Programa São Paulo pela Primeiríssima Infância
Práticas Ampliadas de Puericultura na Política São Paulo
pela Primeiríssima Infância
Anna Maria ChiesaI, Áurea Tamami Minagawa ToriyamaII, Lucila Faleiros NevesIII, Reginalice Cera da SilvaIV
Resumo
A Formação em Puericultura: Práticas Ampliadas foi realizada no contexto do Programa São Paulo pela Primeiríssima Infância, em 41 municípios até 2017, junto a profissionais e representantes da sociedade civil que atendem
crianças e suas famílias. Os conteúdos, as estratégias pedagógicas e as avaliações durante o processo visam a
sensibilizar os participantes e mobilizá-los para atuar na promoção do cuidado amoroso e responsivo, valorizando o patrimônio familiar e considerando a importância da intersetorialidade e da rede social de apoio à família.
Profissionais dos setores da educação, do assistência social e da saúde avaliaram positivamente a Formação,
com mudanças pessoais e atitudinais, além das institucionais. Destacam-se a Caderneta de Saúde da Criança, a
Ficha de Acompanhamento dos cuidados para promoção do desenvolvimento infantil e a Proteção física e emocional da criança diante da realização de procedimentos como elementos para maior articulação intersetorial. Para
cada setor, buscou-se avançar em ações de caráter universal e também focal. Identificaram-se ainda desafios para a incorporação permanente dos componentes da Formação, como a superação dos atendimentos prescritivos,
o reconhecimento da importância da Rede Social e da articulação intersetorial, a valorização da parentalidade e
da fase da vida da criança e da divulgação desses princípios para o público em geral.
Palavras-chave: Puericultura; Desenvolvimento Infantil Integral; Intersetorialidade
Introdução
O
Marco Legal da Primeira Infância2 define
a primeira infância como o período que
vai desde o nascimento até os 6 anos de
idade. Não obstante a importância desse período como um todo, destacam-se os três primeiros
anos - primeiríssima infância - como ainda mais
relevantes para o desenvolvimento integral do ser
humano.
O programa São Paulo pela Primeiríssima
Infância (SPPI) está norteado por quatro eixos:
Governança, Formação, Mobilização e Sustentabilidade. O eixo Formação é composto por seis
temas, a saber: 1) Pré-natal, Puerpério e Amamentação: Práticas Ampliadas; 2) Trabalho com
Grupos: Famílias Grávidas e com Crianças de até
3 anos; 3) Espaços Lúdicos; 4) Educação Infantil:
0 a 3 anos; 5) Humanização do Parto e Nascimento; e 6) Formação em Puericultura: Práticas
Anna Maria Chiesa (amchiesa@usp.br) é enfermeira. Professora associada
da Escola de Enfermagem da USP. Bolsista Produtividade em Desenvolvimento
Tecnológico e Extensão Inovadora pelo CNPq, membro do Comitê Científico do
Núcleo Ciência pela Infância.
I
II
Áurea Tamami Minagawa Toriyama (auretmt@usp.br) é enfermeira. Professora doutora. Escola de Enfermagem da USP.
Lucila Faleiros Neves é fisioterapeuta. Especializada em Desenvolvimento
Infantil. Colaboradora no Projeto “Nossas Crianças: Janelas de Oportunidades”
III
IV
Reginalice Cera da Silva é fonoaudióloga. Educadora em Saúde Pública.
Mestre em Saúde Pública. Ergonomista. Membro da equipe do Projeto Primeiros Laços.
Ampliadas. Esses temas estão direcionados para a instrumentalização de profissionais das redes municipais de Saúde, Educação, Assistência
e Desenvolvimento Social, entre outros, no sentido de incorporarem em seu cotidiano práticas
que ampliem o diálogo com as famílias atendidas valorizando o cuidado amoroso e responsivo
|31
Programa São Paulo pela Primeiríssima Infância
das mesmas para com as crianças pequenas e,
também, para operacionalizar o trabalho intersetorial no tocante à promoção do Desenvolvimento Infantil (DI) integral.
