 5 135,70 55,7 49, 5 57,5 26 14-..5-..,.-81 56,0 28 84,39 53, 7. 27 29 .30 31 . 133,45 28/7 32' 77,52 74,13 46,98 72,13 66,-25 33- 34'· 55,5 43- 46,2 5;28 3,76 5,72 7, l lr 0,75 8,18 0,75 4,29 0,75 5,36 2,96 0,75 4,26 49,7 57,7 51,0 ,� 2, O 43,'5 59,08 44,7 10 5,3'3 46,0 45,2 44· 17 9,6-6r 46 176,76, 61,7 45 47 48'. 73,0 116,72 61,2. 100,28 52,0 101,86 4, /�9 0,75 . O ,.7 5 71,09 62,11 0,75 5,01_ 38 72·,21 5,39 45,2 49,7 49,5 07/8 O,.75 3,59 102,23 70,79 7,1·8 3,77 0,75 36, 39 40 41' 42 5,20 0,75 44,5 5,98 5,06 5·,68 6,30 5,12 7,10 5,92 6, 18' 6,54 5;24 6,30 6,66 6,32 7,28 0,75 ETm (nm1/dia) Kc 4,16 4 , 78 50,2 150,40� 5�,5 54-,56 5,02 0,75 0,75 52,2 37 .5,54 (nnn/dia) 4,46 89�86 35 ETo Kp 65,, 79 25 UR ECA u2.oo G (km/dia) 4,iO 3;19 -3, 4 7 0,76 0,71 0,97 3,80 3,54 3 ·' 96 4, O l 1, O l 4,72 0,88 4,78 1,12 4,73 5,39· 1,14 0,75 5,33_ 5,17- 0,75 4,64 5,35 7 1. , 15 1,16 5,71 3,66 4,32 6,14 5,52 0,75 2,'22 3,90 0,75 3 ,-84 0,75 0,75 0,75 4, 1+4 4,91 0,70 3,67 0,70 · ,. , 6 6 0,75 5,46 0,75 O J 75 4,73 4,74 0,93 0,97 1,01 0,90 1,76 5,09 1,33 5,02 1,13 4,82 1,31 5,96 1,26 0,97 4, 54 - 0,96 1,10 5,14 6,80 c;ontinua 1,25 ... Apêndice 17 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 - 17/8 41,7 79,58 40,5 6,46 0,75 46,5 8,80 2,22 57,62 102,87 0,75 6,60 6,76 O ,7 5 1,67 0,75 4,46 37,2 5,90 164,5?f 51,5 49,39 ·82,2 51,2 41,7 5,9� 0,75 -80, /f2 5-2, O 8,54 ' 201,13 80,5 2,84 64,5 4,50 59,2 318,45 65,0 146,06 121,17 203,17 198,,40 144,64 2,16 1,96 0,92 0,70 3,22 3,9 �-- 1,22 0,75 4�77 5,91 1,24 70,5 6,58 0,75 47,5 45,5 8,62 110,60 37,0 9,50 '• 1,2 39,2 36,7 33,7 3,80 4;94 4,2"1;· 5,16 6,80 0,75 5,78 0,65 8,44 3,93 6,89 0,75 7,70 5,81 0,75 8,66 8,62 0,75 8,28 8,08 8,08 0,65 0,65 0,65 0,65 2,97 5,77 6,03 0,75 9,18 1,62 0,70 6,88 38,7 90,88 71,12 79,99 2,13 0,75 78,05 ',76,05 0,75 0,75 5,24 57,2 _ 1,25 1,12 5,48 66,5 6,36 1,45 0,75 0,70 60, 5 · 7,43 5,25 1,15 4,49 6,41 0,75 8,. 24 48,5 122,36-· 47,5 111,65 5, 98 1,26 1,33 7,23 6,65 1, O 2 5,73 5,78 0,70 1,40 1,31 0,75 9,50 1,41 5,85 5 li 56 4,31 1,24 1,18 3,84 0,75 0,91 1,96 0,65 55,2 56,7 5 ) 71 5,46 5,74 7,70 4,53 6,57 4,7 Lf 218,72 124,30 16/9 4,70 6,2.3 6,84 43,93 181,10 77 0,75 5,76 4,85 0,75 94,85 76 5,01 . 6,32 85,92 75 6,26 6,33 0,75 58,7 68,77 06/9 41,5 6,68 0,75 6, 04 165,78 27/8 53,0 8,44 51,5 164,55 74 81 107,39 ss;90 73 80 continuação 67,51 - 72 78 79 -169- 1,17 0,85 1,83 l, O 1 0,97 7,07 0,86 1,,17 6,74 0,98 6,48 1,12 1,32 6, 50 6,98 5,49 6,52 1,19 6,55 1,06 6,47 6,10 5,38 5,96 6,18 5,25 .5 � 25 5,55 1,07 0,94 1,11 1,06 1,08 5�65 continua ... -170Apêndice 17 82 83 84 85 86 87 88 89 90 - 26/9 continuação 174,63 68,75 159,72 284,28 147,78 189,29 98,18 9-7,0li 109,89 53,2 49,7 43,2 56,0 45,0 47,0 45,0 44,2 40,0 9,20 8,86 9,96 12,56 9,48 7,00 7,84 9,18 9,12 0,75 0,75 0,65 0,70 0,75 0,60 0,75 0,75 0,75 6,90 6,65 6,47 8,79 7,11 4,20 5,88 ·6,89 6,84 5,42 4,99 5,45 6,08 5,48 3,97 4,4 1. 5, O 1 5,30 0,79 0,75 0,84 0,69 0,77 0,94 0,75 0,73 0,77 (:t) 7,84** 4,57* 0,4123 F Q.M. b. .,, ** 11,3285 0,5653 76,2018 7,2045 16,1228 Quadrado Mêdio (Q.M.) utilizado para determinação do valor de F e dos valores do Coeficiente de Variação (C.V.). Significativo ao nível de 5% c1. e probabilidade Significativo a.o nível de 1 º/ de probabilidade 15,3203 º· 1547 6,67** 21,48** 1,96 NS F Q,M. 48,7035 t,. 12,1446 6 0,3026 Q,M, 41,65"'* 15, 13** 46,96** F 2028,4491 183,7526 Peso meclio de 100 grãos .(&) (dsdos originais) 11,8939 0,6230 1,93 NS 1,89 NS 54,6359 1,1993 4,57* 5,63** 103,4944 2,8461 307,4598 Peso médio de grãos por planta (g) (dados originais) Numero· máximo de folhas por planta (✓X) 7 ,2648 10 38,9070 0,2071 Redução percentual do número ele vagen.,/plantll (dados originais) Q.M. Numero médio de grãos por vagem (dados originais) 24,3593 1,6231 /1 1,8845 t,. Q.M. 12,82** 4,35* F 20,8058 1,7932 (/ X ) Número Final de vage.ns/pla,�t:a Q.M. {✓ X ) Número mâximo de vagens/planta NS Não significativo C. V, (%) Resi:duo Evapot. d, trat. Trat. FatQres de· variação (F. V.) c.v. Resíduo Evapot. d. trat. Trat. Fatores de variação (F.V.) Apindice 18 � Anilise de variincia dos parimetros de produtividade. 1-' i