EVAPOTRANSPIRACÃO E PRODUTIVIDADE EM FEIJOEIRO
COMUM (Phaseolus oulga,is L. cv. Goiano Precoce) SOB TRÊS
NÍVEIS DE POTENCIAL DA ÁGUA DO SOLO
LUIZ CARLOS PAVANI
Orientador:
Prof. Dr. ANTONIO SANCHEZ DE OLIVEIRA
Dissertação apresentada à Escola Superior
de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Univer
sidade de São Paulo, para obtenção do
titulo de Mestre em Irrigação e Drenagem:
PIRACICABA
Estado de São Paulo - Brasil
Dezembro, 1985
Obrigado Senhor Deus,
pelo infinito amor que
dedicas a cada filho Teu,
e que sustenta a nossa vida.
"Conhecereis a verdade
vos libertará"
e
a
verdade
Jesus
Obrigado Irmão, Amigo e Mes
tre Jesus de Nazaré, pelos exemplos
e ensinamentos da Verdade Universal
e pela paciência com que aguardasque
cada homem, séculos após
séculos ,
acorde para ela.
Aos meus pais, SIL. A11.I-0tide-0 e
SILa. Idalina, meu amor e grati
dão por me permitirem a graça
do nascimento e pela luta abne
gada pelos seus filhos.
Aos meus- irmãos, Valte)t, A!Li
e
Sue.li, meu amor e gratidão pela
afinidade que nos une e pelo con
vÍvio fraterno e amigo.
à Ma11.Ia do Ca!Lmo, esposa e campa.
nheira, meu amor e gratidão pela
família que estamos construindo.
Aos nossos filhos 1�mael e Lueia
na, meu amor e gratidão por te
rem vindo ao nosso meio e
nos
aceito como pais.
-
-
lll'
a
V.a. Nene, minha gratidao e admi
ração pelo exemplo e pela força
com que venceu os obstáculos mais
penosos da sua jornada atual.
"Compreendo certo apego dos homens aos-bens mate
riais, às pátrias, ou mesmo à terra onde moram. Somente
nao
compreendo a falta de esforço para se libertarem destes entra
ves que os prendem à mesma Terra, e os escravisam como
seres
inconscientes da Vida Maior. A nossa dependgncia.deve �er
áo
mente a Deus, porque saímos d'Ele e vivemos n'Ele, e Ele sabe
nos conduzir como filhos do coração 11
•
"Não existe carência de nada, nesse paraíso
que morais. A carência que existe é de Amor, de
e Honestidade 11
•
JESUS
em
Fraternidade
"A finalidade da ciência n�o pode cingir-se
ã
multiplicação de comodidades.
A ciência pela ciência nada vale. Seu único va
lor é tornar-se meio de elevação da vida. Vossa ciência
�
traz
consigo um pecado original: o de se ter dirigido apenas a con
quista do bem estar material. A verdadeira ciência deve
suir uma única finalidade: tornar melhores os homens. Eis
novo caminho a ser tomado. Esta é a minha ciência".
"Sua Voz" - Pietro Ubaldi
pos
o
AGRADECIMENTO S
à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de J�
boticabal - UNESP, pela formação acadêmica e pós-universitá ria;
Ao Departamento de Engenharia Rural da F.C.A.V.J.-UNESP, pelo
embasamento moral e científico a mim proporcionado e que diri
giu a minha formação;
Ao Departamento de Engenharia Rural da Escola Superior
de
Agricultura "Luiz de Queiroz", pela presteza e atenção dedica
das aos alunos do curso de pós-gr·aduação em Irrigação e Drena
gero a nível de Mestrado;
Ao Prof. Dr. Antonio Sanchez de Oliveira, pela confiança
orientação;
e
Aos Professores, colegas e amigos Antonio Francisco Ortolani,
Marie Benincasa, Luiz Roberto Lopes, Rutênio José Latanze, Jor
ge de Lucas Junior, Jairo Augusto Campos de Araújo,
Osvaldo
Coan, João Antonio Galbiatti, Adhemar Pitelli Milani, Claudi
ne Amaral, Luiz Antonio Daniel, Luiz Carlos Beduschi e Walter
Politano, do Departamento de Engenharia Rural da F.C.A.V.J. ,
de
pela luta incansável para que pudéssenos criar condições
pesquisa e, pelo convívio agradável no dia a dia do nosso tra
balho comum e pelo respeito que dedicam aos que galgam ainda
os primeiros degraus da carreira;
Aos Professores e amigos Marie Benincasa e Margarida Maria Pe
reira Benincasa pela seriedade e honestidade com que conduzem
a orientação de nossa vida científica desde os tempos da gra
duação e pela confiança que depositam em nosso trabalho;
Aos colegas e amigos Antonio Francisco Ortolani, Rutênio José
Latanze e Jorge de Lucas Junior pelo apoio sempre pronto
em
todos os momentos desta pesquisa, principalmente quando preci
sei estar ausente;
Aos funcionários do Departamento de Engenharia Rural da F.C.
A.V.J. pela dedicação e amizade demonstradas: Sr. Osvaldo Li
no de Faria, Sr. João Alves, Juscelino Alexandre Ferreira,Sr.
Mario da Silva Pereira e Sr. Adilson Callegari do Setor de IE
rigação; Sra. Miriam Rosangela Ignácio Flório e Sr.
Aléssio
Manoel de Simoni pelos serviços de Secretaria; Sra. Izilda Ma
ria de Carvalho Máximo, Sra. Rita de Cassia V. Casaletti
e
Srta. Elizabeth de Fátima GÍrio pelos serviços de desenho;Sr.
João Irano e Sr. Antonio A. Ferreira do Setor de Máquinas
;
Técnico Agrícola Antonio Carlos Sanches pelos serviços
topo
gráficos; Sr. José Pelis, Sr. José Nivaldo Vendramin, Sr. Luiz
Mario Vendramin pelos serviç9s de apoio; Luiz José Antonichel
li, Vicente de Paula Ribeiro e Hipólito Tavares Filho
pelos
serviços de laboratório;
Ao Professor Manoel Evaristo Ferreira pelo apoio que
tornou
possível a datilografia desta Dissertação em tempo hábil;
à Sra. Célia Regina Francisco Muniz pela excelência dos traba
lhos datilográficos;
à Sra. Esperança Palomares Ulian e Srta. Ana Carmem Basso
lo apoio nas amostragens;
pe
Aos Professores Euclides Braga Malheiros e Clovis Alberto Vol
pe do Departamento de Ciências Exatas da F.C.A.V.J., respecti
vamente pelo apoio no tratamento estatístico dos dados e pela
cessão dos dados meteorológicos da época do ensaio;
Ao Professor Euridice Sachi do Departamento de Solos e Adubos
da F.C.A.V.J. pelo auxílio na caracterização físico-hídrica do
solo utilizado;
Aos Professores Nilson Augusto Villa Nova e Luiz Roberto Ang�
-locci pelas sugestões que contribuiram para a melhoria na qua
lidade da dissertação e pelo incentivo;
Ao Departamento de Desenvolvimento Agropecuário da ·Poliolefi
.
nas nas pessoas dos Engos
. Agros
. Carlos E.M. Siqueira e Paulo
R. Antunes O. Souza pela cessão do filme plástico para as co
berturas dos evapotranspirômetros;
A todos aqueles que de alguma forma colaboraram para que
nossos esforços resultassem nest� trabalho;
os
Meus mais sinceros agradecimentos porque sózinho eu nada
fa
ria, portanto divido com todos voces as alegrias deste traba
lho.
-
ÍND IC E
1. INTRODUÇÃO
..........................................
2. REVISÃO.DE LITERATURA
Página
01
.•••.••••.••.•.•..••••.•••••.••
05
MtTODOS ••••.•••••.•••••••••••.••••••• � ••.••
14
3.1. Caracterização da área experimental •...•..•••••
14
3.2. Estação evapotranspirométrica •.•••••.•.••••.•••
18
3.2.1. Descrição dos evapotranspirômetros •..•••
21
3• MATERIAL E
3.2.2. Descrição do sistéma de drenagem e coleta
24
da água dos evapotranspirômetros
3.2.3. Descrição do sistema regulador do
nível
freático (Reservatório da bóia) .•..••..•
25
3.2.4. Descrição do reservatório de me�ição ..••
28
3.3. Colocação do solo nos evapotranspirômetros ...•.
33
3.4. Preparo e nivelamento da área circundante aos
e
vapotranspirômetros (Bordadura) .... •......••.•.
40
3.5. Estação evaporimétrica ..•..•.••.•·.•.•..• �......
40
3.5.1. Descrição do evaporimetro "classe�" ..•.
41
3.5.2. Descrição dos anemômetros •.•...••....•••
43
3.5.3. Descrição do pluviômetro ..•. •..•• ••..•.••
43
3.5.4. Outros equipamentos e dados climatolÓgi cos ••••...•.••.••...· ••.•• � •..•..•••......
3.5.4.1. Equtpamentos instalados no
rior da cultura
44
inte
................
44
Ll
_ Página
.
... . ... ....
44
b. Tensiômetros (T) ••.. ••••••••
45
c. ·'.;l.'ermômet..:o de solo .••••••••.
48
a. Anemômetros (A)
�
3.5.4.2. Outros dados climatológicos
51
a. Radiação_solar global na hori
zontal (Rs) .•.•.••.•••...••.
51
b. Temperatura (T), umidade rel�
tiva do ar (UR) e insolação. (n).
51
3.6. Caracterização dos trata�entos ....•.•...••..•.•
52
3.6.1. Definição dos termos ETm e ETr
52
3.6.2. Caracterização dos tratamentos
52
3.7. Delineamento estatístico •..•••...•.•.••.•.•..••
56
3.8. Condução do ensaio ••.•......••••••....••....••.
56
3.8.1. Cultura utilizada ..••...•••..•..•••..•..
56
3.8.2. Preparo da área para adubação e semeadura
57
3.8.3. Tratamento fitossanit&rio, desbastes e
a
dubação de cobertura •••.•..•..••.•.•.•••
59
3.8.3.1. Tratamento fitossanitário .•..••
60
3.8.3.2. Desbastes •.••.....••.•••••...••
60
3.8.3.3. Adubação de cobertura ......•.•.
61
3.9. Irrigações nas plantas da área circundante
(Bor
dad ura) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . . . . . . . .
63
3.10. Parâmetros de avaliação dos efeitos dos trata mentes
.•.•...•.. � .... .•... • ....... ... • ........
64
Página
3.10.1. índice de Ãrea Foliar (IAF) •••••••••••
64
3.10.2. Número máximo de folhas .•. • ••..• ••.•••.
68
3.10.3. Número máximo, número final
e . regução
percentual do número de vagens por pla�
ta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.10.4. Número médio de grãos por vagem e
68
por
69
planta
3.10.5. Peso médio de grãos por planta
e
peso
médio de 100 grãos ..•..••••.••.•.••••.
69
3.10.6. Produtividade relativa ..•.•..•.•.•....
71
3.10.7. Evapotranspiração,relativa ...••.•..•.•
3.11. Relações entre evaporação e evapotranspiração .
71
71
3.11.1. Relações entre ECA, Es e ETm .•.•..•.••
71
3.11.2. Determinação do coeficiente de
cultura
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • .. • • • • • • • • • •
72
4. RESULTADOS E DISCUSSAO. .• .. •.. ••••. •••...•.•. •••.. .••
74
4.1. Temperatura do solo ............................
74
4.1.1. Período de 08 a 12 de julho de 1985 ..••.
75
(Kc)
4.1.2. Periodo de 05 a 09 de agosto de 1985 ..•.. 78
4.1.3. Período de 02 a 06 de setembro de 1985 •.
84
4.2. Potencial matricial da água do solo •.•.••...••.
88
4.3. Índice de área foliar (IAE).
............ ........
102
4.4. Relações entre evapotranspiração e evaporaçao •• 107
4.5. Parâmetros de produtividade
....................
128
4. 6. Relação entre eva:r;::otranspiração e produtividade •••. 137
,i,v
Página
. . . . ... . . . • . . . . . . . . . • . . . . • . . . . . . • . . • - • . . . . . .
6. LITERATURA CITADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
AP:t!NDICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5. CONCLUSÕES
141
146
151
V
EVAPOTRANSPIRAÇÃO E PRODUTIVIDADE EM FEIJOEIRO COMUM
(Pha-0eoluv-0 vulganl-0 t. cv. Goiano Precoce) SOB T�S NÍVEIS DE
POTENCIAL DA ÃGUA DO SOLO
LUIZ CARLOS PAVANI
Dr. Antonio Sanchez de Oliveira
- Orientador -
RESUMO
O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar
a produtividade da cultura do feijoeiro comum (Pha-0ealu-0 vulg�
ni-0 L. cv. Goiano Precoce), sob três condições de evapotranspi
raçao. Duas dessas condições foram determinadas 'pela
variação
da umidade do solo, a 10 cm de profundidade, equivalantes a p�
tenciais matriciais mínimos de -0,3 e.-0,6 atm, os quais foram
atingidos em duas fases distintas do ciclo da cultura e que re
sultaram em condições de evapotranspiração real (ETr-0,3
e
·ETr-0,6). Para o tratamento referente a ETr-0,3 a primeira
se em que o valor de -0,3 atm de potencial matricial foi
fa
atin
gido, correspondeu ao florescimento máximo (entre 42 e 47 dias
após a emergência) e a segunda fase, ao estágio médio de enchi
mente de grãos e início do decréscimo da área foliar (entre 62
e 70 dias após a emergência). Com relação ao ETr-0,6 a
primei
vi..
ra vez em que a tensão de água no solo atingiu o valor de -0,6
atm foi entre 47 e 52 dias após a emergência, que correspondeu
à fase de florescimento máximo e início do estágio de enchimen
to dos grãos; a segunda fase ocorreu entre 77 e 87 dias após a
emergência, portanto já no final do ciclo, quando os frutos já
se encontravam em estágio avançado de maturação.
foi
A terceira condição de evapotranspiração,
aquela que ocorreu com potenciais matriciais.mínimos
constan
tes de -0,04 atroa 10 cm de profundidade do solo, condição esta
considerada como de evapotranspiração máxima (ETm ). A
manuten
ção deste valor de potencial matricial foi possível através da
ascenção capilar de água provida por um lençol freático a
nl.
vel constante , situado 52 cm abaixo da superfície do solo
dos
evapotranspirômetros. Além desses três tratamentos houve
mais
um, em que as condições foram de evaporação máxima de um solo sem
cobertura vegetal (Es), constantemente suprido de água da mesma
forma que aquele com cultura sob condição de evapotranspiração
... .
max1.ma.
ju
O ensaio se desenvolveu no período de 17 de
nho a 26 de setembro de 1985, e durante esse tempo foram levan
.tados diariamente dados de potencial matricial da água no solo,
de temperatura do solo , de evaporação do tanque "classe A" , do
total de vento a 2,0 m e 0,40 m sobre grama e a 0,40 m sobre a
cultura , do total de radiação solar global que chega na
super
fície terrestre na horizontal. Foram obtidos também durante
ciclo a variação do índice de área foliar e da
o
produtividade
vil
de folhas e vagens assim como a produtividade fi11al de grãos.
comum
A cultura utilizada foi a do feijoeiro
(Pha4eolu4 vulga�i4 L. cv. Goiano Precoce) e as seguintes
clusões se evidenciaram, entre outras, como as mais
con
importa:g
tes, em função dos resultados obtidos e para as condições
do
ensaio:
- O maior consumo de água da cultura se
verifi
cou no período de floração e enchimento dos grãos, onde os �va
leres decendiais do coeficiente de cultura estimado (Kc-estima
do) foram os mais elevados e dependentes da variação do Índice
de área foliar (IAF) da cultura.
real,
- Os valores médios da evapotranspiração
no ciclo para variações de até -0,3 atm e -0,6 atm de
tensão
da água do solo, foram 3,57 e 3, 2 9 mm/dia, respectivamente, en
quanto que em condições de máxima demanda de água este
valor
foi de 5,10 mm/dia.
- As diferenças médias de evapotranspiração
en
tre os tratamentos, provocaram uma redução de 57% e 53% na pro
dutividade de grãos dos tratamentos sob condições de
transpiração real a -O,3 e -O, 6 atm de fensão da água
evapo
do solo,
respectivamente.
- Produtividade relativa (Yr/Ym) e
evapotranspi
raçao relativa (ETr/ETm) se correlacionaram linear e
positiva
mente, com valores de coeficiente de correlação e determinação
próximos de 1,0 (R = 0,9660 e R 2 = 0,933 2 ), mostrando a
depe�
dência estreita da produção de grãos com a variação na taxa de
vili
evapotranspiração�
- O tratamento sob condição de evapotranspiração
máxima foi visivelmente superior aos outros dois
tratamentos
de evapotranspiração real, em todos os parâmetros de crescimen
to e produtividade analisados, assim como os tratamentos
evapotranspiração real não diferir�m significativamente
de
entre
si, em nenhum dos parâmetros avaliados.
- ·os valores decendiais de Kc-estimado foram sem
pre superiores aos do Kc-FAO proposto, no período entre 39 e o
99 decêndio da cultura.
i.x
EVAPOTRANSPIRATION A�D PRODUCTIVITY IN COMMON BEAN
.(Pha..t,e.olu.li vulga.lL,Ü L. cv. Goiano Precoce) UNDER THREE I.EVElS
OF SOIL WATER POTENTIAL
LUIZ CARLOS PAVANI
Dr. Antonio Sanchez de Oliveira
- Adviser
SUMMARY
·The obj ective of this research was to evaluate·
the productivity of the common bean crop (Pha.�e.olu�
vulgalLi�
L. cv. Goiano Precoce), under three evapotranspiration
conditions. Two of which were determined by the variation
soil moisture at 10 cm depth, equivalent
potentials
at
minimurn
in
matric
from - 0.3 atrn and - 0.6 atm which were
:t.eached
in two distinct phasis of the crop cycle that resulted in real
'evapotranspiration conditions (ETr - O.3 e ETr - O.6) .
To
treatment related to ETr -0.3 the first phase in which
value of - O.3 atm was reached,
flowering (between 42 and 47
the
the
come up to the maxirnum
dayp
after emergence) and the
second phase, come up to the middle stage of the grain filling
and start of leaf area decrease (between 62 and 70 days after
emergence). I n relation to.ETr - 0.6 the first time that soi1
water tension reached the value of - 0.6 atm occurred between
47 and 52 days after emergence, which come up to the
maximum
flowering phase and start of grain filling stage; the
second
phase occurred between 77 and 87 days after emergence, therefore
at the end of the cycle, at advanced maturation stage of
the
fruits.
The
third
condition
of
evapotranspiration,
-0.04
occurred with constant minimum matric potentials from
atm at 10 cm depth, a condition considerate
evapotranspiration (ETm). The rnaintenance
matric potential was possible by capillary
as
of
maximum
of this value
rising
of
of
water
from a water table of constant level, situated at 52 cm
from
the soil surface inside of the evapotranspirometer � In addition
to these three treatments there was one more in which the
conditions were of maximum evapotranspiration of a bare
· (Es) constantly provided with water in the
sarne
soil
manner
of
with crop under condition of maximum evapotranspiration.
The trial was conducted from June, 17 to
September, 25, 1985 and during this period data of soil'.matric
potential, soil temperature, "class A" pan evaporation, total
wind at 2.00 m and 0.40 m above grass and at 0.40 m above the
crop, total solar radiation reaching the earth's surface
horizontally, were collected daily .. Leaf area index (LAI ) was
evaluated at variable intervals of 3, 4 and 7 days;
production
of leaves was evaluated at sarne intervals of LAI and pods and
grains were evaluated at the end of the experimental period.
The results obtained allowed the following
conclusions:
-:..The higher water consumption was verified
during flowering and grairi filling periods, where the
values
of the estimated cróp coefficient (estimated K c) for each
10-
day period were higher and dependent on the variation
the
of
crop LAI.
- Average values of the actual evap:>transpiration
cycle, for changes up to
- O.3 atm and up to - O.6 atm of soil
water tension, were 3.57 and 3. 2 9 mm/day, respectively,
while
in conditions of maximum demand of water this value was 5.10
mm/day.
- Average differences of evapotranspiration
among the 'treatments resulted in a reduction of 57% and 53% on
the grain yield in the treatments under conditions of actual
evapotranspiration up to -0.3 atm and - 0.6 atm of soil
water
tension, respectively.
- Relative yield (Yr/Ym) and
relative
evapotranspiration (ETr/ETm) were linearly and positively
correlated (R = 0.9660 and R 2 == 0.933 2 ), showing a close
dependence of grain yield with evapotranspiration rate.
- The treatrnentunder maximum evapotranspiration
conditions was clearly better than the other two treatments of
actual evapotranspiration, in all growth and productivity
parameters analysed. No signi_ficant differences were found
between the two treatments of
real
evapotranspiration in
all parameters analysed.
- The values of estimated Kc for each 10 - day
period were always higher than the Kc proposed by FAO, in the
period between the third and the nineth 10 - day period of
the crop.
1. INTRODUÇÃO
Dos processos dinâmicos que acontecem no
siste
ma solo-planta-atmosfera, um dos mais importantes é o de trans
ferência de água do solo 1 e da plantã para a atmosfera,
proces
so esse conhecido como evapotr�nspiração.
em
A intensidade com que �sse processo ocorre
uma área cultivada
depende nao só dos fatores fisicos
ineren
tes ao solo e ao clima, mas também dos fatores biológicos
própria planta.
A grandeza
da
com que cada um desses fatores in
insuces
terfere nesse processo, pode determinar o sucesso ou
so econômico da cultura.
Uma aplicação prática e fundamental
do
conheci
mento desse processo está no campo da irrigação, uma vez
esta técnica pode ser definida como a de aplicação
que
artificial
-02-
de água às plantas, com o·fim precípuo de devolver à
cultura
a quantidade de água perdida no processo, num dado período
de
tempo, de tal forma que não aconteça déficit de evapotranspira
-
çao que venha a causar danos ao pleno crescimento,
desenvolvi
mento e produtividade da cultura, por afetar o processo
sintético
fotos
indiretamente.
Assim sendo, é de importância relevante
o conhe
cimento, para as·diversas culturas e climas·, da variação
do
consumo de água do sistema solo-planta, ao longo do ciclo
das
culturas, assim como dos processos biológicos afetados
quando
há uma deficiência ou um excesso de água no meio radicular, em
cada período fenológico característico.
em
As variáveis que interagem no processo sao
grande número e algumas de difícil medição, pela complexidade,
dific�ldade de importação e preços elevados dos equipamentos ne
cessários, o que na maioria das vezes, limita as pesquisas
on
de esses instrumentos são necessários. Uma alternativa que
se
apresenta §�a de se estudarem relaç6es que determinem
coefici
entes para estimativa da evapotranspiração, utilizando-se equi
pamentos mais ·simples e baratos, mesmo que de menor
precisão,
mas que possam ter um uso mais generalizado. Os benefícios
riam de maior monta do que os possíveis erros devidos à
se
menor
precisão dos dados levantados.
Muitas vezes, na realidade de um país com
proporç6es e carências do Brasil, por exemplo, é
as
preferível
que se tenham dados para as nossas condiç6es, com um grau
de
-03precisão aceitável, do que nao tê-los por nao ser possível
ob
ter esses dados can maior precisão e, em consequência, acabar comet�ndo
erros maiores ao se tomarem como verdadeiros
dados
obtidos
em condições diferentes das nossas e que acabam se general�zag
do no uso, sem maiores critérios.
Para o estudo de evapotranspiração, sabe-se pela
ampla literatura a respeito, que o ideal é poder contar
com
lisímetros de precis ão, que podem fornecer dados com alto
n1.
vel de confiabilidade num tempo tão curto como 10 minutos,
co
mo é o caso de alguns lisímetros dotados de·sensores
eletrôni
cos em seu interior. No entanto, qual é o custo e a complexida
em
de de instalação de um lisímetro desse? Quantos existem
funcionamento no mundo? Quantos existem em funcionamento no Bra
sil? Sob este ponto de vista, equipamentos mais simples,
de
fácil manejo e leitura, de fácil instalação e de custo mais l:ai
xo, ao terem seu uso mais generalizado pelas diversas
regiões
do país, podem trazer um grande benefício ao desenvolvimento ma
is racional.• da irrigação, proporcionando cond-ições para que �a:-- :
efici�ncia do uso de água seja .melhorada, re�ultando em
maio
res produtividades e maior economia de energia.
Sob o aspecto da necessidade de se conhecer
relações entre evapotranspiração e produtividade de
as
culturas,
conhecimento este básico necessário à irrigação e da possibili
dade deste estudo se desenvolver em um equipamento que apresen
te características de facilidade de manejo e obtenção de dados,
fácil instalação e baixo custo, quando comparados com os
lisí
-04-
metros de precisão, é que se propos a presente pesquisa com
cultura do feijoeiro, cujo grão é alimento básico
a
tradicional
no Brasil, e também por ser urna cultura que permite altos
dimentos sob irrigação, quando manejada adequadamente.
ren
2. REVISÃO DE LITERATURA
A necessidade do conhecimento das relações
que
regem a transferência de ág_ua de uma superfície vegetada . para
a atmosfera, tem sido, há muito, objeto da atenção de pesquis�
dores. D entre eles, THORNTHWAITE (1948) foi o que primeiro
troduziu o termo evapotranspiração e evapotranspiração
in
pote_!":
cial,enquanto que PENMAN (1956) definiu a evapotranspiração po
tencial·como sendo o processo de transferência de água para
atmosfera, na unidade de tempo, de uma superfície
a
totalmente
coberta por vegetação Yerde, de porte baixo, em pleno desenvol
vimento e sem restrição de água no solo.
Uma vez que o tipo de-vegetação e a altura da co
bertura nao foram definidas, outras conceituações
específicas
foram apresentadas posteriormente. DOORENBOS e PRUITT (1977) ,
-06para as mesmas condições definidas por PENMAN (1956), mas
sen
,
do a cobertura vegetal de gramínea, com 8 a 15 cm de altura
denominaram de evapotranspiração de referência (ETo) a esta no
�a condição. Da mesma forma, D OORENBOS e KASSAM (1979),
apre
sentaram a terminologia evapotranspiração máxima (ETm),
desig
nando-a como sendo a condição definida por PENMAN (1956),
so
mente que a cobertura vegetal é uma cultura agronômica, em.qqal
quer fase do seu ciclo de desenvolvimento, onde
as
condições
de umidade do solo e de manejo agronômico não sejam
:testriti
vas ao Ótimo crescimento e desenvolvimento desta cultura.
demanda
A determinação da evapotranspiração ou
evaporativa de uma cultura é, sem dúvida, de grande irrportância
para o planejamento do manejo de.água em áreas irrigadas,
só no aspecto físico e biológico como também no da
nao
engenharia
sao
aplicada, uma vez que as obras e equipamentos hidráulicos
basicamente dimensionados levando-se em conta esse parâmetro.
Uma vez que os fatores que interagem no processo
da
evapotranspiração
sofisticados,
ra
aplicações
caros
em
sao
complexos ·e
e de difícil
irrigação,
exigem
equipamentos
manuseio principalmente pa
têm-se,
ultimamente, dado
fase ao estudo de métodos que, embora deixem a desejar na
cisão das suas medidas para pequenos interyalos de tempo
ên
pre
como
1 dia, são de fácil acesso e baratos. Segundo BLAD (1983), dos
métodos climatológicos que existem com este fim, os que
utili
zam tanques de evaporação (evaporímetros), são os mais
estuda
dos pela facilidade de instalação e manutenção, pela praticida
-07de de manuseio e pelo baixo custo desses equipamentos,
princi
palmente o tanque "classe A" (tJ.S.W.B.).
As medidas obtidas por evapo:tímetros,- segundo
CHEN
&
SHAW (1961) são resultantes
do
complexo
de
fatores· que
FRITS
afetam
a evapotranspiração. Apresentam, no. entanto, d_iferenç_as na _:r_ªs
posta a estes fatores, em relação a uma superfície vegetada. Es
tas diferenças são devido a mudança nas características da
co
bertura com o decorrer da estação de crescimento da vegetação;
à maior disponibilidade de água no evaporímetro, facilitando o
processo evaporativo e finalmente, a
diferenças entre as duas
superfícies evaporantes, vegetadêl$e de água livre, nas caracte
rísticas de absorção de energia que influirão diferencialmente
na resultante do balanço energético.
Ainda esses autores concluíram que o tanque "ela�
se A" pode ser usado para estimar a evapotranspiração, devendo
-se apenas,
conhecer nas mesmas condições, as relações
entre
perda d'água da cultura e do ·tanque.
FUCHS e STANHILL (1963) e DOSS et alii (1964)
estudaram a correlação entre a eva�ctranspiração e a
,
evapora
ção do tanque "classe A", para diversas culturas, condição
de
clima, solo e irrigação e encontraram estreita correlação
en
tre esses dois parâmetros.
Mais recentemente, DOORENBOS e PRUITT (1977)
e
DOOBENBOS e KASSAM (1979) apresentaram uma tabela para a deter
minação de um parâmetro
denominado de coeficiente de
tanque
(Kp), que multiplicado pelo valor da evaporação do tanque "cl�
-08-
se A", estima a evapotrans_piração de referência (ETo). A
PªE
tir dos valores de ETo chega-se a estimativa da evapotranspira
ção máxima (ETm), corrigindo a ETo através de um fator
denomi
nado coeficiente de cultura (Kc). Equanto o Kp depende
apenas
das variáveis físicas envolvidas no processo, tais como a velo_
cj__c:lade do vento a 2, O· m de altura do solo (km/dia}, umidade re
lativa média do ar (%} e as conqições de contorno onde está ins
talado o tanque "classe A", o Kc varia com as variáveis que ig
tera.gero no "continuurn" solo-planta-clima, principalmente dispo
vege
nibilidade de água, condutibilidade hidráulica, espécie
de
tal, fase fenológica do ciclo da cultura, disponibilidade
nutrientes, cobertura foliar, etc.
Utilizando-se desta metodologia, ENCARNAÇÃO (1980),
estudou a estimativa de ETo através do método do tanque
"elas
se A", com os métodos ·de Penrnan, de Radiação Solar e de Linacre, che
gando à conclusão que os métodos de Penrnan e tanque "classe A"
.forneceram valores médios por pentadas, estatisticamente
serne
lhantés, -diferindo dos da Radiação Solar e Linacre que não
di
feriram entre si. Segundo este autor esta .relação.era esperada
urna vez que o método de Penrnan foi desenvolvido tendo corno
delo pequenos reservatórios de água, enquanto que
os
dois são aproximações sirnpli$tas do balanço de energia.
mo
outros
Ainàa
neste·trabalho o autor determina a ETm através da medição dire
ta em evapotranspirôrnetros de nível: freático constante,
cornpa
rando os valores de Kc obtidos pelos métodos já citados para a
ETo, para o feijoeiro, com os propostos por DOORENBOS e KASSAM
-09(1979). Conclue, por sua vez, que o método do tanque "classe A"
foi o Único que mostrou valores de Kc que não diferiram
signi
ficativamente dos propostos.