Um aspecto central desenvolvido na Formação de Puericultura: práticas ampliadas é o reconhecimento da importância do investimento da
sociedade, por meio de políticas públicas, para
apoiar as famílias nos primeiros anos de vida
das crianças, dada a especificidade da formação
e desenvolvimento cerebral que ocorre desde a
gestação até os três anos 7, 11, 9. Esse é o conceito que potencializa a aproximação dos profissionais dos diferentes setores em torno da apropriação de práticas ampliadas para a promoção do
desenvolvimento infantil integral.
A perspectiva adotada é convergente com
documentos da área da saúde, como a Política
Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança
– PNAISC3, dos direitos da infância – Estatuto da
Criança e do Adolescente1 e, mais recentemente,
com o Marco Legal da Primeira Infância2.
Até 2017, as Formações foram desenvolvidas nas Regiões de Jundiaí, Apiaí, Litoral Norte, São Carlos e Votuporanga, totalizando 41
municípios.
Descrição da Formação de Puericultura: práticas
ampliadas
A Formação é dirigida para um grupo de
40 a 60 profissionais dos serviços municipais
de saúde, educação, assistência e desenvolvimento social e pode, ainda, incluir profissionais
da cultura, esporte, do Conselho Municipal dos
|32
Direitos da Criança e do Adolescente, de ONGs
ligadas à infância ou representantes da sociedade civil que tenham atuação estratégica nos
diferentes municípios. A Formação acontece em
16 horas, em dois dias consecutivos, seguida
de três encontros de oito horas de Supervisão
em três meses subsequentes. Esse é um diferencial importante do processo, pois o compromisso com a incorporação de novas tecnologias, abordagens e propostas não se restringe
à discussão teórica e conceitual da mudança,
mas também inclui o suporte e acompanhamento do processo de implementação das mesmas.
Uma perspectiva permanente durante a
Formação é a superação da visão tradicional do
“cuidado” enquanto uma habilidade/competência
que “nasce” com o papel da maternidade – e que
somente a ela diz respeito – para indicar a relevância das políticas públicas no fortalecimento
das famílias para adotarem práticas de cuidado
amoroso e responsivo, de acordo com as necessidades da criança. As estratégias pedagógicas
são intencionalmente escolhidas para contribuir
com esse processo.
Ao final da Formação o grupo de participantes elabora Planos de Ação e de Reedição da Formação; nos encontros de Supervisão é possível
apoiá-los para superar dificuldades e aprimorar a
incorporação das inovações delineadas.
Conteúdos
Os conteúdos e as estratégias desenvolvidos na Formação podem ser observados no Quadro 1:
Programa São Paulo pela Primeiríssima Infância
Quadro1: Conteúdos e Estratégias Pedagógicas da Formação em Puericultura: Práticas Ampliadas.
São Paulo, 2018.
Conteúdo
Definição da Puericultura, histórico e emergências das
práticas ampliadas.
Estratégia pedagógica
Apresentação Dialogada
Apresentação Dialogada.
Neurociência e Desenvolvimento Infantil Integral: estresse
Exposição de Vídeos. Exemplo:
tóxico e promoção do cuidado amoroso e responsivo, prodisponível em <https://www.youtube.com/
tagonismo da família e papel das políticas intersetoriais.
watch?v=bsFXSH8Z5H0>
Necessidades Essenciais na Infância e o Cuidado na
perspectiva do modelo Bioecológico.
Trabalho em grupos: leitura compartilhada, debate e apresentação dos resultados de forma criativa (jogral, colagens, dramatização, paródias musicais e representações
com massinhas) em plenária.
Marcos do Desenvolvimento Infantil: definição, Caderneta
de Saúde da Criança.
Apresentação Dialogada. Manuseio e apropriação do conteúdo da Caderneta de Saúde da Criança pelos profissionais dos diferentes setores e discussão sobre as possibilidades de incorporação das práticas.
Ampliação do diálogo com as famílias: ficha de acompanhamento dos cuidados para a promoção do desenvolvimento infantil.
Apresentação Dialogada. Manuseio e apropriação do conteúdo
do Caderno da Família e da Ficha de acompanhamento dos
cuidados para a promoção do desenvolvimento infantil e discussão sobre as possibilidades de incorporação das práticas.
Proteção física e emocional da criança durante a realização de procedimentos.
