Sofia Lapa
Doutorada em História da Arte, defendeu provas dia 3 de Novembro de 2015, na FCSH-UNL. A tese apresentada intitula-se "40 anos em exposição permanente no Museu Calouste Gulbenkian. Contributos para uma 'Crítica do Objeto Museológico'". Nela defende e procura provar a utilidade da 'Crítica do Objeto Museológico' como metodologia de estudo da função museológica de mediação expositiva. Aplicada a uma exposição (caso de estudo), a 'Crítica do Objeto Museológico' constitui a fase prévia à elaboração ou revisão do plano de curadoria educativa dessa exposição. Simultaneamente, defende-se que a 'Crítica do Objeto Museológico' deve constituir uma área de investigação e ensino universitários, enquadrada nos 'Estudos de Exposição'.
less
InterestsView All (7)
Uploads
Books by Sofia Lapa
Escrito num momento em que tínhamos já desistido de dar continuidade à dissertação de Mestrado em pintura portuguesa do Renascimento, este breve artigo centra a leitura do retábulo do altar-mor da Sé do Funchal num dos seus doze painéis, o painel do "Pentecostes", avançando-se com a hipótese deste retábulo manuelino, o único in situ, ter sido pintado pela parceria formada por Jorge Afonso e Francisco Henriques."
Escrito num momento em que tínhamos já desistido de dar continuidade à dissertação de Mestrado em pintura portuguesa do Renascimento, este breve artigo centra a leitura do retábulo do altar-mor da Sé do Funchal num dos seus doze painéis, o painel do "Pentecostes", avançando-se com a hipótese deste retábulo manuelino, o único in situ, ter sido pintado pela parceria formada por Jorge Afonso e Francisco Henriques."
In my lecture I will focus on the Calouste Gulbenkian Museum. Created to keep 6640 objects (F.C.G. 1983: 80) of a private collection donation, this small museum is an example of a good museum program as well as an unique architectural project in Portugal (Tostões 2006). Programmed, designed and built along thirteen years, the museum opened to the public the 4th October 1969. Maintaining its permanent exhibit for thirty years, the Administration decided, in 1999, to close the Museum in order to remove some outdated equipment. When the galleries reopened, in July 2001, some changes had been made in the collection selection and in its display. But the essential of the 1960’s museological program was still there, characterized by a museography of silence (Lapa 2009: vol. 1, 33-46).
Regarding what concerns the written and graphic communication related with the displayed museum objects, my subject will be discussed as an exercise of museological critique, based on five chosen objects of the Gulbenkian Museum permanent exhibition: an Egyptian sarcophagus for a cat (bronze, 664-525 BCE); an Inro (lacquer, circa 1800); two fragments of a Roger van der Weyden altarpiece; an exemplar of Opera. Librorum Francisci Petrarche Impressorum (Italian edition, 16th century); and a Jean d’Aire, Burgher of Calais by Rodin (bronze, after 1895).
Bibliography:
F.C.G. 1983
Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Calouste Gulbenkian 1956-1981: 25 anos, Lisboa: F.C.G., 1983.
Lapa 2009
Sofia Lapa, Para que (nos) serve o Museu? A Génese do Museu Calouste Gulbenkian, Dissertação de Mestrado em Museologia e Património, Lisboa, F.C.S.H. da Universidade Nova de Lisboa, 2009, 2. vols.
Tostões 2006
Ana Tostões (Coord.), Sede e Museu Gulbenkian. A Arquitectura dos Anos 60, Lisboa: F.C.G., 2006. (Catálogo da exposição apresentada na Fundação Calouste Gulbenkian, entre 17 de Março e 4 de Junho de 2006)
Centramo-nos no período inicial da sua formação, naquele em que decorreu o seu estágio de conservador no Museu Nacional de Arte Antiga. Durante o seu tirocínio, Mendonça foi adquirindo e aprofundando um leque de competências teórico-práticas, quer através da colaboração direta na organização dos inventários, na catalogação e seleção de peças para exposições, na montagem e desmontagem de exposições, no estudo e organização de secções da coleção, e da biblioteca do Museu, etc., quer através da assistência a sessões sobre história da arte e diversos temas da museologia e da museografia, centradas no estudo das coleções e dos edifícios do MNAA. Cruzando o conhecimento que resulta do levantamento dos temas e dos exercícios exigidos nos seus trabalhos escritos; da leitura crítica dos relatórios semestrais e anuais; e da programação do MNAA, ao longo do período em que decorreu o estágio de Mendonça - propomo-nos aqui especificar a formação base desta conservadora de museus.