SOUZA e SILVA (1985), desenvolveram trabalho
se
melhante, com evapotranspirômetros de nível freático constante,
em Campina Grande, ParaÍba, eom a cultura do feijoeiro e obteve
resultados concordantes com os obtidos por ENCARNAÇÃO (1980) ,
em Piracicaba, são Paulo. A conclusão que mais evidenciou seme
lhança foi: "Os valores de Kc sugeridos por DOORENBOS e KASSAM
(1979) foram inferiores aos obtidos por estimativas, sendo que
o método do tanque "classe A" foi o que forneceu valores
mais
concordantes com aqueles ".
a
A relação entre evapotranspiração e produção,
pesar de nao ser de causa e efeito, diretamente, tem sido
lizada no desenvolvimento de modelos aperfeiçoados para
uti
predi
zer a utilização ótima de água.
Em um grande número de culturas, a relação entre
transpiração e produção de matéria seca, segundo ARKLEY (1963),
foi linear. Este tipo de correlação tem sido a base de modelos
que predizem a produção em condições variadas de déficits de
vapotranspiração, conforme afirma HANKS (1974), embora
e
HALTER
LEIN (1983), comente que o maior problema na aplicação prática
desse modelos está na variabilidade sazonal da evapotranspiração e da produção das culturas sob um determinado regime de
gua e também, devido à necessidade de se conhecer
a
produção
máxima de grãos (y á > relacionada com a evapotranspiração
m x.
ma
-10xima (ETmax.
- ) para lugar e época determinados e sem ter a água
como fator limitante.
O conceito que relaciona a produção relativa (Yr/
com a evapotranspiração relativa (ET/ET - ), segundo
max.
. ymax.
-�. )
STEWART et alii (1975), tem ·sido utilizado para derivar muitas
relações gerais e o conhecimento do grau dessas
interrelações
pode capacitar a uma predição q�antitativa da produção
obtida
com um suprimento selecionado de água, para um determinado
lo
cál e clima.
Com a cultura do sorgo granífero, HOWELL e HILER
(1975) obtiveram como conclusão que a produção à.e grãos não es
teve estreitamente correlacionada_com a evapotranspiração, mas
foi altamente dependente do tempo de défice de evapotranspira STEWART
çao a que a cultura ficou submetida; por outro lado,
et alii (1975), na cultura do milho, encontraram correlação li
near significativa entre estes fatores, mas também
concluíram
.. que o tempo em que as plantas estiveram sob "stress" hídrico ,
foi importante no cômputo dos desvios da regressão.
SHOUSE et alii {1980 e 1981), estud_ando o uso de
modelos para predizer a evapotranspiração potencial e, respec
tivamente, estudando o efeito do défice de água
eulata (L.) Walp.
(Caupi),
em Vigna ungui
encontraram um coeficiente de
.àe
terminação (R 2) igual a 0,70 para a correlação lineai, entre e
vapotranspiração e produção acumul�tiva de
matéria
seca,
quanto que com a produção de grãos este coeficiente foi
Embora estas relações sejam estabelecidas comumente,
en
0,92.
GARRITY
-11-
et alii (198 2 ), afirmam que a relação de evapotranspiração com
a produção de graos é consideravelmente mais complexa _do
que
com a matéria seca, uma vez que a produção de grãos é mais sen
sível à redução da evapotranspiraçã0 durante determinados está
gios de crescimento da planta, principalmente na floração e· fr.!:!
tificação.
Um dos fatores que promovem a variação na
evapo
transpiração é a disponibilidade de água no solo. Durante
pe
ríodos de deficiência de água no solo, de acordo com MILLAR
e
GARDNER (197 2 ), o aumento da resistência estomática nas folhas,
causa não somente redução na taxa de transpiração mas, o que é
ainda mais importante, também na fotossíntese devido a uma con
seguente redução na troca de
co 2 •
Quando o potencial
da
água
do solo decresceu de - O, 2 8 para":"".. 0,40 bar, na cultura de feijoei
ro, ocorreu uma diminuição de 47% na taxa de produção de
maté
ria seca, como consequência do aumento da resistência estomáti
ca causada pelo fechamento dos esto�atos, o que também
resul
tou em grande redução na taxa de crescimento e na transpiração.
O efeito de regimes diferenciais de aplicação de
água por irrigação em fei joeiros crescendo em lísímetros de pe
sagem, foi estudado por MAURER et alii (1969). As plantas
que
foram irrigadas quando o nível de umidade no solo atingiu .88%
foram
da água disponível, produziram maior número de vagens,
maiores e apresentaram maior diâmetro do caule do que
aquelas
que só foram irrigadas quando a depleção de umidade do solo che
gou a 60% e 3 2 % da água disponível, sendo que as plantas
que
· -12-
se desenvolveram sob este Último nível foram as menores e
as
que produziram menos.
Aplicações mais frequentes de água, mantendo
o
solo em condições de máximo potencial parece ser ideal para
desenvolvimento e produção do feijoeiro.,. desde que
çoes
de
aeraçao
n:o
meio
radicular não atinja
as
o
condi
nível críti
co, ·conforme se pode deduzir dos trabalhos desenvolvidos
por
LEE et alii (1977), HOLSTALÃCIO e VÂLIO (1984a e 1984b) e
SIL
VEIRA et alii (1984). Os primeiros pesquisadores observaram que
o aumento na frequência de irrigação de uma para duas vezes r:or
.número
de
graos por vagem e maior peso de plantas, · enquanto que no
tra
balho de HOLSTALÁCIO e VÁLIO (1984a), a frequência diária
pro
duziu frutos com maior volume e maior peso seco, além
do
que
e
uma
semana, promoveu maior produção de vagens, maior
os tratamentos irrigados nas frequências diárias, duas
vez por semana, produziram mais frutos e frutos com maior peso
do que os tratamentos de estresse de água. Para outros
parame
tros fisiológicos {1984b) o melhor tratamento foi aquele a�que
as plantas receberam suprimento de água duas vezes por semana,
tanto no que se refere à área foliar máxima e peso · total
por
planta como no peso seco de sementes e número de sementes
por
fruto. Concluiram ainda, que para obter uma produção de,
menos, 80% da produção potencial, não pode haver
pelo
deficiência
de água para a cultura do feijoeiro cv. Goiano Precoce da fase
de pré-floração até a floração plena.
No terceiro trabalho citado (SILVEIRA et
àlii,
-131984), a cultura de feijoeiro foi submetida a 3 lâminas
de
gua (2, 4 e 6 mm/dia) e 4 turnos de regra (1, 4, 7 e 10 dias).
A produção de grãos cresceu com o aumento da lâmina d'água
plicada e as maiores produções foram conseguidas com a
a
aplic�
ção de 6 mm/dia em qualquer turno de rega., O turno- de rega de
um dia foi o que proporcionou a maior produção de graos.
3. MATERIAL E MtTODOS
3.1. Caracterização da área experimental
A área experimental em que foi instalado e condu
zido o ensaio, pertence ao Departamento de Engenharia Rural da
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de
Jabo
ticabal - UNESP, Estado de são Paulo, cujas coordenadas geográ
ficas sio: Latitude - 21°15'22" Sul (S), Longitude - 48°18'58"
Oeste (W) e Altitude média de 575 metros. � uma área
horizon
tal, conseguida por terraplenagem, possuindo seu eixo
longitu
dinal no sentido leste-oeste.
O município de Jaboticabal apresenta
precipit�
çao pluviométrica anual média em torno de 1300 mm, sendo
que
85% desse total ocorrem no período de outubro a março e os res
tantes 15% entre abril e setembro. Neste Último período
o
ba
-15lanço hídrico mostra valores negativos para a diferença
entre
a precipitação e a evapotranspiração caracterizando uma defici
ência hídrica no solo para a maioria das c_ul turas.
A temperatura média anual encontra-se
em
torno
de 19,7 °c, ocorrendo nos meses de junho e julho as médias rrais bai
xas, 15,7 °c e 15,8 °c respectivamente, e nos meses
de
o
bro, janeiro e fevereiro as médias mais altas, 22,1 e,
e 2 2,1
ºe.
As temperaturas
dezem
22,3
ºe
máximas e mínimas absolutas
estão
O solo da área está enquadrado, dentro da
carac
em torno de 35 °c e 3 °c.
terízação feita por
ALOISI e DEMATT� {1974), como um Latossol
Vermelho-escuro fase arenosa (COMISSÃO DE SOLOS - 1960), Série
Santa Tereza. Estes autores apresentaram as seguintes
caracte
rísticas gerais deste solo, para a camada de O - 35 centÍIPetros
de profundidade: a classe textura! é barro argila arenosa;
fração areia dominante é a areia fina que representa
a
aproxima
damente 40 - 45% da fração areia total; o teor de argila varia
de 2 1 a 2 8%; o teor de limo é baixo {menor que 9%); o teor
Ca
de
++ + Mg++ varia
. de ·1,10 a 2,50 e.mg/100 g; a saturaçao
de ba
ses varia de 2 4,58 a 26,40%.
O solo colocado dentro das caixas dos evapotrans
pirômetros foi retirado de área próxima, estando enquadrado na
mesma classificação do solo da área. As características fisíco
- hídricas do solo da área (bordadura) e do solo dos evapotrans ·
pirômetros podem ser vistas na
caracte
Tabela 1 e as curvas
risticas de retenção dos mesmos, no intervalo entre
a
satura
(B)
Bordad.
51,69
52,96
-54,83
55,00
56,53
Sat.
47,62
45,83
Midia (B) 48,38
20
30
10
10
Evapot.
20
30
(E)
Midia (E)
Local
Profun
didade
(cm)
43,29
42,78
40,74
42,27
45,83
46,17
47,87
44,81
36,67
40,74
37,68
38,36
35,65
35,31
35,65
34,63
33,61
37,_68
35,65
35,65
32,59
31,57
31,57
30,55
31,06
32,59
31,57
29,03
26,99
26,14
25,97
25,46
26,48
31,06
30,55
29,36
24,95
24,44
24,44
2 5,97
25,46
29,54
29,54
28,18
23,76
23,42
23,42
24,44
Umidade Volumitrica (0%)
Potencial Matricial do Solo (�m - atm)
-0,20
-0,33
-0,02
-0,04
-0,06
-0,60
26,65
2'3,42
28,52
28,01
22,75
22,41
22,41
23,42
-0,80
1,39
1,27
1,29
1,21
1,07
1,05
1,04
1,12
(pg)
{g.cm- 3 )
Peso Especi
fico Global
TABELA Ql - Valores de Umidade Volumitrica (0%) dos solos dos evapotianspirametros (E) e
da ãrea circundante (Bordadura � B), relativos aos pontos de potencial matri
cial variando da saturação (Sat.) a -0,80 atm, ãs profundidades de 10, 20 e
30 cm e P eso Especifico Glob al (pg), em g.cm -3, nas mesmas profundidades.
°'1
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1
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■ Ãrea circu.ndante
'
1
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<li
o EvapotranspirÔmetros
\
\
\
\
\
1
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•
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\
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-O-lb
1
�.::-0---
J '; ', ' 1
- .. ,---o
50
40
30
Umidade Volumêtrica
(8%)
60
-�---- --- --
FIGURA 01 - Curvas características de retençao do
solo dos evapotranspirômetros e
área circundante (bordadura).
da
-18ção e - 0,8 atm, na Figura 1.
3.2. Estação evapotranspirométrica
O desenvolvimento do ensaio se deu em
çao evapotranspirométrica (Figura 2), formada por 8
evapotranspirométricos, cada um composto por um
uma
esta
conjuntos
reservatório
de medição (RM), um reservatório da bóia {B), um evapotranspi
rômetro propriamente dito {E) e um sistema de drenagem (C e CD).
Um detalhe em corte longitudinal de um
conjunto
evapotranspirométrico pode ser visto na Figura 3.
Os conjuntos estão.dispostos em duas fileiras de
4, no sentido longitudinal da área (leste-oeste), ficando cada
evapotranspirômetro distanciado de 2 ,0 m, um do outro, nas
fi
leiras e entre fileiras , de 4,0 m.
Os reservatórios de medição ficam
distanciados
de 1,80 m dos evapotranspirômetros e permanecem ligados
tes por um reservatório de controle do nível do lençol
co dos evapotranspirômetros, denominado de
a
es
freáti
res·ervatório
da
bóia (B). Cada reservatório da bóia está a 0,8 m do evapotrans
pirômetro e a 1,00 m do reservatório de medição.
O sistema de drenagem é composto por
um
dreno
no fundo de cada evapotranspirômetro, o qual é ligado à
caixa
de drenagem (CD), através de uma tubulação de PVC. Cada
caixa
de drenagem é responsável pela coleta d'água de 4 evapotranspi
rômetros, sendo 2 de cada fileira que estão mais próximos.
Pe
lo fundo das caixas de drenagem
de
passa um dreno de manilha
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D - Drenes
CD - Caixa de Drenagem
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NV!
TR ... Trilhos para
cobertl,lra
FIGURA 02 - Plan t� baixa d a es t a çio evapotr ans piromitric a.
B - Reservatório da bÕia para controle do
nível freâtico
Evapotranspirômetros em construçao
--- Limite da.área com.cultura
RM - Reservatório de me
dição
___;__
- AREA COM GRAMA -
I
--:- AREA SEM VEGETAÇAO
,
- ·
_,
·/.(_, _____
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AREA SEM VEGETAÇAO
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�
º 'º õ B'º
r R°MmrQ'"' -
E - Evapotranspirômetros
TR
TR
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TR _//
-
- AREA COM GRAMA
\O
1
COM
AGULHA
..
CON ICA
BASE DE
CON CRETO
1
l.;;Ç
...
1
REGISTRO
DE
GAVETA
ESC. 1: 25
-t
Ir- d
-:::11
....
CAIXA
DE
<e
ANEMQMETRO (A)
ri.
iuI9mm
PVC
DRENO (O)
,.
.
EVA FOTRANSPIROMETRO
DRENO DE BRITA N9 2 +11 81 DIM
TENSIOMETROS
PAREDE DE ALVENARIA
(T)
OE TIJOLOS
N.A.
PLAN TA
NV
FIGURA 03 - Vista em corte longitudinal de um conjunto evapotr�nspiromitrico, com os tensi6
metros e os anemômetros instalados.
PVC
� 19mm
(PLASTICO)
'1I3mm(M ANGUEIRA PARA GAS)
RESERVATORIO
DE MEDIÇÃO ( RM)
� 250 mm - PVC
TORNEIRA CÔNICA
P ARA AJUSTE DO ZERO
'1 .200 m m
TUBO OE VIDRO
'1.10mm
��
1
o,·,.
-21-
cerâmica vitrificada, o qual conduz toda a água drenada dos
e
vapotranspirômetros para fora da área experimental.
Todos os evapotranspirômetros possuem coberturas
móveis, acionadas manualmente em dols conjuntos de 4, que
se
movimentam de oeste para leste sobre trilhos (TR) locados par�
m
!elamente aos evapotranspirômetros, a urna distância de 0,5
de cada lado dos mesmos. O t eto foi construído com uma armaçao
de cantoneira de ferro, onde foi encaixado um retângulo de
deira de 3,5 m por 3 ! 0 m no qual foi preso urna cobertura
ma
plás
tica com 1,16 mm de espessura e transmitância de 81,7% na
fai
xa dó visível (0,4 -0,72 µ) conforme análise pela POLIOLEFINAS
S.A.
Estas coberturas quando nao utilizadas, isto é ,
quando nao houve precipitação de qualquer espécie, ficaram
re
colhidas sobre os trilhos, na extremidade oeste da área, fican
do a primeira das quatro coberturas a 6,5 m de
distância
do
primeiro evapotranspirômetro e a Última a 15,5 m.
A declividade do teto é de 9,7% no sentido
da
maior dimen�ão da cobertura (3,5 m), sendo a queda na . direção
da caixa de drenagem (CD) para o reservatório de medição (RM).
3.2.1. Descrição dos evapotranspirômetros
O evapotranspirômetro (E) é um tanque com 4,0 m
de superfície livre (2 m x 2 m) e profundidade média
cm
de
61,5
(Figura 4). Foi construído em fibra de vidro, com 3 mm
espessura, possuindo, internamente, nas paredes laterais,
2
de
uma
• -
J_ 1
----·····�
-----·
---
©
1
@
M
lD
ESCALA· 1:20
ESCALA • 1: 50
...,... '...©
,
terna.
FIGURA 04 - Detalhe em corte das partes da caixa do evapotranspirômetro, com a drenagem in
D
��=z,.,.��� �� �
'"
o.som 1
TT
0,63m
---
LORENO DE BRITA N112 +"BIDIM"
.�,...._�
EN-. -' &2':3>�,::;-41i:::57-õ1aii�,s,, ,-,,c:::>c:s:-,,n?:iv:::::Se,�.....-.-c:::s�
®
i:.
EN
®
1---------- 2.00 m _________-J
1
1\.)
1\.)
�23-
rugos idade bastante acentuada, para que ocorresse boa aderência
do solo, minimizando o surgimento de urna superf ície descontínua
na interface solo-parede da caixa. Na parte de trá s do
tanque
(A}, rente ao fundo
consti
exi ste urna entrada de água (EN),
tuida por um adaptador de ·polietileno de 3/4", soldado com
fi
bra de v idro ao tanque a fim de que não ocorressem vazamento s.
Junto ao centro da. parte da f rente (C}_, no f undo da caixa,
pe
lo lado de dentro, f oi colocada urna saída de água (D), adaptan
do-se urra válvula de pia, de PVC, com 3/4" de diâmetro, soldando-a
fundo com o :rresno material da caixa.
Da
ao
entrada (EN) à saída de água (D),
existe urna queda de 3 cm no fundo; des sa f orma, o evapotrahspi
rôrnetro po s sue 2 declividades convergindo para um só ponto que
é a saida de água (D): a declividade no sentido longitudinal ,
da entrada de água (EN) à saída (D), e a declividade no
senti
do tran sver sal, da s parede s laterai s para a l inha de centro do
fundo da caixa.
A parede de trá s da caixa (A), onde e stá a entra
da de água tem em"toda a sua extensão urria altura de 60 crn, enquanto que-·
a parede da f rente (C) possui uma altura de 60 cm nas arestas laterais
e 63 cm no centro . O perímetro super ior do s tanques foi reforçado
por uma aba de fibra de vidro
ae
mando uma só peça com a caixa.
5 cm de largura, e 3 nnn de espessura for
Sobre o fundo das 8 caixas foi distribui
da uniformemente urna camada de pedra brita n9 2, colocando-se a
quant idade em todas as caixas e sobre estas p:rlras foi assentado
drado de 2,10 rn de lado de manta drenante de poliester, conhecida
cialrnente
por geotextil "BIDIM",
fabr icado pela
mesma
um
qua
comer
RHODIA S/A,
-24tipo OP- 30 que apresenta as seguintes características gerais, segun
do o catálogo do fabricante: massa por unidade de superfície -300 g/m 2 ; ·espessura -
3 ,5
mm; resistência à ruptura - 80 kgf/
/5 cm; coeficiente de permeabilidade inicial médio - 2, 2 x 10.-1
cm/s; coeficiente de permeabilidade médio após ensaio com solo
solto sobre a manta - 2 , 3 x 10 2 c�/s; coeficiente de permeabi
lidade após o ensaio com solo em- suspensão - 1,5 x _10 l cm/s ;
densidade - 85 k�/m 3 ; resistência ao estour� -
30
kgf/cm2 •
Esta manta foi colada às paredes da caixa,
para
que não houvesse passagem de solo pela interface BIDIM-parede.
Juntamente com a camada de pedra brita n9 2, o conjunto drenan
te ficou com uma espessura média em torno de 2,5 cm,
sobrando
então urna altura média, para o solo acima do dreno, de 59 cm ,
.
3 .
tendo assim, cada caixa urna capacidade de 2, 3 6 m.
3.2..2. Descrição do sistema de drenagem e coleta da
á
gua dos evapotranspirômetros
O sistema de drenagem (D) e coleta da água
(cai
xa de drenagem - CD) é composto por uma tubulação de PVC de 19
mm de diâmetro, acoplada à válvula
de saída dos
evapotranspi
rômetros, a qual é responsável pela captação do excesso de
á
gua que drena do solo por força do potencial gravitacional. Es
ta água percola pelo solo, atravessa a manta
1
1
BIDIM 11 e
dras, convergindo para a válvula de. saída. Desta, a
com
3%
as
pe
tubulação
de declividade, conduz a água por sob o solo, até a cai
xa de drenagem onde é conectada a um registro de gaveta, situa
-25-
do a 40 cm do fundo e
da
p:trede lateral mais prÕXilna. Cada caixa de dre
nagern tem 1,33 rn de altura por 1 , 3 3 rn de lado internamente,
do sua construção érn alvenaria de tijolos e tem corno
sen
função .,
receber a água drenada dos 4 evapotranspirôrnetros que lhe
es
tão adjacentes.
Essas caixas estão ligadas entre si por um dreno
de mani lha cerâmica vitrificada de 75 mm de diâmetro, que
pas
sa abaixo do fundo das caixasi sendo estas a ele ligadas
por
um "ralo". Este dreno é responsável pela descarga de·toda água
dos evapotranspirôrnetros, sendo sua declividade de leste
oeste, desaguando no sistema de escoamento
de águas
para
pluviais
das dependências do Departamento de Engenharia Rural.
A coleta para medição do volume drenado dos
eva
potranspirôrnetros foi feita através de recipientes de plástico
rígido transparente, com capacidade para 25 litros. Cada reci
urna
piente foi graduado individualmente, num total de 8, com
proveta volumétrica de 1000 rnl, sendo esta a escala de
ção dos recipientes de 25 lit--ros. Volumes finais da
gradua
drenagem
menores que 1 litro, foram determinados com a proveta, obtendo
-se dessa forma, até 10 ml de precisão (0 ,025 mm).
3.2.3. Descrição do sistema regulador do niyel
freáti
co (Reservatório da bóia)
O sistema regulador do nivel do lençol
dos evapotranspirômetros
(figura 5), consiste de
um
freático
rese:rvatório
PVC branco, com 20 an de diârretro e 70 cm de altura onde foi
de
colo
. -26-
HAS'l"E
/(GUA
DO __..
RM
� 13mm
PARAFUSO T I PO
"BORBOLETA"-.._
•
GUIA DA
HASTE,--��--.�-----�
VEL
N..
00 SOLO
RESERVATÓRI O
DA BÓIA
l
BRAÇADE IRA
OE Al:ULHA
__,
___
_A,GUA PARA O EV A POTRANSPIRÔMETRO
___,____________,___�-- MA NGUEIRA CRISTAL
Q
19 mm
NIV E LADA COM O FUNDO
EVA PO T R ANSPIRÔME TRO
ESCALA 1:5
FIGURA 05 - Detalhe do reservat5rio de controle de nivel
lençol freático (B).
do
-27cado um fundo, também.em chapa de PVC, encaixado e colado
ao
tubo de forma a não permitir vazamento. Na parte superior
foi
colocada uma tampa construída também em chapa de PVC de 5,O
mm
de espessura que encaixa no tubo. Nesta tampa foram feitos 2 o
rifícios, sendo um de 13 mm de diâmetro, por onde passa o tubo
de 13 mm de diâmetro,
ra
gás), que
de
plástico
resistente, (mangueira pa
liga o reservatório medidor (RM) à bóia
do
re
servatório controlador de nível e o outro, situado a 20 mm
a
trás do primeiro e a 50 mm do bordo da tampa, de 15 mm de
metro onde foi fixado a guia suporte da haste da
diâ
bóia.
Esta
guia foi confeccionada de um tarugo de alumínio com 15 mm
diâmetro e 30 mm de comprimento, sendo transpassado, no
de
senti
do do comprimento, por um furo de 5,5 mm, por onde passa a has
te da bóia. Perpendicularmente a este furo, a 20 mm do lado su
perior da tampa, foi feito outro furo de 3·,O mm de diâmetro ca.n
rosca interna, onde foi colocado um parafuso
de
latão,
tipo
"borboleta", que tem a função de prender a haste à guia, na al
tura necessária para a bóia. Dessa forma pode-se ter o
lençol
freático variando até a superftcie do solo, quando necessário.
A haste da bóia tem 5,0 mm de diâmetro e 80
cm
de comprimento, tendo em uma das extremidades, o conjunto bóia
-válvula de agulha cônica, de carburador de automóvel, soldada
a ela.
Para o ensaio em questão, a altura do lençol freá
-
tice foi fixada em 8 cm, regulando-se as hastes e fixando-as a
mesma altura através do parafuso "borboleta" da g1:1ia.
-28-
Na extremidade inferior do reservatório da bóia,
a 3,0 cm do fundo foi colocado uma saída para água constituída
de uma peça de metal de 5,0 cm de comprimento e diâmetro de 20
mm, na qual foi inserida uma mangueira plástica de 19,0 mm
de
diâmetro e 80 cm de comprimento, que foi presa a esta peça por
uma braçadeira de aço galvanizado. A outra extremidade da
man
gueira foi ligada a entrada de água (EN) do evapotranspirôme .
.
tro, presa por braçadeira, sendo aplicado nas duas conexões ,
borracha de silicone em pasta, para garantir a vedação
perfei
ta do sistema.
Como o reservatório ficou assentado em nível com
o fundo do evapotranspirômetro, sobre uma base de concreto
de
30 cm x 30 cm, houve uma pequena declividade (3,0%) na mangue!
ra, do reservatório para o evapotranspirôtnetro.
Para evitar-se uma eventÚal interrupção do fluxo
de água para o evapotranspirômetro por estrangulamento da
man
por
.. gueira, em função da pressão do solo sobre ela, optou-se
revesti-la com outra mangueira de polietileno preto, de parede
grossa e 25 mm de diâmetro.
3.2.4. Descrição do reservatório de medição
O
reservatório de mediçã6 (Figura 6)
cous
foi
truído com um tubo de PVC, branco, de 1, 10 m de altura
mm de diâmetro externo. Procedeu-se ao fechamento de
e
250
uma
fie
suas extremidades, com uma placa de PVC de 5,0 mm de espessura
e 250 mm de lado, que foi encaixada e
colada
ao tubo de
for
-29-
.DE
V IDRO
10mm
TORNEIRA DE
AJUSTE DO
ZERO
ENCAIXE DO N ONIO
PORTÁTIL N A
CANALE TA PARA
LEITURA DE 4a5 mm
CANALE TA
ALUMINIO
®
OE
NONIO PORTATIL COI\,
/4
1
\5
'
'
PR EC ISÃO DE o.O2mr
\
R ES ER VATO'RIO
I
DE
1
/
MEDIÇÃO
DO NONIO
ORTATIL PARA
L E I T URA DE 506mm
(RM) � 250mm
6
CANALE TA DE
ALUMÍNIO DE 12 X12mn
7
8
9
CON EXÃO
8,7cm EM @...-1,omm DE ÁGUA
10
EVAPOR�DA
A RAFUSO DE FIXAÇÃO
DETALHE
OE
@
®
BAS E DE ,\LVENARIA
DE TIJOLOS
NÍV E L DO S O LO
ESCALA. 1: 10
FIGURA 06 - Detalhe do reservatório de medição (RM) e do siste
ma de medição composto por uma canaleta
graduada
de O a 10 mm de âgua (cada graduação estâ a 8,7
da outra), com encaixe do zero do nânio
cm
portátil
que tem uma graduação de O a 1 mm, com precisão de
leitura de 0,02 mm.
-30ma a nao permitir vazamento de água. Na extremidade oposta foi
colocada uma tampa, também em chapa de PVC de 5,0 mm de
espes
sura, com as mesmas dimensões da chapa do fundo, mas sua
fixa
ção foi feita por encaixe, para poder ser removida quando
do
enchimento do reservatório.
Cada um dos 8 tubos
foi previamente pintado na
para
sua face externa, utilizando-se esmalte sintético preto,
que não houvesse passagem de luz através das suas paredes, pois
tal fenômeno estava propiciando o crescimento de algas no
seu
interior que vieram a provocar o. entupimento do sistema, entes
te feito anteriormente. Constatado o efeito positivo da
tinta
preta no barramento da luz, aplicou-se, sobre a tinta preta, 2
demãos de esmalte sintético branco' para que os tubos não
aque
cessem exageradamente a água no seu interior, fato que se veri
ficou com os tubos quando ainda pintados de preto.
Após esta operação, a 3,0 cm do fundo
foi
aber
to um orifício onde se procedeu ao rosqueamento e colagem
de
uma peça de metal de 5,0 cm de comprimento, por 13 mm de diâme
tro externo, na qual foi encaixada, presa com
uma .braçadeira
em aço galvanizado e vedada com pasta de borracha de silicone,
uma mangueira de 13 mm de diâmetro externo e 10 mm de diâmetro
interno, de cor azul, especial para gás, de alta resistência ,
que tem a função de levar a água do reservatório de medição
a
tê a válvula de agulha da bóia, no reservatório da bóia (B).
No lado oposto a esta saída d'água foi
adaptado
um tubo de vidro de 10 mm de diâmetro externo, 8 mm de diânetro
-31interno e 93 cm de comprimento. Para que este tubo tivesse
co
municação com o interior do reservatório foi construida uma co
nexão de metal que foi rosqueada ao reservatório através de um
oriflcio de 13 mm de diâmetro. Esta conexão ;foi vazada interior
mente por um orifício em L, de 10,5 mm de diâmetro, no qual se
fez o encaixe e a vedação do tubo de vidro com pasta de. borracha
de silicone, assim como a vedação da conexão do reservatório.
O tubo de vidro foi encaixado dentro de uma
can
toneira de alumínio de 12 mm x 90 cm, graduada pelo lado exter
no de O a 10 mm, variando de 1 em 1 mm em relação à área do
vapotranspirômetro que é de 4,0 m 2 • Corno a área interna
do
servatório, mais a área interna do tubo de vidro perfazem
área de 0,046 m 2 (� interno médio ào reservatório
� interno médio do tubo de vidro
=
=
e
re
uma-
0,2419 cm;
0,8 cm), a relação entre es
sas áreas é de 1:86,96 que foi considerada 1:87, com erro
· da
�
ordem de - 0,46 x 10-3 mm, considerado desprezivel;
dessa
ma, a área do reservatório é 87 vezes menor do que a do
transpirômetro, isto é: 1,0 mm de água evaporada,
forevap�
corresponde
a 87,0 mm de abaixamento do nível d'água no reservatório,
sen
do por isso, possível ter uma escala ampliada de 87 vezes para
a leitura.
Esta ampliação permitiu a construção de um nônio
portátil, cujas subdivisões permitiram, dentro da escala de
O
a 1,0 mm, uma precisão de 0,0 2 mm, precisão esta igual a do pa
rafuso micrométrico utilizado para a leitura de evaporação
tanque Classe "A".
no
-32Através da observação do detalhe A da Figura 5 ,
é possível notar que este nônio, que foi construído de uma can
toneira de alumínio com as mesmas dimensões externas da canale
ta da escala principal, é encaixado no orifício retangular
ferente ao zero de cada graduação. Assim sendo, existe
re
ori
um
fício de encaixe no 0,0 mm, 1,0 mm, 2,0 mm, ••• , e .finalmente
no 10,0 mm.
Este encaixe foi feito do nônio para a escala, a
través de uma lingueta de alumínio de 3,0 mm de largura, presa
ao nônio através de colagem e rebitagem e cuja
face
superior
está no mesmo plano do zero do nônio. Com este nônio portátil,
foram feitas as leituras da demanda máxima de água da
cultura
(ETm), dia a dia. O lado do nônio que possue a graduação,
a metade da largura do lado que faceia a canaleta,
tem
exatamente
para permitir a perfeita visualização do ponto máximo de conca
vidade do menisco d'água no interior do tubo de vidro.
as
Para melhorar a nitidez da linha do menisco,
paredes internas da canaleta de alumínio foram pintadas de bran
co, o que permitiu delinear perfeitamente a concavidade do mes
mo.