Durante a Formação cria-se um ambiente
de reflexão, troca de conhecimentos e vivências
sobre as infâncias dos participantes, experiências marcantes e resgate da situação de Direitos
das Crianças que marcaram épocas anteriores
no Brasil. Os quatro módulos que estruturam a
Formação integram dinâmicas de aquecimento,
de facilitação do trabalho grupal e de avaliação,
que busca trazer à tona a singularidade de cada
participante e visa à participação ativa em todo
o processo.
Um exemplo de dinâmica de aquecimento
ocorre logo no início da Formação, com a finalidade de integrar e acolher os participantes e sensibilizá-los para o cuidado sensível na infância.
As formadoras estimulam o compartilhamento
de uma lembrança da infância e nas apresentações emergem sentimentos de quando os participantes eram crianças, ações e atitudes dos
Leitura individual e debate em pequenos grupos sobre o
texto de referência. Apresentação em plenária e discussão
sobre as possibilidades de incorporação das práticas.
familiares e profissionais que os atenderam naquela época. Invariavelmente as experiências estão relacionadas ao contexto social das famílias
e à época da lembrança. Percebe-se que essa dinâmica mobiliza os participantes e traz rico material para as formadoras discutirem e as situações
servem de exemplo durante as próximas horas.
As avaliações ocorrem ao final de cada módulo e seguem um formato lúdico e leve. Todo
processo estimula a participação ativa e troca de
vivências entre os participantes e promove a reflexão sobre propostas de mudança no decorrer
do processo. Dessa forma a avaliação é uma maneira de perceber o aproveitamento e a internalização dos conceitos apresentados.
Durante as exposições procura-se comentar
os relatos do grupo estabelecendo as conexões
entre as dimensões singular (experiência, sentimento, vivência), particular (contexto familiar, do
|33
Programa São Paulo pela Primeiríssima Infância
território, do acesso aos serviços) e estrutural
(das políticas públicas e dos valores vigentes) para possibilitar a melhor compreensão dos conceitos que sustentam a proposição do cuidado amoroso e responsivo e sua relação intrínseca com o
desenvolvimento infantil integral. A identificação
do papel da rede social de apoio à família, a proposição de reconhecer o patrimônio familiar e o
uso da Ficha de Acompanhamento dos Cuidados
para a Promoção da Saúde da Criança5 são elementos que ancoram a proposta de diálogo com
as famílias, pela mudança de atitude e de abordagem que subsidiam os diferentes profissionais
a incorporarem em suas práticas.
A estrutura central da Formação abarca o
desafio de fundamentação científica sobre os períodos sensíveis para o desenvolvimento integral,
o alinhamento conceitual interdisciplinar sobre as
necessidades essenciais na infância e sobre o
papel da família como protagonista do cuidado
amoroso e responsivo. Além dos aspectos conceituais, também são abordados instrumentos e
processos que aproximam o diálogo entre os profissionais dos diferentes setores, como a Caderneta de Saúde da Criança6, e entre os profissionais e as famílias, com o uso da Ficha de Acompanhamento dos Cuidados para a Promoção da
Saúde da Criança5.
Resultados inovadores
Nas diferentes regiões onde foram realizadas as formações de Puericultura: Práticas Ampliadas foi possível perceber o reconhecimento,
por parte dos profissionais, de ações promotoras
do desenvolvimento infantil integral nos setores
de educação e assistência e desenvolvimento social além do setor saúde. O principal elemento-chave de articulação intersetorial tem sido a Caderneta de Saúde da Criança (CSC) nas creches
e nos CRAS (Centro de Referência de Assistência
|34
Social) que, segundo os participantes, antes da
Formação era vista somente como documento de
registro da vacinação. Vale destacar, ainda, como prática inovadora, a realização de grupos nas
creches e nos CRAS com familiares de crianças
sobre o cuidado amoroso e responsivo e a promoção do desenvolvimento infantil integral. Um
exemplo de integração das duas inovações citadas acima ocorreu em um CRAS que, nos grupos
de gestantes que realizava, passou a entregar a
CSC para cada gestante no último encontro, como forma de assegurar que elas levassem a mesma à maternidade regional para garantir o acesso
ao documento e seu preenchimento por ocasião
do nascimento do bebê. Esse exemplo evidencia
o reconhecimento do CRAS enquanto instituição
coparticipante de uma rede social promotora do
desenvolvimento infantil integral.