O tubo de vidro foi fixado ao reservatório
vés de um suporte parafusado a este, 2,0 cm
atra
acima do zero
da
canaleta, construído em latão sextavado de 16 mm de diâmetro e
2,5 cm de altura, sendo transpassado por um orifício de 10,5mm
diâmetro, no sentido do comprimento da peça. Este
orifício
possue rosca interna na sua metade superior, na qual foi
ros
-33queado um parafuso também vasado por um orifício de 5.rnm de diâ
metro para permitir o deslocamento normal da água dentro do tu
bo de vidro. Este parafuso tem a extremidade, que fica
em con
tato com a extremidade superior do tubo de vidro, plana
com a
finalidade de pressionar por igual o tubo de vidro para que
sua vedação
a
na extremidade oposta, seja perfeita.
Ao lado e abaixo do zero da canaleta de alumínio,
no tubo de PVC do reservatório, foi instalada urna pequena
tor
neira de agulha cônica, que permitiu o ajuste do zero para
a
leitura da lâmina d'âgua evapotranspirada do dia seguinte.
Cada reservatório de medição foi colocado
sobre
urna base de alvenaria de tijolos, de 0,40 x 0,40 m de lado
e
·a
es
0,30 m de altura a partir do solo, tendo
sido· fixada
ta com 4 parafusos, um em cada extremidade externa do quadrado
que forma o fundo do reservatório, pará que mesmo vazios, estes
reservatórios não caíssem pela ação do vento. Na Figura 7,
po
de-se ver 4 reservatórios instalados e em operaçao no ensaio.
3.3. Colocação do solo nos evapotranspirômetros
As caixas de fibra de vidro que constituíram
os
evapotranspirômetros, antes de serem preenchidas com . solo, fo
ram
assentadas, centradas e niveladas dentro de caixas de
al
venaria de tijolos, com as dimensões internas de 2,02 m x 2,02
m x 0,65 m, construídas no solo, em locais pré-determinados, o
bedecendo as distâncias e medidas já descritas para o conjunto
evapotranspirométrico.
-34-
FIGURA 07 - Reservatórios de �edição (RM) em funcio
namento.
-35Após realizada esta operaçao, as entradas de água
(EN) e as saídas (D) foram ligadas, respectivamente, aos reser
vatõrios da bóia (B) e aos sistemas de drenagem externos aos e
vapotranspirômetros (D + CD). Um aspecto geral desta .condição
pode ser visto na Figura 8.
Em seguida, instalou-se o conjunto drenante
no
fundo das caixas (pedra brita n9 2 + "BIDIM") e logo após
pro
cedeu-se à instalação de um quadrado de madeira de 2,0 m x 2,0
m, encaixando-o internamente à caixa, a uma altura de 40 cm do
fundo, o qual mantinha as paredes da caixas, retas. Dessa
for
ma, foi possível colocar areia fina nos espaços entre os lados
externos das caixas de fibra de vidro e as faces internas
das
paredes da caixa de alvenaria de tijolos, de modo a preenchê -los, dando firmeza às paredes dos evapotranspirômetros
(Fig�
ra 8).
A operaçao que se deu a seguir, foi a de
coloca
çao do solo nas caixas. O solo utilizado, foi retirado de cama
da de O - 20 cm de uma área situada a aproximadamente 200 m da
área experimental. Este solo pertence à mesma classificação do
solo da área experimental (Latossol vermelho-escuro fase areno
sa série Santa Tereza). Não foi possível a utilização da
pró
pria_terra retirada dos buracos abertos para a colocação
dos
evapotranspirômetros, porque como decorreu um tempo
relativa
mente grande (3 anos) entre a abertura desses buracos e o
sentamento
dos
as
evapotranspirômetros, houve um espalhamento
dessa terra por ação da chuva,
não permitindo sua utilização.
-36-
FIGURA 08 - C aixa ainda va z ia de um evap otransp irôm�
tro, com o
res� rvat 6 rio
da b6 ia imediata
mente atr âs , recém - instal ad o .
-37O solq da outra área foi amontoado e
zado,
hornogenei
utilizando-se para esta operação de um trator com
lârni
na e caçamba hidráulica. Posteriormente, procedeu-se à elimina
ção dos torrões maiores, utilizando-se de urna peneira construí
da com urna tela de aço com malha losangular de 1,5 cm
de- va.o
livre. Após o peneiramento, o solo foi levado às caixas e
dis
i
trd.buído com pá dentro das mesmas, de forma a preencher por
gual os quadrados formados pela estrutura interna da armação de
madeira que sustentava as paredes dos evapotranspirômetros (Fi
gura 9). Quando a terra atingia a armação, esta era retirada ,
pois, a própria pressao do solo contra as paredes, não permitia
enchi
que estas sofressem deformação. Continuou-se, então, o
menta até o bordo superior d as caixas, e a. seguir procedeu - se
ao nivelamento da terra com os bordos das caixas (Figura 10).
Cada caixa, após repleta com solo, era submetida
a urna intensa irrigação por aspersão, através da adaptação
de
um crivo fino de regador a urna mangueira plástica ligada a uma
torneira da rede de água local. Esta operação teve por
objeti
vo,promover uma acomodação hornogenea do solo nas caixas. O
lhamente se deu até que a drenagem se fizesse de maneira
tante e houvesse uma lâmina d'água acumulada sobre ·a
mo
cons
superfÍ
cie do solo, após o que o fornecimento de água foi cortado. Em
todas as caixas ocorreu uma acomodação, o que acarretou o
re
baixamente do solo, possibilitando que se completasse novamen
te com mais solo e se fizesse o nivelamento, assim como a nova
saturação e drenagem até que não houvesse mais rebaixamento do
-38-
FIGURA 09 - Caixa do evapotranspir3metro com o con
junto drenante (pedra brita n<? 2 + "BI
DIM'') jã instalado e com o quadrado de
madeira para sustentaçao das
durante o enchimento.
paredes
-39-
�---�- �---
FIGURA 10 - Caixa do evapotranspirômetro complet�
mente cheia com solo.
-40-
nível do solo, denotando estabilidade.
3.4. Preparo e nivelamento da área circundante
aos
evapo
transpirômetros (Bordadura)
Depois de cheios todos os 8 evapotranspirômetros
que
iriam
ser
lo
da área
de
acesso mais
utilizados,
adjacente,
difícil
procedeu-se
revolvendo-o
e
com
uma
da a um ,mi:crotrator "TOBATA" onde o
para
•.
ao
com
enxadão - nas áreas
enxada
espaço
a manobra da máquina. Realizada esta
do .so
preparo
rotativa acopla
fosse
suficiente
operaçao,
passou-
-se ao destorroamento das áreas o_nde foram formados torrões .gran
des no solo, com a finalidade de se proceder ao nivelamento de
toda a área.
O procedimento para o nivelamento constou da
di
visão da área em quadrados de 2,0 m x 2,0 m, com linhas estica
das e niveladas com o bordo dos evapotranspirômetros. Foram r�
·movidos os excessos de terra das áreas com nível superior
aos
evapotransp:irômetros, que foram preencher as áreas com cotas in
feriores.
3.5. Estação evaporimétrica
Foi instalada uma estação evaporimétrica, campo�
ta por um evaporímetro "classe A" (tanque classe A), um
anemo
metro a 40 cm de altura, outro anemômetro a 2,00 m de altura e
um pluviômetro. Esta estação foi montada próxima à área experi
mental, distando
desta aproximadamente de 100 m.
-41O solo da área da estação, na época de sua insta
lação (25/06) já apresentava cobertura da grama batatais
(Pa...6
pa..lum no�a..�um L.) em pleno desenvolvimento, embora com seu
as
· pecto vegetativo prejudicado (Figura 11) em função·. de deficiên
eia hídrica e da ocorrência de geadas (01 e 02/06).
3.5.1. Descrição do evaporímetro "alasse A"
tum recipiente de formato cilíndrico, confeccio
nado em chapa de ferro galvanizada n9 22 AWG, com diâmetro
de
1,20 m e 0,25 m de profundidade. . Este recipiente foi assentado
em um estrado de madeira, medindo 1,24 m x 1,24 m e 0,15 m
de
altura, pintado com esmalte sintético branco. O estrado foi as
sentado sobre 6 bases de concreto, 'niveladas entre si e com
a
superfície do solo; desse modo, o bordo superior do tanque
fi
cou a 0,40 m da superfície do solo.
O tanque foi inicialmente cheio com água
limpa
até 5,0 cm abaixo do bordo superior, sendo que a cada variação
entre 2,0 e 2,5 cm nessa altura promovia-se 6 seu
menta até a altura inicial.
reabasteci.
-
As medidas de evaporaçao foram efetuadas diariamente às 7:00 horas da manhã, utilizando-se de
um. micrômetro
de gancho com precisão de 0,02 mm, assentado sobre um poçotran
quilizador que foi instalado dentro do tanque, sendo
nivelado
a este por três parafusos calantes. Os valores de evaporação ,
em milímetros, foram obtidos por diferença entre duas leituras
consecutivas. A localização do tanque na área escolhida para a
·-42-
r
FIGURA 11 - Estação evaporiI".êtrica próxima da area
do ensaio.
-43-
estação, foi de modo a se ter um raio mínimo de 10 m de
em
grama
relação ao centro do tanque. A distância máxima entre o cen
tro do tanque e o limite externo de uma superfície contínua de
grama na área foi de 25 m. A evaporaçao obtida nesse tanque·_ con
vencionou-se representar por ECA.
3.5.2. Descrição dos anemômetros
Os anemômetros instalados na estação a 0,40 m
e
2,00 m de altura, são de fabricação R. FUESS, modelo B 890, com
3 conchas e integrador com precisão de até O,001 km, tendo - se,
porém, considerado apenas até 0,01 km de precisão, nas medidas
feitas, ou seja, foram registrados somente os números do visor.
Os valores totais,·em km/dia, foram obtidos
por
diferenças entre duas leituras de dois dias consecutivos, sendo que
as leituras eram feitas as 7:30 horas da manhã. A esses valores
estabeleceu-se representar
te.
por u40G e
u200G'.
----·.J
respectivame�
3.5.3. Descrição do pluviômetro
O· pluviôrretro instalado na estação foi ·-ao tipo "Ville
de Paris", em aço inoxidável,. cuja leitura era feita através de
uma proveta graduada em milímetros, em função da área de inter
ceptação do equipamento.
O pluviômetro foi fixado a urna viga
de - peroba
enterrada no solo, nivelada e pintada de branco, de modo a
fi
car com a sua superfície de captação a 1,50 m do solo. As
lei
-44turas foram feitas, quando possível, sempre que cessava a
va, ou então, quando chovia à noite, às 7:30 horas do dia
chu
seguinte,
diariamente. Os dados levantados sao apresentados sob a
repre
sentação P (mm) •
3.5.4. Outros equipamentos e dados climatológicos
Foram instalados, no interior da cultura, sendo 3
ane
mômetros a 40 cm de altura e 9 conjuntos de 3 tensiômetros
manômetro de mercúrio, além de se proceder à leitura de
ratura do solo em 5 profundidades diferentes e em 5
de
tempe
horários
ao longo do dia.
FOram levantados também os seguintes dados clima
tolÓgicos com equipamentos instaiados fora da área:
Radiação
global (Rs) na horizontal; Temperatura máxima, mínima e média
mé
diária do ar (T max; T . ; Tmed. ), em oC; Umidade relativa
m1.n
dia do ar (UR-%} e insolação (n-horas).
3.5.4.l. Equipamentos instalados no interior da
cultura
a) Anemômetros (A)
Os anemômetros, semelhantes em marca e rocrlelo aos
instalados
na estação evaporimétrica, foram posicionados em 3
po_ntos da área a 40 cm de altura, respectivamente, 2 nas
rais e 1 no centro, no sentido longitudinal {Leste-Oeste),
late
en
tre a linha de plantas central e a da sua direita, de Leste p�
-45ra Oeste. Os anemômetros das duas laterais foram
posicionados
na linha que passa pelo centro dos dois evapotranspirômetros o
postos, no sentido Norte-Sul, em cada extremidade da área;
o
anemômetro central foi posicionado entre os 4 evapotranspirôme
tros centrais.
Na Figura 12, pode ser visto, em primeiro plano,
ç anemômetro instalado na extremidade leste da área cultivada.
As leituras foram feitas às 7:30 da manhã,
diá
riamente, semelhantemente aos da estação evaporimétrica. Os da
dos de total de vento
que
J?él.Ssou pela cultura em
um
dia, em km,
sao
apresentados em valores médios e representados i:;ela sigla u4oc·
b) Tensiômetros (T)
Com a finalidade de controlar as variações
de
tensão da água no solo dos evapotranspirômetros e no solo
da
bordadura (potencial matricial da á gua do· solo - 'I'm ) , foram iirs
talados 9 conjuntos de 3 tensiômetros de manômetro de mercúrio,
a 10, 20 e 30 cm de profundidade, sendo 8 conjuntos nos
transpirômetros
evap�
e 1 na bordadura.
Dentro dos evapotranspiromêtros os
tensiômetros
borda
foram colocados de maneira a ficarem sempre próximos à
das caixas, para que fosse possível realizar a operaçao de
tirada das bolhas de ar formadas no interior dos mesmos.
evapotranspirômetros com cultura, o tensiômetro de 20
profundidade
linha
central
foi
instalado
das
caixas,
ficando
a
Nos
de
planta
da
aproximadamente
30
se gunda
próximo
cm.
re
-46-
FIGURA 12
Anemômetro no interior
da cultura.
-47-
cm da borda. O tensiômetro de 10 cm de profundidade foi
insta
lado mais interiormente e a 30 cm na parte mais externa,
dis
tanciado· de 10 cm em relação ao de 20 cm de profundidade,
no
mesmo alinhamento-.
Nas caixas somente com solo , sem cultura, os ten
siômetros foram instalados nas mesmas posições daqueles das ca:i
xas com cultura._
Na l:x:>rdadura, a instalação foi feita de forma serrelhan
te, na linha central da área, a 1, 5 m dentro da área cultivada, no
lado
leste da mesma.
As leituras das alturas das colunas de mercúrio foram
feitas diariarrente, as 7: 30 horas da manhã, com régua milimetrada,
tomando-se- como zero o limite superior do mercúrio na cuba
on
de estavam mergulhados os tubos de vidro dos manômetros de
ca
da tensiômetro. Essas leituras foram convertidas em
potencial
matricial da á gua do solo (�m), através da seguinte equação:
'Vm = (-12,6 h + h1 + h2}/1033 (atm},
onde:
h = altura da coluna de mercúrio no tubo de vidro (cm.c.Hg)
h1 = altura do nivel de mer cúrio na cuba em relaç�o ã
cie do solo (cm.e.a.)
superfí
h2= profundidade onde está situada a porçao mediana da cá psula
porosa do tensiômetro (cm.e.a.)
1033
=
fator de transformação da unidade centímetro de ;coluna
de água para a unidade atmosfera (1033 cm.e.a. = 1 atrn).
-48A Figura 13 mostra um detalh e da p os i ção dos ten
siômetros dentro da ca ixa , junto às plantas, ass im como, a has
te ond e estava f ixada a cuba de mercúrio, na qual se
ins eriam
as extremidades dos tubos d e vidro que f uncionaram como man ôme
tro s .
Urna visão geral da local ização dos
tensiômetros
e dos an emômetros n o inte r i or da área exp erimental .é
mos trada
na Figura 14.
c) Termômetro de s olo
As var i-ações ténnicai;; ocorridas no solo çl.os evapotrans
pirônetros foram avaliadas através de um ternô:rretro
can precisão de 0,1
°c
digital
portátil, com
(tipo
e sensor de par terrroelétrico de NiCr • ..; Ni
K) , can :rredição na. faixa de - 70
°c
a + 199,9
°c. ·
O sensor estava i.."1.Serido em um tubo de aço inoxidável em
cuja ponta cortada em bizel para r::enetração no solo, estava soldada a jun
·· ção NiCr. - Ni. Este tubo de aço inoxidávei possuía um comprimento de 200
mn e diârretro de 3 nrn e estava preso a urna haste rígida
nuseio do sensor.
vinham
Do
que
pernd.tia o rra: - -
interior desta haste saía o cabo com os terminais
do sensor, o qual era conectado ao equiparrento de·leitura
que
digital
com visor de cristal líquido .·o sensor era m5vel, inserindo-o no solo
profundidades desejadas toda vez
que
foram feitas as torradas de �ratu
ra.
Foram realizadas leituras na superfície do solo das cai
xas (spf) e às prof undidades de 2, 5, 5, O, 10 , O e 20, O cm,
nente, nos seguintes horários: 7:00, 10:00, 13:00, 15:00 e 18:00 hs.
diaria
-49-
FIGURA 13 - Tensiômetros instalados
dentro do
evapotranspi
rômetro, a 10, 20 e
cm de profundidade.
30
T
,
,,
EÊ]
Ã
,
'
f
GE
dÂ
,
GE
''
□
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·o
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I•
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- - - -- - - - 1
1
EGl
--- -
EQ
'-- -
8- ETm
4- Es
6- ETr-0,3
2- ETr-0,3
--- Limite da ârea com cultura
T - T ensiômetros
.A -. An emômetros
7- ES
5-, ETr-0,6:
3- ETm
1,.;. ETr-0,6
E - Evapotrans pi rômetros
-
lização dos tens i ômetros e a n emômetros.
FIGURA 14 - Vis ta d e cima da ãr ea com a dis tribui çio dos tratamentos e loca
NV
1
U1
o
1
-513.5.4.2. Outros dados climáticos
a) Radiação solar global na horizontal (Rs)
A 50
m da área do ensaio foi instalado um
Piro
nômetro, marca Eppley, modelo 8 - 48, acoplado a um registrador
Speedomax, ·marca Leeds
&
Northrup, modelo H, com 1 canal, para
medição do total de radiação solar global que incidiu sobre a
área, na horizontal, diariamente, em cal.cm-�dia -1. O sensor
foi instalado sobre uma plataforma horizontal de alumínio e es
ta foi fixada nessa posição em um mastro de ferro, de tal
for
ma que a cúpula de vidro do sensor ficasse a 1,50 m da superfí
cie do solo, que estava vegetado com grama batatais ( Pa-0palum
no.ta.tum L.) em pleno desenvolvimento vegetativo. Os sinais envia
dos pelo sensor do piranômetro, em mv, eram recebidos pelo re
gistrador que transformava-os em cal .cm -2, cujos valores eram
registrados em um papel gráfico que a.o final do dia, por
inte
gração da curva, fornecia o total de radiação global incidente recebido.
b) Temperatura (T), umidade relativa· do· ar (UR) e insolação (n)
A fim de complementar as informações climatológi
cas ( micro e mesoclimatológicas) obtidas por medições
feitas
na área ou muito próxima dela, também foram coletados os dados
.. ) e .média
- ), mínima (Tm1.n
diários de temperatura máxima (Tmax.
•
- .) e umidade relativa média do ar (UR), assim como dados
(Tme
d
de insolação. Esses dados foram levantados pela estação
agro
climatológica da Faculdade, situada a 300 m, aproximadamente,.da
-52área do ensaio, sendo estes parâmetros climáticos
normalmente
levantados por esta estação.
3.6. Caracterização dos tratamentos
3.6.1. Definição dos termos E.Tm e ETr
Para a caracterização dos tratamentos, serao
de
finidos os seguintes termos:
ETm (Evapotranspiração máxima ou demanda climáti
ca ideal de água) - é a taxa de máxima evapotranspiração deuma.
cultura sem problemas fitossanitários, crescendo em uma
área
extensa sob condições ótimas de manejo agronômico e de irriga
çao. Refere-se às condições em que a água disponível
no
solo
seja adequada para um crescimento e desenvolvimento irrestrito
da planta (DOOREN.BOS e KASSAM, 1979 - FAO);
ETr (Evapotranspiração real ou atual) ·de água por um cultura qualquer com
demanda
(ETr < ETm) o� sem restri
ção de água no solo (ETr = ETm), em quatquer fase do seu desen
volvimento (VILLA NOVA, BARBIERI e SCARDUA, 1980)�
3.6.2. Caracterização dos tratamentos
As relações estudadas nesse ensaio foram levanta
das em função de 4 tratamentos que foram definidos como:
1. ETm; A cultura se desenvolveria nos evapotrans
pirômetros reservados para este tratamento, segundo as
condi
-53-
çoes definidas para ETm. Para isso, foi mantido, nesses
evapo
transpirômetros um.lençol freático constante, com 8 cm de
altu
ra a partir do fundo, o qual manteve a superfície.do solo
per
manentemente umedecida, por ascensao capilar da água
atra:vés
dos microporos do solo, mantendo com ar o espaço poroso resta�.
te, ou seja, os macroporos. Dessa forma, a água evaporada
e
transpirada pelo sistema solo-planta, em função do 11continuum11estabele
cido entre a superfície evaporante e o lençol freático no
do da caixa, proporcionava um abaixamento momentaneo do
fun
nível
deste lençol; uma vez que o nível freático no evapotranspirôme
tro era mantido pela bóia no reservatório (B) , esta sofria um
a
baixamente, provocando a abertura parcial da válvula de agulha,.
deixando
passar água do reservatório medidor (RM) para o
re
servatório da bóia (B) e deste para o lençol freático dentro do
evapotranspirômetro.
Saindo água do reservatório medidor, ao final
de
24 goras, fazia-se à leitura do total evapotranspirado, através
da escala graduada de zero a 10 mm na canaleta de alumínio
do
reservatório e do nônio portátil coh' precisão de 0,02 mm,
con
forme já mostrado no item 3.2.4. e Figura 6.
2. e 3. ETr - O, 3
e ETr- O,6;
nesse trata�ento a
cultura se desenvolveria nos evapotranspirômetros, sob as
con
dições definidas para ETr, ou seja, haveria uma variação no co!!:
teúdo de umidade do solo até que o tensiômetro a 10 cm de
pro
fundidade acusasse uma leitura efetuada às 7:00 hs da manhã,de
-540,3 atm e - 0,6 atm, respectivamente.
Como ponto de partida, procurou-se manter
todos
os evapotranspirômetros com umidade do solo semelhante até 19/
/7, quando então os tratamentos puderam ser iniciados diferen
cialmente. Isto foi feito, adaptando-se um conjunto de
irriga
ção por aspersão à área; onde só foi possível colocar 2
asper
seres na linha c�ntral, longitudinalmente, _a 3, O m- das extremi
dades e a 12,0 m.do outro, muito mais com o objetivo de contra
lar o efeito das geadas que ocorreram nesse período, principal
mente nos dias 7., 8, 9 e 13/7, onde as temperaturas mínimas do
ar, dentro do abrigo termométrico chegaram a 4, 3,
7,6
°c,
5,_3, S, 3
é
respectivamente.
Após o desbaste final das plantas, que se
reali
zou em 17/7 e passado o risco momentâneo das geadas, os
trata
mentes foram instalados; iniciando-se em 19/7.
Os tratamentos ETrn receberam água através do re
servatório de medição que através da bóia, mandava água para o
interior do evapotranspirômetro, que estando com o registro da
caixa de drenagem (CD) fechado, formou um· lençol ·freático
que
em contato com o solo foi fornecendo umidade ao mesmo até
que
se estabelecesse o equilíbrio entre a altura do lençol
freáti
co no evapotranspirômetro e o nível d'água no reservatório ·da
bóia, fechando a válvula de agulha.
Os tratamentos ETr ·(- 0,3 é - 0,6) também
beram água via lençol freático, somente que o volume de
rece
água
colocado, até que toda a superfície do solo estivesse igualmen
-55te umedecida, foi medido.
Quando se verificou que a umidade havia atingido
toda a superfície do solo dos evapotranspirômetros ETr, foi p;ro
cedida a drenagem das caixas, abrindo-se os registros respecti
vos nas caixas de drenagem (CD) e col�tando-se essa.água em re
cipientes com capacidade de 25 litros, até que a drenagem
ces
sasse por completo.
Durante o processo de drenagem, os volumes
cole
tados foram medidos de 25 em 25 litros e no final, as leituras
foram feitas com uma proveta de 1000 rol, graduada de 10 em
10
rol.
O
mesmo procedimento foi adotado toda vez
que
os tensiômetros acusaram valores·próximos a - 0,3 atm para
ETr-0,3,
ou a - O,6 atm para
o
o
ETr-0, 6. Dessa forma, foi pos
sível obter a ETr média de cada período compreendido entre duas
irrigações sub-superficiais, através da seguinte expressão
do
balanço 9Ídrico:
ETr média
=
Vc - Vd (mm dia-1 ;
)
D X A
onde:
Vc - volume de água colocado no evapotranspirôrretro, em litros.
Vd - volume de água drenado do evapotranspirôrretro, em •litros.
D
- duração do período entre duas irrigações, em dias.
A
-
área da superfície de solo dos evapotranspirômetros
m 2) •
(4,0
Toda a água drenada somente foi devida à irriga
-56-
çao uma vez que, as poucas chuvas que ocorreram durante o expe
rimento foram interceptadas e desviadas dos evapotranspirôme tros pelas coberturas que foram colocadas sobre eles,
quando
estas aconteceram.
4. Es; este tratamento consistiu
em
manter
solo do evapotranspirômetro sem cultura,durante todo o
o
ensaio
e sem variação do teor de umidade, através do controle do
nJ.
vel do lençol freático, semelhante ao tratamento ETm, para
a
medição diária da evaporação.
3.7. Delineamento estatístico
Para
a análise estatística dos dados levantados
foi adotado um delineamento inteiramente casualizado com
repe
tições dentro da parcela, segundo STEEL e TORRIE (1960).
Como
ao
acaso
a
os
tratamentos eram quatro,
distribuição
potranspirômetros,
cuja
dos
sorteou - se
tratamentos entre os oito eva
disposição
pode
ser
vista
na
Fi
gura 14.
Cada
planta amostrada foi considerada uma
repe
tição dentro de cada evapotranspirômetro.
3.8. Condução dõ ensaio
3.8.1. Cultura utilizada
A·cultura utilizada no ensaio foi a do feijoeiro
comum (Pha..6e.'olu.6 vulgan,i,.6 L.), cv
Goiano Precoce. Este
culti
-57var apresenta-se com hábito de crescimento determinado e ciclo
variando entre 7 5 e 90 dias dependendo das condições arrbientais
da época em que está sendo cultivado. Possui folhas .. grandes ,
altura média de 40 cm, vagens pequeras (10 a 1 2 cm no máximo}
e com poucos graos chegando no máximo a quatro.
A coloração da vagem é amarelo-creme quando está
madura e amarelo-palha quando está seca e os graos são grandes,
arredondados, pesando em média, 0,3 g cada um. O tegumento
do
grao é liso e brilhante conferindo-lhe um aspecto atrativo.
Este
te,
em
tência
função
a
da
doenças
cultivar
sua
como
já.não
baixa
o
é
plantado comercialmen
produtividade
mosaico
(virus)
e
e
baixa resis
(fun
oídio
go).
3.8.2. Preparo da área para adubação e semeadura
de 216 m
2
A área delimitada para o ensaio (Ftgura 14), foi
·
(18 m x 12 m), deixan
·
do-se um espaço igua1 ao do ta
manho das caixas (2 m), do limite da ârea ao bordo das caixas.
Depois que as oito caixas estavam preparadas
e
que a área de bordadura estava preparada e nivelada com o
bor
do superior das caixas, procedeu-se à divisão da área, no
sen
tido longitudinal, de 0,40 m em 0,40 m� Nas faces leste e oeste
da área foram colocadas estacas de 0,40 m em 0,40 m a
partir
da linha que passava pelo centro das caixas, de tal modo
que
nos 1 2 m de largura foram demarcadas 30 linhas com 18 m de com
primento.
-58-
Foram esticadas linhas de barbante unindo as
es
tacas da mesma linha de tal forma que foi possível se proceder
à abertura manual dos sulcos que iriam receber o adubo mineral.
Os sulcos tiveram, aproximadamente, 10 cm de pro
fundidade, sendo que foram abertos com um sulcador tipo bico de
pato, adaptado a um cabo de madeira, o que possibilitou a
rea
lização manual dessa operação.
Estando abertos os sulcos, se procedeu à
distri
buição do adubo no interior deles, aplicando-se na área
27 kg
do fertilizante granulado de formulação 02 - 30 - 10 (NPK), quan
tidade esta equivalente a 500 kg(ha.
Para que a distribuição do fertilizante fosse fei
ta .a: ..mais · homogenea possível, manualmente, dividiu-se os 27 kg
em doses de 100 g, equivalentes a 2 m de sulco, coincidindo cana
dimensão dos sulcos nas caixas. Essas doses foram
acondiciona
das em sacos plásticos e distribuídas em cada sulco das caixas
.. e fora delas e can o auxílio de trenas esticadas dentro dos sul
cos, distribuiu-se a quantidade de cada saquinho ao longo de 2
m de sulco.
Terminada esta tarefa, procedeu-se .a
�
cobertura
com terra, do adubo dentro do sulco, de tal forma a
desapare
cer o sulco, após o que, com uma colher de pedreiro se
prOC§:_
deu ao nivelamento da terra de cada sulco.
As operações de dema�cação, abertura dos sulcos,
adubação, enchimento e nivelamento dos sulcos foram realizadas
nos dias 14 e 15 de junho.
-59-
No dia 17 de .junho se procedeu à
semeadura
da
cultura. Para isso, a primeira operação efetuada foi o umedeci
mente do solo na linha dos sulcos com um pequeno regador, para
que as sementes fossem introduzidas facilmente no solo.
Inicialmente procedeu-se à semeadura dentro _das
caixas dos evapotranspirômetros, - colocando-se 3 sementes de fei
jão sobre o solo, a cada 10 cm, as quais foram introduzidas em
seu interior
a 4 cm de profundidade, com um pequeno tubo
aluminio de 10 mm de diâmetro e 10 cm de comprimento, no
de
qual
se procedeu a uma marcaçao com uma fita adesiva a 4 cm de
uma
das extremidades.
Os orificios deixados nos lugares onde foram
troduzidos os graos,
foram preenchidos com terra peneirada
in
e
posteriormente umedecidos.
Terminada a semeadura nas caixas, a mesma
opera
çao foi realizada na área circundante.
Da semeadura até a emergência total das
plântu
las {29/6), a área toda foi irrigada diariamente, aplicando-se
por aspersão 1500 litros de água, que_ não foram distribuídos �
niformemente, principalmente nas laterais, em virtude da impos
sibilidade de se instalar mais dois aspersores na área. No
en
tanto, a umidade mesmo nas áreas onde caía uma menor _quantida
de de água, foi suficiente para que a emergência das plântulas
se desse de forma bastante uniforme e no mesmo dia.
3.8.3. Tratamento fitossanitário, desbastes e adubação
de cobertura.
-603. 8 � 3.1. Tratamente fitossanitário
Para que as plantas tivessem seu crescimento
e
desenvolvimento sem.problemas de doenças e pragas, foi feito ,
junto ao Departamento de Defesa F itossanitária da Faculdade
um
programa de aplicação de defensivo, ·principalmente
in
contra
setos vetores das viroses conhecidas corno "mosaico" do feijoei
ro. Este programa constou de pulverizações s·ernanais do produto
comercial conhecido corno
Ortho-Harnidop, na dosagem de 20
ml
por 15 litros da solução, desde o momento em que se ,verificas
se o aparecimento, na superfície do solo, do epicótilo da plâ�
tula, ou seja, quando esta se encontrasse entre a germinação e
emergência no estágio conhecido como "joelho".
3.8.3.2. Desbastes
Conforme já descrito, para que fosse
garantido
-9rn bom "stand" da cultura após a emergência, a semeadura
foi -
abundante, âe tal forma que se recorreu ao desbaste das plântE_.
cor
las excedentes para que a população efetiva fosse aquela
entre
respondente a urna planta a cada 20 cm na linha e 40 cm
linhas de cultura.
Inicialmente seria feito um só desbaste,
cortan
do-se as plantas excedentes ao nível do solo, por ocasião
da
primeira amostragem para medição da área foliar (09/7). Por ter
havido urna queda de folhas durante a noite do dia 01 pra o dia
02/7, devido, provavelmente, a algum inseto migrador que
nao
-61pode ser identificado, decidiu-se realizar esta operação,
duas etapas, afim de ainda poder contar com plantas em
em
per.fei
to estado, mesmo se ocorresse outra queda de folhas.
Após o dia 03/7, inb:msificou-se a aplicação
do
inseticida que já estava sendo utilizado, urna vez que sua açao
sistêmica na planta· se estendia também a insetos cortadores
Dessa forma, sob orientação do Departamento de Defesa Fitossani
tãria, passou-se a aplicar o produto 2 vezes por semana, _ nao
se verificando mais
a queda de folhas .
No dia 09/7 foi realizado o primeiro desbaste, e
liminando-se as plantas que haviam perdido folhas e aqµelas com
menor vigor e defeituosas, ficando assim 2 a 3 plantas a
cada
20 cm nas linhas.
o_ segundo desbaste foi realizado no dia 17/7
,
deixando-se somente 1 planta a cada 20 cm, ficando nas caixas,
10 plantas por linha, totalizando 50 plantas na caixa toda,
que foi mantido até a colheita, urna vez que nao ocorreu
o
morte
de nenhuma planta após este desbaste.-3.8.3.3. Adubação de cobertura
Foi feita urna adubação de cobertura à base de
a
dubo:nitrogenado no dia 24/7, por se verificar que a cultura a
presentava tanto dentro quanto fora dos evapotranspirômetros ,
um amarelecimento das suas folhas. Dessa forma, aplicou-se
-1
a
10 cm do caule das plantas, o equivalente a 200 kg.ha
de sul
-l
fato de amônia, correspondente a 40 kg.ha
de nitrogênio. Pa
-62-
FIGURA 1 5 - V i s ta g e r a 1 da ar ea. do e n s a i o na ê p o e a
da adubação de cobertura.
-63-
ra cada 2 m de linha de plantas foi aplicado 16 g do
fertili
zante, distribuídos manualmente.
3.9. Irrigações nas plantas da área circundante {Bordadura)
As irrigações foram �eitas, até 18/7, da maneira
como foi descrito em 3. 6. 2. , ou seja através
de 2 aspesores na
linha central da_ área, acoplados a uma has�e de subida de
2,0
m de comprimento, ficando dessa forma em plano superior ao das
coberturas.
A
partir da emergência das plijntulas {29/6), as
irrigações com os aspersores, foram espaçadas, ocorrendo às se
gundas, quartas e sextas - feiras, com exceção dos dias em
que
houve risco de perda do ensaio pela ocorrência de geadas, qua�
do, então, a aspers_ão de água antes do nascer do sol foi
uma
medida para que as plantas não fossem prejudicadas. Esta técni
ca propiciou um perfeito controle da geada na área, nao
permi
tindo a sua formação sobre as folhas das plantas de feijoeiro.
Por outro lado , como a distribuição da água
foi
desuniforme, por só haver 2 aspersores em.funcionamento, e por
ocorrer deriva das gotas formadas próximas aos aspersores, por
ação do vento, indo estas caírem somente sobre os evapotransp.!_
radares localizados na linha de direção do vento, foi decidido
que a partir do início dos tratamentos (19/7), a irrigação
se
faria manual, com regadores e controlada pelo tensiômetro
de
10 cm de profundidade da bordadura.
O momento de se proceder à irrigação ficou
con
-64-
vencionado como sendo aquele em que este tensiômetro
acusasse
uma leitura próxima a - 0,6 atm, limite este máximo de
défice
hídrico no solo avaliado nos evapotranspirômetros (ETr - 0,6).
A quantidade de água colocada em cada linha
de
plantas da bordadura, foi determinada distribuindo-se, sobre a li
nha onde estavam instalados os tensiômetros na bordadura, volu
mes parciais de água, de forma a mais homogêne�
possível,
pa
ra as condições do método, tal que resultasse no abaixamento da co
luna de mercúrio no tensiômetro de 10 cm, para valores
entre
volumes
- 0,1 e - 0,2 atm. Nas demais linhas foram aplicados
proporcionais aos seus comprimentos, em relação ao comprimento
da linha com os tensiômetros.
3. 10. Parâ.metros de avaliação dos efeitos dos tratamentos
3.10.1. Índice de Area Foliar (IAF)
fo
O IAF expressa a relação entre a superfície
liar e a superfície dó solo dispon1vel ã planta.
Para a estimativa do IAF ao
desenvolvimento
da
rea
oito
foliar
senda
to
de
em
cada
planta
análise
Figura
para
16.
plantas
de
considerada
estatística.
aleatóriamente,
servada
foram
cultura,
feitas
cada
uma
Essas
plantas
amostragem
(A),
conforme
uma
das
oito
da
evapotranspirômetro,
plantas
quatro
de
do cilo
medições
repetição,
ficando
Cada
longo
em
efei
foram sorteadas
cada
pode
plantas,
para
em
linha
re
ser visto
na
cada evar:otrans
•
•
•
-6i'J
•
•
•
/ q
N
•
J N
6
.,
•
•
q
N
.
,.
•
.
..
ESCALA - 1: 20
e
..
• 8 •
•
•
• B •
• A •
.
•
" A "
1
• B
•
•
•
•
•
•
.
•
Çl
N
.
•
DE AMOSTRAGEM
liar.
plantas numeradas para acompanhamento do desenvolvimento da irea
fo
das
• PLANTA DE FEIJOEIRO
PROFUNDIDADE
T3·TENSIÔMETRO o 30cm DE
T -TENSIÔMETRO o 20cm OE
2
PROFUNDIDADE
T1-TENSIOMETRO a IOcm DE
_
PROFUNDIDADE
N-PLANTAS SORTE ADAS
PARA AMOST RAGEM
P-LINHAS DE PRODUÇÃO
8-LINHAS DE BORDADU RA
A- LINHAS
FIGURA 16 - Vista da superficie dos evapotranspir;metros com a localizaçio
•
o
•
•
•
•
---:-
•
• 1
•
N
. p .
T3 T2T1.
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9. �.
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.
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..
1 •
.
•
•
•
•
°'u,1
-66-
pirômetro
recebeu
as ·medições
foram
uma
plaqueta de
feitas
sempre
alumínio numerada,
nas
mesmas
em todas as folhas e folíolos com mais de 3 cm de
pois
plantas,
e
comprimento
(Figura 17) •
A estimativa da ãrea foliar em cada instant� foi
feita através da medição do comprimento das lâminas de
folhas
e folíolos na re�ião da nervura central e d� largura das
mas no local onde esta apresentava a maior dimensão.
O
rnes
valor
da superfície de cada lâmina foliar, foi estimado fazendo-se o
produto do comprimento pela largura e por um fator de correçao
que foi de 0,70 quando a folha era cordiforme (folhas
primá
rias), e 0,59 quando o folíolo mensurado era elíptico
(demais
pares de folhas).
As medições foram realizadas com réguas de
mate
rial plástico, com precis�o de 1 mm e as amostragens, a partir
de 09/7, foram feitas às terças e sexta-feiras. Somente as
a
rnostragens em 23/8 e 30/8 é que ocorreram com um intervalo
de
7 dias,. urna vez que, neste período, ocorreu estabilidade no
nu
mero de folhas das plantas e urna pequena variação na área
fo
liar. A amostragem seguinte, a de 03/9, já voltou a obedecer o
intervalo inicial, visto que entre essas duas últimas amostra
gens citadas, ocorreu um amarelecimento acentuado
nos tratamentos ETr - O, 3
das
folhas
e ETr - O, 6, denotando rápido proces
so de senescência desses órgãos.
A metodologia de estimativa da área foliar,
as
sim como os fatores de correção utilizados, foram aqueles apre
-67-
FIGURA 17
Detalhe das plantas dos evapotranspirô
metros com plaquetas numeradas,
medição da area foliar.
para
-68sentados por BENINCASA et alii (1976).
O
somatório da área de cada lâmina foliar
resul
tou na área foliar total de cada planta, que dividido pelo
es
paçamento reservado para a planta (0,40 m x 0,20 m), forneceu
o IAF.
3.10.2. Número máximo de folhas
Ao número total de folhas primárias mais
folio
los que formam as folhas trifoliadas do feijoeiro, chamou-se ,
genericamente,de número de folhas.
Em cada amostragem,· para medição da área foliar,
concomitantemente era contado o número de folhas das oito plan
tas amostradas.
Sabendo�se que o feijoeiro possui um ciclo
defi
nido, sendo chamado de planta de ciclo anual, naturalmente emi
tiria um número àe folhas que atingiria um máximo. Dessa forma,
o objetivo da contagem em questão, foi de avaliar se tratamen
tos induziriam uma modificação nessa característica da
planta
que� definida pelo seu potencial genétic6. Dessa forma, pod8r
-se-·ia conferir até que ponto o fator ambiental água,
dentro
dos limites estipulados pelos tratamentos, poderia influir
na
manifestaçio fenotipica das plantas desse cultivar de feijoei
ro.
3.10.3. Número máximo, número final e redução
tual do número de vagens por planta
perce�
-69-
A partir do .momento em que se diferenciaram
as
primeiras vagens nas plantas numeradas, juntamente com a
area
foliar e a contagem do número de folhas, foi feito o levantamen
to do número de vagens por planta, até que este atingiu um
nu
mero máximo, a partir do qual iniciou o processo de aborto
de
algumas vagens. Da mesma forma, por ocasião da colheita das va
gens com graos, contou-se o nfimero final de vagens. para
cada
tratamento.
3.10.4. Nfimero médio de graos por vagem e por planta
O nfimero médio de graos por vagem e por
plant a
foi determinado após a colhe ita onde, de todas as 50 plantas de
cada evapotranspirômetro, foram retiradas as vagens com
graos
e de cada planta foi determinado o nfimero de vagens e o
nume�o
de grãos.
Para efeito de análise estatística foram conside
·· radas 48 plantas de cada evapotranspirômetro, uma vez que
evapotranspirômetro n9 3 do tratamento ETm, havia uma
no
planta
de outro cultivar e outra com "mosaico". Dessa forma, nos
de·
mais evapotranspirômetros foram sorteadas, ao a�aso, 2 plantas,
as quais não foram computadas.
3.10.5. Peso médio de grãos por planta
e
peso
médio
de 100 graos
Após a retirada e contagem das vagens e dos graos
de feijão de cada planta, procedeu-se à pesagem desses grãos ,
-70em balança elétrica com precisão de 0,01 g. Depois dessa opera
ção, juntou-se os grãos colhidos de todas as plantas de
tratamento em separado, tomando de cada um
cada
9 amostras de
100
grãos, de forma aleatória. Essas amostras foram pesadas em
ba
lança elétrica de O,01 g, . após o que foram levadas � estufa de
aeração forçada, a 105
°c
por 24 horas, para se determinar
teor �édio de umidade dos graos, em base Gmida, para cada
o
tra
tamente. Depois de 24 horas, as amostras foram retiradas da es
tufa, acondicionadas em dessecadores com sílica gel, para
que
esfriassem sem absorverem umidade do ambie:ute. Após o resfria
mento as amostras foram novamente pesadas, utilizando-se
da
mesma balança já mencionada.
Os pesos obtidos antes de se levar à estufa
so úmido - Pu) e depois de secos (Peso seco - Ps)
(Pe
permitiram
que fossem calculados os teores de umidade dos grãos,
através
da expressão:
u = Pu - Ps
Pu
X
100 (%)
Para que os resultados do peso de 100 graos
fossem influenciados
por teores diferentes de umidade, os
nao
dados
obtidos através da expressão foram corrigidos para 15% de
dade, utilizando-se da expressão que se segue:
P UN =
Ps
onde:
umi
-71PUN = peso dos graos com umidade desejada (g)
o
Ps = peso dos graos em estufa a 105 e por 24 horas (g)
UN
= umidade desejada (%)
Dessa forma, peso médio de graos por planta e pe
so médio de 100 grãos de cada tratamento, foram comparados
tatisticamente, com valores corrigidos para
um
es
mesmo teor de u
midade.
3.10.6. Produtividade relativa
A
produtividade relativa refere -se à relação
tre o peso de graos por planta dos tratamentos ETr- 0,3
- 0,6
(Yr)
e
o peso
de
graos
por
planta
do
en
e ETr
tratamento
ETm (Ym).
3.10.7 . Evapotranspiração relativa
Da mesma forma que a produtividade relativa, · a
evapotranspiração relativa é a relação entre a evapotranspiraçao
co
medid3
no
em
solo
cada
tratamento
(ETr - 0,3
e
que
ETr-0,6)
e
sofreu
a
défice
hidri
evapotranspiração
máxima (ETm) .
3.11. Relações entre evaporaçao e evapotranspiração
3 .11.1. Relações entre ECA, Es e ETm
Com as medições de evapotranspiração máxima (E'Im),
evaporaçao do solo sem deficiªncia hidrica (Es) e
de
evapor�
-72~
çao do tanque "classe A" (ECA) ao longo do ciclo da cultura, a
partir de 23/7, estabeleceu-se por períodos decendiais (10 dÍas),
contando -se os decêndios a partir da emergência das plântulas,
relações entre ECA e Es, ECA e ETm
e Es e ETm.
3.11.2. Determinação do coeficiente de cultura (Kc)
O coeficiente de cultura (Kc)
é
o ·coeficiente
que relaciona a evapotranspiração máxima (ETrn) de urna .cultura
qualquer em qualquer fase do seu desenvolvimento e
ciência hídrica no selo, com a evapotranspiração
sem
de
defi
referen
eia (ETo), segundo DOORENBOS e PRUITT ( 1977).
segun
A evapotranspiração de referência (ETo),
do estes mesmos autores, é a taxa de evapotranpiração de
superfície extensa com cobertura vegetal de gramíneas
urna
verdes
de altura uniforme (podendo variar entre 8 e 15 cm), em cresci
rnento ativo, onde não há escassez de água no solo para o
cres
·cimento e desenvolvimento pleno dessa gramínea.
Corno a ETm foi medida diariamente, de forma dire
ta, a ETo foi estimada através do método do evaporírnetro "elas
se A" (DOORENBOS
e PRUITT, 1977). Esse método relaciona•
ECA
com ETo, através de um coeficiente de t�nque (Kp), o qual
determinado através de dados corno a umidade relativa média diá
ria (UR %), total de vento (Km/dia), se o tanque "classe A" es
tá sobre
área com vegetação baixa ou sobre solo
sem
vegeta
ção e qual o tamanho da bordadura de grama ou de solo nú
área em que está o tanque "classe A" (Apêndice 01).
da
-73Des.sa forma .·a determinação do Kc fica
explicí ta
nas seguintes expressoes:
a) ETo = Kp x ECA (mm/dia)
b) Kc = ETm (mm/dia)
ETo
Os valores de Kc foram estimados diariamente (Kc -. estimado) ,
a partir de 23/7 e sao apresentados por médias decendias,
uma
vez que, segundo DOORENBOS e PRUITT (1977), os valores de ECA,
para terem consistência, só podem ser formados com
médias
períodos de no mínimo 10 dias. Estes valores foram também
de
com
parados com os valores decendiais de Kc propostos por estes au
tores, para a cultura do feijão (seco). Os valores
propostos
em função dos estágios de desenvolvimento da cultura podem ser
vistos no Apêndice 01.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Serão apresentados e discutidos em forma de Tabe
las e Figuras, concomitantemente, os dados médios
levantados
no ensaio. Os valor�s originais , encontram-se em Ap�ndice.
4.1. Temperatura do s olo
Com a finalidade de caracterizar o· efeito dos tra
~
tamentos sobre a componente térmica do solo, sao
apresentados
nas Tabelas 02 a 05 e nas Figuras 18 a 20 os valores e as
vas correspondentes a três períodos característicos
do
cur
ciclo
da cultura do feijoeiro, que foram: 08 a 12 de julho de 1985 semana
imediatamente anterior à de instalação dos tratamentos,
o que ocorreu em 19 de julho; 05 a 09 de agosto de 1985 - perío ·
do
escolhido como o representativo do desenvolvimento
vegeta
-75tivo das plantas onde nao houve nenhuma irrigação nos ETr e fi
nalmente, 02 a 06 de setembro de 1985, onde já havia
um decréscimo
acentuado da área foliar da cultura
ocorrido
em
todos
os tratamentos.
Os dados relativos aos demais períodos, com exce
çao desses três já citados, são apresentados nos Apêndices
02
a 10.
4.1 .1 . Período de 0 8 a 1 2 de julho de 1985
Com relação ao período imediatamente anterior
instalação dos tratamentos de níveis de água no solo (08 a 12 de julho) ,
observa-se
da
análise das Tabelas 02 e 03
que
os valores médios dos tra
tamentos em cada profundidade e horário,' não apresentaram grande
di
ferença. Este fato se evidencia ao observarmos os desvios máxi
mos absolutos mostrados na Tabela 0 3, onde os maiores
desvios
...
Essa ana
- 15 : 00 h oras e d esse� 1 , 4_ ºe_ f01· o maior.
.
ocorreram as
lise, mostra que havia uma estabilidade térmica entre as 8 cai
xas dos evapotranspirômetros, demonstrando que o processo
uti
lizado para enchimento delas proporc ionou uma boa uniformidade de
distribuição e arranjamento das partículas até aquele
momento.
A Figura 1 8 mostra o comportamento térmico médio
dos solos dos evapotranspirômetros a Spf, 2,5, 5,0, 10,0 e 20,0 cm
de profundidade. Saliente-se que esta média incluiu também
tratamento Es, isto é, sem cultura, uma vez que
as
o
temperat�
ras encontradas nesse tratamento, no período em questão,
nao
foram consideradas diferentes das temperaturas dos tratamentos
-76TABELA 02 - Temperatura medi a do s o lo nos
trans pirôme tros, em
o
evap�
C, a superfíc ie
(Spf), 2,5, 5,0, 10,0 e 20,0 cm
profundidade antes do início dos
de
trata
men tos de níveis de agua no solo.
Período: 08 a 12 de julho de 1985.
UNIDADES
Horários
13:00
Profundi
dades
15:00
18:00
·
27,1
26 º
24,9
24,8
25,7
16,5
15,9
15,7
16,7
16,2
Spf
·
26,9
27,5
27,1
27,0
27,1
8,3
8,4
8,5
8,2
8,3
18,6
18,6
19,1
19,0
18,8
26,0
26,4
26,4
26,4
26,3
25,9
25,0
23,9
24,3
24,8
16,4
16,1
15,9
16,9
16,3
2,5
01-05
02-06
03-08
04-07
MÊ-lia
9,3
9,3
9,4
9,0
9,2
15 • 2
15,4
15 • 6
15 • 6
15,4
23,.0
23 º
23 º
23,3
23,1
·
·
23,7
2·2 ,2
2 -1,9
22,9
22,7
17,3
1 7, 1
16,9
18,2
17,4
5,0
01-05
· 02-06
03-08.
04-0 7
Média
lt,7
11,1
11,5
11,4
11,4
12,8
13,0
13,0
13,2
17,3
17,8
18 º
18,2
17,8
19,6
19,1
18,6
19,4
19,2
17,7
17,7
17,5
18,9
17,9
10 ,o
01-05
02-06
03-08
04-07
Média
14,9
14,9
14,6
14,7
14,8
13,9
14,2
13,9
14, 1
14,0
14,6
14,9
14,8
15,0
14,8
15,8
15,9
15,7
16,1
15,9
16,7
16,7
16,5
17,3
16,8
20,0
07:00
10:00
01-05
02-06
03-08
04-07
Media
8,5
8,7
8,9
8,6
8,7
20.0
. 20 º
20,2
20,0
20 º
01-05
02-06
·03-08
04-07
Media
·
13,0
·
8,3
9 ,2
11,4
14,8
5,0
10,O
20,0
d
d
d
d
0,2
0,3
o., 2
0,2
0,2
2 ,5
d
8 ,7
Spf
0,2
14,0
0,2
13,O
0,2
15,4
O,J
18,8
0,2
2 0,0
0,2
14,8
0,4
17,8
0,2
2 3,1
0,3
2 6,3
0,4
27,1
Ho rários
10:00
13:00
0,2
15,9
O'6
19,2
1,0
2 2,T
1,1
24,8
1,4
25,7
15:00
Período: 08 a 12 de julho de 1985.
O 7 :00
rio.
0,5
16,8
1,0
17,9
0,8
17,4
0,9
16,3
0,5.
16,2
18: 00
vios máximos absoluto3 em relação a media em cada hora
i
superficie (Spf), 2�5; 5,0; 10,0 e 20,0 c m de
e. des
p rofundidade, antes do in'icio dos t rata mentos
ºe,
Tempera tura media do solo nos eva pot ranspi rômet ros, em
P rofundid a des
e des vios ( d)
TABELA 03
o..__,
'
8
12
16
7
10
13
15
18
( P e riodo: 08 a 12 de j ulh o de � 9 85 )
ria s profundid a des.
FIGURA 18 - Te mpera t u r a me di a nos evJ
va
p otrans p irômetros a s
QJ
E-t
s
cu
1-1
QJ
p.
::, 20
cu
1-1
,....., 24
u
28
1
-78-
com cultura. Desse fato pode�se inferir, que até o momento
da
análise, a cobertura vegetal ainda não havia produzido sombre�
mento suficiente, ao ponto de ocasionar um efeito diferencial
mente marcante no balanço de energia do solo nas caixas relati
vas aos tratamentos ETm e ·ETr quando confrontados ·com os Es.
4.1.2. Período de 05 a 09 de agosto de 1985
No período de 05 a 09 de agosto, período este em
que a cobertura vegetal se apresentava bastante desenvolvida ,
observa-se pela Tabela 04 e Figuras 19a e 19b, que o tratamento
cobertura vegetal
(Es), apresentou valores superiores aos
sem
trata
mentas com cobertura vegetal (ETm e ETr), excessão feita ao ho
rário das 7:00 horas onde, de um -modo geral,
as
temperaturas
foram inferiores, mostrando que a cobertura vegetal
proporcio
nou urna condição microclimática que condicionou um maior
zenamento de calor no solo durante a noite
arma
e durante o dia, a
intercep tação de grande parte· da radiação solar direta inciden
te sobre a área, impediu um maior aquecimento do solo, irnpedin
su
do em consequência, um aquecimento maior das camadas mais
perficiais, principalmente. Dessa forma, a amplitude de
ção de temperatura entre a superfície (Spf) e 20,0 cm
varia
de
pro
fundidade, foi menor nos tratamentos com cobertura vegetal (E'Im
e ETr), principalmente nos hor&rios em que o solo esteve
mais
aquecido, o que aconteceu entre 13:00 e 15:00 horas.
Analisando-se
conjuntamente.o comportamento tér
mico dos solos, para cada profundidade ,
observa-se
que
na
-79-
TABELA 04 - Temperatura media do so lo , em ºe, em cada trata mento,
ã superfície (Spf), 2,5, 5,0, 10,0 e 20,0 cm de
fundidade .
p r�
Per!odo : 05 a 09 de agosto de· 1985.
Trata
�ento
ETr-0, 6
ETr-0,3
Profundidade
( cm)
07:00
10:00
Spf
2,5
11,7
12,1
21,1
18,4
10,0
15,0
15,2
5,0
15:00
18:00
30,1
27,6
28,8
26,8
18,2
19,1
19,4
21,0
20,3
2.4,9
16,3
·23,7
17,O
1 7,2
16,1
Spf
12,4
21,7
25,1
5,0
12,6
17,5
22,6
16,5
16,8
2,5
12,1
24,6
17,7
20, 1
18,7
18,l
24,5
23,6
16,1
19,5
20,4
20,2
19,3
22,5
19,1
20,1
10,0
14,4
Spf
12,7
20,1
24,3
23,5
17,6
5,0
12,9
16,2
20,6
20,9
19,2
2,5
10,0
12,3
17,7
14,4
15,3
Spf
11,6
23,3
5,0
12,2
18,2
20,0
1 7,O
20,0
Es
13:00
20,0
20,0
ETm
13,O
Horários
2,5
10,0
16,3
11,3
1 4,4
16,3
21,3
15,5
16,3
17,5
22,3
18,O
16,7
17",0
22,2
19,1
18, 8
18,5
19,2
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Perío do: 05 a 09 de ago sto de 1985.
2 0,0 cm de profundidade.
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19
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24
28
32
Período: 05 a
10, 0 e 2 0,0 c m ae profundidade.
09
de agosto de 1 985.
FIGURA 19b - Temperatura mêdia do solo, em ºe, em cada t rata mento, ã superfície, 2,5, 5, 0 ,
s
p.
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28
32
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superfíc ie· (Spf ), as 7:00 horas, o tratamento ETm é o que apre
senta a maior temperatura, seguido :pelo ETr - O,3, depois o ETr - O,6 e fi
nalmente o Es, ocorrendo :r;or volta das 8:00 hs urna inversão entre o E'Im e
me
o Es, passando este Últi.Iro a apresentar a maior, terrperatura e o E'Im a
nor. Po de-se concluir dai que no tratamento E'Im, em função do
balanço
de energia (radiação incidente rrenor), ho�e rrenor arnazenarrento de calor
no solo e também ocorreu menor perda de calor do solo para o. ar nesse tr a
tamento do que no Es e no ETr. A cobertura vegetal pro:r;orcionou na super
fíc i e, um comportamento proporcional aos tratarrentos de níveis de
ag ua
no solo, uma vez que a sequência decrescente de temperatura êl.o · solo às
7: 00 hs é exatanente a sequência descrescen te de nível de umidade para os
tratamentos com cultura, isto é, E'Im, ETr -0,3 e ETr -0,6, sugerindo um
a
efei to pro:r;orcional da quantidade de água na camada superficial com o
quecimento o u resfri amento d o solo.
pode
Após as 10:00 h oras e até as 15:00 horas,
-se observa� que a sequênc i a dec rescente que se estabeleceu foi
ETm
.Es, ETr -·0,6, ETr -0,3 e E'Iln. Urna vez que o tratamento Es é ig ual ao
c om relação à umidade do solo,
a posi ção oposta entre esses
mentos, mostra o efei to d a c obertura v egetal sobre o
trata
balanço
de energia no solo, funci onando c omo atenuad or para as grandes
vari ações de temperatura na superf í cie. Esse ·c omportamento
mantém para as demais profundi dades d o so lo, chegando
renças de 6, 3
0 ,5
ºe
ºe
entre Es e ETm, 5,5
°c
a
se
dife
entre Es e ETr - 0,3
e
entre Es e ETr - 0,6, na supe:i:-fíc ie, as 13:00 horas.
A 20,0 cm de profundi dade, onde
a
estabi li dade
o
té rmica é maior, as diferenças foram menores e da ordem de 0,8 C
entre Es e ETm; nao houve diferença entre Es e ETr - 0,3 e
foi
-83-
de 0,5
o
e· entre Es e ETr - 0,6, no mesmo horário.
O resfriamento que ocorreu na camada de O a 10,0
cm <le profundidade, das 15:00 para as 18:00 horas, foi acentua
damente maior no tratamento Es seguido em ordem pelo ETr - 0,6,
ETr -
0,3 e ETm.
Analisando-se, de uma forma global,
o
comport�
mento dos quatro tra�tos can relação à temperatura do solo e
relacio
nando este parâmetro com a variação do IAF e dos níveis de água no solo ,
pode-se observar
que
que
do
a cobertura vegetal foi um fator mais importante
a umidade no balanço térmico
ao
solo, nesse período de 05 a 09 de agos
to, quando as plantas se encontravam em -pleno desenvolvimento vegetativo.
O comportamento sempre oposto entre Es e ETm,
a
testa a importância da co bertura vegetal no balanç o térmico, o
que consequentemente deverá influir tam bém no balanço hidr íco,
uma vez que temperaturas maiores no s olo, principalmente na supeE_
fície, concorrem para que haja maior perda de água do solo
p�
ra a atmosfera, por evaporação, uma vez que há maior disponi bi
lidade de energia (ealor latente) durante o dia, para que esse
processo se realize·com maior intensidade .
. A influência da co bertura vegetal tam bém se
rificou na camada de 2,5 a 10,0 cm, pois o Es continuou
ve
apre
sentando maior variação da temperatura ao l ong o do dia, sempre
redução
com valores maiores após as 10:00 horas. Houve uma
gradual nas
diferenças entre os tratamentos com
o
da profundidade, assim cóm o um afastamento da curva
- 0,6 do Es, na mesma proporção que ocorria
uma
aumento
do
ETr
aproximação
-84das curvas entre os tratamentos com cultura. Esta
aproximação
foi devida principa_lrnente, a uma redução mais acentuada da tem
peratura no ETr - 0,6, do que nos dois outros tratamentos.
Ao que p:rrece, como a umidade do solo, com a prof un
didade, tende a se igualar entre os tratamentos, as curvas
de
temperatura também tendem a se igualar nos tratamentos com cul
tura, uma vez que o efeito da cobertura vegetal se faz
sentir
mais fortemente nas camadas mais superficiais do solo,
confor
me se verifica da análise conjunta dos gráficos da Figura 19.
4.1 .3. Período de 02 a 06 de setembro de 1985
Este período caracterizou uma fase já de adianta
da senescência de grande parte dos 'órgãos foliares, que
caJ_am
ao solo por ação do vento, principalmente.
O comportamento geral dos tratamentos (Tabela 05
e Figuras 20a e 20b é semelhante ao do período de 05 a 09 de
somente que existe maior aproximação das curvas dos
agosto,
tratamen
tos com cobertura vegetal (ETm e ETr) com a do solo sem
cultu
ra (Es), mostrando que a cobertura vegetal já havia decrescido
sensivelmente. Entre o ETm e os ETr, observou-se
influência
mais efetiva da cobertura do ETm sobre a temperatura do
solo
em todas as profundidades, demonstrando que o tratamento
ETm
apresentava-se vegetativamente superior aos dois outros
trata
mentos (r:Tr).
Nesse período as amplitudes de variação de tempe
ratura do solo foram rrenores, devido a temperatura das 7: 00
horas
-85-
TABELA 05 - Temperatura media do solo , em
ºe,
em
cada tratamento,
à superfície (Spf), 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de
fundidade.
p r�
Período: 02 a 06 de setembro de 1985.