No âmbito do setor saúde, o reconhecimento das necessidades essenciais da infância
também possibilitou a ampliação da observação
dos aspectos saudáveis do desenvolvimento infantil e a importância do diálogo com as famílias, elogiando as práticas promotoras do mesmo e operacionalizando o conceito de patrimônio familiar. Percebe-se a potência de ampliar
o olhar e o diálogo para além dos parâmetros
exclusivamente biológicos, ressaltando o papel
do afeto na rotina de cuidados e valorizando os
esforços das famílias. Algumas vezes o papel
do profissional pode ser comparado ao de um
“cupido”, que leva mães/cuidadores a se encantarem com seus bebês10. Esse aspecto se
coaduna com o entendimento de um profissional de saúde sobre sua experiência com o uso
das tecnologias de fortalecimento dos cuidados
parentais no âmbito da atenção básica, como
uma alavanca para “tirar a infância do limbo”4.
A questão que se coloca diz respeito ao papel
de instrumentos que favoreçam a operacionalização dos aspectos da promoção da saúde com
Programa São Paulo pela Primeiríssima Infância
potência para ampliar o diálogo para além do diálogo prescritivo sobre queixas ou problemas12.
Outros exemplos que merecem destaque
são: 1) o esforço em modificar as rotinas das
creches para assegurar o aleitamento materno
depois do ingresso da criança na creche e flexibilizar a entrada de mães e pais para aumentar
o diálogo sobre o cuidado cotidiano; 2) o preparo
emocional das crianças, inclusive as das creches,
antes de Campanhas de Vacinação, por meio de
dramatizações lúdicas para representar os profissionais, o ambiente e os objetos encontrados
nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) durante a
vacinação, visando a mitigar o seu sofrimento por
ocasião da vacinação.
Profissionais e representantes da sociedade civil que participaram da Formação em “Puericultura Práticas Ampliadas” avaliaram-na muito
positivamente em muitos aspectos, com mudanças inclusive na vida pessoal. Frases como: “Se
eu soubesse disso tudo antes, teria feito diferente”,
“Se eu soubesse que era tão simples....”, “Por que
a Puericultura não chegou antes nas creches?” ou
ainda, “Foram mudanças de atitudes que não custaram nada!”; “Aprendizado de saber ouvir, esperar o outro se manifestar.” Profissionais se surpreendem com a simplicidade e a potência de um
olhar e atitudes mais cuidadosos, sustentadores
e apoiadores.
Durante as discussões que se sucediam
às leituras e trabalhos em grupo, foi importante reconhecer com os participantes a possibilidade de melhorar as ações de cada setor com
caráter universal, aquelas de caráter focal, bem
como as ações intersetoriais dadas as complexidades configuradas nos diferentes territórios.
Nesse sentido, foi importante também incluir a
necessidade de fortalecer os cuidados às crianças institucionalizadas ou em situação de risco.
Foi lembrado o caso de uma criança que, ao ser
adotada, não tinha sequer uma fotografia; e na
análise configurou-se a situação como uma negação à sua possiblidade de ressignificar sua trajetória individual.
A intersetorialidade foi identificada como estratégia interessante de aproximação dos diferentes saberes, de efetividade das ações e, ainda,
de aumento de repertório cotidiano, levando aos
serviços novos modos de ver, fazer e atuar.