Trata
mento
· ETr-0, 6
Profundidade
( cm)
O 7:00
10:00
Spf
16,2
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5,0
16,9
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2,5
20,8
5,0
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19,7
ET m
10,0
26,4
20,4
23,1
23,7
22,5
19,1
19,9
19,1
19,5
25,1
21;7
21,6
22,7
20,0
21,2
25,8
25,5
20,2
23,5
24,0
22,0
19,4
24,9
24,8
21,6
22,5
20,2
20,7
21,1
22,4
21,1
Spf
16,4
19,9
23,6
23,4
19,1
5,0
16,7
18,1
20,9
21,3
19,9
20,0
18,6
18,4
18,7
19,1
19,5
16,3
21,5
27,0
26,3
19,5
16,2
19,1
24,4
24,8
2,5
10,0
Spf
Es
18,2
26,2
20,8
16,8
16,7
18:00
18,3
Spf
2,5
15:00
25,0
17,8
19,4
13:00
19,7
10,0
-20,0
ETr-0,3
16,4
Horários
16,3
17,5
2,5
15,7
10,O
17,3
5,0
20,0
18,9
18,8
17,8
20,6
18,2
18,7
22,1
19,5
26,4
21,3
19,4
22,1
20,1
19,6
20,1
25,8
20,2
22,6
22,0
20,1
21,3
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10,0 e 20,0 cm de pr ofundidade.
Perío do: 02 a 06 de setembro de 1 985.
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(b) 2,5 cm
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( a) S u per fíc i e.
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ETr-0,6
FIGURA 20a- T emperat ura media do s olo,
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Período; 02 a 06 de se_!:emb:ro de 1 985.
10,0 e 20,0 cm de profundidade.
10
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em cada trata mento, à superfíci·e, 2,5; 5,0;
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FIGURA 20b - T emper atura médi a do solo, em·
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28
32
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1
-88ser maior que as do período de 05 a 09 de agosto, assim
como
as temperaturas das 13:00 e das 15:00 horas foram inferiores as
do periodo analisado anteriormehte.
4.2. Potencial matricial da água do solo
Os valores diários do potencial matricial da água
do solo às profundidades de 10, 20 e 30 cm, nos evapotranspirô
metros
e na área cultivada fora
dos evapotranspirômetros (bor
dadura), podem ser vistos nas Tabelas 06 a 15, assim como,
a
representação gráfica da variação desse potencial a 10 cm
de
profundidade, pode ser observada na Figura 21.
Houve uma uniformidade no potencial da água
solo das caixas dos evapotranspirômetros de todos os
do
tratamen
tos, até os 21 dias após a emergência das plântulas (19/07)
quando então os tratamentos foram realmente instalados.
Nesse periodo, assim como durante todo o ensaio,
o comportamento do solo dos evapotranspirômetros relativos aos
tratamentos ETr, foi diferente do solo·da bordadura quanto
velocidade com que ocorreram as variações de potencial da água,
principalmente por serem os evapotranspirômetros
um sistema
fe
chado, onde todo o volume de solo contido dentro das caixas foi,
de inicio, sujeito a uma completa uniformização da umidade
e
onde praticamente só existiu fluxo de água no sentido vertical
ascendente, nio sofrendo os processos normais de infiltração e
redistribuição espacial e temporal da água que ocorreram,
vavelmente, na bordadura.
pro
-89O decréscimo diário de umidade do solo nos ETr ,
após o início dos tratamentos, ocorreu de forma lenta até
que
o potencial atingisse valores entre - 0,15 e - O, 20 atm, quando
então as variações foram mais acentuadas. Na bordadura, em
nhum momento o potencial a 10 cm de profundidade atingiu
ne
valo
res tão altos como os dos evapotranspirômetros, sendo que o va
lor mais alto atingido foi - 0,10 atm. Quando se encontrava
a
potenciais elevados, estes estiveram sempre na faixa de - 0,10
a - 0,20 atm. Posteriormente, ocorria rápido decréscimo
atin
gindo, em um intervalo de 4 a 6 dias, os valores extremos
de
- 0,60 atm.
Nos evapotranspirômetros mantidos com lençol freá
tico constante (ETm e Es), não houve ao longo do ensaio, varia
çao sensível dos potenciais a 10, 20 e 30 cm, indicando que ha
�
via um suprimento constante de agua as camadas superficiais.Os
..
valores de potencial estiveram sempre muito elevados, com
lores de - 0,04,
- 0,03 e - 0,02 atm de tensão, após o início
dos tratamentos. Esses valores e a constância com que eles
conteceram
va
foram verificados tanto sob condição de taxas
..
nores de perda de agua para a atmosfera, o que ocorreu com
a
me
o
Es, como para taxas maiores, no ETm, mostrando a eficiência do
sistema empregado em manter o solo em condições de não restrin
gir o desenvolvimento normal da planta, assim como, de
manter
condições para que a demanda máxima de água se estabelecesse ,
somente em função das características pr6prias do vegetal e da
sua relação com os fatores climáticos que determinaram a deman
-90da atmosférica em um dado período de tempo.
A Tabela 06 e a Figura 21 mostram com evidência,
que houve uma defasagem entre o momento em que os evapotranspi
rômetros do mesmo tratamento atingiram os valores caracteristi
cos de tensão. Para o ETr - 0,3 esta defasagem aconteceu
somen
te na segunda vez em que a tensão chegou a valores em torno de
- 0,3 atm, com uma defasagem de 5 dias entre E2 (evapotranspi
rômetro n9 2) e o E (evapotranspirômetro n9 6) enquanto que
6
no ETr - 0,6 a defasagem já foi de 3 dias na primeira vez e de
..
8 dias na segunda, entre o E1 e o E5 (evapotranspirometros nos
1 e 5).
Tal fato demonstra a dificuldade de se conseguir
condições homogêneas de desenvolvimento da cultura sob uma mes
ma condição de manejo, mesmo com todos os cuidados que se
sa tomar e numa área tão pequena quanto a área dos
pirômetros
2
4 m } •
pos
evapotran�
Várias hipóteses podem ser levantadas que
pode
riam justificar tal comportamento, como por exemplo um arronja
mento interno gradual do solo, não detectável visualmente,
de
forma diferencial em cada caixa, principalmente nas camadas su
perficiais (Spf a 10 cm de profundidade), que estiveram
sujei
tas a um processo mais intenso de umedecimento e secamente.
Nos evapotranspirômetros dos tratarrentos, ETr,
nos
primeiros 4 a 5 dias após o fornecimento e drenagem da água, a
superfície do solo se mantinha umedecida mesmo durante o di'a ;
gradativamente, porém, este umedecimento foi se verificando so
-91TABELA 06
Valores diirios do Potencial Matricial da Ãgua do So
mercu
lo, medidos com tensiômetros de manômetro de
tratamen
rio, a 10 centímetros de profundidade, nos
tos ETr-0,6 e ETr-0,3 e na bordadura (Bor.).
Potencial Matricial da Água do Solo n 10
Locai dos Tensiômetros
Dia
El
01/7
0,07
02
03
0,07
0,07
0,04
0,07
04
05
06
0,08
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
0,08
0;01
0,06
E
0,06
0,05
0,05
0,08
0,06
0,06
0,06
0,07
0,08
0,08
0,06
0,06
0,06
0,06
0,07
0,06
0,08
0,08
0,06
0,06
0,05
0,05
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,20
0,18
0,19
19
º·
0,12
º· 15
O,11
0,15
0,12
0,16
0,22
0,06
0,06
0,31
0,43
0,04
0,04
o,u
o,os
0,05
0,06
0,05
0,05
0,05
0,04
0,05
0,05
º· 15
·0,.21
0,03
0,03
0,06
0,16
0,20
0,05
0,06
0,08
0,0 7
0,04
0,05
0,05
0,06
0,06
0,07
0,08
0,09
0,06
0,05
0,05
0,05
0,06
0,05
0,06
0,07
0,04
---
0,05
0, 06
0,06
0,08
0,08
0,04
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0,06
0 ,06
0,05
29
0,25
0,05
0,06
0,08
0,05
28
0,06
0,07 .·
0,06
0,08
0,08
27
0,08
0,05
0,08
0,08
26
0,06
0,06
0,07
25
Bor.
0,06
0,08
23
24
E6
0,05
0,06
0,06
21
22
. E2
0,07
0,07
19
20
E5
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,04
0,04
0,06
0,06
0,06
0,06
0,26
0,61
o, 19
31
01/8
E2
E6
0,06
0,06
0,06
0 ,06
0,07
0,07
05
06
0,08
0,09
08
º· 10
07
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
0,31
0,42
0,52
0,12
25
0,17
0,26
E5
0 ,07
21
0,60
El
02
03
04
22
23
24
26
27
de profundidade (-atm)
Local dos Tensiômetros
Dia
30/7
centímetros
0,08
0,08
0,09
0,10
0,10
0,14
0,14
0,06
0,07
0,07
0,08
0,08
0,08
0,09
0,09
0,10
0,12
0,15.
0,20
0,07
0,07
0,07
0,08
0,08
0,08
Bor.
0,06
0,07
0,07
0,08
-0,08
0,35
0,06
0 ,03
0,06
0,06
Q,.§§.
0,05
0,05
0,07
0,05
0,06
0,06
0,06
0,07
0,04
0,05
0,05
0,06
0,06
0,06
0,05
0 ,06
0,06
0,07
0,07
0,07
0,04
0,06
0,07
0,08
0,09
0,09
0,10
0,11'
0,13
0,17
E e E
1
S
evapotranspirômetro
0,61
31
01/9
02
0,11
0,12
0,11
0,05
0,04
0,21
º·
o, 19
º· 20
0,11
04
0 ,18
0,32
º· 10
0,58
0,29
0,05
0,33
0,43
0,33
0,19
0,05
Q,J&
0,11
0,20
�
0,19
0,21
0,17
C,37
0,05
0,24
0,08
0,59
0,12
0,14
. 0 ,21
0,26
0,33
0,45
0,17
28/8 0,07
0 ,43
0,12
0,15
0,06
0,04
0,05
0,06
0,06
0,11
0,36
0,14
0,25
0,44
0,59
0,15
0,30
0,06
0,51
0,07
0,18
0,07
0,07
0,07
0,08
0,08
0,09
0,10
=
0,62
29
30
0,07
0,07
03
0,08
0,03
05
0,08
0,08
09
0,09
0,10
07
08
10
11
12
13
0,10
0,11
o,11
18
19
0,31
17
23
momento de adição de agua nos ETr-0,6
0,10
0,15
0,18
0,21
0,20
0,30
0,35
ETr-0,6
0,09
14
15
16
20
0,12
0,08
0,08
0,07
06
0,26
0,11
momento de adição de agua nos ETr-0,3
...
Bor.
E
0,11
0,12
E.
E2
0,09
0,10
Local dos Tensiômetros
E5
0,09
0,09
0,09
Dia
21
22
0,26
0,09
0,10
0,13
0,15
0,21
�
0,03
0,05
0,05
0,16
0,05
0,21
0,06
o, 18
0,28
0,37
0,06
0,07
0,07
0,12
0,14
0,17
0,20
0,24
0,36
0,04
0,03
0,05
0,05_
0,05
0,43
0,48
0,52
0,07
0,07
8,07
0,04
0,03
0,09
0,09
0,06
0,10
0,06
Q,22
0,04
0,05
0,39
0,0 5
0,05
0,07
0,09
0,05
0,06
0,01
0,06
.QJiQ
0,05
0,11
0,12
0,07
0,04
0,06
0,16
0,04
E
2
0,05
0,05
e E
6
0,14
=
0,30
0,39
0,16
0,22
0,38
0,45
0,13
0,06, .q, 15
0,07
0,54
0,21_
0,27
0,05
0,10
O,ll
0,39
0,09
15
0,22
0,26
0,34
0,11
0,07
0,07
0,08
0,08
ETr-0,3
-92-
º ·º
Í3
o/
3
7
12
17 22
27
32 37
42
47
52
57
62
67
72
77
82
87
0,1'
0,1
0,2
0,2
0,3
0,4
0,3
ETr-0,3
-- E
2
0,4
0,5
'-;;! 0,5
•ri
u
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� 0,6
,&.J
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•ri
u
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O, 7
o ,o
o 0,1
P-1
0,6
3
7
12
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.:-..:·...... ..
O' j
ETr-0, 6
......
º ·º
0,4
22 27
17
.....
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.
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0,5
.. ..
.. .,
.....
.
0,6
...... Bordadura ·
0,7
1
3
1
7
1
12
1
17
l1
22
32
37
42
47 52
.··. ...
.:·.
.:. ... .
: .
.: ..
. . .... :....
....
1
1
32
1
37
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l
i
52
87
0,7
o,o
O ,1
0,2
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.::
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'•
'•
47
82
0,3
..
1
77
72
,,
:--:
42
67
62
... .·.
... .
•
27
57
1
57
Dias Apôs a Emergência
1
62
0, 4
......
.. ..
..
0,5
0,6
•'
1
67
1
72
1
77
1
82
FIGURA 21 - Variação diária do potencial matricial da
1 0,7
87
-
agua
do solo (Wm), em atm, a 10 cm de profundidade p�
ra os tratamentos ETr-0,3 e ETr-0,6 e para a boE
dadura. A seta (+) indica o dia em que se inicia
-ram os tratamentos.
-93TABELA 07
Valores diários do potencial matricial da
-
agua do solo em atmosfera s, medidos
com
ten si ômetros de coluna de mercúrio as pr�
fundidades de 20 e 30 centímetros, no eva
potranspirômetro n9 1
E = ETr-0,6).
( l
Potencial Matricial da Ãgua do Solo (-atm)
Data
01/7
02
03
04
05
06
07
08
09
.10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Profundidade (cm)
20
30
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,05
0,06
0,06
0.06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,07
0,07
0,04
0,03
0,03
0,04
0,04
0,03
0,04
0,05
0,05
0,05
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,05
0,05
0,05
0,06
0,02
0,02
0,02
0,03
0,02
0,02
0,03
0,04
0,04
0,04
Data
30/7
31
01/8
02
03
04
os
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
Profundidade (cm)
20
30
0,05
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,07
0,07
0,07
0,08
0,08
0,09
0,09
0,10
0,10
0,12
0,14
0,17
0,22
0,03
0,03
0,04
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
o,os
0,06
0,06
0,06
0,07
0,07
0,07
0,08
0,08
0,09
0,09
0,10
0,.12
0,14
0,02
0,02
0,03
0,03
0,03
0,04
0,04
0,04
0,04
..Data
28/8
29
30
31
01/9
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Profundidáde (cm)
20
30
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,07
0,07
0,07
0,07
0,08
0,08
0,08
0,09
0,09
0,10
0,10
0,10
0,10
0,11
0,12
0,12
0,13
0,14
0,03
0,03
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
U,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,07
e,08
0,08
0,08
0,08
0,08
C,09
o' li)
0,10
:>,10
0,10
0,02
0,02
-94-::TABELA 08
-
Valo res diários do po tencial ma tricial da
...
ag.ua do solo em a tmosferas, medidos
com
tensiômetros de coluna de mercúrio as p r�
fundidades de 20 e 30 centímetros, no eva
n9 5 (E 5 = ETr-0,6).
potranspirômetro
Potencial Matricial da Água do Solo (-atm)
Data
01/7
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Profundidade (cm)
20
30
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,03
0,03
0,02
0,03
0,04
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,02
0,01
0,01
0,03
0,03
0,03
0,03
0,04
0,04
0,03
Data
30/7
31
01/8
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
Profundidade (cm)
30
20
0,05
0,06
0,05
0,06
0,06
0,06
0,06
0,07
0,07
0,08
o,·09
0,10
0,10
0,11
0,13
0,16
0,21
0,04
0,02
0,04
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
0,06.
0,06
'
0,04
0,05
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
0,0'7
0,07
0,08
0,09
0,09
0,11
0,12
0,14
0,03
0,01
0,03
0,03
0,03
0,04
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
Data
28/8
29
30
31
01/9
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Profundidade (cm)
20
30
0,07
0,07
0,08
0,09
0,09
0,08
o,10
· 0,10
0,11
0,12
0,13
0,13
0,13
o, 16
o,17
o.,19
0,20
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,05
0,06
0,06
0,06
0,07
0,07
0,07
0,08
0,09
0,09
0,12
0,10
0,11
0,11
0,12
0,13
0,14
0,15
0,02
0,02
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,04
-95TABELA 09
-
Valores diârios do po tencial ma t rici
-
al da agua do solo em a t mosferas, me
<lidos com tensiôme tros de coluna
- .
de
-
mercurio as p rofundidades de 20 e 30
n9
cen tímetros, n o evapotrans pirometro
2 (E
= ETr-0,3).
2
Potencial Matricial da Água do Solo (-atm)
Data
01/7
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Profundidade (cm)
20
30
0,06
0,06
0,06
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
0,06
0,06
0,05
0,05
0,06
0,06
0,06
0,06
0,07
0,06
0,06
0,06
0,06
0,04
0,02
0,03
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,05
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,04
0,04
0,.05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,05
0,05
0,05
0,05
0,03
0,02
0,02
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,04
Data
30/7
31
OJ/8
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
2ú
21
22
23
24
25
26
27
Profundidade (cm)
20
30
0,05
0,05
0,05
0,04
0,04
0,04
0,05
0,05
0,06
0,04
0,04
0,05
0,07
0,07
0,08
0,09
0,10
0,03
0,03
0,04
o,�6
0,07
0,08
C,08
0,02
v,G2
0,06
0,06
0,07
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
0,06
0,07
0,07
0,08
0,05
0,05
0,05
0,06
0,03
0,03
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,05
ú,05
0,05
0,05
0,06
0,06
Data
28/8
29
30
31
01/9
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Profundidade (cm)
20
30
0,09
0,06
0,03
0,02
0,02
0,02
0,10
0,12
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,06
0,07
0,07
0,08
0,10
0,01
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,04
0,04
O,ú4
0,04
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
-96TABELA 10
-
Valores diarios do potencial m atrici
-
al da agua do solo em atmosferas, me
didos com tensiômetros de coluna
-
de
mercúrio as profundidades de 20 e 30
centímetros, no ,evapotranspirômetro n9
6
E = ETr-0,3).
( 6
· Potencial Matricial da Ãgua no Solo (-atm)
Data
01/7
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
ló
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Profund"idade (cm)
20
30
0,05
0,05
0,05
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
0,04
0,04
C,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,03
0,03
0,03
0,04
0,05
0,04
0,04
0,04
0,06
0,05
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,02
0,02
0,02
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,04
0,04
Data
Profundidade (cm)
20
30
30/7
31
01/8
02
03
04
05
06
07
08
09
10
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
0,06
0,06
0,07
0,07
0,08
0,09
0,10
0,04
0,04
12
13
14
15
16
17
18
19
2G
21
22
23
24
25
26
27
0,12
0,03
0,03
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
0,06
0,06
0,07
0,07
0,07
11
o, 11
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
0,07
0,07
.0,08
0,08
0,03
0,02
0,03
0,03
0,03
0,04
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
. 0,05
0,05
0,05
0,06
Data
28/8
29
30
31
01/9
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
.19
20
21
22
23
Profundidade (cm)
20
30
0,08
0,10
0,06
0,07
0,10
0,10
0,11
11
0,12
0,13.
0,03
0,03
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
0,06
0,06
0,07
0,07
º·
0,08
0,08
0,09
0,09
0,10
0,10
0,02
0,01
0,03
0,03
ú,03
0,03
0,03
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,05
0,05
0;05
0,05
0,06
0,06
-97TABELA 11 - Valores diirios do potencial matricial da
água do solo em atmosfe ras, medidos
com
tensiômetros de colun a de mercúrio as pr�
fun didades de 20 e 30 centímetros,
na area
com cultura fora dos evapotranspirômetros
(Bor. = borda dura).
Potencial Matricial da Ãgua do Solo (-atm)
Data
01/7
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
Profundidade (cm)
20
30
0,19
0,16
0,17
0,15
O,i.6
0,16
0,16
0,15
0,17
0,17
0,17
17
12
0,13
0,11
0,13
0,12
0,14
0,16
º·
º·
0,18
0,20
0,21
0,24
0,30
0,10
0,12
0,22
0,28
0,33
0,37
0,15
0,16
0,16
0,15
0,13
14
12
0,13
0,12
0,13
0,15
º·
º·
0,15
0,16
0,17
0,13
0,18
0,10
0,11
0,19
0,22
0,23
0,25
Data
27/7
28
29
30
3I
01/8
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
2I
Profundidade (cm)
20
30
0,11
0,15
0,20
0,30
0,11
0,13
0,15
15
0,35
0,11
0,16
0,24
0,50
0,10
0,.08
0,12
0,19
0,11
0,18
OJ 34
0,48
0,15
0,25
0,40
0,47
0,15
0,27
0,39
. 0,45
0,18
· º·
o,_19
0,10
13.
0,16
0,21
0,10
0,08
0,11
0,15
0,09
u,15
º·
0,23
0,29
0,16
0,21
0,27
0,32
0,13
0,15
0,22
0,27
0,18
Data
22/8
23
24
25
26
27,
28
29
30
31
01/9
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
Profundidade (cm)
20
30
0,29
0,08
0,11
0,17
0,27
0,32
0,24
0,07
0,11
0,15
0,20
0,25
0,33
0,39
0,09
o,15
0,19
0,20
0,21
0,27
0,30
0,44
0,55
0,10
0,15
0,19
0,21
0,25
0,31
0,40
0,51
0,16
0,29
0,49
0,60
0,13
0,19
0,26
0,31
0,49
0,11
0,39
0,16
0,22
0,38
0,45
0,13
0,15
0,22
0,26
0,34
0,11
-98TABELA 12
-
Valo res diários do p o t encial matricial
da
-
agua do solo em atmosferas, medidos com ten
...
si ômetros de coluna de mercúrio as
pro fun
didades de 10, 20 e 30 centímetros, no- eva
potranspirômetro
n9 3 (E = ETm).
3
Potencial Matricial da Ãgua do Solo (-atm)
Data
01/7
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
·12
13
14
15
16
17
f8
19
20
21
22
23
24
25
26
27
. 28
29
Profundidade· (cm)
10
20
30
0,07
0,06
0,06
0,05
0,06
0,06
0,07
0,06
0,06
0,06
0,06
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,0ó
0,06
0,06
')7
0,06
0,06
0,07
0,05
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
º·
Data
30/7
31
01/8
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
Profundidade (cm)
10
20
30
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,03
0�03
0,03
0;03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
_
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03.
0,03
0,03
0,03
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0.02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
o,o..
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
O,Oh
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,0t1
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
Data
28/8
29
30
31
01/9
02
03
,04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Profundidade (cm)
10
20
30
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0;04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0;02,
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
-99Valores diários do potencial matricial
TABELA 13
...
da
agua do solo em atmos feras, medidos com ten
-
siômetros de coluna de mercúrio as profundi:_
dades de 10, 20 e 30 centímetros, nó
transpirômetro n9 8
eva p�
E = ETm).
( 8
Potencial Matricial da Água do Solo E-atm)
Data
01/7
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
2.0
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Profundidade (cm)
10·
20
0,07 0,06
0,06 0,05
0,07 0,05
0,06 . 0,05
0,07 0,05
0,07 0,06
0,07 0,06
0,06 0,06
0,06 0,05
0,06 0,05
0,07 0,06
0,07 0,06
0,06 0,06
0,07 0,06
0,07 0,06
0,07 0,06
0,07 0,06
0,08 0,06
0,08 0,07
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
30
0,05
0,04
0,04
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,04
0,04
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
Data
30/7
31
01/8
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
Profundidade (cm)
10
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
O,Ol.
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
o·,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
20
30
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0�03 '0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 O,IJ2
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
Data
28/8
29
30
31
01/9
20
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Profundidade (cm)
10
20
30
0,04
0,03
0,02
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
O,Oli
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0�03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
-100TABELA 14
-
da
Valores diários do potencial mat ricial
...
agua do solo em at mos fer as, medidos com
-
.....
s1.ometr os de coluna de mercúrio as
dades de 10, 20 e 30 centímetros,
transpirÔmetro n9 4 (E4
=
ten
p rofundi
IlQ
evap�
Es) •
;
Potencial Matricial da Água do Solo (-atm)
Data
01/7
02
03
04
05
06
07
08
·09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Profundidade (cm)
10
0,06
0,06
0,06
0,05
0,06
0,06
0,06
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
0;05
0,06
0,06
0,05
0,06
0,06
0,07
0,05
0,05
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
20
30
0,05 0,04
0,05 0,04
0,05 0,04
0,0.4 0,04
0,05 0,04
0,05 0,04
0,05 0,04
0,05 0,04
0,04 0,04
0,04 0,04
0,05 0,04
0-,05 0,04
0,05 0,04
0,05 0,04
0,06 0,04
0,05 0,04
0,05 0,04
0,05 0,04
0,05 0,04
0,04 0,03
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
0,03 0,02
Data
30/7
31
01/8
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
l>rofundidade (cm)
10
20
0,04 0,03
0,04 0;03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 . 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
o,o.:i 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
0,04 0,03
30
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
·0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
Data
28/8
29
30
31
01/9
02
03
. 04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Profundidade (cm)
10
20
30
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,<;>4
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,03
0,02
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03·
0,03
0,03
0,03
0,.03
0,03
0,03
0,03
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0;02
0;02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
-101TABELA 15
-
Valores diários do potencial matricial
--
da
agua do solo em at mos feras, medidos com ten
-
siômetros de coluna de mercúrio as p rofundi
dades de 10, 20 e 30 centímetros,
UQ,
evap�
transpirqmetro n9 7 (E = Es) .
7
Potencial Matricial da Água do Solo (-atm)
Data
Profundidade ·(cm)
10
20
30
01/07
02
03
04
0,08
0,07
0,06
0,06
0,06
0,06
08
0,07
0,06
0,07
0,08
o,oe
0,07
0,08
o, )8
05
06
07
09
10
11
1213
14
15.
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
0,06
0,07
0,06
0,07
0,08
0",08
. 0,07
O,J8
0,09
0,09
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,06
0,07
0,07
0,07
0,06
0,06
0,06
0,07
0,06
0,07
0,07
0,06
0,07
0,07
0,08
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,06
0,05
0,05
Q,05
0,05
0,05
0,05
0,06
0,05
0,06
0,06
0,06
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
Data
30/7
31
01/8
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
Frofundidade (cm)
10
20
30
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
O,Ol1
0,03
0,02
0,04
0 ,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
º· º'•
0,04
0,04
0,04
0,03
0,03
0,03
o.o3
0,03
0,03
0,03
0,03.
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02·
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
Data
28/8
29
30
31
01/9
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Profundidade (cm)
10
20
30
0,04
0,03
0,02
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
-102mente pela manhã, enquanto que no decorrer do dia, com o aumen
to
da
radiação rolar e do vento e com a diminuição da umidade relativa
do ar, ocorria um secamento d essa superfície demonstrando
se estabelecia uma defasagem entre a demanda atmosférica
• í_,.__
velocidade com que a água evaporá: da superfície do
reposta
fundas
solo
por ascensão capilar da umidade das camadas mais
do
solo. Tal defasagem foi se acentuando de tal
que
e
a
era
pro
for
ma, que depois de 10 dias não mais se verificava visualmente o
o umedecirrento da superfície do rolo,
em
hora nenhurra do dia ou da noite.
Por essas observaçõ_es, verificou-se que as varia
çoes hídricas ocorridas na camada mais superficial (Spf a
10
cm de profundidade) foram importantes no comportamento geraJ.: do
sistema e que equipamentos mais sensíveis com sensores de
me
nor tamanho qUe as cápsulas dos tensiômetros seriam necessários
para que pudessem ser detectadas variações em camadas menores,
como entre a Spf e 5,0 cm e entre 5,0 e 10,0 cm de
profundióa
de.
4.3. Índice de área foliar (IAF)
Os efeitos dos tratamentos sobre o desenvolvimen
to da cultura foi altamente significativo conforme pode ser· ob
servado ao se analisar a Tabela 16 e a Figura 22. Dessa
análi
se, nota-se que por ocasião do início dos tratamentos (19/7) ,
aos 21 dias após a emergência, as plantas dos três trata�entos
se apresentaram com um desenvolvimento semelhante
da
superfí
cie foliar, correspondente em média a 25% da área
da
superfí
-103TABELA 16 - Va lore s médios do Í nd i c e d e Áre a F o l i ar (IAF) do fei
joe iro, para c ad a trat a mento,
dos 11 aos 7 7
dias
apÕs a e me rgên cia .
Datas das .amostragens
Dias apôs a emergência
Índice de Áre a Foliar
ETm
ETr-0,3
09/7 - 11
0,11 ª*
o, 11
16/7 - 18
0,19
0,20
� 23/7 - 25
0,37
0,39
12/7 -- 14
19/7 - 21
26/7 - 28
30/7 - 32
o, 13
0,25 a
0,47
0,57
0,14
a
09/8 - 42
1,70
1,51
2,14 a
1,25
1,66 a
(Tukey-5%)
o, 13
0,17
0,43
0,62
D.M.S.
0,11 a
0,52
0,87 -
13/8 - 46
16/8 - 49
/
_O,23 a
0,82
1,36
ETr-0,6
0,27 a
02/8 - 35
06/8 ·- 39
(I.A.F .)
0,33
0,012
0,075
0,48
0,69
1,08
1,30
1,44 a
0,922
1,73 a
1,46 a
1,008
2,14 a
1,08 b
0,94 b
1,051
06/9 - 70
1,13
0,L4
13/9 - 77
0,28 a
23/8 - 56
30/8 - .63
03/9·- 67
10/9 - 74
Va lore s
Máximos
2,36 a
2,63 a
1,55 a
0,43
2,65 a
1,49 ab
1,35 b
0,324
0,32 b -
0,46 b
0,10
0,05
0,04 b
0,161
1, 75 ab
1,48 b
1,123
0,03 b
0,36
·*Medias se guidas de letras iguais não diferem significativamente
si.
1,160
entre
-104-
2,8
2,6
2,4
-
2,2
� ETm
Q----0 ETr- 0,3
� ETr-0,6
� 2,0
tl1
1,8
r:c..
1,6
1-l
•r-1
tl1
Q)
'O
Q)
•r-1
'O
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
11 14 18 21
25 28 32 35 39 42 46 49
56
Dias apôs a emergência
63 67 70
74 77
FIGURA 2 2 - Variação do Índice de área foliar (IAF), com o de
senvolvimento da cultura, para os tratamentos ETm,
ETr- 0 ,3 e ETr- 0 , 6. A seta (t) indica o início dos
tratamentos.
;.;.1052
cie de solo disponível a c�da planta que foi de 800 cm • A aná
lise estatística dos valores de IAF mostraram que
as
diferen
Esta resposta quanto à homogeneidade da
cobertu
ças nao foram significativas.
ra vegetal nesse período, está relacionada às condições também
homogêneas de umidade e temperatura do solo, conforme pode ser
visto, através dos dádos de IAF, neste período, de temperatura
do solo no período de 08 a 12 de julho (Tabela 02) e de
poten
cial matricial para o mesmo período (Tabelas 06 a 13 e
Figura
21).
No período de 05 a 09 de agosto,
imediatamente
anterior à primeira irrigação dos ETr - 0,3, o que se deu
em
1 2 de agosto ( 2 4 dias após o início dos tratamentos) , já se ob
serva um maior desenvolvimento em área foliar das -plantas ETm,
cujo valor total em 09 de agosto, foi i,70
contra 1,51 e 1,30
dos ETr - 0,-3 e - 0,6, respectivamente, embora, conforme
pode
ser inferido da análise da Tabela 16, os valores de IAF
entre
esses· tratamentos não fossem significativamente diferentes.
Analisando-se conjuntamente com
a
.temperatura
do solo (Tabela 04 e Figura 19) e o potencial matricial da
gua do solo a 10 cm de profundidade (Tabela 06 e Figura 21), no
mesmo período, observa-se que, embora
a
análise
estatística
mostrasse diferença não significativa para a área foliar
dos
três tratamentos, houve uma difere�ça acentuada na temperatura
das camadas superficiais do solo (Spf
e 2,5 cm) nos
diferen
tes tratamentos, diferença esta que decresceu com o aumento da
-106profundidade.
O fato dos tensiômetros a 10 cm de profundidade,
nao apresentarem valores que µ:,ssarn ser considerados diferentes
(- 0,11 e - 0,13 atm no dia 09 de agosto), entre o ETr - 0,3 e o
ETr - 0,6
(Tabela 06) , mas que foram diferentes do ETm ( - O, 04
atm; Tabelas 12 e 13) mostra a importância da camada superficial
do solo, acima dos 10 cm, uma vez que o efeito combinado
da
maior supe_rf icie foliar com a maior umidade da superfície, que
se mantinha constantemente suprida de água, levou a menores va
lores de temp?ratura do solo nas -camada
compreendida entre
a
Spf e 5,0 cm.
O efeito da maior cobertura foliar sobre a tempe
ratura dessa camada mais superficial·, fica mais
evidente
ao
comparar-se os dois tratamentos ETr. O ETr - 0,3 com valor
de
IAF 16% maior que o ETr - O,6 , produziu· um efeito atenuador taro
bém maior sobre a temperatura do solo, modificando
o
balanço
energético do sistema solo-planta, de forma diferencial
entre
esses tratamentos.
Estatisticamente, as diferenças entre
tratamentos, só se evidenciaram aos 56 dias após a
IAF
dos
emergência
da cultura, quando o ETrn atingiu o ponto máximo de crescimento
em área foliar, enquanto que os ETr já estavam em fase decres
cente, tendo se verificado que os máximos para estes
tratarnen
tos ocorreram aos 49 dias. Ocorreu, então, urna defasagem de
dias entre os valores máximos de IAF, mostrando que
çoes microclimáticas estabelecidas com o suprimento à
as
7
condi
demanda
-107-
�ãxima de água pela cultura (ETm}, levou a um alongamento
do
ciclo das plantas desse tratamento em relação aos ETr.
Dos 63 aos 77 dias após a emergência, o tratame�
-
to ETm diferiu significativamente dos ETr e estes· nao
diferi
ram entre si nem nesse período e nem nos demais per�odos anali
sados.
ETm
Apesar dos valores máximos de IAF entre
e
ETr ocorrerem em ép::x::as diferentes, quando comparados entre si rrostraram
que o
ETm
trata
diferiu significativrurente apenas do ETr - O, 6 • Os
mentes ETr não diferiram entre si.
4.4. Relações entre evapotranspiração e evaporaçao
são apresentados nas Tabelas 17 a 20 e na
ra 23, respectivamente, os valores diários medidos da
Figu
evapor�
ção do tanque "classe A" (ECA), da evaporação do solo das
xas sem cultura (Es) e da evapotranspiração máxima ou
cai
demanda
máxima de água da cultura (ETm); valores médios decendiais
de
�
e
radiação solar global (Rs), temperatura
- , T min.
- · do ar (Tmax.
Tme
-d.), total de vento, umidade relativa do ar (UR) e de preci
pitação (P); valores médios decendiais de ECA), ETo, ETm e
Es
e finalmente a Figura 23 mostra a representação gráfica da
va
riação decendial desses parâmetros, com exceçao da ETo que foi
estimada através da ECA.
Da análise desses dados constata�se
saio se desenvolveu sob condição de baixíssima
que
o
en
precipitação,
uma vez que em 90 dias de ensaio choveu apenas 3,3 mm, de
me
-108TABELA 17
Valor es d e Evaporação do Ta nqu e "classe !!:.' (ECA),
cobertura
do s.olo dos eva potrans pirômetros sem
v eg etal (Es- m êdia ) e dos evapot,ranspirômetros
cultura de fe ijoe iro
-
com
(ETm-mê_dia) em milímetros de
agua por dia, n o período de 23/7 a 26/9 de 1985.
Data
23/7
24
2S
26
2}
28
29
30
31
Oi/8
\
02
03
04
05
Q6
07
08
09
10
11
12
13
14.
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
ECA
-1
(mm.dia )
5,20
7, 18
4,46
5,98
· 4,78
5,06
5,01
5,28
5, 72
7, 14
8,18
5,68
2,96
6,30
5,12
7,10
5,92
6,18
6,54
5,24
6,30
6,66
6,32
7,28
8,44
6,68
6,46
6,26
8,80
6,04
2,22
.6,32
.5,94
Es media
-1 )
(mm.dia
3,47
3,71
2,92 '
3,13 r
3, 11
3,32
3,06
3,26
3.,37
3,54
3,98
3,48
2,65
3,45
3,47
3,46
3,24
3,37
3,45
3,74
3,62
3,77
3,69
3,81·
4,50
3,60
3,41
3,44
3,46
3,12
1,69
3,55
3, 71
ETm media
-1 )
(mm.dia
• 3, 77
4,10
3,24
3,19 . _
3,47
3,54
3,66
4,01
4,32
4,72
5,52,
4,78
3,90
5,39
5,09
5,17
5,02
5,35
5,71
4,82
4,54
5,14
5,96
6,80
5,76
6,23
6,84
6,57
6,76·
5,71
1,96
5,46
5,85
Data
25/8
26
27
28
29
30
31
01/9
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
2324
25
26
ECA
-1
(mm.dia
Es media
)
(mm.dia
5,90
3,03
7,70
9,SO
5,98
8,54
2,16
2,84
8,24
4,60
5,24
6,36
6,58
8,62
6,88
9,18
8,66
7,70
8,44
8,62
9,50
8,28
8,08
8,08
9,20
8,86
9,96
12,56
9,48
7,00
7,84
9,18
9,12
3,49
4,43
3,20
3,36
1,93
1,59
4,77
2,67.
2,35
3,95
2,87
. 4,90
4,69
4,75
'4, 70
4,73
4,80
4,37
4,89
4,80
4,67
4,80
4,91
4,51
5,13
6,27
5,64
3,79
4,67
5,35
5,54
5,74
2,72
-1 )
ETm media
-1
(mm.dia
S,S6
5,73
7,23
7,43
S,25
5,4.S
2,97
1,96}
5,81
3,94
3,80
5,91
4,27
7,07
6,80
6,74
6,98
6,48
6,52
6,10
6,55
5,96
5,55
5,65
5,42
4,99
5,45
6,08
5,48
3,97
4,41
5,01
5,30
)
-109-
TABELA 18 - Valores médios decendíais do total de Radiação Solar
Global (Rs) recebida por uma superficie
°
horizontal
na latitúde de 21 15'22" Sul, em calorias por
centi
metro quadrado e por dia, e das Temperaturas máximas
(Tmax.) , minimas (Tmin.) e medias (Tmed.) do ar, em
graus centígrados.
Decêndios
Radiação Solar
Global
(cal.cm - 2• dia- 1)
Temperatura do Ar
Rs
Tmãx.
19- 29/6 a 08/7
305,04
29- 09/7 a 18/7
< º e)
Tmin.
Tmed.
26,1
11,9
17,9
367,22
25,3
9,8
16,5
39- 19/7 a 28/7
379,44
24,9
9,6
16,8
49- 29/7 a 07/8 ·
378,81
29,6•
13,5
21,1
59- 08/8 a 17/8
413,24
28,5
11,4
19,6
69- 18/8 a 27/8
346,09
29,9
11,7
21,5
79- 28/8 a 06/9
312,42
29,4
16,9
22,0
89- 07/9 a 16/9
402,87
31,9
15,9
23,5
99- 17/9 a 26/9
416,87
33,4
17,4
24,5
-
0,4
12,52
45,70
140,96
83,93
59,31
99-17/9 a 26/9
0,0
12,18
43,90
112,81
64,97
38,00
89-07/9 a 16/9.
1,0
7,33
63,06
165,10
86,51
34,28
79-28/8 a 06/9
1,2
9,57
17,56
69-18/8 a 27/8
50,25
8,16
52,30
106,68
63,59
21,75
59-08/8 a 17/8
99,28
9,58
48,85
79,63
4·7,52
19,86
49-29/7 a 07/8
53,83
0,0
6,60
54,02
,98,65
55�45
34,34
o,o
o,o
o,o
39-19/7 a 28/7
6,11
56,61
122,16
49,86
29-09/7 a 18/7
64,34
0,7
5,39
64,93
38,77
82,21
Precipitação
(mm)
P·
Deficit de Sa
turação (mm Hg )
es - ea
50,28·
Umidade Rela
tiva do Ar (%)
UR
19-29/6 a 08/7
Decêndios
Totà.1 de Vento
(km.dia-1)
U C
U
U
40
40G
200G
!,_
TABELA 19 - Valores medias decendiais de Vento, totais diãrios, em quilômetros, a 40
centímetros de altura no interior da cultura (u40C) e sobre grama (u40G)
e a 2 metros de altura sobre grama (u
); da Umidade Relativa do
Ar
200G
(UR), em porcentagem e do Deficit de Saturação (es-ea ), em milímetros de me
cfirio. Totais de Precipitação Pluvial (P) , por decêndio, em milímetros.
-111-
TABELA 20 - Val ores midios decen diais das Liminas d'igua e�apor�
das através do T anque Evaporimêtrico "c l as s e A'' ( ECA),
dos evapotranspirômetros com cultura de f eijoeiro s em
r estrição de igua (ET m), dos evapotrans pirômetros sem
cultura e sem restrição de água (Es) e da Evapotranspiração de
referência ou potencial (ETo) estimada pelo método do
"classe A".
Decêndios
Lâmina d'ãgua evapora da ( mm )
ETo
ET m
ECA
19- 29/6 a 08/7
3,84
2,88
29- 09/7 a 18/7
5,38
4,01
39- 19/7 a 28/7
5,18
_3,89
49- 29/7 a 07/8
5,85
4,39
59- 08/8 a 17/8
6,56
4,86
69- 18/8 a 27/8
6,14
4·,55
79- 28/8 a 06/9
6,00
89- 07/9 a 16/9
99- 17/9 a 26/9
*
Medi a de 6 va lores.
>
Tanque
Es
3,55·*
3,28*
4,66
3,37
5,53
3,56
e,
5,77
3,16
4,46
e:.
4,68
3,11
8,40
5,91
'>
6,4,8
4,73
9,13
6,50
5,18
5,06
(..
e.
>
,-112-
.
41
13
li
o
.:e
E
e
13
li
res - ea)
9
9
7
7
6
55
,..
u
-
DEFICIT DE SATURAÇAO
25
15
5
----
5
T.MAX,
TEMPERATURA DO AR
------·-·-·-·- ·-·-·-·-·T. M ÉD.
·-·-·-·-·-·- ·-·- · -•-•-
---�---------------��
-·-·
35
T.MIN.
--
.,,,. .-
-------------
'o
� 38 O
•g 340
C\I
420
S80
�40
� 300
E
-�
E
.s
16
5
RADIAÇÃO SOLAR
GLOBAL
, ( Rs)
,...420
25
300
170
170
VENTO ,(U)
130
130
90
90
50
50
'º
'º
·:�
EVAPORAÇÃO
ETm
:::-::--,----� ______ _
--_ ---------...
- .... __.-·_---·
--------- ·-·-·-·-·-· �-�------· -·____
PRECIPITAÇÃO (P)
DECÊNDIOS
FIGU RA 23 - Variação de c endial do défi c i t de s atur�
ção de vapor (e - e), temperatura
s
a
ar (Tmax. ,.Tmêd., Tmin.), da
solar global (R 8), vento (U),
do
radiação
evapor�
ção (ECA, ETm e Es) e da precipitação (P).
-113-
dia umidade relativa do ar (40 < UR% < 70), de temperatura má
.
xima variando de 24,9 oe, no 39 decêndio, a 33,4 o e no
decên
dio final quando ocorreu o segundo menor valor de umidade rela
tiva
(45,70%)
os
maiores
valores
de temperatura mínima
média (24,5 ºe} e de radiação solar global (416,87
-2
-1
cal.cm .dia ), assim como os maiores valores de derranda atmos
(17,4
ºe),
e
f�rica de ãgua representada pela evaporação do tanque '"classe
A", que chegou a valores tão altos como 9,96 mm de
evaporaçao
no dia 20/9 e 12,56 mm no dia 21/9.
O menor valor médio decendiul de ECA ocorreu no
19 decêndio e foi de 3,84 mm. Observa-se que neste período hou
ve condições de menor radiação solar que nos demais
(305,04
cal.cm- 2.dia-1) e também, de temperaturas relativamente baixas
e umidade relativa mais alta (64,93%). A partir do 29 decêndio,
os valores médios da ECA foram sempre superiores a 5,00 mm/dia,
chegando no 89 e 99 decêndio a 8,40 .e 9,13 mm/dia
~
çao, respectivamente.
de
evapora
A partir do �9 decêndio sao comparados os
res médios de ECA, ETm e Es. As vaLiações ocorridas no
valo
compor
tamente das curvas desses tratamentos de evaporação, do 39
ao
99 decêndio (309 ao 909 dia. após a emergência ), mostram uma i n
teração dos componentes de clima determinantes do processo eva,
porativo. e que compõem o balanço de energia, tais como a radia
ção solar global (R ), o déficit de saturação de valor (es-e ),
s
a
o vento (U) e a temperatura do ar (T) .
Observa-se que as curvas de ECA e Es
apresentam
-114uma conformação bastante semelhante à da curva de radiação
so
lar global (Rs ). Dessa forma pode-se inferir da análise das Ta
belas 18 a 20 e da Figura 23, que a radiação solar teve um
e
feito relativamente mais pronunciado no processo evaporativo ,
vindo a seguir o déficit de saturação, vento e temperatura
mé
dia do ar, nesta ordem.
As condições climáticas foram favoráveis à alta
demanda evaporativa da atmosfera, uma vez que o período do
en
saio se caracterizou por baixíssimo índice pluviométrico
que
totalizou uma lâmina equivalente. a 3,3 mm de água e déficits· de
saturação de vapor elevados principalmente a partir do 49
até
o 99 decêndio quando os déficits foram de 9,58; 8,16; 9,57; 7,33;
12,18 e 12,52 mmHg.
Ao se analisar o co:rrp:,rtam:mto
va-se que no início
(39
da
curva de E'Iln, obse�
decêndio) e no final do ciclo da cultura
(99
de
cêndio) esta apresentou valores próximos aos de Es. Isto expl!
ca-se porque, no 39 decêndio, a cobertura vegetal estava
exer
cendo um efeito pequeno, sendo a transpiração desta uma
peque
na contribuição i evaporação direta do solo, predominante
nes
ta fase, para o processo evapotranspirativo enquanto que no 99
decêndio, a cobertura vegetal já estava quase que completamen
te inativa pela senescência dos seus Órgãos.
Na Tabela 17, vê-se que a partir de 21/9 e
até
o dia 26, os valores de ETm foram menores do que os de Es, mos
trando que nessa fase a cultura, já completamente inativa, fun
cionava muito mais como uma barreira à evaporação direta do so
-115-
lo das caixas de Es, a superfície das caixas no tratamento
ETm era fisicamente mais rugosa, de tal forma que
de
representou
um fator de atenuação a ação do vento, formando um
microclima
com UR maior que do ambiente externo, aumentando a resistência
à difusão do vapor d'água da superfície do solo do ETm para
a
atmosfera acima da cultura.
A Figura
23
nostra clarairente que do 39 prra o 69
cêndio a E'Iln tendeu a aurrentar
de
Es prra EX:A, na
rredida
de
em .que o .. IAF
cresceu até o máximo; posteriormente, até o 99 decên dio,
ocor
reu o inverÍo, na proporção em qq.e o IAF decresceu. Esta relação en
tre IAF e evapotranspiração é concordante com os resultados obtidos
DENMEAD
&
por
McILFDY (1970), BRUN et alii (1972 ) e LUEBS et alii (1975), pa
ra as culturas de trigo, soja, sorgo granífero e cevada .
A relação entre ECA, Es e
ETm foi analisada
a
través de regressão polinomial e o resultado dessa análise com os valo
res de R (coeficiente de correlação linear), R2 (coeficiente de deterr.1i
nação} e as equações
que
rrelhor ajustam as curvas à distribuição dos pon
tos, está rrostrado na Tabela 21, assim ccmJ as curvas relativas às
çoes podem �er vistas nas Figuras 24, 25 e
26
equa
.
Observa-se que ECA e Es mostraram estar correla
cionados significativamente, de forma linear, com um coeficien
te de corr�lação linear (R} igual 0,88 2 2 enquanto que o
c oefi
ciente de determinação (R2 } foi de 0,778 2 , significando
. que
77,8 2 % das variações entre esses dois
dos
pela
rar
que
equaçao
de
a correlação
parâmetros
regressao encontra da. Era
entre ECA e Es fosse
sao explica
de
se espe
linear, uma
vez
-
-
-
-
ETm
ETm
0,8 822
R
Es
y
2
0, 4901
0,52 82
0,77 82
R
2
ETm = -2,843615 +3,559714. Es - 0,3573476.Es
2
ETm = -0,3057474+1, 248634.ECA-0,05993430.ECA
Es = 0,8296988 + 0,4287142 . ECA
Equações - Y = f(X)
correlações entre os valores desses parâmetros.
ção mâxima (ETm), para ajuste das curvas mais representativas das
R - Coeficiente de correlação linear
2
.
d e determ1naçao
'
~
R - Coef.1c1ente
Es
ECA
ECA
X
"Classe A" (EC A), Evaporação do
solo,· dos evapotranspir�metros sem cultura (Es) e Evapotranspir�
valores de Evaporação do Tanque
Tabela 2 1 - Equações resultantes da anãlise de regressão polinomial entre os
°'1
1
-117�
8
1
ctl
•.-1
Es = 0,8296988 + 0,4287142 ·ECA
R = O. , 8822**
R 2 =: 0,7782
7
6
5
a 4
a
.....,
.
3
.
Ul
•
•
.
2
.
1
o
o
1
2
3
4
5
6
7
8
ECA (mm. d ia-1)
9
10
11
12
FIGURA 2 4 - Representação grifica da equação d� regre�
são linear para ajuste dos pontos entre a
~
do
evaporaçao do solo sem cultura (ES) e
tanque "classe A" (ECA).
13
8
-
1
Cll
m
•.-1
"Ó
-118-
2
ETm = -0,3057474 + 1,248634.ECA - 0,05993430.EC,A
R2 = O ' 5282
• • •
7
•
6
.
•
•
• •
o
•
•
o
5
......, 4
�
•
2
•
1
o
o
1
2
4
3
...
7
6
.
ctl
10
9
11
12
5
13
_I
ETm = -2 ,84 3615 +. 3,559714.ES - 0,3573476.Es
R2 = O ,4901
8
l
5
8
6
7
-1
ECA (mm. dia )
2
....,...
. .:.. .
.
•.-1
4
a 3
2
1
o
FIGURAS
25
o
1 ·
2
3
4
5
Es (mm.dia l)
6
7
-
e 26 - Curvas representativas d a regressao
quad rática entre ETm e ECA (25)
E Tm e Es ( 2 6) •
e
-119que estes foram afetados igualmente
.físicas do
somente pelas
meio como radiação solar, umidade relativa,
e temperatura. A equação Es como uma função
grau 1
condições
é representada genericamente
vento
de ECA, sendo que
pela expressão y =a+ bx
e sendo b menor do que 1, mostra que ECA foi afetado com
intensidade do que Es por esses elementos de.clima, em
mais
função
das características próprias de instalação e do meio circundan
te em cada condição de ECA e Es. Enquanto à tanque "classe
estava colocado sobre solo gramado, sofrendo ,. por isso,
grande intensidade, a açao dire�a das componentes da
A"
com
radiação
solar, do vento e da temperatura em todo o seu contorno, as cai
isso
xas com solo sem cultura (Es), estavam enterradas e por
tinham em exposição direta aos elementos cli�iticos . 'citados,
somente a superfície superior e esta superfície sempre
esteve
em plano inferior ao da cultura, sendo portanto mais protegida
som
em todo o seu perímetro, contra a ação do vento, além do
breamento natural da cultura sobre ·o solo das caixas,
princi
palmente nas primeiras e últimas horas do dia.
Uma idéia do efeito da cultura· sobre o
vento,
por exemplo, pode-se ter retornando à Figura 23 ao se
compara
rem as curvas de total de vento a 40 cm de altura sobre
grama
(ao lado do tanque "classe A" -
sobre
u 40G) e à mesma altura
cultura (no interior da ãrea cultivada te Último foram sempre inferiores.
u 40G). Os valores des
Na medida em que se correlacionou ECA e Es
com
ETm, observou-se que a regressão polinomial resultou do 29grau
�120e·que os coeficientes
ECA - ETm o R
2
de determinação diminuiram. Para a relação
foi 0,5282 enquanto que para Es - ETm foi 0,4901,
mostrando que os desvios foram maiores, pois a distribuição dos
pontos em torno das curvas de ajuste não se mostrou tão homogê
nea quanto da relação ECA-Es.
Analisando-se mais detidamente a curva da relação
ECA - ETm (Figura 26), observa-se que há maior consistência en
entre
tre os dados de ETm entre 1,9 e 4 ,0 mm/dia com os de Es
1 ,9 e 3,0 mm/dia, aproximadamente. Neste intervalo pode-se
di
zer que ós dados se correlaciona� linearmente e estão relacio
nados principalmente à fase inicial de desenvolvimento da
tura (39 decêndio), onde já foi visto que a área foliar
cul
(IAF)
âinda não promovia uma cobertura eficiente do solo.
O resultado da diminuição dos valores de ETm
final do ciclo da cultura é caracterizada nas curvas
no
quadráti
cas pela in1zersão destas após terem alcançado o ponto de rráximo.
A Tabela 22 apresenta os valores por decêndio
do coeficiente de cultura proposto por DOORENBOS e KASSAM (1979)
para o feijoeiro, chamado de Kc-FAO, do coeficiente de cultura
estimado, assim como os índices Es/ECA, ETm/ECA, ETrn/Es e
índice
çao
(IAF), do
de área foliar
desses
valores
pode
39 ao 99 decêndio.
ser visualizado
do
A varia
graficamente
na
Figura 27.
Os
res
que os
valores
propostos
dos semelhantes
foram
de Kc-estimado
por DOORENBOS
encontrados
&
foram
sempre
maio
KASSAM (1979 ). Resulta
por ENCARNAÇÃO (1980 ), em
0,28
81 a 90
99- 17/09 a 26/09
DOOREMBOS e KASSAM (1 979)
0,61
71 a 80
89- 07/09 a 16/09
0,81
1, 10
0,55
0,56
0,52
1,12
1,09
61 a 70
79- 28/08 a 06/09
0,51
0,98
51 a 60
69- 18/08 a 27/08
1,27
0,54
1,15
0,86
41 a 50
59- 08/08 a 17/08
0,58·
1,11
o, 74
31 a 40
49- 29/07 a 07/08
Es
ECA
0,60
0,58
21 a 30
39- 19/07 a 28/07
Kc-Estimado
(ETm/ETo)
0,89
Kc-FAO*
1,56
0,84
0,57
o, 77
0,79
1,02
1,37
1,52
1,82
1,39
0,80
0,94
1,09
ETm
Es
0,65
ETm
ECA
0,67
1,74
2,56
2,03
0,97
0,43
IAF
médios por decêndio, a partir do 39 decêndio, dos Coeficientes de
A
propostos pela FAO (1 979� e estimados através do Tanque Classe
e Kc-Estimado), dos 'Indices Es /ECA , ETm/ECA e ETm/Es e do
!ndice
Foliar (IAF).
. Dias Apôs a
· Emergência
- Valores
Cultura
(Kc-FAO
de Ãrea
Decêndios
TABELA 22
1
f--1
1\)
-122-
■ ETm/ETo
A Es/ECA
O Kc-FA0
eETm/ECA
1,9
CII
Q)
CJ
(Kc-Estimado)
AIAF
2,6
1,7
1,8
1,5
1,0
1,3
0,2
1,1
•,-1
0,9
0,7
0,5
0,3
0,1
l
A
39
l
B
49
C D
l
59
A- Botões florais
B- Abertura 1ª� flores
. G- 2! e 3� colheitas
Decêndios
69
e-
E
F
G
79
89
99
l
las• vagens
D- Início forma
ção de graos
l
l
E- Amadurecimento
l ª� vagens (50%)
F- 1� colheita
FIGURA 27 - Variaçio decendial do coeficiente de cul
tura estimado (Kc-estimado) e
proposto
(Kc-FAO) e dos {ndices ES/ECA, ETm/ECA ,
ETm/Es e do {ndice de área foliar (IAF).
-123Piracicaba, SP, com evapotranspirômetros de nível freático cons
tante e com a mesma espécie e cultivar estudado neste ensaio ,
e a::mcluiú. ainda,
que os v.alores maiores de Kc-estimado em
rela
ção ao Kc-FAO porposto, podem ter acontecido por problemas
de
advecção local que determinou valores mais elevados .de ETm
em
todo o período. BLAD (1983) comenta que · advecção local é
co
nn.miem áreas onde a irrigação é praticada, porque campos irriga
dos tendem a ser menos quentes e mais úmidos do que a áreas
ad
jacentes não irrigadas, havendo portanto transferência horizon
tal de calor dessas áreas não irrigadas para as irrigadas
au
mentando a perda d'água destes e que em climas áridos a sub-hú
midos a advecção de calor sensível pode contribuir com mais
de
50% da energia consumida na evapo'transpiração.
SOUZA e SILVA (1985), utilizando-se do mesmo
po de evapotranspirômetro
ti
usado neste ensaio e por ENCARNAÇÃO
(1980), também com a cultura do feijoeiro, na Paraíba,
encon
trou valores de Kc mais próximos dos propostos pela FAO,
embo
ra ainda fossem ma_iores. Nada mencionaram com relação à energia
advectiva.
en
A época de ocorrência do valor máximo de Kc
tre o proposto e o estimado não coincidiram, posto que o
máxi
mo estimado aconteceu durante o 69 decêndio (18 a 27/8 - 51
60 dias após a emergência) e
o máximo proposto, durante o
a
79
decêndio (28/8 a 06/9 - 61 a 70 dias após a emergência}. O com
portamente da curva de Kc-estimado teve o mesmo padrão da
cur
va de IAF, coincidindo inclusive a ocorrência dos valores máxi
-124mos de ambos os parâmetros no 69 decêndio.
Os valores de Kc-estimado sofreram menor
varia
çao entre o mínimo e o máximo no período analisado do
que
os
do Kc-FAO, propostos. Como estes valores propostos pela FAO, a
través de DOORENBOS e KASSAM (19 79) , foram obtidos de trabalhos
desenvolvidos pelos mais diversos pesquisadores em localidades
também diversas e em condições variadas, é possível que
estes
valores não representem uma condição em que o solo sempre está
com umidade acima da capacidade de campo, sem que a cultura so
fra restrição ao seu desenvolvimento. Sob essa condição,
os
resultados indicam que mesmo o Es mostrou uma alta taxa de eva
poração, de tal forma que no 39 e 99 decêndios, se considerás-•
serros os valores
de
Es em vez dos valores de E'Dn para o caleúlo de um
no
vo Kc, ainda assim, os resultados seriam superior�s aos propos
tos (Kc-FAO) nesses períodos. � possível que energia advectiva
de áreas adjacentes à área cultivada tenha contribuído com
es
ses altos valores, mas também·é possível que as próprias condi
çoes
climáticas
rido para
que
reinantes
tanto
a
durante; o_
ensaio, tenham concor
evaporaçao direta
xas dos Es, quanto a evapotranspiração nas
ocorressem a
do solo
caixas
das
de
cai
ETm,
altas taxas, uma vez que a superfície do solo em
ambas as condições permanecia umedecida constantemente
veis acima do considerado como capacidade de campo, por
a
n1.
ascen
ção capilar da água do lençol freático. Novos ensaios devem ser
conduzidos em outras condições climáticas durante o ano,
que os resultados sejam comparados.
para
-125Os índices representados pela relação Es/ECA,
a
presentaram pequena variação ao longo do experimento, variando
entre 0,51 e 0,60, confirmando a relação linear estreita
exis
tente entre estes dois parâmetros.
O índice relativo a E'Iln/ECA rrostrou o rresmo padrão de va
riação apresentado pelo Kc-estimàdo, embora com
valores
res, o que é lógico uma vez que o Kc é resultado
da
meno
relação
ETm/ETo e o E'l'o foi estimado utilizando-se dos valores medidos
de ECA. Os valores desse Índice variaram de 0, 5 7 a 0,94,
en
quanto que os do Kc-estimado variaram de 0,81 a 1,27.
O índice E'Iln/Es, rrostrou mn padrão de variação serrelhante
ao da relação ETm/ECA e ao Kc-estimado somente que, os
valores
absolutos resultantes dessa relação foram maiores.
Os valores mais altos de Kc-estimado, de ETm/ECA
este
e ETm/Es ocorreram entre o 59 e o 79 decêndios, p�ríodo
que compreendeu a fase de aparecimento dos primeiros frutos
a
té o amadurecimento destes. Deve-se observar que devido às
ca
racterísticas fisiológicas do feijoeiro, ao mesmo tempo em que
existem frutos se desenvolvendo, novas flores estão sendo
emi
tidas de tal modo que este período compreendeu também a flora
çao em sua maior intensidade.
Os valores de evapotranspiração
tratamentos
submetidos
à
variação
de
real {ETr)
umidade
do
nos
solo es
tão mostrados na Tabela 23. O valor de ETr - 0,3 na primeira
a
valiação foi de 3, 19 mm/dia contra 3,41 mm/dia do ETr - 0,6.
A
parentemente parecem valores contraditórios, uma vez que, exis
l
a 05/9
a 01 /9
17 /8
a 14/9
20/8 a 22/9
1 4/8
1 4/8
20/7 a 16/8
20/7 a 19/8
20/7 a 13/8
20/7 a 13/8
Períodos
29
34
23
19
27
30
24
24
(dias)
D
1
�ETr
A =
=
...
area
=
3,18
3;29
7
L,.,.J
,,, ,
3,57
3,41
ETr
media_1
(mm.dia )
5,65
5,56
5,43
5,55
4,68
4,88
4 ,48
4,48
(mm.dia-l)
ETm
1··"
5,61
5,.20
L ,. :
'J
4,99
7
4 ,78
ETm
media_1
(lllll.dia ).