Desafios para incorporação em caráter
permanente
Apesar das potências percebidas ao longo das Formações e Supervisões nos diferentes
territórios, destacam-se alguns elementos fundamentais para sua continuidade nas redes de
serviços:
• superar a visão de cuidados reduzidos da
infância, dirigidos apenas aos aspectos
biológicos e centrada no diálogo prescritivo para uma visão ampliada de cuidado amoroso e responsivo, a partir das
necessidades da criança no contexto de
cada família, que inclui singularidades e
a construção da parentalidade positiva8;
• reconhecer
o período da primeiríssima
infância como um campo de atuação intersetorial e interdisciplinar, com a finalidade precípua de fortalecer as famílias
na incorporação de práticas de cuidado
promotoras do desenvolvimento infantil
integral e, ainda, como período de vulnerabilidade em que as famílias necessitam
de suporte e apoio de uma rede social e
das políticas públicas;
• valorizar
a parentalidade como objeto de
trabalho do âmbito da promoção da saúde, para os diferentes setores, e da importância desta fase de vida da criança
|35
Programa São Paulo pela Primeiríssima Infância
como uma “janela de oportunidades” para
a promoção do DI integral;
• utilizar
o conteúdo e as informações da
caderneta de saúde da criança também
pela Educação e Desenvolvimento Social
como estratégia de aproximação com as
famílias e entre os três setores;
• sensibilizar, informar e instrumentalizar o
público em geral e, de forma mais consistente, os profissionais envolvidos na atenção às crianças, sobre a importância de
cuidados com o desenvolvimento infantil
nos primeiros anos de vida.
5. Chiesa AM, Benevides IA, Maricondi MA, Silva MCP, Veríssimo MDLOR, Neves LF. Toda hora é hora de cuidar. Caderno da equipe de saúde. 2ª ed.rev.atua.ampl. São Paulo:
Escola de Enfermagem da USP; 2013.
6. Ministério da Saúde. Caderneta de saúde da criança. 12a.
ed. Brasília (DF); 2018. [acesso em 20 ago 2018]. Disponível
em: http://portalms.saude.gov.br/saude-para-voce/saude-dacrianca/pre-natal-e-parto caderneta-de-saude-da-crianca.
7. Mustard JF. O desenvolvimento da primeira infância e o
cérebro – a base para a saúde, o aprendizado e o comportamento durante a vida toda. In: Young ME, organizador. Da
primeira infância ao desenvolvimento humano: investindo
no futuro de nossas crianças. Lopes, M, tradutor. São Paulo: Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal; 2010.
8. Pluciennik GA, Lazzari MC, Chicaro MF, organizadores.
Fundamentos da família como promotora do desenvolvimento infantil: parentalidade em foco. 1ª Ed São Paulo: Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal – FMCSV, 2016
9. Shore R. Repensando o cérebro. Porto Alegre: Mercado
|36
Referências
Aberto; 2000.
1. Brasil. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº
10. Wajntal M, Eleutério GAJ, Neves LF, Souto TS, Melo MI-
8.069, de 13 de julho de 1990. DOU de 16 de julho de
VR. Grupo de acompanhamento do desenvolvimento infan-
1990 – ECA. Brasília, DF.
til – aqui tem SUS! 32º Congresso de Secretários Munici-
2. Brasil. Marco Legal para a Primeira Infância. Lei nº
pais de Saúde do Estado de São Paulo; 2017). Disponível
13.257, de 08 de março de 2016. Disponível em <http://
em:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/
ATEN069.pdf
l13257.htm>
11. Young ME. Introdução e Visão Geral. In: Young ME, orga-
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saú-
nizador. Da primeira infância ao desenvolvimento humano:
de. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
investindo no futuro de nossas crianças. São Paulo: Funda-
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança:
ção Maria Cecilia Souto Vidigal; 2010.
orientações para implementação. Brasília: Ministério da
12. Zoboli ELCP, Fracolli LA, Chiesa AM. O cuidado de en-
Saúde, 2018. 180 p.
fermagem em saúde coletiva. In: Soares CB, Campos CMS,
4. Chiesa, A. M. Autonomia e resiliência: categorias para o
organizadores. Fundamentos de Saúde Coletiva e o Cuida-
fortalecimento da intervenção na atenção básica na pers-
do de Enfermagem. 1 ed. Barueri – SP: Manole Ltda; 2013,
pectiva da promoção da saúde. [Tese de livre-docência].
v.1,p. 244-264
São Paulo; Universidade de São Paulo; 2005. Disponível
Vídeo: Construir as competências nos adultos para melho-
em file:///C:/Users/Anna%20Chiesa/Downloads/AnnaMa-
rar o desempenho das crianças. Disponível em https://
riaChiesa%20(1).pdf)
www.youtube.com/watch?v=bsFXSH8Z5H0)
http://www.mfpaper.com.br/fulltime/2018/CD/PDF/