0,64
0,49
0;73
0,71
0,77
0,66
0,75
0,6 8
ETr
ETm
A X D
V
(7nm. dia
-1
)
0,57
0,72
0,72
0, 72
mêdia
ETr/Etm
a drenagem
2
volume d' água retido pelo solo· apÕs cessada
3,63
2,73
3,94
3,94
3,61
3,20
3,36
3,03
ETr*
-1
(mm.dia )
mi 1 Íme
da superfície do s o lo dentro do evapotrans pirômetro (m )
V
421,59
37 0, 74
362,16
299,77
390,08
384,73
322,71
290,67
(litros)
V
tros de água por dia, e da re lação ETr/ETm media.
para cada tratamento (ETr media, ETm media), em
D = du ração dos períodos
ETr - 0,6
ETr - 0,6
6
2
ETr - 0,3
ETr - 0,3
5
l
6
2
evapotran�
piraçio mixima (ETm), midia de cada período (ETr e ETm) e
- Va lores da evapotrans piração real (ETr) e da
Evapot.
n9
23
ETr - 0,6
ETr - 0,6
ETr - 0,3
ETr - 0,3
Tratamentos
TABELA
-127tindo mais água disponível no solo no ETr - 0,3 era de se esp�
rar um valor médio maior. No entanto observa- se que a
relação
média ETr/Etm para ambos os tratamentos ETr se mantém
constan
te em O, 72. Isto quer dizer que o valor de ETr - 0,6 foi
maior
do que o de ETr - 0,3 nesse primeiro período porque nos perío dos do ETr - 0,6 ( 20/7 a 19/8 e 20/7 a 16/8) também a ETm
foi maior, passando de 4,48, no período de avaliação
média
ETr
do
- O, 3 para. 4, 78 mm/dia no de ETr - 0,6, indicando que houve
um
incremento na demanda atmosférica que provocou um aumento
pro
porcional da evapotranspiração real e máxima, nesse período.
ETr ,
Nos períodos posteriores de avaliação da
ETr
dois processos distintos aconteceram para que o valor de
-:- O, 3 fosse maior ( 3, 94 mm/dia) que' -o do ETr - O,6 ( 3, 18 mm/dia),
apesar·· do valor médio de ETm do período relativo
ao
ETr - O, 3
ter sido menor (5, 49 mm/ãia) do que o do ETr - 0,6 (5., 61 rmn/dia).
A explicação decorre do fato de que, como a diferença de tempo
entre a ocorrência de valores de tensão da água do solo de - 0,6
atm e - 0,3 atm foi relativamente grande (10 dias em média)
abrangeu um período que para o ETr - 0,3 ainda
,
com
coincidiu
uma atividade significativa da área foliar das plantas, de tal
forma que a razão ETr/ETm manteve o mesmo valor constante
dos
períodos anteriores (O, 72) • Isto não aconteceu com o · ETr - 0,6
porque a maior parte do período abrangido (20 /8 a 22/9 e
17/8
a 14/9, aconteceu já em plena senescência das plantas onde
atividade de transpiração já havia diminuído muito. Dessa
a
for
ma, como as condições de ETm levaram a um alongamento no ciclo
-128das plantas submetidas a esse tratamento, a relação ETr/E'Iln caiu
para 0,57.
No cômputo geral, considerando a média dos
dois
períodos de avaliação da ETr, a evapotranspiração média do ETr
- O, 3 foi de 3,57 mm/dia contra 3,29 mm/dia do ETr- 0,6, enquan
to que os valores de ETm foram 4,99 e 5,2 mm/dia de evapotrans
piração média, respectivamente, resultando em 5,10 _mm/dia
de
evapotranspiração máxima média do ciclo da cultura.
4.5. Parâmetros de produtividade
Os parâmetros de prqdutividade (Tabela 24)
pelo teste de Tuckey a 5% de significância,
mostraram a
analisados
superiorida
de do tratamento ETm sobre os ETr. Com relação ao número
máxi
mo de vagens/planta, as médias não.diferiram entre·si, no
en
tanto o ETm apresentou uma diferença média de 3,4 e 7,7 vagens
a mais que o ETr - 0,3 e o ETr - 0,6, respectivamente.
O número final de vagens por planta foi
afetado
pelos níveis diferenciais de evapotranspiração, uma vez que
média do ETm foi significativamente maior que dos-ETr,
to estes nao diferiram entre si. Da mesma forma, no
a
enquan
ETm a
re
dução percentual média do número de vagens foi menor do que nos
tratamentos em que houve variação na umidade do solo, não ocor
rendo diferença entre ETr- 0,3 e ETr - 0,6 para este parâmetro.
putros parâmetros foram afetados da mesma forma, como o número
médio de grãos por vagem
que também foi estatisticamente maior
no ETm, assim como o peso médio de 100 grãos e o peso médio de
7,24-(53,25) a
6,74-(46,00) ab
6,40-(41,37) b
0,68
57,12 a
65,17 b
64,16 b
6,35
3,81-(14,70) a
3,08-(9,73 ) b
2, 93-(8,83 ) b
0,43
5,98-(36,31) a*
5,62-(32,00) a
5,31-(28,63) a
1,18
34,43 a
28,52 b
29,84 b
3,98
o, 13
2,36
14,46 a
6,77 b
6,25 b
295,59
1.807,2l'a
845,90 b
781, 25 b
- originais -
- originais
graos
(g)
Peso medio de Produtividade
grãos/planta media de grãos
(kg/ha)
(g)
Peso medio de 100
2,88 a
2,39 b
2,43 b
- originais -
(N9)
Número medio de
grãos/vagem
1,00
0,47
0,43
(Yr/Ym)
Produtividade
relativa
✓x -(originais)
(originais)
✓x - (originais)
-(Qriginais)
✓x
.*Não hâ diferença significativa entre as medias com letras iguais.
Yr = produtividade media dos tratamentos ETr.
Ym = produtividade media dos tratamentos ETm.
D.M.S. (Tukey-5%)
ETm
ETr - 0,3
ETr - 0,6
Tratamentos
D.M.S. (Tukey-5%)
ETm
ETr - 0,3
ETr - 0,6
Tratamentos
Número mãximo de
folhas/planta
(N9)
Número Final de
vagens/planta
(N9)
·Redução Percentual do
número de vagens/
/planta (%)
de
Número máximo de
vagens/planta
(N9J
Tukey a 5% de probabilidade.
cada tratamento comparados estatisticamente pelo teste
XABELA 24 - Parâmetros de produtividade do feijoeiro. Valores mêdios de
1
\D
1
-130graos por planta.
Outro fator afetado pelos tratamentos foi o núme
ro máximo de folhas por planta. Para este parâmetro o ETm diferiu
apenas do ETr - 0,6 e este· não diferiu do
Os valores
ETr -
0,3.
médios de peso de grãos por
planta
(g) e da produtividade de graos (kg/ha) do tratamento ETm,
fo
ram estatisticamente diferentes dos ETr e as médias desses
Úl
timos não diferiram entre si.
As condições de evapotranspiração em função
do
déficit de umidade no solo nos tr_atamentos ETr - 0,3 e ETr - 0,6 ,
foram suficientes para terem provocado uma produtividade
rela
tiva de 47% e 43% respectivamente, de onde se infere que houve
uma redução de 53% na produção nas ·condições do ETr - 0,3 e
57% para o
de
ETr - 0,6.
-Analisando-se conjuntamente estes parâmetros
serva-se que processos morfogenéticos e fisiológicos da
ob
cultu
ra foram afetados pelos tratamentos, uma vez que caracteres de
finidos geneticamente e que completam a morfologia externa àas
plantas,como o número máximo de folhas e o número
·de
graos
por vagem, foram afetados de forma significativa, assim como a
eficiência de translocação e a quantidade de fotossintatos pro
duzidos nas folhas e translocados para os graõs, como resposta
a um desenvolvimento foliar significativamente maior proporcio
nado pelo ETm, conforme se verificou quando da análise da
va
riação do IAF.
A análise dos dados de número
de plantas
por
-131classes de distribuição dos parâmetros de produtividade
apr�
sentados nas Tabelas 25 a 28 e nas Figuras 28 a 3 1, deixam evi
dente a influência dos tratamentos. Verifica-se que, de um
mo
do geral, os tratamentos ETr apresentaram um comportamento
se
melhante enquanto que no ETm houve um deslocamento da rraior con
centração do número de plantas para as classes de valores maio
res. Para o número final de vagens com grãos por planta {Tabela 25 e Figura 28) , os tratamentos
0,3 e ETr - 0,6
tiveram
a maior concentração de plantas nas classes de 6 a 15
vagens
ETm isto aconteceu nas classes de 1 1
a 20, a
enquanto que no
ETr -
lém de apresentar 7% das plantas na classe de 21 a 25
vagens,
enquanto que os ETr não apresentaram plantas nesta classe.
Quanto ao número de g,rã
_ os por planta (Tabela
e Figura 29), a distribuição é semelhante, salientando-se
26
ap�
nas que o ETr_ - 0,6 apresentou 21% das suas plantas na classe· de
1 a 15 grãos/planta, contra 13% do E'lr - 0,3 e apenas 2% do Et.m.
No extremo oposto, o ETm mostr ou 36% das plantas na classe
de
46 a 60 grãos/planta, enquanto que o ETr - 0,3 teve
· 1
apenas
planta e o ETr - 0,6 nenhuma. A maior cemcentração de
plant.a.3
do:.tratamento ETm ocorreu nas classes de 31 a 60; nos ETr - 0,3 e - 0,6
a maior concentração
foi nas classes de 16 a 30 e no ETr - 0,6 de
1 a 30, mostrando que este parâmetro de produtividade foi afe
tado pelo grau de deficiência de evapotranspiração _ocorrida em
função dos tratamentos.
Outro parâmetro bastante influenciado pelos
tra
tamentos foi o número médio de grãos por vagem (Tabela 27 e Fi
-132TABELA 2 5 - Núm ero de plantas por classe de d istribuição, re la
t iva a o Número Fin a l de Va g e ns Com Grãos por
t a.
Número de plantas
Classes de distribuiç�b
Número de
vagem/planta
(N9)
1
6
11
a 5
a 10
ETm
2
a 15
Tratamentos
ETr-0,3
63
34
2
7
ETr-0,6
5
13
43
16 a 20
21 a 25
plan
11
62
30
27
o
o
o
•·
TABELA 26
- Número de plantas por classe d e d is tribuição, re la
tiva a o Número de Grão s de· fe ijão por planta.
Classes de distribuição
Número de plantas
Número de Grãos / planta
Tratamentos
1
(N9)
ETm
ETr-0,3
ETr-0,6
a 15
2
13
21
16 a 30
12
70
69
36
1
o
o
31 a 45
47
61 a 75
2
46
a 60
16
o
10
-133TABELA 2.?,
N úm ero de planta s por classe de d ist r i buição, rela
tívo ao Núme r o Med io de Grãos de fe ijão por v a g em.
Número de piantas
Classes de distr ibuição
Número medio de
Tratamentos
grãos/
:vagem (N9)
ETm
ETr-0,3
ETr-0,6
1,0
a 1,5
o
o
2,1
a 2,5
3
11
20
3
22
3,1
a 3,5
24.
32
27
1,6 a 2,0
2,6
a 3,0
58
49
7
35
-8
TABELA 28 - Nú mero de pla n t as por classe de d ist r{buiç ão, rela
t iv o ao Peso· de Grãos de f�ijão po r pla nta, a 15%
de um idade.
Número de plantas
Classes de distribuição
Tratamentos
Peso de grãos/planta
o
5;01
(g)
ETm
ETr-0,3
ETr-0,ó
a 5,00
2
21
32
44
35
10
5
á
10,00
10,01
a 15,00
20,1
a 25,00
15,01
a 20,00
10
8
69
o
o
63
o
o
-13470
60
Ili
�ETr-0,6
OErr-0,3
lllill ETm·
50
Ili
40
QJ
"O
30
,5z 20
10
o
80
70
6 a 10
1 1 a 15
16 a �o
21 a 25
Número de vagens co� grãos por planta
1 a 5
�ETr-0,6
□
ETr-0,3
IIIlil ETm
� 60
g
P.. 50
QJ
o 40
1-1QJ
,5z 30
20
10
1 a 15
16 a 30 31 a 45
46 a 60
Numero de grãos por planta
6 1 a 75
FIGURAS 28 e 29 - Número de plantas p or classe de distribuiçã o
para o número de vag ens c om grãos (28) e
mero de grios p or planta (29).
nu
-135�ETr-0,6
□
ETr-0,3
[IJil)ETm
CII
p.,
40
o
30
�
,s
20
10
1 a 1,5
1,6 a 2,0 2,1 a 2,5 2,6 a 3,0 3,1 a 3,5
• Número mêdio de grãos por vagem
80
70
CI)
CII
� ETr-0,6
o
ETr-0,3
Ilill] ETm
.60
fü 50
,-1
p.,
� 40
o
�
� 30
'::1
20
1
0-'---'"......-.u.i..l..l.l---"-�--'U.....U........U..:..O.......I.J.U.l,.i-..--.......U.1.LJ-----.u........
20,01
15,01
5,01
0,00
10,01
a,
a
a
a
a
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
Peso de grãos por planta (g) a 15% de umidade
FIGURAS 30 e 3 1 - Núm e r o de plant as por classe
de distribu ição para o número
médio de grã os por v a g e m (30)
e pe s o de grã os por planta a
15% de u m ida de ( 3 1 ).
-136-.
gura 30). Observa- se que os tratamentos ETr apresentaram
um
maior número de plantas (93 e 89) distribuído entre as classes
de 1,6 a 3,0 graos por vagem; o ETm apresentou 85% das plantas
nas classes de 2,6 a 3,5 grãos por vagem. Em relação ao
de grãos por planta
peso
{Tabela 28 e Figura 31), o tratamento ETr
- 0,6 apresentou uma concentração de 95% das plantas nas
elas
ses de O a 10,00 g/planta, contra 90% do ETr - O, 3 nestas rresmas
classes. O ETm mostrou um deslocamento para classes de valores
mais altos, com 79% das plantas nas classes de 10,01 a 20,00g/
/planta e 8% na classe de 20,01 a 25,00 g/planta, enquanto que
os ETr não apresentaram plantas j� nas classes de 15,01 a 25,00
g.
Infere-se
dessas
análises que as plantas dos tra
tamentos ETr - 0,3 e ETr - 0,6, foram muito afetadas nos seus
as
pectos morfológicos e fisiológicos, em ·função das condições de
déficit de evapotranspiração impostas pela menor disponibilida
de de água na zona radicular das plantas. Este
comportamento
parece estar ligado às condições climáticas reinantes
durante
o ensaio que condicionaram a altas taxas de demanda atmosféri
do
ca de água que puderam ser supridas somente pelas plantas
ETm. Mesmo quando as variações ocorrem até um nível de
- 0,3
atm, considerado como capacidade de campo para a maioria dos
so
los,.nos conceitos estáticos da física de solo tradicional
e
também como condição de umidade ótima para os processos
rativos a nível potencial, as taxas de exigência
evapo
atmosférica
de água foram mais àl tas de que as taxas de reposição de água
do
-137-solo ao sistema radicular e deste até os estômatos, de tal for
ma que estes pudessem manter-se abertos o suficiente para
os processos fotossintéticos nao
resistência imposta ao fluxo de co
das folhas.
que
fossem diminuidos pela maior
2
para o interior das células
4.6. Relação entre evapotranspiração e produtividade
Na Tabela
25
é apresentado o resultado da
se de correlação e regressao para os dados médios ·por
transpirômetro,
análi
evapo
entre a evapotranspiração relativa (ETr/ETm)e
a produtividade relativa (Yr/Ym).
Esta análise mostrou alto coeficiente de correla
çao
linear (R = 0,9660) e alto coeficiente
de
determinação
(R 2 = 0,933 2 ), o qual significa que 93,32% das variações
ocor
ridas na análise realizada, são explicados pela equação do
ti
po y = a + bx encontrada, onde y representa a produtividade re
lativa e x a evapotranspiração relativa.
A representação gráfica desta equaçao, com a dis
tribuição dos pontos ao longo da reta de ajuste, é mostrada na
Figura 32, de onde se observa a consistência dos dados
dessa
regressao.
Nas condições do ensaio, esta análise :rrostrou que
houve uma estreita correlação entre a taxa de
evapotranspira
çao e a produção de grãos, complementando as discussões já fei
tas por ocasião das análises dos demais parâmetros levantados.
Da análise conj unta do ensaio e em função
do
com
·'
Ym
- X
Yr
ETr
ETm
Correlação Linear
ETr -0,6
Etr -0,3
ET m
Tratamentos
0,9660**
R
5
1
6
2
n9
Evapot.
0, 9332
R
2
(Yr)5, 29
.
\
7,21
o, 71
Y = -0,5974 + 1,5683 X
Equação Regressão
0,50
0,58
0,37
0,70
0,74
0,48
7,00
1,00
Evapotranspiração
relativa (X)
(ETr/ETm).
0,45
1,00
Produtividade
relativa (Y )
(Yr/Ym)
14,46 (midia )
/6,54
(Ym)
(g)
Produtividade de
grãos por planta
T ABELA 29 - Anâlis e de C orrelação e R e g ressão Lin ear entre a P rodut ividade relat iva ( Y )
de cada evapotranspirômetro em relação i midi a do trat ament o ET m e a evap�
tran spiração relat iva ( X ), t o mando-se o valor midi o do s perfo do s para cada
evapotran spirômetro, conforme a T abela 23 .
CX)
1
1-'
w
-139-
-.....,
t>-i
(lj
:>
•r-l
,µ
(lj
r-1
Q)
1-1
Q)
(lj
't:I
•r-l
:>
•r-l
,µ
't:I
1-1
P-1
1,0
o ETm
0,9
y
O ETr-0,3
o
e ETr-0,6
= -0,5974 + 1,5683 ETr/ETm
R = 0,9660**
R2 = 0,9332
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
o
o
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Evapotranspiração relat iva (ETr/ETm)
FIGURA 3 2 - Represent ação gráfica da equação de
regressão linear par a estimativa da
produtividade relativa (Yr/Ym),
função da evap o t rans pir ação
va (ETr / E T m} .
em
relati
-140portamente da cultura sob uma condição de alta umidade do solo
(ETm) sem que a aeração do meio radicular fosse prejudicada,po
de-se dizer que o manejo de irrigação de uma cultura de feijão,
com o objetivo de explorar a sua produtividade potencial, deve
ser feito, dentro das condições que cada método per�ita, de ma
neira à atender à demanda máxima diária de água da cultura. Sis
temas de irrigação que permitam uma aplicação diária de água na
área cultivada, suprindo a ETm, mas a uma intensidade tal que a ae
ração do solo não seja prejudicada, deverão trazer como
~
tado uma alta produtividade de graos.
resul
?• CONCLUSÕES
Nas condições em que se desenvolveu o ensaio, as
seguintes conclusões se evidenciaram em função da análise dos
resultados obtidos:
No período de máximo desenvolvimento
veget�
tivo, próximo à ocorrência do IAF máximo, a temperatura do so
lo da camada entre a superfície e 10 cm de profundidade,
em
função de valores diferentes.de IAF entre os tratamentos,
fo
ram mais afetados pelos diferentes graus de cobertura do solo
pela cultura, do que devido a diferença nos teores de umidade
do solo dos tratamentos.
As condições de ETm resultaram em valores maio
-142-
res de IAF do que as de ETr
a
partir do 189 dia após o início
da aplicação dos tratamentos de níveis de água, mas o IAF
do
tratamento ETm só diferiu estatisticamente dos valores de ETr
o
a partir do 359 dia após o início dos tratamentos, quando
ETm atingiu o valor máximo deste Índice, mantendo esta
signi
de
ficância até o final do ciclo. Em nenhuma das avaliações
IAF os tratamentos ETr diferiram significativamente entre si.
- Os valores de Es correlacionaram-se linear
positivamente com os valores de ECA, enquanto que os
de
e
ETm
com ECA e ETm com Es mostraram correlação curvilínea quadráti
- -
2
ca, com coeficientes de determinaçao (R)
inferiores ao da re
lação Es com ECA.
- Os valores decendiais de Kc-estimado foramsan
pre superiores aos do Kc-FAO proposto, no período entre o
39
e o 99 decêndio.
- Os padrões das variações ao longo do ciclo da
cultura dos indices ETm/ECA e ETm/Es, ocorreram semelhanteme�
te às variações do Kc-estimado e foram, da mesma forma que e�
te, dependentes da variação·do IAF durante o ciclo da cultura.
- Sob condição de nenhum déficit hídrico (ETm),
o maior consumo de água da cultura se
verificou
no
período
de floração e enchimento dos grãos, onde os valores,decendiais
do Kc-estimado foram os mais elevados.
- A variação da umidade do solo nos
evapotrans
pirômetros, a valores de potencial matricial da água do
solo
de até - 0,30 atm e -0,60 taro, a 10 cm de profundidade, foram
-143-
rea+,
-condicionantes para que ocorresse a evapotranspiração
com valores médios inferiores ao do tratamento ETm em que
as
condições de umidade do solo resultaram em valores de potenc.!_
al da água de - 0,04 atm por todo o ciclo da cultura,
prop.!_
ciando condições para que se verificasse a demanda máxima
de
água pela cultura.
Durante a fase ativa das folhas, compreendida
entre 20% e 80% do ciclo da cultura, aproximadamente, a
rela
ção média ETr/ETm apresentou um valor constante igual a 0,72,
enquanto que na fase de senescência acentuada (80% a 100%
do
ciclo), esta relação caiu para 0,57.
- As diferenças entre os valores médios dos tra
tamentos para o número máximo de vagens por planta, não foram
estatisticamente diferentes embora o ETm tenha produzido,
em
média, 3,4 a.· 7,7 vagens a mais que o ETr - O, 3 e ETr - 0,6, res
pectivamente.
- O número máximo de folhas por plantas foi si�
nificativamente reduzido no tratamento ETr - 0,6 , somente.·
- O tratamento ETrn apresentou médias sempre
periores estatisticamente aos tratamentos ETr para os
su
segui�
tes parâmetros de produtividade: número final de vagens e . re
dução percentual do número de vagens por planta, ntunero
graos por vagem, peso de 100 graos, peso de grãos por
de
planta
e produtividade de graos.
- As diferenças médias de evapotranspiração
en
tre os tratamentos ETr - O, 3, ETr - O, 6 e ETrn, provocaram uma
-144redução de 53% e 57% na produtividade média de
graos- de ETr
. - 0,3 e ETr - 0,6, respectivamente, em relação à
produtivid�
de média do ETm, que foi a máxima .
- A diferença de evapotranspiração durante o de
senvolvimento da cultura, nao foi suficiente para que as pla�
tas dos tratamentos ETr - O,3 e ETr -
,o, 6
apresentassem
dife
renças significativas estatisticamente para qualquer dos parâ
metros analisados neste trabalho.
- O
número de plantas por classe de
distribui
çao para os parâmetros de produtividade analisados,
mostrou
que, de maneira geral, o ETm concentrou o maior número de pl�
tas sempre em classes de maiores valores do que os ETr, de on
de se pode inferir que as condições de crescimento e produção
foram maximizadas no tratamento ETm, onde as condições de umi
dade do solo foram suficientes para atender à demanda climáti
ca de água da atmosfera, aos níveis exigidos pelos fatores am
bientais que predominaram durante o desenvolvimento do ensaio.
- A concentração entre produtividade
relàtiva
(Yr/Ym) e evapotranspiração relativa (ETr/ETm) foi linear
e
positiva, apresentando valores altos de coeficiente de regres
são linear (R
=
0,9660) e determinação (R 2
=
0,9332), mostran
do que a produção de grãos neste ensaio, foi estreitamente in
fluenciada pelas diferentes taxa� de evapotransp4-r�_ç�
- -º-�
- O sistema utilizado de medição da máxima
manda climática de água pela cultura (ETm), com
de
evapotranspi
rômetros a nível freático constante, apresentou bons
resulta
�145-
dos para as condições climáticas condicionadas pela época
em
que se desenvolveu o ensaio, sendo necessárias pesquisas
com
a mesma cultura e com outras, em épocas distintas do ano
que
vão se traduzir em condições ambientais diferentes, para
que
novas avaliações do comportamento do sistema possam ser reali
zadas e confrontadas entre si.
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AP:t:NDICE
-152Apên dice 01 - C oe f icien te de tanque (Kp) pa ra o evaporímetro "Cla�
s e A" > p a ra dife ren tes cob e r t uras do s o lo,
níve is
de umi dade rela ti v a medi a (U R) e ven tos d u r an te 2 4
horas e Coeficiente d e cultura (Kc) para o feijoeiro,
em
função do estágio de desenvolvimento.
Tanque colocado em área cultiva Tanque circundado
solo não vegetado
da com y_egetação baixa
Tamanho da Umi d. Rel. Media % Tamanho da Umid.
bordadura ----------- bordadura
media
alta (solo nú) m baixa
(grama.) m baixa
>70
<40
<40
40-70
Vento
km/dia
por area
e seco
de
Rel. Media %
media
40-70
alta
>70
.55
.s
.8
.7
.65
.6
.85
.8
.75
.7
Leve
<175
1
10
100
1000
.55
• 65
.7
.75
.65
.78
.8
.85
.75
.85
.85
.85
1
10
100
1000
Moderado
175 - 425
1
10
100
1000
.5
.6
.65
.7
.6
.7
.75
.8
.65
.75
.8
.8
1
10
100
1000
.65
.55
.5
.45
.75
.65
.6
.55
.8
.7
• 65
.6
Forte
425-700
1
10
100
1000
.45
.55
.6
.65
.5
.6
.65
.7
.6
.65
.7
.75
1
10
100
1000
.6
.5
.45
.4
.65
.55
.5
.45
.7
.65
.6
.55
1
10
100
1000
.4
.45
.5
.55
. 45
.55
.6
.6
.5
.6
.65
.65
1
10
100
1000
.5
.45
.4
.35
.6
.5
.45
.4
.65
.55
.5
.45
Muito forte
> 700
.•.7
6
Coeficientes de cultura (Kc)
Cultura
verde
seco
*
tal de cres
Estágios de desenvolvimento da cultura
(II)
(I)
Feijão
Período to
0.3 - 0!4
0.3 - 0.4
0.65-0.75
0.7 -0.8
Compilado de DOOREMBOS
&
(III)
0.95-1.05
1.05-1.2
KASSAM (1979).
(IV)
0.9-0.95
o. 65-0.75
. (V)
0.85-0.95
0.25-0.3
cimento
0.85-0�9
0.7 - 0.8
-153-
Apêndice 02 - Temperatura med iá. do solo, em ºe, em cada tratamento,
ã superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de pr�
fundi dade.
Período: 02 �· 05 de julho de 1985.
Trata
menta
ETr-0, 6
Profundidade
Es
18:00
23,3
28,7
27,7
19,4
13 ,o
18,8
24,5
24,0
20,4
1 7,2
16,8
17,0
18,0
Spf
1 2,3
5,0
2,5
12,2
21,7
16,4
27,2
19,8
26,3
21,0
19,6
20, 2
10,0
14,9
Spf
1 2,3
23,6
28,8
27,6
19,5
5,0
12,9
19,4
24,9
· 24,7
21,1
17,1
18,2
2,5
12,1
22,4
16,5
28,1
20,3
26,7
21,4
19,5
20,2
21,3
10,0.
14,8
17,1
16,9
Spf
12,5
23,8
28,0
.26,2
20,O
5,0
12,9
19,4
24,9
24,5
20,9
20,0
1 7,1
16,7
1 7,1
18,4
19,5
20,0
ETm
15:00
10:00
20,0
ETr-0,3
13:00
07:00
( cm)
Horár ios
2,5
10,0
12,2
14,7
22,3
16,5
28,0
20,3
26,2
21,4
19 ,6
20, O
21,2
Spf
2,5
12,2
23,6
29,1
27,8
19,5
14,8
19,5
25,8
25,2
21,4
10,0
1 3, O
5,0
20,0
12,2
1 7,2
22,5
16,8
17,0
2 8,6
21,3
1 7,9
26,9
22,1
18,6
20, 3
22,0
20,0
-154-
Apêndice 03 - Tem peratura media do so lo , em
o
C, em cada tratamento,
ã superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 c m de
fundidade .
p r�
Período: 08 a 12 de julho de 1985.
Trata
mento
ETr-0,6
ETr-0,3
P rofundidade
( c m)
O 7: 00
10:00
Spf
8,5
20,0
5,0
9,3
2,5
10,0
15:00
18:00
26, 9
27,1
16,5
23,0
23,T
17,3
15,8
16, 7
8,3
18,6
26,0
11,7
12,8
13,9
17,3
14,6
19,6
2.7,.5
26,4
26,0
15,2
14,9
Spf
8,7
20,0
10,0
9,3
11,1
15,4
13, O
14,2
17,8
14,9
Spf
2,5
9,8
20,2
27,1
10,0
9,4
11,5
15,6
23,0
Spf
8,6
2,5
5,0
5,0
20,0
Es.
13:00
20,0
20,0
ETm
Ho rã rios
2,5
5,0
10,0
8,4
14,9
8,5
14,6
18,6
19,1
23,O
25,9
1 7, 7
15, 9·
25,0
16,1
19,1
15,9
17, 7
16, 7
24,9
15,7
21,9
16,9
15,7
16,5
·22,2
17,1
26,4
23,9
13,0
18,0
18,6
20,0
27,0
24,8
16 :, 7
22,9
18,2
13,9
14,8
8,2
19,0
26,4
24,3
11,4
13,2
18,2
19,4
. 9,O
16,4
15,6
23,3
15,9
17,5
16,9
18,9
-155-
Apêndice 04 - Temperatura media do solo, em ºe, em cada tratamento,
ã superfí cie (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de pr�
fundidade.
Período: 15 a 19 de julho de 1985.
Trata
menta
E Tr-0, 6
Profundidade
19,5
28,3
28,1
14,8
14,5
22,7
24,1
Spf
8,6
5,0
8,5
9,7
17,7
12, 7
27,0
15,6
1 7,1
19,4
17,5
27,0
16,8
10,0
12,0
14,7
13,8
14,1
Spf
8,8
21, O
29,3
27,7
14,5
9,3
15,8
23,7
23,8
16,9
15,1
16, 3
15, lf
2,5
8,4
10,O
11,6
14,6
14,0
14,8
15,5
16,7
Spf
8,8
20,7
27,2
26,0
1/+,6
15,-?
22,2
21,9
16,6
15,2
16,2
5,0
2�5
20,0
18,0
13,8
8,7
10,0
13,0
14,3
Spf
5,0
28,0
18,9
11,5
2,5
19,4
8,5
9,4
5,0
10,0
20,0
Es
18:00
10 :00
20,0
E.Tm
15:00
07:00
20,0
ET :r-0,3
13:00
( cm)
2,5
Horários
8,3
9,4
11,7
14,6
25,9
26,7
19,6
24,4
17,7
15, 7
13,0
17,2
l8, l1
20,6
28,1
26,9
15,6
15,4
2 3,1
23,3
18,3
18,8
12,9
14, O
14 t 3
26,9
25,6
17,7
19,3
14,5
15,6
17,4
16,7
19,O
17,2
-156-
Apêndice 05 - Temperatura média do solo, em
ºe,
em cada tratamento,
ã superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de
fundidade.
pr!2_
Período: 22 a 26 de julho de 1985.
Trata
menta
ETr-0, 6
ETr-0,3
Profundidade
18 :00
18,7
26,5
25,5
14,6
13,9
21,8
22,3
16,8
10:00
Spf
8,8
5,0
10,0
8,4
9,5
11,8
16,8
12,4
25,2
24,0
17,1
18,8
15,4
17,5
20,0
14,7
13,7
14,3
15,6
16,4
Spf
8,9
19,5
27,6
25,4
14 5 9
22,8
2 2, 1
17,0
2,5
5,0
8, 6
9,5
17,1
26,5
14,4
24,1
15, 6
10,0
11,7
12,9
17,S
18,9
15,7
16,6
Spf
9,4
18,6
25,3
23,8
14,7
14,0
21,0
20,5
13,8
14,8
2,5
5,0
14,7
8,9
9,9
14,0
16,5
10,0
1 1,7
12,4
Spf
9,0
19,7
5,0
9,3
20,0
E.s
15:00
O 7:00
20,O
ETm
13:00
(cm)
2,5
Horários
2,5
10,0
20,0
14,6
14,8
22,5
15,7
17,0
17,9
15,4
17,4
16,4
26,4
25,0
14, 8
22,5
22,1
23,8
8,4
17,8
25,5
11,7
12,7
17,7
14,7
15,0
14,1
17,7
14,9
16,9
24,2
16,1
18,9
18,6
15,7
17,7
17,1
-157-
Apêndicé 06 - Tem peratura media do solo, em ºe, em cada t ratamento,,
ã superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de
fundidade.
pr2_
Período: 29 de julho a 02 deagosto de 1985.
Trat a
menta
ETr, -0, 6
Profundi dade
ETm
Es
15:00
18:00
21,l
27,4
27,6
17,8
15,9
22,5
24,1
19,5
17,9
O 7 :00
10:00
Spf
11,4
5,0
12,1
11,2
18, 5
10 ,o
13, 9
14�1
15,0
15,7
16,8
Spf
12,0
20,8
26,4
25,2
18,4
22,7
19,8
20,0
ETr-0
-.� , 3
13:00
( cm)
2,5
Horário s
15,4
2,5
11,5
10,0
13,6
5,0
18,1
12,0
16,1
20,0
Spf
25,0
18,3
2fi-,Lf
22,3
15,5
16,6
16,9
11,9
19,8
26,0
24,0
17,5
12,0
15,5
21,1
21,7
19,3
15,3
15,9
15,3
17,5
28,3
18, 2
25,6
20,6
20,0
13,6
15,6
11+,3
Spf
11,4
22,9
29,6
5,0
11,8
17,4
24,9
15,3
16,2
20,0
19,1
15,8
10,0
10,0
24,0
19,7
18,7
11,5
2,5
20,7
18,6
14,7
2,5
5,0
25,8
11,1
13, 7
16,1
17,2
20,9
14,8
24,2
18,3
20,0
22,7
19,3
28,3
27,5
19,8
21,8
17,3
19,8
17,9
18,5
19, 2
19,4
20,9
18,6
-158-
o
C, em cada tratamen to,
Apêndice 07 - Temperatura media do solo , em
à superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de pr�
fundidade.
Período : 12 a 16 de agost o de 1985.
Trata
mente
ETr-0, 6
Profun dida de
ET m
18 :00
18,3
27,1
26,6
17,8
12,1
14,9
22,6
24,7
20,2
16, 7
15,8
10:00
Spf
10,7
5,0
10,O
11,0
14,2
Spf
11,6
5,0
12,1
2,5
10,0
16,2
14,4
19,5
25,0
25,4
18,8
20,6
17,1
24,5
18,6
24,2
17,1
22,4
19,5
18,1
18,5
'1 7,7
23�3
23,2
14,O
15,2
18,9
20,3
21,7
17,4
20,3
17,5
11,4
16,0
19,1
18,3
19,8
20,0
16,5
16,5
Spf
11,4
18,O
22,2
22,2
16,0
5,0
12,1
14,7
18,8
19,4
l 7,8
20,0
15,6
15,4
16,1
16,5
2,5
10,0
Spf
E.s
15:00
07:00
20,0
E Tr-0,3
-13: O O
( cm)
2,5
Horários
11,5
13,5
10,6
5,0
9,9
10,8
20,0
16 ,o
2,5
10,0
13,O
16,0
14,2
22,3
20,2
17,9
29,8
28,9
16,8
25,7
26,6
19,8
28,6
14,6
20,4
15,5
17,2
17,9
17,0
20,4
17,1
20,2
16,8
28,3
22,4
17,9
17,0
18,l
20, 9
18,9
-159-
o
Apêndice 08 - Temperatura mê dia do sol o, em C, em cada tra tamen to,
ã superfície (Spf); 2:5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de pr�
fundidade.
Período: 19 a 23 de agosto de 1985.
Trata
mento
ET r-0,6
Profundidade
ETm
Es
13:00
15:00,
18:00
(c m)
O 7 :00
10:00
Spf
14,4
20,5
25,0
25,1
19,4
5,0
15,4
17,6
22 ,o
2. 3,2
20, 8
18,4
18,2
18,4
19,2
20,1
2,5
10,0
20,0
ET r-0,3
Horários
14,5
16,7
Spf
15,0
5,0
15,2
2,5
10,0.
18,8
23,7
24,2
20,0
21,1
19,8
21,2
21,2
24,2
24,1
19,6
18,4
22,0
.22,5
20, 7
18,9
17,0
14,8
19�6
16 s 3
17,4
23,1
20,0
23,2
20,8
20, O
20,9
19,5
20,0
1 7, 9
17,9
18,4
Spf
14,7
19,8
22,5
22,4
18,3
5,0
15,0
17,0
20,1
20,6
19,5
20,0
17,3
17,2
17,7
18,1
18,5
Spf
14,0
23,1
27,8
26,6
5,0
14,2
19,1
25,0
25,7
2,5
10,0
2,5
10,0
20,0
14,5
18,0
15,9
16,6
13,8
15,8
1 7,8
21,3
1 7, 1
17,6
21,2
18, 5
27,4
21,2
18,4
21,3
19,3
19,0
19,4
18 s 7
26,6
20, 1
22,8
22,2
19,3
21,5
20,4
-160-
Apêndice 09 - Temperatura media do solo, em ºe, em cada tratamento,
à superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de pr�
fundidade.
Perio do: 26 a 30 de agbsto de 1985.
Trata
ment.o
Profundidade
(cm)
Spf
ETr-0, 6
ET r-0,3
16,3
22,6
13:00
15:00
18 :00
28 i l
28,3
23,l
16,6
20,4
19,l
25,7
24,0
25,4
23 ' 5
23,9
20,0
19,2
J.8,7
19,1
20,l
21,5
Spf
17,3
24,1
28, 9
23,7
24,0
5,0
17,4
20, 8
25,3
26,2
24,8
16,1
10,0
2,5
10,0
Spf
2,5
s,o
10 ,o
20,0
Spf
Es
10 :00
2,5
5,0
20,0
RTm
O 7 :00
Horários
17,7
18,2
21,3
2 7, 6
23,5
'2.2,7
18,2
19,3
19,3
19,2
22,4
23,8
24,2
16,8
22,4
25,7
26,2
22,4
1 6,5
18,8
22,3
23,3
�.., 2,1
1 6, 3
20,0
27,5
20, 1
23,8
20, 1
20 s 5
24,6
21,4
24,6
21,7
22,2
21,5
17,3
18,0
18,2
18, 5
19,2
19,9
16,3
24,8
30, 9
29,9
23,0
27, lf
27,6
24,6
20, 6
21,9
18,5
15,6
23,3
29,8
10,0
17,4
18,7
23,2
20 ,, 0
22,7
17,1
2,5
5,0
26,7
15,9
19 ,.o
20,9
18,7
19,5
29,3
24,8
23,9
24,6
-161-
Apêndice 10 - T emperatura média do solo, em ºe, em cada tratamento,
à superfície (Spf); 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 cm de
fundidade.
pr2_
Período: 09 a 13 de setembro de 1985.
Trata
mento
ETr-0,6
ET.·r-0,3
Profundidade
O 7: 00
10:00
Spf
15,9
5,0
16,9
20,0
20,9
Spf
16,6
5,0
16,2
20,5
20,0
20,0
19,9
20,8
16,3
22,7
15,8
18,9
(cm)
2,5
10,0
2,5
10,0
Spf
ET m
15,9
18,7
l :., 58
17,5
13: 00
15:00
18:00
25,3
34,1
34,1
23,9
21,0
29,6
29,6
20,6
21,5
21,5
24,0
29,9
23,1
19,8
28,0
24,8
30,2
23,5
27,5
26,6
23,2
24,9
27, O
25,7
25,5
21,0
22,5
23,2
20,0
18, 5
18,2
18,7
Spf
15,5
5,0
14,9
16,5
18,8
25,0
28, O
19,3
16,8
10,0
20,0
26,2
28,9
10,0
14,4
25,0
32,8
28,5
15,3
5,0
32,8
22,3
2'5
2,5
Es
Horários
26,3
21,5
25,3
23,9
2. 4,2
21,7
19,2
21,5
19,5
22,6
25,6
32,2
31,7
20,9
20,8
25,7
28,1
23,8
20,5
24,0
18,4
18,8
24,0
20,5
30,9
30,6
23,3
19,8
24,8
20,7
22,4
21,2
22,3
24,7
22,7
-162-
-
Apêndice 11
Ár e a f o liar media po r pla nta s em ce ntímetros qu�
drados, para cada evapotranspirômetro.
.
.
2
Área foliar por planta (cm )
Data
ETr - 0,6
E
l
ETr - 0,3
E
5
E2
E6
ETm
E3
E8
09/7
84,83
83,85
82,64
93,75
83;41
87,41
12/7
98,54
103,55
100,44
118,78
101,45
107,63
16/7
122,62
145,30
145,08
167,95
156,73
ll12,35
19/7
'159,96
205,88
192,62
235,67
213,38
i92,7l1
23/7
231,46
298,04
283,06
348,13
310,78
2.76,85 '
26/7
296,36
386,05
371,06
452 9 94
401�25
350,03
30/7
313,34
458,31
431,58
-565,65
487,66
480,45
02/ 8
464,96
639,89
614 9 96
772,75
752,28
652,19
06/8
768� 77
962,44
932,82
1068;53
1284,12
1043,68
09/8
920,82
1153,31
1136,Lf4
1375,24
13/8
1616,32
1014,52
1305,30
1289,83
127 1,30
1387,07
16/8
2053,74
1030,51
1314,87
1637,76
1319,87
1451,13
2262,99
23/8
914,40
1239,15
ll64,85
1219,47
1815,88
2537,89
2016,80
30/8
591,16
912,08
887,08
839,45
2103�08
1573,62
03/9
337,33
398,90
276,47
233,64
1372,22
1318,35
06/9
226,61
350,75
168,56
215, 19
872, 19
1109,01
10/9
61,68
20,63
129,75
25,72
587,21
139,84
13/9
3;,,57
29·,20
33,74
10,79
177 ,48
314,23
'
-163-
Apindice 12 - Anilise de variincia dos valores de IAF para
principais períodos do desenvolvimento da
os
cultu
ra.
. a
IAF-1-Amostragem
(09/7)
Fatores de
variação (F. 'l.)
Q.M.
Trat.
Evapot. d. trat.
Resíduo
c.v.
Q.M.
Q,M.
(Z)
Fatores de
variação (F. V.)
Trat.
Evapot. d. trat.
Re:iÍdllo
c.v.
(%)
IAF anterior ao
início dos tra
tamentos (19/7}
IAF - (13/8)
!AF·máximo dos
ETr (i6/8)
L\F máximo do
ETm (23/8)
0,0001
0,0050
2,0554
3,3668
7,8846
0,48 NS
0,065 NS
1,78 NS
2,1,4 NS
4,32*
0,0003
0,0077 l!.
1,1530 l!.
1,377°6 t,
1,8230 /1
l,43 NS
3,08*
3,91*
3,89*
4,15*
0;0002
0,0025
0,2950
0,3538
0,4397
/11,60
35,48
61,44
63,39
74,16
IAF raãximo
dos
tratamentos
IAF-(30/8)
'
IAF-(03/9)
T.AF -última amostragem
(13/9)
Q.}1.
6,0048
6,8858
7,2996
0,3313
F·
3,52•
4,60*
51,44**
9,39**
Q.M.
1, 7082 l!.
1,4969 /J.
0,1527
0,0211
3,96*
6,78*><
1,08 NS
0,60 NS
0,4317
0,2209
O,1419
0,0353
66,70
88,27
48,41
124,69
Q,H.
NS nao significativo
*
**
Significativo ao nível de 5% de probabilidade
Significativo ao nível de 1% de probabilidade
ô Quadrado Hedio (Q.M.) utilizado para determina-ção do valor de
F e dos v.alores do coeficiente de variaçao (C.V.).
-164Valores de evaporaçao do tanque "classe A"
Apêndice 13
(ECA), evaporaçao do solo dos evapotranspi
rômetros sem cultura (Es) e de
piraçao m�xima {ETm) dos
evapotran�
evapotranspir�m�
tros, em milfmetros de agua por dia, no p�
riodo de. 23/7 a 26/9 de 1985.
Data
ECA
(1Ii11,dia
23/7
24
25
26
27
28
5,20
7,18
4,46
5,98
4,78
5,06
30
31
01/8
02
5,28
29
03
04
0.)
06
07
08
09
10
11
l2
l3
:;,
11.
16
17
18
19
20
21
22
23
24
-1
5,01
5,72
7,14
8,18
5,68
2,96
6,30
5,12
7,10
5,92
6,18
6,54
5,24
6,30
6,66
6,32
7,28
8,44
6,68
6,46
6,26
8,80
6,04
2,22
6,32
, 5,94
-1)
Es (mm.dia
)
E4
3,44
3,50
2,17
3,11
3,_06
3,33
3,12
3,31
3,38
3,52
3,91
3,43
2,66
3,47
3,44
3,47
3,24
3,36
3,45
3,74
3,63
3,64
3,64
3,67
t,,50
2,84
3,82
3,48
3,51
3,10
1,33
3,81
3,60
E
7
3,50
3,92
3,66
3,15
3,16
3,30
2,99
3,20
3,35
3,55
4,04
3,52
2,61,
3,43
),50
3,44
3,23
3,38
3,45
3,74
3,61
3,89
3,74
3,94
2,25
4,36
2,99
3,40
3,t,O
3,14
2,04
3,,.s
3,82
-1
ETm (mm.dia )
E
3
E
3,i4
4,05
2,,,8
3,12
3,32
3,60
3,80
4,16
3,53
. '3,92
4,18
4,46
5,17
t,,59
3,60
4,84
4,87
5,09
4,94
5,10
5,70
4,78
4,30
5,06
5,74
6,30
5,94
6,34
6,96
6,68
7,02
5,92
2,54
5,22
5,99
Data
8
3,99
3,26
3,61
3,48
3,78
4,09
4,46
4,98
5,87
4,97
3,99
5,9·4
5,30
5,24
5,09
5,59
5,72
4,66
4, 78
5,23
6,]7
7,29
5,5 5
6,11
6,72
6,46
6,SO
5,49
1,38
5,70
5,70
25/8
26
27
28
29
30
31
01/9
02
03
04.
05
06
07
08
(),
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
ECA
-i
(nm.dia
5,90
5,74
7,70
9,50
5,98
8,54
)
E4
E
2,96
2;65
3,45
,,,22
3,10
2,78
3,53
4,63
1,87
1,44
1,98
1,73
4,98
2,82
2,38
4,04
2,94
5;12
4,82
4,86
4,82
4,82
4,88
3,16
3,30
2,16
2,81,
8,2(,
4,60
5,2'·
l1,5f;
2,51
2,32
6,36
6,58
8,62
6,88
9,18
8,66
3,86
2,79
4,68
4,56
4,64
4,58
4,63
4,72
1,1q
8,44
8,62
9,50
6,28
8,08
8,08
9_,20
8,86
9,96
12,56
9,48
7,00
7,84
9,18
9,12
1
Es (mrn.dia- )
4,32
4,79
'
4,72
4,64
4,79
,, ,79
4,48
4,98
5,82
5,44
3,66
4,52
5,13
5,31
7
3,24
3,41
4,42
4,98
4,88
4,70
4,80
5,02
4,54
5,28
6,72
5,84
3,92
4,82
5,56
5,77
ETm (nnn
l',J
5,8L,,o 5,31
5,50
5,9(,
7,49
6,96
7,68
7, 17
s.38
5,12
5,66
5,30
3,02
1,n
5,fO
3,92
3,61
6,31
4,40
7,j9
6,93
6,81
6,99
6,58
6,66
6,19
6,57
.s,•m
5,.\6
.5,50
5,24
4,92
5,24
5,!!0
5,26
4,10
4,22
4,78
5,05
2,92
2,0()
5,82
3,95
3,98
5,51
4,ll,
6,95
6,66
6;66
6,97
6,38
6,38
6,00
6,52
6,02
5,6{,
5,80
5,60
5,06
5,66
6,36
5,70
3,84
4,60
5,24
5,54
'
-165Jabotica
Apêndice 14 - Dados meteorolÕgicos de
o
bal, SP. Latitude de 21 15 t 22" S,
°
Longitude· de 48 18'58" W e Altitu
de 575 m, para o mês de julho
de
1985.
Rs
Dia.
l·
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
-2 · -1
(,;_-.al .cm
,dia
326. 77
322,28
304,77
323,07
331,27
66,25
385,12
380,79
362,69
340,66
355,83
360,38
378,26
357,57
376,06
377,03
380,31
381,36
. 382,55
378,17
385,26
375,50
360,78
372,96
389,53
373,99
377,80
397,81
)
max,
º
< e>
28,2
27 ,o
29,0
30,9
29,9
19,8
19,0
24,6
27,4
29,2
22,4
24,6
24,6
24, 7
2!1,8
25,0
24,5
25,6
23,4
24,0
25,5
26,3
26,3
25,8
23,8
23,0
24,0
26,9
T
min.
UR
º
< e)
11,9
11, 7
1�, 1
14 ,O
16,5
16,4
4,3
5,3
5, 3
10,2
11,7
(%)
19�8
18,9
20,7
16,7
't5,0
19,4
14,6
9,4
9,5
9,4
9,2
8,3
17,0
16,8
15,9
16,1
7,6
9,3
9,9
10,.1
10,4
10,4
9,9
'}. 7
9,8
17,2
11,5
387,05
372,54
28,8
30,1
31,8
10,3
15,2
16,4
18,5
19,6
20,0
22,4
Media
356,07
25,8
10,5
17,3
Total
11.038,18
29
30
31
371, 77
9,6
10,8
10,4
97,2
62,2 52,7
n
horas
7,6
8,1
65,2
59,2
59,2
15,9
15,5
16,2
16,6
16,8
16;2
17,3
16,0
16,3
13,1
55,068,7
21,4
21,4
15,4
10,8
lii,4
p
(nnn)
0,7
7,7
8,6
8,5
0,0
9,6
9,2
9,6
8,2
53,0
66,5
61,2
56,0
9,2
· 9,4
9,7
58,0
59,0
57,2
9,7
9,8
9,8
9,7
55,5
54,7
9,9
S,8
9,8
9,8
9,8
9,4
58, 7
55,7
53;7
49, 5
57,5
56,0
55,5
53,7
9,5
9,8
8,8
9,9
9,9
9,9
9,6
8,6
50,2
49, 7
45 -, 2
49,7
46,2
57,0
O, 7
278,9
-166Apêndice 15
-
Dados meteorolÕgicos de Jabotica
º
bal, SP. Latitude de 21 15 1 22 11 s ,
°
Longitude de 48 18'58"
....
w
e
Alti
tude 575 m, para o mes de agosto
de 1985.
Dia
1
2·
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
Rs
(cal.cm-2 .dia-1 )
�83,29
376,26
388,70
309,10
11011, 78
396,13
398,44
388,08
389,73
396,13
368,50
453,31
433,10
431,65
422,60
423,79
425;50
327,56
3 84,26
23
354,01
335,37
147,33
458,20
28
29
30
31
293,59
329,73
41.2,98
381,96
319,80
194,72
Media
372,89
24
25
26
27
468,11
3 62,75
Total 11.559,46
T
max.
< e)
º
30,5
30,6
27,1
28,0
29,8
28,5
30,3
30,4
30,6
30,8
24,6
21,2
26,0
29,4
31,0
31,0
29,8
31,1
32,7
32,9
31,2
19,4
23,5
28,9
32,4
33,0
33,7
32,5
32,7
33,2
32,4
29,6
T •
m1.n.
< e)
º
13 ,9
13 ,6
12,7
14,8
14,6
14,8
14,11
14,0
1 3 ,8
13,7
14,5
6,2
6,0
11,0
11,8
11,8
11,5
11,6_
11,5
11,5
11,4
11,2
11,4
8,4
8,6
12,8
18,�
T
med.
º
< e)
22,2
21,6
20,2
20,7
21,6
20,7
21,8
21,6
21,9
22,3
16,7
13,8
.16,3
20,3
21,0
20,9
21,2
°
22 ,l
Z2,7
2�,7
23,0
16,1
16, 3
18,5
22,0
24,4
lJR
(%)
57,7
51,0
· 43, 5
�. 3
9,3
8,6
44,_7
45,2
46,0
73,0
6,5
9,4
9,t,
9,7
61,2
61,7
· 52,0
9,7
9,6
44,5
41,7
58, 7 ·-
1,2
51,2
.37, 2
19,419,li
23,3
26, l
25,0
12,9
21,2
51,5
18,8
13,4
9,7 r
9,4
42,0
53,0
40,5
41,5
46,5
51,5
82,2
(horas)
9,7
8,4
9,2
4,8
9,2
52,2
51,5
/19,5
41., 7
51,.5
55,2
56,7
52,0
59,2
26,1
23,8
p
. (mm)
9,8
9,9
8,1
6,7
6,7
0,9
10,5
9,9
_8,3
2,4
5,0
8,6
· 7,1
3,1
0,8
1,2
239,7
-167Apindice 16 - Dados meteoro16gicos de Jabotica
°
bal, SP. Latitude de 21 15'22" s,
°
Longitude de 48 18' 58" W ·e Altitu
de 57 5 m, de 1 a 26 de setembro de
1985.
Data
1
.2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
1)
1'1
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
.25
Rs
(cal.cm-2 .dia-1 )
126,30
423,51
271,22
268,71
403,93
321,08
339,87
288,76
467,56
481,88
463,64
476,33
427;58
358,77
�51,75
432,59
443,12
435,49
425,90
303,22
453,11
342,88
327,60
26
429,63
491,98
515,78
Media
387,42
To.tal 10.072,89
T
max.
º
< e)
25,2
24,4
26,7
27,7
31,9
27,6
28,4
29,6
28,9
30,7
31,0
.T .
º
.Tmed.
º
19,2
14,9
20,9
18,0
llll.U.
< e)
14,2
15,9
17,2
16,2
13,0
14,O
14,0
14,0
14,0
< e>
19,2
20,8
23,2
20,1
20,0
2i,O
21,1
22,2
22,5
UR
(%)
(lill!I}
(horas)
80,5
65,0
64,5
66,5
60,5
70,5
0,2
0,1
8,2
1,7
3,1
16,3
17,6
18,2
18,4
19,0
19,4
20,0
17,0
19,3
16,1
12,2
31,9
33,6
17,4
17,4
17,2
24,2
24,6
/14,2
40,0.
31,4
16,5
23,1
50,1
31,9
29,5
·-
1.8,0
"26,2
27;3
25,9
25,8
26,1.
22,1
22,3.
23,-Z
22,7
0,1
o, 7
57,2
47,5
48,5
47,5
.45,5
32,3
33,8
35,1
34,4
34,9
36,0
35,9
35,4
35,5
31,4
33,2
24,2
25,3
26,5
25,6
p
9,11
10,2
10,2
9,l
38,.7
41,2
37,0
10,0
39,2
36,7
33,7
53,2
49,7
43,2
56,0.
45,ü
l17 ,0
7.4
4.3
10,1
0,4
45,0
8,7
8,7
8,8
8,3
8,5
8,2
7,9
4,3
10,4
10,2
,, ,8
8,3
9,9
9,8
1,4
200,6
-168Apindice 17 - Dete�minaçio dos valo res d iir i os do coefici ente de
cultura, est i m a dos at ravés do méto do
do
tanque
"e lasse A" (DOORENBOS e PRUITT, 197 7) •
-
Dias apos
Data
a emerg.
21
22
19/7
23
24
(%)
(rrnn/ dia)
108,65
58,7
.4,90
0,75
3,68
58,00
53,7
3,70
0,75
2,78
O,75.
3,90
3,77
0,97
3,35
3,24
0,97
�03·,O 5
135,70
55,7
49, 5
57,5
26
14-..5-..,.-81
56,0
28
84,39
53, 7.
27
29
.30
31 .
133,45
28/7
32'
77,52
74,13
46,98
72,13
66,-25
33-
34'·
55,5
43-
46,2
5;28
3,76
5,72
7, l lr
0,75
8,18
0,75
4,29
0,75
5,36
2,96
0,75
4,26
49,7
57,7
51,0
,� 2, O
43,'5
59,08
44,7
10 5,3'3
46,0
45,2
44·
17 9,6-6r
46
176,76, 61,7
45
47
48'.
73,0
116,72
61,2.
100,28
52,0
101,86
4, /�9
0,75
. O ,.7 5
71,09
62,11
0,75
5,01_
38
72·,21
5,39
45,2
49,7
49,5
07/8
O,.75
3,59
102,23
70,79
7,1·8
3,77
0,75
36,
39
40
41'
42
5,20
0,75
44,5
5,98
5,06
5·,68
6,30
5,12
7,10
5,92
6, 18'
6,54
5;24
6,30
6,66
6,32
7,28
0,75
ETm
(nm1/dia)
Kc
4,16
4 , 78
50,2
150,40� 5�,5
54-,56
5,02
0,75
0,75
52,2
37
.5,54
(nnn/dia)
4,46
89�86
35
ETo
Kp
65,, 79
25
UR
ECA
u2.oo G
(km/dia)
4,iO
3;19
-3, 4 7
0,76
0,71
0,97
3,80
3,54
3 ·' 96
4, O l
1, O l
4,72
0,88
4,78
1,12
4,73
5,39·
1,14
0,75
5,33_
5,17-
0,75
4,64
5,35 7 1. , 15
1,16
5,71
3,66
4,32
6,14
5,52
0,75
2,'22
3,90
0,75
3 ,-84
0,75
0,75
0,75
4, 1+4
4,91
0,70
3,67
0,70
· ,. , 6 6
0,75
5,46
0,75
O J 75
4,73
4,74
0,93
0,97
1,01
0,90
1,76
5,09
1,33
5,02
1,13
4,82
1,31
5,96
1,26
0,97
4, 54 - 0,96
1,10
5,14
6,80
c;ontinua
1,25
...
Apêndice 17
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
-
17/8
41,7
79,58
40,5
6,46
0,75
46,5
8,80
2,22
57,62
102,87
0,75
6,60
6,76
O ,7 5
1,67
0,75
4,46
37,2
5,90
164,5?f
51,5
49,39
·82,2
51,2
41,7
5,9�
0,75
-80, /f2
5-2, O
8,54 '
201,13
80,5
2,84
64,5
4,50
59,2
318,45
65,0
146,06
121,17
203,17
198,,40
144,64
2,16
1,96
0,92
0,70
3,22
3,9 �--
1,22
0,75
4�77
5,91
1,24
70,5
6,58
0,75
47,5
45,5
8,62
110,60
37,0
9,50
'• 1,2
39,2
36,7
33,7
3,80
4;94
4,2"1;·
5,16
6,80
0,75
5,78
0,65
8,44
3,93
6,89
0,75
7,70
5,81
0,75
8,66
8,62
0,75
8,28
8,08
8,08
0,65
0,65
0,65
0,65
2,97
5,77
6,03
0,75
9,18
1,62
0,70
6,88
38,7
90,88
71,12
79,99
2,13
0,75
78,05
',76,05
0,75
0,75
5,24
57,2
_ 1,25
1,12
5,48
66,5
6,36
1,45
0,75
0,70
60, 5 ·
7,43
5,25
1,15
4,49
6,41
0,75
8,. 24
48,5
122,36-· 47,5
111,65
5, 98
1,26
1,33
7,23
6,65
1, O 2
5,73
5,78
0,70
1,40
1,31
0,75
9,50
1,41
5,85
5 li 56
4,31
1,24
1,18
3,84
0,75
0,91
1,96
0,65
55,2
56,7
5 ) 71
5,46
5,74
7,70
4,53
6,57
4,7 Lf
218,72
124,30
16/9
4,70
6,2.3
6,84
43,93
181,10
77
0,75
5,76
4,85
0,75
94,85
76
5,01
. 6,32
85,92
75
6,26
6,33
0,75
58,7
68,77
06/9
41,5
6,68
0,75
6, 04
165,78
27/8
53,0
8,44
51,5
164,55
74
81
107,39
ss;90
73
80
continuação
67,51
- 72
78
79
-169-
1,17
0,85
1,83
l, O 1
0,97
7,07
0,86
1,,17
6,74
0,98
6,48
1,12
1,32
6, 50
6,98
5,49
6,52
1,19
6,55
1,06
6,47
6,10
5,38
5,96
6,18
5,25
.5 � 25
5,55
1,07
0,94
1,11
1,06
1,08
5�65
continua
...
-170Apêndice 17
82
83
84
85
86
87
88
89
90
-
26/9
continuação
174,63
68,75
159,72
284,28
147,78
189,29
98,18
9-7,0li
109,89
53,2
49,7
43,2
56,0
45,0
47,0
45,0
44,2
40,0
9,20
8,86
9,96
12,56
9,48
7,00
7,84
9,18
9,12
0,75
0,75
0,65
0,70
0,75
0,60
0,75
0,75
0,75
6,90
6,65
6,47
8,79
7,11
4,20
5,88
·6,89
6,84
5,42
4,99
5,45
6,08
5,48
3,97
4,4 1.
5, O 1
5,30
0,79
0,75
0,84
0,69
0,77
0,94
0,75
0,73
0,77
(:t)
7,84**
4,57*
0,4123
F
Q.M.
b.
.,,
**
11,3285
0,5653
76,2018
7,2045
16,1228
Quadrado Mêdio (Q.M.) utilizado para determinação do valor de F
e dos valores do Coeficiente de Variação (C.V.).
Significativo ao nível de 5% c1. e probabilidade
Significativo a.o nível de 1 º/ de probabilidade
15,3203
º· 1547
6,67**
21,48**
1,96 NS
F
Q,M.
48,7035 t,.
12,1446 6
0,3026
Q,M,
41,65"'*
15, 13**
46,96**
F
2028,4491
183,7526
Peso meclio de 100
grãos .(&)
(dsdos originais)
11,8939
0,6230
1,93 NS
1,89 NS
54,6359
1,1993
4,57*
5,63**
103,4944
2,8461
307,4598
Peso médio de grãos
por planta (g)
(dados originais)
Numero· máximo de
folhas por planta
(✓X)
7 ,2648
10
38,9070
0,2071
Redução percentual do número
ele vagen.,/plantll
(dados originais)
Q.M.
Numero médio de grãos
por vagem
(dados originais)
24,3593
1,6231 /1
1,8845 t,.
Q.M.
12,82**
4,35*
F
20,8058
1,7932
(/ X )
Número Final de
vage.ns/pla,�t:a
Q.M.
{✓ X )
Número mâximo de
vagens/planta
NS Não significativo
C. V, (%)
Resi:duo
Evapot. d, trat.
Trat.
FatQres de·
variação (F. V.)
c.v.
Resíduo
Evapot. d. trat.
Trat.
Fatores de
variação (F.V.)
Apindice 18 � Anilise de variincia dos parimetros de produtividade.
1-'
i